História Oral

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Atualização

História oral como método de pesquisa:


possibilidades para a pesquisa em
Enfermagem
Almerinda Moreira, D.Sc.*, Ana Clementina Vieira Moreira, D.Sc.**, Giovane Oliveira Vieira, M.Sc.***,
Lana Mara Alves Barbosa****, Suzana Curtinhas da Cunha*****, Pacita Geovana Aperibense******

*Professora em Enfermagem, Diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (UNIRIO), **Professora em Enfermagem –
UNIGRANRIO, ***Professora Adjunto da UNIGRANRIO, ****Mestranda da Escola Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO,
Professora UNIGRANRIO, *****Mestranda da Universidad de Jéan em Educação, Professora Assistente da UNIGRANRIO,
******Doutoranda da EEAN, Professora da UNIGRANRIO

Resumo
A história oral é considerada um termo abrangente, pois agrega uma quantidade de depoimentos relacionados a eventos
não registrados por outros tipos de documentação ou, ainda, cuja documentação se deseja complementar. O objetivo
deste estudo foi discutir sobre a utilização desse método no campo das pesquisas em enfermagem, e contribuir como
referência para futuros estudos sobre a temática aqui exposta. Foram identificadas três principais concepções de história
oral: técnica de pesquisa, disciplina e metodologia de pesquisa. Concluiu-se que a utilização da história oral como
metodologia de pesquisa é apropriada para a pesquisa em enfermagem e, dessa forma, pode ser amplamente empregada
nas pesquisas pelos enfermeiros interessados em buscar, na vivência dos indivíduos, informações não documentadas e
capazes de orientar a assistência de enfermagem.

Palavras-chave: história oral, pesquisa, enfermagem.

Abstract
Oral history as a method of research: possibilities for research in nursing
Oral history is considered an umbrella term, it adds a number of statements related to events not recorded by other
documentation or even whose documentation you want supplementary. The aim of this study was to discuss the use of
this method in the field of nursing research, and contribute as a reference for future studies. Research technique, discipline
and research methodology: three main conceptions of oral history were identified. It was concluded that the use of oral
history as a research methodology is appropriate for nursing research and thus can be widely used in research for nurses
interested in seeking the experience of individuals, information not documented and able to guide the nursing care.

Key-words: oral history, research, nursing.

Recebido em 24 de junho de 2014; aceito em 15 de agosto de 2014.


Endereço para correspondência: Lana Mara Alves Barbosa, Rua Prof. José de Souza Herdy, 1160 Duque de
Caxias RJ, E-mail: [email protected], [email protected]

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Resumen
Historia oral como método de investigación: posibilidades para la investigación en
enfermería
La historia oral se considera un término genérico, que añade una serie de declaraciones relacionadas con eventos no
registrados por otra documentación o incluso cuya documentación que desea complementaria. El objetivo de este estudio
fue analizar el uso de este método en el campo de la investigación en enfermería, y contribuir como referencia para
futuros estudios sobre el tema aquí expuesto. Técnica de investigación, la disciplina y la metodología de la investigación:
tres concepciones principales de la historia oral se identificaron. Se concluyó que el uso de la historia oral como una
metodología de investigación es apropiado para la investigación en enfermería y por lo tanto puede ser ampliamente
utilizado en la investigación de las enfermeras interesadas en la búsqueda de la experiencia de las personas, la información
no documentada y capaz de guiar los cuidados de enfermería.

Palabras-clave: historia oral, investigación, enfermería.

Introdução registrar tais relatos e, portanto, transformá-los em


documentos de consulta. Sabe-se hoje que, desde
A história oral é uma ciência e arte do indi- a Idade Média até antes do advento do gravador,
víduo. Embora diga respeito como a sociologia e o recurso a relatos e depoimentos para a recons-
antropologia, a padrões culturais, estruturas sociais tituição de acontecimentos e conjunturas não era
e processos históricos, visa aprofundá-los em es- incomum [1].
sência, por meio de conversas com pessoas sobre Durante a segunda metade do século XX, de-
a experiência e a memória individuais e ainda por pois de algumas experiências nas primeiras décadas
meio do impacto que estas tiveram na vida de cada do século, como a de Thomas e Znaniecki que a
uma. Portanto, apesar do trabalho de campo ser história oral se apresentou como potencial de estudo
importante para todas as ciências sociais, a história dos acontecimentos e conjunturas sociais. Atribui-se
oral é por definição impossível sem ele [1]. a isso uma espécie de insatisfação dos pesquisadores
É evidente que as experiências vividas por com os métodos quantitativos, que, no pós-guerra
cada indivíduo é única. A história oral, sendo utili- começaram a ceder lugar aos métodos qualitativos
zada como método de pesquisa, pode transformar de investigação [1].
determinados fenômenos e a partir deles formar A história oral combinou três principais fun-
um grupo de conhecimentos específicos acerca do ções complementares; o registro de relatos; a divul-
objeto em estudo e propor intervenções conscientes gação de experiências relevantes; e o estabelecimento
direcionadas à realidade do fato estudado [2]. de vínculos com o imediato urbano, promovendo
Mediante a crescente utilização da história assim um incentivo à história local e imediata [2].
oral como método de pesquisa, o presente estudo A difusão da história oral, no início da década
tem por objetivo discutir sobre a utilização desse de 1970, nos Estados Unidos e Europa, resultou
método no campo das pesquisas em enfermagem, na implantação de diversos programas de história
e contribuir como referência para futuros estudos oral, bem como de inúmeras pesquisas que dela se
sobre a temática aqui exposta. valeram como método de investigação [1].
No Brasil, em 25 de junho de 1973, foi criado
Um pouco de história o Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio
Ao longo do tempo, a história oral tem sido Vargas CPDOC-FGV, que buscava através dos
utilizada como um método de aproximação do relatos orais, pensar e entender melhor o Brasil
objeto de estudo nada recente. Heródoto e Tucí- daquele período. Pontua-se que a história oral no
dides, no ano em que viveram, lançavam mão de Brasil assim como no restante da América Latina,
relatos e depoimentos para construir suas narrativas principalmente nos países que viveram governos
históricas sobre acontecimentos passados. Acontece ditatoriais, teve sua incorporação associada ao
que à época não se tinha recurso do gravador para processo de redemocratização, o que diferencia o

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papel da história oral latino-americana da europeia do processo de interação entre entrevistados e


ou norte-americana. Outra diferença era o fato de pesquisadores [4].
não podermos utilizar os mesmos critérios analíticos Quando definida como metodologia, a história
usados pelos autores estrangeiros para estudar, por oral pode ser dividida em três áreas: a história da
exemplo, a escravidão, a miscigenação, os grupos vida, a tradição oral e a história oral temática [3].
marginalizados e excluídos [3]. A história oral de vida é entendida como uma
narrativa de longo curso, “sobre aspectos continu-
Contextualizando ados das experiências de pessoas”. É uma narrativa
com começo meio e fim em que os principais mo-
Conceitualmente a história oral apresenta três mentos ganham uma lógica explicativa. Diferencia-
concepções: a história oral é uma fonte ampla, pois -se da biografia, porque não busca produzir apenas
é constituída de documentos complementares e textos salientando fatos notáveis da vida do entre-
integrados que permitem a compreensão do todo; vistado, mas apoia-se em outros documentos além
essa peculiaridade é obtida de forma única e decorre da fala do entrevistado, sobretudo, na totalidade dos
do embate entre a experiência vivida e os questio- fatos levantados durante a entrevista [5]. Também
namentos do entrevistador; e por fim, as versões pode ser compreendida como o momento em que
dos autores devem ser consideradas não somente o pesquisador/entrevistador interfere o mínimo
como ideologias, mas também como práxis, ou seja, possível durante o registro da experiência pessoal
devem ser considerados testemunhos dinâmicos da do entrevistado. O pesquisador atua como estimu-
realidade social [2]. lador e o entrevistado tem liberdade para falar da
Dependendo da orientação do trabalho, pode sua experiência, e neste processo, a individualização
ser definida como método de investigação científica, é fundamental [3].
como fonte de pesquisa ou ainda como técnica de Todavia, alguns pontos de discussão relativos à
produção e tratamento de depoimentos gravados história oral da vida merecem destaque, dentre eles
[1]. Dentre tantas concepções a respeito da história está o tratamento do material gravado, o destino
oral, destacam-se três principais que a definem como a ser dado à história de vida do entrevistado que é
uma técnica, uma disciplina e uma metodologia [4]. denominado colaborador, a pertinência ou não de
Quando a história oral é entendida como uma analisá-la a luz de um referencial teórico, se a relação
técnica, ela é assim definida para ser utilizada como estabelecida entre o pesquisador e colaborador real-
método de coleta de dados. Nesse caso, o foco de mente não interferirá no resultado final do estudo,
interesse são as experiências com a gravação, trans- ou até mesmo questões relativas à memória, cons-
crição e conservação de entrevistas [4]. trução de discurso e ética merecem uma discussão
Por seguinte, a segunda concepção define a teórica [6].
história oral como uma disciplina. Nesse sentido, ela O testemunho oral tem sido considerado
pode ser empregada em diversas disciplinas das ciên- uma fonte de informações que permite recuperar o
cias humanas e tem relação estreita com categorias que passa no íntimo do indivíduo relacionado aos
como biografias, tradição oral, memória, linguagem importantes eventos da vida. Uma vez integrada e
falada e métodos qualitativos [1]. confrontada com as outras obras citadas anterior-
A terceira concepção define a história oral mente seu potencial como fonte de pesquisa torna-se
como uma metodologia capaz de definir e organizar ainda mais rico [7]. A história oral de vida é uma
as etapas do estudo, ou seja, funciona como elo entre forma de colocar o personagem como protagonista
teoria e prática [4]. de seu próprio tempo [5].
Nessa ótica, a história oral é compreendida A tradição oral é entendida como a um
como uma metodologia de pesquisa que valoriza meio de transmissão geracional, onde o indiví-
a prática de entrevistas com os indivíduos que duo/entrevistado é o veículo da transmissão de
presenciaram ou participaram de fatos ou mo- costumes e tradições antigas [3]. E por fim, a
mentos históricos, com a intenção de aproximar história oral temática é definida como vínculo
o pesquisador do objeto de seu estudo. Vale entre o testemunho e a abordagem sobre algum
ressaltar que esse processo não é tão somente en- assunto específico, é um recorte de uma vivência
tendido como uma fala gravada por meio de um e aproximação de questões externas, objetivas,
aparelho, mas é compreendida como o resultado factuais e temáticas [1,3].

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A história oral também pode ser dividida em Pesquisas em Enfermagem e História oral
híbrida e pura. A história oral denominada híbrida é
aquela associada à coleta de depoimentos orais a do- A grande maioria das pesquisas em Enferma-
cumentos coletados diretamente dos escritos ou dos gem busca a solução de problemas relacionados ao
indivíduos. A história oral hibrida acontece quando cuidado/assistência. A necessidade de compreender
as entrevistas dialogam com documentos escritos [5]. os processos na dimensão dos indivíduos que os
Já a segunda classificação, refere-se especifi- vivenciam têm possibilitado o uso da história oral
camente aos depoimentos e valoriza apenas o que nesse campo de conhecimento [2].
foi dito [3]. Ela é mais completa, pois compreende A história oral apresenta-se como uma exce-
as narrativas formuladas pelas entrevistas que lhe lente metodologia a ser utilizada nas pesquisas de
garantem autonomia e consistência analítica [5]. enfermagem que tem por objetivo resgatar e com-
Alguns critérios devem ser seguidos para preender determinados fenômenos à luz de quem
garantir a objetividade da história oral: deve-se tra- os vivenciou, pois somente os atores sociais serão
balhar com entrevistas individuais ou um conjunto capazes de descrever suas experiências [2,10].
de entrevistas obtido por meio de uma amostra No Brasil, a incorporação da história oral
expressiva; é necessário ter a máxima atenção para pelas enfermeiras foi ocasionada pela necessidade
evitar a repetição das informações, o que levaria ao de pesquisas que agregassem as vivências dos atores
esgotamento do universo em análise; o que deno- sociais como instrumento de percepção da prática de
minamos de saturação da amostra, pois no ato da enfermagem [10]. Ao examinar arquivos de resumos
entrevista não é um ato simples, mas se reveste de do Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem
um momento importante tanto para o entrevistador (CEPEn), da década de 1990, foi possível identi-
quanto para o entrevistado [5]. E, por fim, a multi ficar que as enfermeiras pesquisadoras utilizaram a
ou interdisciplinaridade, entende-se que ser capaz história oral para investigar temáticas voltadas para
de utilizar diversas disciplinas como a antropologia, o registro de pessoas, à prática profissional ou até
história, psicanálise entre outras, confere potencia- mesmo contextos socioculturais no cuidado presta-
lidade a técnica [4]. do aos pacientes [11].
Ao adotar a história oral como metodologia, É importante salientar que a descrição das
o pesquisar compreende que é necessário construir vivências fornecidas pelos atores envolvidos no pro-
fontes orais a partir dos relatos dos participantes do cesso de trabalho é importante para compreender
seu estudo, sendo essas, imprescindíveis quando se os acontecimentos da prática de enfermagem [10].
trabalha numa perspectiva histórico-social, o que As falas dos indivíduos permitem, não somente a
possibilita uma maior riqueza de detalhes, pois des- enfermagem, mas, a toda equipe de saúde instituir
vela as falsas impressões e revela os acontecimentos conhecimentos embasando-os na vivência dos in-
por trás dos bastidores [8]. divíduos que se encontram sob seus cuidados [11].
A vantagem deste método é expressa através de A história oral deve ser utilizada pelo enfer-
duas possibilidades: a primeira é a produção de uma meiro/pesquisador como método de pesquisa e
nova documentação e a segunda é o estabelecimento não somente como tem sido proposto por alguns
de um diálogo entre informantes e analistas, onde estudiosos que conceituam a história oral como
é possível alcançar um ponto de inserção em que técnica para a coleta de dados ou disciplina [2,11].
ambos possam compartilhar algo novo, que se apre- A utilização da história oral como metodologia
senta pela primeira vez ao analista e se reapresenta ao na pesquisa em enfermagem, assim como em outras
informante, através de sua memória [9]. Pois através áreas, precisa ter como base um projeto de pesquisa
do relato das suas ações o depoente evoca imediata- com os objetivos de trabalho que orientem o pes-
mente em sua memória emoções até então esquecida quisador a fazer a escolha do roteiro, seleção dos su-
com o tempo. É notório, entretanto, que a história jeitos da pesquisa, definição dos procedimentos das
oral atingiu uma visibilidade entre os estudiosos/ entrevistas, a forma de apresentação das mesmas e a
pesquisadores e, que, cada vez mais encontramos edição do texto visando ou não a sua publicação [8].
pessoas interessadas no tema. É importante salientar A história oral tem possibilitado a comunida-
que nos processos de mudança no campo da história de aprender sobre o passado (não tão distante) da
oral, percebe-se o empenho com que seus estudiosos enfermagem, favorecendo a politização da categoria
têm se empenhado em divulgá-la [7]. e para a construção do senso de identidade pro-

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fissional. Propicia a valorização das falas dos que Referências


vivenciaram e contribuíram para a consolidação da
história da enfermagem e a construção da história 1. Alberti V. Manual da História Oral. Rio de Janeiro:
da profissão [9]. FGV; 2005. 236 p.
2. Silva AS, Almeida LCG. Conhecendo História Oral:
Com base no que é falado e argumentado sobre uma experiência para a Enfermagem. Rev Enferm
história oral, percebe-se que a utilização da história UERJ 2005;13:97-101.
oral como metodologia de pesquisa é apropriada 3. Meihy JCSB. Definindo história oral e memória.
para a pesquisa em enfermagem e, dessa forma, CERU 1994;5:52-60.
4. Ferreira MM, Amado J. Uso &Abuso da história oral.
pode ser amplamente empregada nas pesquisas pe-
4ª ed. Rio de Janeiro: FGV; 2006.
los enfermeiros interessados em buscar, na vivência 5. Meihy JCS, Ribeiro SLS. Guia Prático de História Oral:
dos indivíduos, informações não documentadas e para empresas, universidades, comunidades, famílias.
capazes de orientar a assistência de enfermagem [2]. São Paulo: Contexto; 2011.
A utilização da história oral como abordagem 6. Reinaldo AMS, Saeki T, Reinaldo TBS. O uso da
História Oral na pesquisa em Enfermagem Psiquiá-
metodológica, revela-se como proposta investigativa trica: revisão bibliográfica. Rev Eletrônica de Enferm
bem aceita pelos enfermeiros/pesquisadores, mas 2003;5(2):55-60.
pouco explorada até o momento. Essa possibilidade 7. Freitas SM. História Oral: possibilidades e procedimen-
implica num processo de compreender e avaliar os tos. 2ª ed. São Paulo: Associação Humanitas; 2006.
acontecimentos sociais contextualizando-os com a 8. Macedo AC, Santos RM, Santos JFE, Santos TCF,
Costa LMC. Contribuições da História Oral a História
realidade vivenciada pelos sujeitos pesquisados [8]. da Enfermagem Brasileira: a voz por trás dos aconte-
cimentos. [citado 2014 Fev 12]. Disponível em URL:
Conclusão http://www.abennacional.org.br/centrodememoria/
here/vol4num2artigo2.pdf.
9. Debert GG. Problemas relativos à utilização da história
O método da história oral se coloca aqui oral de vida e história oral. In: Amado J, Ferreira MM.
como mais uma possibilidade investigativa para a Usos & abusos da história oral. 4a ed. Rio de Janeiro:
realização de pesquisas no campo da enfermagem, FGV; 2001. 304 p.
podendo ser amplamente empregada nas pesquisas 10. Silva CA, Carvalho LS, Camargo CL, Santos ACPO,
pelos enfermeiros interessados em buscar, na vivên- Menezes MR. História oral e pesquisas qualitativas em
enfermagem. Online Braz J Nurs 2006;5(3).
cia dos indivíduos, informações não documentadas 11. Vieira RQ, Sanna MC. História oral e enfermagem em
e capazes de orientar a assistência de enfermagem. periódicos científicos digitais brasileiros: um estudo
Assim sendo, espera-se que este trabalho possa bibliométrico. [citado 2014 Mar 15]. Disponível em:
contribuir para o interesse pelo desenvolvimento URL: http://www.abennacional.org.br/centrodeme-
moria/here/vol4num2artigo3.pdf.
de futuras pesquisas norteadas pela metodologia
da história oral.

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