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RESUMO

O artigo apresenta a multiplicidade de situações que se identificam na utilização de


instrumentos musicais em sala de aula, bem como as implicações das variáveis apresentadas
no planejamento de atividades musicais pedagogicamente eficazes. As experiências relatadas
estão inseridas no contexto do ensino de música em escolas da rede pública, seja em aulas do
currículo regular ou em turmas de projetos de contraturno, no formato de oficinas de
musicalização. Objetiva-se, por meio deste, apresentar alternativas empregadas frente às
realidades encontradas no cotidiano de sala de aula, no que diz respeito a recursos
musicopedagógicos disponíveis para uso do(a) professor(a) e/ou seus alunos. A metodologia
utilizada no desenvolvimento desta pesquisa é composta pelo relato de experiência e
abordagens teóricas sobre o ensino da música. O trabalho trata das possíveis aplicações do uso
de instrumentos musicais como ferramentas de auxílio no ensino de música (não como o foco
do ensino, como de costume), bem como suas limitações nesse processo. Dentre as
alternativas positivas do uso de instrumentos musicais variados, pode-se elencar a
apresentação ao aluno de uma gama maior de timbres a serem apreciados, ou ainda a
abordagem de um mesmo conteúdo de maneiras diversas. Nota-se ainda a questão da
utilização, pelo professor, de instrumentos que não o seu de origem, devido à limitação de
recursos disponíveis. É notório atualmente, no contexto de escolas públicas, uma amostragem
muito limitada de opções de instrumentos musicais. Esta realidade implica ao formando
adaptar suas habilidades musicais para um instrumento que muitas vezes não lhe é familiar.
Trabalhar em meio a estas diferentes realidades apresentadas acabou por criar uma grande
diversidade de atividades musicopedagógicas adaptáveis aos cenários que possivelmente
venham a se apresentar, seja o de abundância ou mesmo o da escassez de instrumentos
musicais disponíveis, bem como a falta de habilidade necessária do professor nos
instrumentos à disposição na escola.

Palavras-chave: Ensino de música – Formação docente – Instrumento musical – Recursos


musicopedagógicos
INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Ao passo em que foi aprovada e começou a ser implantada a Lei 11.769, que estabelece
a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica do Brasil, surgiu uma
infinidade de cenários variados referentes à disponibilidade de recursos pedagógicos
aplicáveis ao ensino de música (chamados doravante recursos musicopedagógicos). Como o
ensino de música deixara de ser obrigatório nas escolas ainda durante o período da ditadura
militar, poucas escolas ainda tinham material a disposição dos professores de música que
chegariam.

Na introdução, contextualiza-se o objeto de estudo, tema e o problema de pesquisa,


segundo o marco teórico que sustentará o desenvolvimento da pesquisa. Há que se esclarecer
os limites para o seu desenvolvimento, a JUSTIFICATIVA da investigação por meio de uma
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, em que se faz referência a estudos e pesquisas já realizados
sobre o assunto em questão. O TEMA da pesquisa define o assunto a ser tratado e resulta da
relação da área do conhecimento usada para resolver o problema associado ao objeto de
estudo. Pode equivaler ou não ao título do projeto ou da pesquisa. Deve ter um significado
preciso. Já o PROBLEMA deve ser ainda mais específico que o tema. Formulado como
pergunta, deve ser associado ao marco teórico da investigação a ser feita e as demandas
institucionais e sociais. Além disso, deve ser completo, ou seja, conter as variáveis necessárias
e esclarecedoras da investigação.
A revisão bibliográfica, para justificar a pesquisa, pode ser feita, optando-se por um dos
seguintes argumentos:
1) O pesquisador demonstra a análise incompleta ou insuficiente acerca do objeto de
estudo.
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2) Por meio da literatura selecionada, o estudioso demonstra contradições entre os
autores em relação ao problema enunciado.
3) O estudioso deseja colocar em xeque as conclusões encontradas sobre o objeto de
estudo.
4) O pesquisador necessita retestar os resultados já obtidos em outras investigações.
Os OBJETIVOS são as metas a serem alcançadas com a realização do trabalho, por
meio de verbos no infinitivo, como: demonstrar, identificar, observar, analisar, comparar. A
melhor forma de destacá-los é dividi-los em geral e específicos. O GERAL deve se referir ao
produto que se deseja obter com a investigação. Já OBJETIVOS ESPECÍFICOS (devem
conter, no mínimo, três) possuem natureza operacional, isto é, referem-se a procedimentos
que deverão ser cumpridos para que o objetivo geral seja atingido, confirmando ou não a
hipótese
CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEÓRICO

METODOLOGIA DE ESTUDO

Este estudo empírico foi desenvolvido a partir de uma série de aulas de musicalização
em turmas de projetos sociais desenvolvidos em duas escolas na cidade de Novo
Hamburgo/RS, com em média dez alunos cada turma.
O método de pesquisa utilizado foi a descritiva. Este visa descrever as características
de um fenômeno, bem como o estabelecimento de relações entre variáveis. Neste sentido,
foram criados e produzidos planos de aula em condições específicas, analisando-se a relação
entre as variáveis conforme essas se manifestavam, a partir das condições em que já existiam.
Esta análise descritiva, trabalhando com foco nas variáveis resultantes de cada cenário
encontrado no desenvolvimento desta pesquisa, nos permite criar novas perspectivas de
trabalho, no que tange a educação musical. Isso se levando em conta que o objetivo principal
desta pesquisa é criar alternativas em atividades musicopedagógicas suficientemente
eficientes para situações onde há a disponibilidade de instrumentos musicais, bem como para
onde esses não estão disponíveis.
Para efeitos de uma avaliação coesa, foram aplicados os mesmos conteúdos para todas
as turmas, diferindo no desenvolvimento do plano de aula de acordo com os recursos
musicopedagógicos disponíveis.
(...)necessidade ou não de detalhar as turmas de cada escola.

O projeto foi avaliado/monitorado de acordo com o êxito na aplicação dos planos de


aula desenvolvidos para cada turma. No primeiro momento foi feito um levantamento da
estrutura disponível em cada uma das duas escolas. Neste sentido foram analisadas as
condições em que se encontravam as salas de aula (tamanho adequado, cadeiras, classes,
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pontos de energia, etc.), bem como a disponibilidade de instrumentos musicais, sendo eles
melódicos, harmônicos ou percussivos.
Com os dados coletados a partir do levantamento feito nas duas escolas, buscamos
elucidar alguns pontos: I) se a sala de aula disponível (e a estrutura inerente à ela) acomodaria
adequadamente os alunos, portando ou não instrumentos musicais; II) se os instrumentos
disponíveis seriam suficientes para atender todos os alunos de cada turma; III) se o professor
teria domínio técnico dos instrumentos disponíveis, a ponto de usá-los em aula. (...)
Tendo as informações coletadas todas à mão, foram desenvolvidos os planos de aula
para cada turma, devidamente adequados ao cenário encontrado em cada uma delas. O
primeiro conteúdo a ser desenvolvido foi a métrica, envolvendo a percepção e a manutenção
do pulso, bem como sua organização em compassos. Ao final das atividades, o aluno deveria
ser capaz de: acompanhar o pulso das canções propostas; reproduzir padrões rítmicos
organizados em métricas binária e ternária.
O próximo conteúdo abordado foi alturas. Foi levada em conta a fixação de um ponto
referencial de altura (trabalhando em graus conjuntos), a partir de uma representação gráfica
desenvolvida pelo professor e convencionada com o grupo. Ao término das atividades, o
aluno deveria ser capas de estabelecer relações entre as figuras apresentadas pelo professor,
reconhecendo os parâmetros de grave e agudo.
.

Tabela 1 – Tabela de formatos para monografia


Fixa, não exclusiva. Turma de pré-escola no turno
Sala de aula contrário. Cadeiras e classes pequenas. Quadro negro. Uma
tomada.
2 Flautas doces (Germânica)
Instrumentos
4 Cornetas Sib
melódicos
4 Cornetas Fá
14 Violões
Instrumentos
2 Teclados
harmônicos
2 Baixos elétricos
Instrumentos 2 Bumbos
percussivos 4 Taróis
4 Surdos
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4 Pratos
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

2.1 Introdução

Este capítulo apresenta os principais tópicos discutidos nesse trabalho, relaciona os


possíveis trabalhos futuros advindos dessa pesquisa e avalia a principal contribuição da
mesma.

2.2 Conclusões

Na conclusão restabelecem-se os argumentos mais relevantes expostos no


desenvolvimento do trabalho, a síntese-crítica dos resultados obtidos e a contribuição do
estudo efetivado (se o estudo feito não esgotou o problema investigado, cabe apontar esses
vazios e as possíveis formas de preenchê-lo).

2.3 Trabalhos Futuros

Na seção de Trabalhos Futuros, é necessário estabelecer os possíveis caminhos que não


foram percorridos neste trabalho e também há, ainda, que se indicar as correções
metodológicas em novas pesquisas semelhantes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deve ser redigido em ordem alfabética, espaço simples entre linhas, e dois espaços
simples para separar as próprias obras. Quando se tratar de obras de um mesmo autor, as quais
aparecem sucessivamente, o nome deste deve ser substituído por um traço equivalente a seis
espaços.
Exemplo:
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de
materiais e distribuição física. [Livro] / trad. Yoshizaki Hugo T. Y.. - São Paulo : Atlas,
1993. - 1ª : p. 388.

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