Relatório Estágio Diogo Alves Reformulado
Relatório Estágio Diogo Alves Reformulado
Relatório Estágio Diogo Alves Reformulado
Novembro, 2022
Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à
obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico,
realizado sob a orientação científica do Professor Doutor João Nogueira, Professor
auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa e da Professora Doutora Isabel Figueiredo, Professora auxiliar convidada da
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Agradecimentos
Aos meus pais, Fernando e Lúcia, que me incentivaram nos mundos da música
e educação, respetivamente. E por todo o apoio e exemplo durante a minha vida e
formação.
This report was written following the Supervised Teaching Practice carried out
within the framework of the Master in Teaching Music Education in Basic Education
(2nd cycle of Basic Education) at the Faculty of Social and Human Sciences of Nova
University of Lisbon. In it, I seek to present, describe and reflect on the activities that
were carried out during the 2021/2022 school year, marked by the return to school life,
two years after the start of SARS-Covid-19 pandemic.
This paper is divided in three chapters. The first incorporates a brief historical
context of Music Education in Portugal, its guiding principles, as well as a
contextualization of the internship location. The second chapter refers to the
disciplinary issue, (in)discipline in the classroom followed by reports related to the
theme. In the third chapter, I intend to explore the identity of the professional, followed
by reflection and description of activities and teaching practice. In the last chapter,
there are several reports of observated and taught classes.
Introdução 1
1. A Educação Musical em Portugal 3
1.1. Contextualização histórica 3
1.2. Princípios Orientadores 6
1.3. Caracterização da Escola 8
1.4. Caracterização das Turmas 10
1.5. O Professor Cooperante 12
2. (In)Disciplina na sala de aula 15
2.1 Breve enquadramento teórico 14
3. Identidade do Educador Musical para os seus alunos 20
3.1 Breve enquadramento teórico 20
3.2. Ambientes Musicais 24
3.2.1. A Reflexão e a Auto-crítica Imediata 26
3.2.2. O professor como compositor 28
3.2.3. O professor e as “novas” tecnologias 30
3.2.4. Ritmo de Aula 33
3.2.5. Os recursos do professor 34
3.2.6. O Humor na sala de aula 37
4. Desenvolvimento da Prática de Ensino Supervisionada 41
4.1. Aulas Observadas 43
4.1.1 Professor cooperante: 43
4.2. Aulas lecionadas 51
Conclusão 55
Referências Bibliográficas: 57
Índice de Anexos
Anexos i
ANEXO 1 - Planificação Nº 1 Instrumentos Sopro Madeiras i
ANEXO 2 - Planificação Nº 2 Instrumentos de Sopro Metais v
ANEXO 3 - Planificação Nº 3 Peça Puzzle viii
ANEXO 4 - Planificação Nº 4 Ritmo de Aula xii
ANEXO 5 - Atividade “Peddy Papper Musical” xvi
Índice de figuras
1
desenvolvido. Segue-se uma revisão teórica sobre a (in)disciplina na sala de
aula e como o professor pode gerir o seu local de trabalho. No terceiro capítulo
analisou-se a identidade do professor e como a identidade musical do indivíduo
se pode revelar positiva na transmissão da “vida” do músico para os seus alunos.
Relacionado com o capítulo anterior, abordaram-se os ambientes musicais com
alguns tópicos que foram alvo de reflexão durante a prática observada, como: a
reflexão e a autocrítica imediata, o professor como compositor, o professor e as
“novas” tecnologias, o ritmo de aula, os recursos do professor e o humor na sala
de aula. Por último, algumas observações e relatos de aulas observadas e
lecionadas.
2
1. A Educação Musical em Portugal
3
não existir no seio familiar a possibilidade de conseguir estudos. A principal via
de instrução musical até ao século XVIII é a Igreja.
5
Abril, no que respeita ao ensino, debruçam-se sobre o melhoramento da
qualidade e consolidação do currículo do ensino, tendo como objetivo aumentar
o acesso e sucesso da população escolarizada.
6
e gerir a sua planificação e prática de acordo com a turma e com os documentos
em vigor.
7
composição, de escuta, de reflexão, de movimento, de interpretação (no sentido de
performance), contribuindo para a sua formação como sujeitos criadores e fruidores de
Música.”
8
1.3. Caracterização da Escola
Para além da componente letiva, a escola oferece ao alunos vários clubes, como
componente extra-curricular, contemplando áreas como a biologia, informática,
robótica, música, rádio, teatro, matemática, cidadania e tecnologias. Conta
também com várias parcerias com a Câmara Municipal e Junta de Freguesia,
Clubes Ciência Viva, Universidades de Lisboa e Nova de Lisboa, Rede de
Bibliotecas, Erasmus+, Bombeiros Voluntários, Escola Segura e Conservatório
de Música local.
9
1.4. Caracterização das Turmas
10
A tipologia da sala como mostra a imagem acima, caracteriza-se pelo formato
“U” invertido, preferência do professor cooperante. A facilidade de controlar o
espaço circundante dá um sentido de “omnipresença” do professor aos alunos,
mesmo quando o professor está à frente do piano ou mais distante do quadro.
Por outro lado, os alunos tem uma visão ampla da sala, não existindo problemas
de comunicação direta. Todos os alunos conseguem observar o professor e os
colegas. Por último, o professor consegue deslocar-se pela sala observando
sem dificuldade. Esta configura assume destacada relevância, pois o espaço no
centro da sala permite a realização de atividades de movimento e exploração
com os alunos. Ao nível de material/recursos, a sala proporciona bastantes
possibilidades de exploração, na medida em que dispõe de:
● 2 tambores; chineses);
● Amplificador/ Aparelhagem
13
● Técnica Instrumental: 15% - Posição das mãos correta, dedilhação
correta;
● Qualidade sonora: 15% - Qualidade de execução, quantidade de ar e
articulação da sílaba “du”;
● Fraseado Musical: 10% - Frases musicais bem articuladas e
perceptíveis;
● Realização musical global: 50%
Os momentos nos quais seria possível avaliar os alunos deram-se apenas, com
as apresentações das atividades nos Domínio de Autonomia Curricular (DAC’s)
no 3º período. Em reflexão com o professor cooperante e assistentes, foi notada
a falta de prática vocal, apesar desta ter sido uma componente trabalhada para
as DAC’s. A prática vocal teria desempenhado um papel fundamental no
desenvolvimento dos alunos pela relação entre o que audiam, interpretam e
executam.
14
2. (In)Disciplina na sala de aula
15
entre o que ensina e a forma como ensina. Se se limita exclusivamente a debitar
os conteúdos programáticos ou se se preocupa com a criação de um ambiente
positivo de sala de aula. Assim sendo, o professor deverá dar igual importância
a estes dois campos, pois dificilmente conseguirá atingir os objetivos
programados para as suas aulas, se não gerir e nutrir uma relação saudável com
os seus alunos. Tal como escreve Saul Jesus (1996), a eficácia do professor
está sobretudo na capacidade de gerir a relação pedagógica no contexto da sala
de aula e menos na sua competência, no conhecimento académico e
institucional.
17
A disciplina estática é definida como o conjunto de regras e
comportamentos a ter na sala e requer a presença de uma autoridade. O aluno
deve controlar as suas ações para não perturbar o funcionamento da aula, de
acordo com as regras impostas pelo professor.
Sobre esta temática Joseph Kaplan, Lorna Idol e Karna Nelson no livro “A
Cognitive-Behavioral Approach to Behavior Management in the School” (2017)
exploram a questão através de várias “lentes” com diferentes casos práticos.
Neles várias questões são lançadas, sendo todas elas referentes à ação do
professor para com o comportamento revelado pelos seus alunos. Aqui expõem
o problema e promovem a compreensão do comportamento, ajuizando a
18
necessidade ou não de o alterar, bem como arranjar diretrizes com o objetivo de
guiar o aluno, proporcionando-lhe matrizes comportamentais para que os seus
alunos possam perspetivar uma inserção na sociedade atual.
22
1999). Temos o desenvolvimento do profissional como um processo adaptativo
a vários campos, intelectual, emocional e profissional. Surge ainda a dimensão
reflexiva como refere Eleonora Villegas-Reimers, “O desenvolvimento
profissional docente é o crescimento profissional que o professor adquire como
resultado da sua experiência e da análise sistemática da sua própria prática”
(Villegas-Reimers, 2003).
A partir dessa idade, e como revelam outros estudos por John Harland
(2000) no livro “Arts Education in Secondary Schools: Effects and Effectiveness”,
a não participação por parte dos alunos neste tipo de atividades, leva à não
consideração da música como algo “válido” para estudar ou algo que sejam
capazes de fazer. Este período coincide com a entrada dos alunos no ensino
secundário e com um declínio de atitudes positivas face à música, reportados
por (Harland et al, 2000).
24
com instrumentos simples de percussão do instrumentário Orff, etc” (Cabral,
1988).
26
atenção para a sua presença e para o espaço no qual se encontravam; segundo
tentou perceber a situação; terceiro conduziu a turma a uma reflexão crítica, de
modo que entendessem os pontos de vista do professor e dos alunos bem como
a razão do sucedido. Estas interações revelaram o interesse e cuidado do
professor para com os seus alunos. Na perspetiva do alunos, esta mediação
levou-os a confiar na postura do professor, como alguém interessado na
resolução dos seus problemas, não só sociais, relacionais mas mas também
musicais. Os alunos estarão mais ou menos predispostos a revelar os seus
interesses e dificuldades, pela relação que estabelecem com o professor.
Como atrás foi referido, esta ação, apesar de ser não-musical promoveu
o sentido reflexivo dos alunos. Este sentido é indispensável nos músicos que
têm como objetivo melhorar a sua prática. Não somente nesta situação, mas
durante o decurso do ano letivo com a impossibilidade de execução na flauta,
por motivos de saúde pública, os trabalhos de casa práticos requeriam a
gravação de um vídeo no qual o aluno filmou apenas a sua execução da flauta,
isto é, o plano de gravação incluía apenas a flauta, sem gravarem a própria cara.
O aluno apresentou-se com o nome e número, executou a peça e realizou num
exercício de auto-crítica respondendo a questões como: Em que parte da peça
sentiu mais dificuldade, o que achou mais fácil a nível de execução e por último,
27
como pode melhorar a sua execução. Estas ações por parte do professor
conduziram ao próximo tópico.
28
respostas foi aumentando, com o objetivo de responder a determinadas
questões introduzidas pelo professor como por exemplo:
29
assuntos se os dominarmos, conhecendo os termos técnicos e a linguagem da
gíria musical.
31
3.2.3. O professor e as “novas” tecnologias
Num mundo cada vez mais tecnológico, o professor que domina as novas
tecnologias tem ao seu dispor um vasto leque de ferramentas digitais que lhe
permite novas e desafiadoras abordagens em contexto de sala de aula, de um
modo geral e concretamente na Educação Musical. Ele transmite aos seus
alunos domínio e confiança na utilização das mesmas, bem como as
possibilidades que estas lhe proporcionam. Foram algumas destas tecnologias
e conhecimentos, utilizadas por músicos, que se utilizaram na PES como forma
de motivar e despertar a curiosidade dos alunos com o uso de material de
gravação, aproximando-os da realidade em estúdio.
32
Altura
Definições timbrícas
33
Para além do desenvolvimento de trabalho autónomo por parte do aluno, a
atividade permitiu ao aluno, após conclusão da tarefa, ouvir o resultado sonoro
do efeito/edição para depois comentar o resultado sonoro relacionando-o com
o seu conhecimento.
34
Como referido anteriormente por Maria Teresa Estrela, a diferença entre
um bom professor e um mau professor, em questões disciplinares bem como no
encadeamento de atividades, deve-se à sua organização e como este a aplica
na sala de aula, no entanto, outras estratégias podem ser usadas para resolver
o problema. A correlação entre ritmo de aula - (in)disciplina deve ser gerida pelo
professor tendo em vista a ocupação do tempo de aula com atividades
diferenciadas evitando sempre tempos mortos.
Durante a PES várias situações surgiram em sala de aula, nas quais foi
necessário um ajuste da planificação de acordo com as atividades e projetos
atribuídos a cada turma. Nestes casos, e como as atividades envolviam
cantar/tocar, o recurso usado foi a guitarra ou o piano. Nestas situações foi
enriquecedor e motivante, o professor tocar um instrumento, como músico que
é. Como explorado, a imagem do professor com conhecimento e domínio de um
instrumento, para além da flauta de bísel, incentiva os alunos a conhecerem a
diversidade de instrumentos musicais bem como a diferenciação tímbrica dos
mesmos. Como referido anteriormente por J. Nogueira, o professor de educação
musical deve mostrar a sua mestria como músico. Este é o seu principal trunfo,
a capacidade de execução, bem como o conhecimento de repertório musical,
que se procurou implementar na PES.
Estes cartões A5, representam figuras rítmicas. A vantagem destes cartões está
nas possibilidades que permitem ao trocar rapidamente a ordem, apresentado
outro ritmo ao aluno seguinte. Este recurso foi usado não só como atividade de
sala de aula, mas como atividade de avaliação ou inferência de conhecimentos.
Esta atividade foi desenvolvida a vários níveis, pela criação de cartões mais
36
complexos de acordo com a aprendizagem de figuras novas e como proposto
no “peddy paper” como atividade secundária, a inserção de compassos nos
cartões com tiras pretas. O aluno identificou o compasso e colocou as barras de
papel preto separando os tempos, de acordo com o compasso (2/4, 3/4, 4/4).
37
Tendo esta atividade diferentes contornos, foram possíveis algumas reflexões:
1. A duração das estações timbre e dinâmica puderam ser reduzidas pela
facilidade das mesmas, na primeira os alunos experimentaram os instrumentos
que queriam usar, na segunda apenas foi necessário conferenciarem sobre
quais as dinâmicas para cada parte, evitando o dispersar da atividade ao nível
da concentração;
38
3.2.6. O Humor na sala de aula
Este tema, normalmente não é visto com bons olhos em contexto de sala de
aula. Espera-se um determinado comportamento dos alunos possibilitando ao
professor condições “ideais” para lecionar, sendo elas: alunos em silêncio, bem
sentados, a olhar para a frente e preferencialmente com o “botão” da
concentração ligado. Os professores, na maioria dos casos, têm tendência a
considerar o humor e o riso como uma forma de imaturidade e indisciplina por
parte dos alunos, dificultando o controlo do ambiente da sala. Esta visão
demonstra alguns traços de um modelo de ensino autoritário no qual a
necessidade de manter uma ordem pode ferir a relação professor-alunos.
41
4. Desenvolvimento da Prática de Ensino Supervisionada
O Estágio teve início presencial, no dia 11 de outubro de 2021, tendo
havido previamente uma reunião, através da plataforma zoom, no dia 28 de
setembro de 2021, na qual estavam presentes o professor orientador João
Nogueira, o professor cooperante e os dois estagiários que integraram a PES.
Nesta reunião inicial, foi-nos apresentado o professor cooperante e fornecidas
as indicações quanto à localização da Escola e da sala de Música EM 1, onde
iria decorrer a PES, bem como, foi feita uma descrição concisa quanto à
organização hierárquica e estrutural da Escola.
43
Outra componente usada pelo professor foi a relação que estabeleceu
com as turmas. O professor dedicou parte do seu tempo na construção de uma
relação de proximidade com os alunos. Relativamente à questão da (in)disciplina
na sala de aula, o professor reagiu com tranquilidade, objetivando uma relação
saudável e serena para com os seus alunos. Mesmo em momentos de maior
agitação, o professor apesar de chamar a atenção da turma, por vezes num tom
de voz mais forte, pelo barulho gerado, não perde a serenidade característica da
sua personalidade. Em reflexões trocadas entre professor e estagiários
relativamente a certas ações, o professor revelou a sua preferência em lidar com
os problemas de forma serena e compreensiva. Durante as aulas várias
situações foram geridas pelo professor com pequenos gestos, olhares, ou
aproximação física à mesa dos alunos como forma de chamar à atenção. Como
é referido por Kounin, a questão disciplinar está relacionada com a não
participação dos alunos nas atividades do professor e não tanto com a
problemática da (in)disciplina individual, logo, a questão reside na capacidade
do professor conseguir trazer os alunos às atividades, reduzindo a probabilidade
do desenvolvimento de maus comportamentos. Assim, o professor recorreu a
várias estratégias: o envolvimento de todos os alunos nas atividades, a sua
atenção na mediação dos comportamentos dos alunos, a transmissão de um
modelo comportamental baseado na sua ação e como interage com os seus
alunos. Para conseguir uma aula fluida, o professor teve em atenção o ritmo e
encadeamento das atividades, para assim, incentivar a prática por parte dos
seus alunos.
46
● Terça feira, 9/11/2021 – Turma 5ºZ, primeiros 50 minutos:
O aluno que respondeu fora da sua vez, no decorrer da aula já tinha sido
alertado pelo professor por outros motivos tais como: demorar a sentar-se, a
passar o sumário corretamente, ser chamado à atenção para o manuseio
recorrente da flauta de bísel em momentos no qual o material não estava a ser
usado. O professor após a resposta fora da sua vez aproximou-se de forma
apreensiva do aluno da fila da direita. Ao que o aluno menciona “Quando está
verde podemos passar e quando está vermelho é para parar!”
47
O professor olhou para o aluno e respondeu: “Sim, tens toda a razão, isso
no caso das passadeiras, mas não puseste o dedo no ar e não respeitaste o teu
colega que queria responder.” Chamou à atenção a importância da permissão
para falar. Professor: “ Então no caso da música, como é que eu sei onde posso
tocar e quando devo parar de tocar?”. O mesmo aluno quis responder e ao
esboçar a primeira sílaba, com o professor a olhar para ele, pára e coloca o dedo
no ar. O professor dá permissão para falar ao que este responde “Uso uma
pausa!”. Com esta resposta e com recurso à norma do dedo no ar, o professor
continuou: "Muito bem, uso uma pausa! Estás a ver? Puseste o dedo no ar, assim
eu sei que queres responder, este é o sinal, tal como na música há sinais que
me dizem quando posso tocar e quando devo parar de tocar.”
49
Relato de aula do professor cooperante - “Omnipresença” do professor
Apercebendo-se do murmúrio crescente por parte dos alunos nas suas costas,
virou-se para trás e chamou-os à atenção com um simples estalar de dedos,
enquanto o aluno com o qual trabalhava estava a repetir o que o professor
exemplificou. Os alunos aperceberam-se e terminaram a conversa por estarem
conscientes da atenção do professor, que não estava apenas focado no aluno
com o qual trabalhava. –Fim de relato-
50
disciplina deve ser continuada, consistente e como tal, ser perspetivada a longo
prazo.
51
Em todas as aulas, os alunos ao entrarem na sala foram recebidos com
um exemplo musical diferente, que serviu de ponto de partida para a exploração
dos conceitos da aula, como demonstrado nas planificações. No caso da
planificação 1, na qual o exemplo musical tem por objetivo introduzir o compasso
ternário e a noção de tempo forte e fraco, com a valsa “Danúbio Azul” de Johann
Strauss. Os alunos ao entrarem na sala mostraram curiosidade e motivação
sobre o que viria a seguir, ao mesmo tempo que se familiarizaram com o exemplo
musical escolhido, tendo a oportunidade de o ouvir antes de ser trabalhado como
atividade de aula, neste caso, como primeira atividade de aquecimento, usada
para explorar a divisão ternária com diferentes partes do corpo. Foram
oportunidades como estas que demonstram como o educador musical deverá
ter em consideração as dificuldades sentidas pelos alunos em determinadas
atividades, que para um conhecedor poderão parecer simples, mas para estes
serão difíceis por nunca as terem experienciado. Assim, o professor deve
entender as dificuldades dos alunos para simplificar e desconstruir
movimentos/atividades, dando a estes, tempo e oportunidade para os
experienciar e as conseguir realizar, evitando a existência de dúvida nos alunos.
53
A troca de experiências entre professor cooperante e assistentes resultou
na proposta de atividade “Peddy Papper Musical”. A experiência do professor
cooperante como chefe de um Agrupamento Escutista e a minha experiência
escutista motivou a criação de uma atividade exterior na qual os alunos
pudessem trocar impressões e conhecimentos, tendo como objetivo o trabalho
autónomo em grupo, mediado pelos professores. Como referido anteriormente,
existe a necessidade de habituação dos alunos às atividades propostas pelo
professor para otimizar o ensino-aprendizagem dos alunos. Como foi possível
refletir neste assunto, os alunos necessitam estar habituados às regras e
objetivos da atividade para que a aplicação de conceitos sejam compreendidos,
caso contrário, a aprendizagem ficará comprometida.
54
Conclusão
Este trabalho permitiu ter uma visão ampla da importância atribuída à Educação
Musical ao longo dos tempos no ensino e na sociedade.
55
e desenvolver nestes, o gosto por uma atividade musical e uma verdadeira
cultura musical.
56
Referências Bibliográficas:
Amado, J. e Freire, I. (2013). Uma visão holística da(s) indisciplina(s) na escola.
Melhorar a Escola - Sucesso Escolar, Disciplina, Motivação. Direção de Escolas
e Políticas Educativas, Porto: Universidade Católica Editora.
57
Kounin, J. (1977) Discipline and Group Management. New York: Robert E.
Krieger Publishing.
Wood, D. (1982) Move, Sing, Listen, Play – Preparing the young child for music.
Alfred Publishing & Co. Toronto, Canada.
58
Anexos
Legenda:
Aprendizagens Essenciais
Interpretação e comunicação
Apropriação e reflexão
Conteúdos
Compasso ternário
Mínima e pausa de mínima
Legatto e stacatto
Atividades/Estratégias
Alunos entram a ouvir a “Segunda Valsa” de Dimitri Shostakovich
https://www.youtube.com/watch?v=5hTvc3f83Ws
Ritmo:
-Introdução ao compasso ternário. NOTA: No quadro representação da
simbologia 3/4 (3- quantidade de semínimas dentro do compasso, 4-
qualidade, a nota que representa 1 pulsação- semínima)
Revisão de ritmos já estudados.
1
OU
-Execução de ritmos: alunos voluntário fazem dois ritmos por
2ºBloco
Exercício na flauta
0-Aquecer as articulações, revisão da postura na flauta.
-1ºCom os dedos a tapar os orifícios, um a um, de forma a produzir o som. Em
simultâneo entoar a sílaba neutra "du" ao ritmo da digitação
-2ºmínimas por graus conjuntos, escala pentatónica de DóM ascendente e
descendente
-3ºmínimas por graus conjuntos, escala diatónica de DóM ascendente e
descendente (adicionar fá e sí)(Qual é a diferença entre as duas
escalas?)(escala penta e diatónica)
-4ºmínimas por graus conjuntos, escala de DóM ascendente legatto (ligadas)
-5ºmínimas + semínima, em cada nota por graus conjuntos, escala de DóM
ascendente
-6ºmínimas + semínima (em stacatto), em cada nota por graus conjuntos,
escala de DóM ascendente
-7ºmínimas pontuadas por graus conjuntos, escala de DóM ascendente
-8ºsemínimas, ordenações de três notas por graus conjuntos em compasso
ternário
2
na flauta
3ºcantar a melodia com o nome das notas enquanto digita as notas
4ºtocar a peça na flauta de bísel
5ºtocar a peça em stacatto, só com semínimas;
Recursos
Computador com projetor e internet
Flauta de bísel e clarinete
Peça impressa Puzzle
PPT “O Clarinete”
Avaliação
Sumário:
Introdução ao compasso ternário. Audição da peça “The second Waltz” de D.
Shostakovish.
Revisão das figuras rítmicas já estudadas. Introdução da figura musical: a
mínima e mínima pontuada.
Apresentação do Clarinete e dos Instrumentos da família das Madeiras.
Reflexão
De acordo com as atividades planeadas para a aula, em função do tempo, não
foi possível concluir a planificação. Nesta turma, pelos feriados nacionais
coincidentes com o tempo de aula, a turma tinha em falta a revisão dos
conceitos musicais lecionados até à data. Nesta aula dei foco à introdução do
compasso ternário. Pela dimensão da turma para a vivência deste compasso,
foi dividida para melhor gerir a atividade, no entanto a turma mostrou-se
envolvida nas mesmas.
A nível comportamental poucas foram as situações que necessitassem a
chamada à atenção, por barulho ou distração. A turma, mostrou-se cooperativa
nas atividades de movimento no compasso ternário.
Relativamente à revisão das figuras musicais a turma não revelou dificuldades
na recapitulação e consequente introdução da figura musical, mínima e o seu
ponto de aumentação. Apesar de não ter usado os recursos para a atividade
“Puzzle” estes foram aplicados para rever a duração das figuras musicais bem
como a introdução das mesmas pela formulação de verdades matemáticas,
por exemplo: semínima + semínima= Mínima.
Relativamente à apresentação do instrumento musical “O Clarinete” foi
possível introduzir a família das madeiras. Nesta parte da aula os alunos
estavam atentos a todos os movimentos e a todo o movimento que envolve-
se o instrumento. Durante a apresentação um aluno pergunta “Professor, sabe
tocar a Pantera Cor-de-rosa?” após tocar e visto que o tempo se esgotava
repeti o tema pedindo a atenção dos alunos. Nesta repetição liguei as
primeiras notas 4 notas e as restantes em stacatto. Perguntei aos alunos se
as notas tinham algum silêncio entre elas, se estão separadas ou se o som é
3
continuo entre notas. Nas seguintes, em stacatto, perguntei se estas são da
mesma duração ou mais curtas. Ao que me responderam “São mais curtas”.
Com estas respostas introduzi o conceito de ligadura de prolongamento e a
distinção entre o ponto de aumentação e a representação do stacatto. Ao que
os alunos perceberam a diferença entre juntar duas notas para aumentar a
sua duração e o ponto de stacatto que encurta a expressão da figura, sem
alterar o seu valor e andamento. Apesar de não ter tempo para começar com
a atividade “Puzzle” foi possível executar com a turma o exercício na flauta
(como aquecimento) nr.4. Ainda durante a apresentação enquanto mostrava
a tessitura do clarinete e a quantidade de notas possíveis de tocar, os alunos
começaram com um pequeno murmúrio ao qual toquei a introdução do tema
do filme “Missão Impossível” a turma cessa o barulho, ao que dois alunos
identificam o tema, o que me permitiu felicita-los pela identificação de um
trecho musical. Os alunos ficaram surpreendidos ao saberem que o clarinete
é “mentiroso”, pois é um transpositor. Com os voluntários que quisessem, o
aluno toca o dó agudo e eu o dó do clarinete, seguidamente pedi o dó grave
e toquei o ré. Perguntei aos alunos sobre a diferença entre o som. Ao qual
responderam “a segunda é igual à nota da flauta de bísel”.
Durante a apresentação foi dada alguma liberdade para que os alunos
perguntassem e questionassem o instrumento e o instrumentista.
Nesta aula tentei imprimir um ritmo de atividades contínuo e diverso em ações.
Sem deixar nenhum aluno sem a vivência do compasso ternário. Bem como
durante a aula, perguntas frequentes sobre a revisão de alguns conceitos.
Um fator interessante na entrada dos alunos na sala prende-se pelo fato da
audição do exemplo musical, aos que lhes foi pedido para identificar a
pulsação. Aos estarem todos no lugar pedi a metade da turma para se colocar
em semicírculo, no qual a metade da turma sentada está de frente para os
colegas de pé. Para que estes não estejam parados encarreguei-os de me
ajudarem a confirmar que todos os outros colegas faziam o que lhes era
pedido.
4
ANEXO 2 - Planificação Nº 2 Instrumentos de Sopro Metais
Aprendizagens Essenciais
Interpretação e execução
Apropriação e reflexão
Conteúdos
Os instrumentos de sopro da família dos metais;
Peças estudadas anteriormente;
Atividades/Estratégias
Alunos entram na sala a ouvir: ——
Para os alunos digitarem: dizer o nome da nota e os alunos digitam.
5
Revisão e Audição de exemplos musicais de Aerofones
1-Exemplos Musicais com “Aerofones” na apresentação “O Clarinete”
2-Quiz “Aerofones”- Atividade de consolidação da matéria lecionada na aula
anterior; Exemplos musicais com clarinete e madeiras
2º Bloco (50’)
Alunos entram na sala a ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=2x1mncrGJxk
https://www.youtube.com/watch?v=373abAWht_c
Recursos
Apresentação PPT “Instrumentos de sopro da família dos Metais”
Quiz “Aerofones”
Flauta de bísel;
Computador e projetor;
Manual digital;
Vuvuzela
Sumário
Exercícios de prática instrumental na flauta. Revisão de figuras rítmicas já
estudadas.
Interpretação das peças musicais “É melhor não duvidar” e “Remix”.
Revisão da família dos sopros de madeira. Introdução à família dos sopros de
metal.
Avaliação
6
Reflexão
Esta aula focou-se na prática instrumental, na flauta de bísel e na
apresentação de instrumentos da orquestra.
Os alunos revelaram interesse na realização das atividades práticas no
instrumento e na audição de exemplos musicais em modelo de questionário.
O ritmo de aula na execução na componente prática foi ajustado às
necessidades dos alunos pelo tempo que não tiveram aulas pela ausência do
professor. A revisão dos instrumentos da família das madeiras foi rápida, pois
foi um tópico da aula passada, para conseguir com mais tempo apresentar os
instrumentos de sopro da família dos metais.
A utilização da vuvuzela permitiu aos alunos ver o movimento dos lábios,
apesar de não ter uma vuvuzela para cada aluno. Como solução um pequeno
segmento de mangueira de jardim permitirá a experiência de vibração dos
lábios num bocal.
Não foi possível o desenvolvimento da atividade inicial na qual os alunos
ouvem um conjunto de notas, cantam-as e reproduzem na flauta. No entanto
considero uma atividade interessante pela relação da audição, audiação e
execução.
A audição de instrumentos da família dos metais e consequente associação
pelo som, foi uma atividade interessante que pode ser realizada com todos os
instrumentos, os alunos regra geral entendem o conceito de altura sonora e
associam ao instrumento que está a tocar. (vídeo reproduzido após a
apresentação powerpoint).
7
ANEXO 3 - Planificação Nº 3 Peça Puzzle
Aprendizagens Essenciais
Experimentação e Criação
Interpretação e Comunicação
Conteúdos
Compasso ternário;
Semínima pontuada;
Legato e stacato;
Atividades/Estratégias
2ºBloco (50’)
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Turma dividida em dois grupos.
1ºanalisar a forma e os constituintes da partitura já conhecidos;
2ºentoar o ritmo da melodia com a sílaba neutra “du” enquanto digita as notas na flauta;
3ºcantar a melodia com o nome das notas enquanto digita na flauta;
4ºtocar a peça na flauta de bísel;
5ºtocar a peça em stacatto, com semínimas; (Atividade não executada)
Criação: Com instrumental Orff cada grupo cria um ostinato rítmico; (metade executa na flauta,
outra num instrumento orff; Liberdade para os alunos comporem em ternário o seu ostinato;
Recursos
Computador com projetor;
Flauta/Clarinete;
Peça “Puzzle”;
Sumário
Avaliação
Observação direta;
Gravação da criação de cada grupo;
Reflexão
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consequente criação rítmica). Contudo foi possível consolidar e interpretação
da melodia nos segundos 50’ da aula.
Relativamente às atividades da aula os alunos revelaram interesse e não
existiu grandes margens para outros comportamentos. Aproveitei as respostas
dos alunos para os incentivar a usar a flauta como recurso de identificação da
altura das notas. Ao entrarem na sala no 2º bloco os alunos identificaram a
ligadura de prolongação e stacatos como figuras novas (adicionadas durante
o intervalo). Na execução e consolidação do exercício o resultado sonoro foi
positivo pois os alunos interpretaram a melodia sem guia visual. Foi tocada
uma vez a melodia com os alunos, as duas vezes seguintes foram
acompanhados pela guitarra.
Como pontos “fracos” da aula, na última atividade a fila mais afastada do
quadro revelou alguma distração com pequenas conversas paralelas, no
entanto não perturbaram o decorrer da atividade.
Como pontos “fortes” da aula, a inclusão de um contexto harmónico ajudou os
alunos a executar a primeira atividade, bem como a perceberem a componente
temporal da peça. Com este contexto harmónico e antes de começar com os
timbres corporais cantei a melodia enquanto tocava na guitarra para os alunos.
Considero a identificação sonora como uma componente importante na
execução e entendimento do fenómeno sonoro, daí a criação desta atividade.
Concluindo, os alunos mostraram interesse pela atividade, pois nunca antes
foi realizada, bem como o trabalho auditivo ajudou-os a compreender e
executar a melodia
Recursos de aula:
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ANEXO 4 - Planificação Nº 4 Ritmo de Aula
Aprendizagens Essenciais
• Experimentação e criação;
• Interpretação e comunicação;
Conteúdos
Figuras musicais;
Leitura rítmica e melódica;
Semibreve;
Atividades/Estratégias
Alunos entram na sala a ouvir: “Voar” Tim e Rui Veloso:
https://www.youtube.com/watch?v=kE60zczc8rs
Karaoke: https://www.youtube.com/watch?v=mDTSJSNT3H8
https://www.youtube.com/watch?v=A5Gg3uX76nU
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Composição rítmica: (10’)
-Cada aluno do grupo compõe um ritmo. Quando todos os alunos do grupo
concluírem a atividade chamam o professor e cada um executa o seu ritmo.
-Valido se a resposta é dada por todos os alunos do grupo, o caderno roda um
ou dois alunos e o recetor do caderno executa o ritmo que o colega fez.
-Dependendo do tempo os alunos têm alguma margem para estudar o ritmo
do colega OU lê à primeira vista.
2ºBloco
Aquecimento: (5’)
0-Aquecimento de articulações;
1-Escala de DóM por mínimas, graus conjuntos;
2-Escala de DóM por semínimas, graus conjuntos;
3-Escala de DóM por colcheias, graus conjuntos;
4-Escala de DóM por 3ªs, mínimas;
5-Escala pentatónica de DóM, por graus conjuntos.
Nos recursos
Cantar o nome das notas com os alunos, de seguida alunos tocam; (uma fila
à escolha pelo professor, aluno toca a frase)
-Digitar as notas enquanto cantam as notas;
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7-Tocar com o play-along;
Recursos
Computador com projetor;
Flauta;
Jogo rítmico (cartões)
Jogo melódico (melodias dos recursos)
Sumário
Interpretação e composição rítmica.
Revisão de conceitos já conhecidos da partitura. Execução das peças “Remix”,
“Tempo é dinheiro”. Introdução da figura rítmica: a semibreve.
Introdução à canção “Perdidamente” da banda Trovante no âmbito da DAC
“Personalidades Femininas Portuguesas do século XX”
Avaliação
Reflexão
Nesta planificação o ritmo de aula foi o objetivo principal. Como descrito nos
primeiros 50 minutos.
A criação de grupos gerou comentários por parte dos alunos como: “podemos
escolher os grupos?”, no entanto trabalharam em grupos de 5 por ordem
numérica.
O aquecimento teve como objetivo o movimento, usando diferentes partes do
corpo, e identificação de figuras rítmicas. A atividade poderia ser feita apenas
com a identificação da duração das figuras, mas o foco foi a introdução de
timbres corporais.
O segundo momento da aula, serviu para desenvolver o trabalho autónomo,
em grupo, com a revisão de figuras rítmicas já conhecidas e outras figuras
musicais. Enquanto os alunos trabalham em grupo, o professor faz um
pequeno teste com os “Cartões rítmicos”. Neste caso o professor cooperante
chamou à sua secretária aluno a aluno, cada um deveria interpretar um ritmo.
O objetivo foi aferir as dificuldades dos alunos na realização dos cartões
rítmicos.
Apesar deste momento ter como foco a revisão, foi dada a possibilidade dos
alunos usarem o manual para pesquisa.
Com as DAC’s só foi possível a interpretação das canções conhecidas pelos
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alunos, “Remix” e “O Tempo é dinheiro”. No tempo restante os alunos
praticaram a canção “Perdidamente”. Organização e troca de ideias relativas
à execução da peça.
A reação dos alunos perante a atividade de grupo foi positiva, de notar a
predisposição dos mesmos para a desempenhar. Os alunos devem também
gerir o tempo que lhes é dado, e organizar o grupo elegendo um porta-voz.
As atividades de interpretação das canções na flauta de bísel, foram
planificadas para rever os temas estudados, seguindo sempre um método
como exemplificado na planificação. Este método revela-se eficaz pela
compreensão do método usado pelo professor pelos alunos, no qual o
professor identifica a parte A ou B e descrimina quem vai tocar. Segui este
método pois é o usado pelo professor cooperante.
Não foram executadas as atividades “ Adventure of a life time” e o aquecimento
de acordo como planificado.
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ANEXO 5 - Atividade “Peddy Papper Musical”
Folhas de Bancada:
Fase Ritmo
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FASE DINÂMICA
Nota: Se o teu grupo não tem uma forma, escolhe pelo menos duas
dinâmicas contrastantes para este passo.
2. Ensaia a tua peça, com os elementos do teu grupo, para que TODOS
saibam as dinâmicas escolhidas na vossa composição.
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FASE ALTURA
Nesta fase , com o teu grupo, poderás criar uma melodia ou adicionar notas
musicais, isto é, sons com alturas definidas. Se já tens uma composição iniciada
cria uma melodia que faça sentido na vossa obra.
1. Escreve uma melodia para, pelo menos, UMA PARTE da vossa obra.
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FASE FORMA:
OLÁ! Nesta bancada poderás com o teu grupo pensar numa estrutura para a
vossa composição. De todas as formas que sabes escolhe uma e define uma
pauta com anotações da forma da vossa peça.
1. Das formas seguintes podes escolher, com o teu grupo, qual é a vossa
estrutura preferida:
2. Ensaia a forma com o teu grupo para que todos saibam qual é a estrutura
da vossa peça. Escrevam no caderno diário as seções separadas com
todos os constituintes da partitura: clave, dinâmicas, barras de final ou
barra de repetição.
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Exemplos de tarefas individuais:
TAREFAS INDIVIDUAIS:
FASE RITMO
Com o jogo rítmico (cartões rítmicos) o professor propõe a cada aluno do grupo
presente na estação, no lado oposto da mesa, o seguinte desafio:
OU
FASE ALTURA
E/OU
2. Tocar uma nota ou sequência de 3 notas sem o aluno ver. Aluno canta as
notas, procura e toca as notas na flauta.
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