Introd Algebra Exercicios Resolvidos 6 Lenimar N Andrade
Introd Algebra Exercicios Resolvidos 6 Lenimar N Andrade
Introd Algebra Exercicios Resolvidos 6 Lenimar N Andrade
Alguns exemplos de adição entre seus elementos são (2+I)+(1+I) = (2+1)+I = 3+I
e (2 + I) + (4 + I) = (2 + 4) + I = 6 + I = 2 + I e todas as possı́veis adições entre seus
elementos podem ser observadas na seguinte tábua:
+ I 1+I 2+I 3+I
I I 1+I 2+I 3+I
1+I 1+I 2+I 3+I I
2+I 2+I 3+I I 1+I
3+I 3+I I 1+I 2+I
Alguns exemplos de multiplicação entre seus elementos são (2+I)·I = (2+1)·(0+I) =
2 · 0 + I = 0 + I = I e (3 + I) + (2 + I) = (3 · 2) + I = 6 + I = 2 + I e todas as possı́veis
multiplicações entre seus elementos podem ser observadas na seguinte tábua:
1
· I 1+I 2+I 3+I
I I I I I
1+I I 1+I 2+I 3+I
2+I I 2+I I 2+I
3+I I 3+I 2+I 1+I
Solução:
a) Sejam x, y ∈ A. Então:
◦ f (x+y) = x+y−1 e f (x)⊕ f (y) = f (x)+ f (y)+1 = (x−1)+(y−1)+1 = x+y−1.
Logo, f (x + y) = f (x) ⊕ f (y).
◦ f (x · y) = xy − 1 e f (x) f (y) = f (x) + f (y) + f (x) f (y) = (x − 1) + (y − 1) +
(x−1)(y−1) = x+y−2+ xy− x−y+1 = xy−1. Logo, f (x·y) = f (x) f (y).
Portanto, f é um homomorfismo de anéis.
◦ Suponhamos f (x) = f (y). Então, x − 1 = y − 1 ⇒ x = y. Logo, f é injetora.
◦ Dado y ∈ B = , considerando x = y + 1 ∈ A = , temos: f (x) = x − 1 =
(y + 1) − 1 = y. Logo, f é sobrejetora.
Ficou mostrado nos itens anteriores que f é um isomorfismo de anéis.
b) Com as operações usuais, o elemento neutro da adição de A é o 0. Como f (0) =
−1 , 0 temos que f não é isomorfismo de anéis.
A4) Verifique se (I, +, ·) é um ideal do anel (A, +, ·) em cada um dos seguintes casos:
2
a) I = , A = ;
b) I = 3, A = ;
c) I = 2, A = com as operações de adição usual de inteiros e multiplicação
definida por x · y = 0 para quaisquer x, y ∈ .
d) I = elementos de que são divisores de 100 e A = .
e) I = 3 ∪ 7, A =
f) I = { f : −→ | f (−1) = 0}, A = .
g) I = { f : −→ | f (3) = f (4) = 0}, A = .
h) I = { f : −→ | f (1) + f (2) = 0}, A =
Solução:
1 1
a) Sejam x = 1 ∈ I e a = 3 ∈ A. Como a · x = 3 < I, temos que I não é ideal de A.
3
h) Sejam f (x) = −2x + 3 e h(x) = x. Então, f (1) + f (2) = 1 + (−1) = 0 ⇒ f ∈ I e
g(x) = h(x) · f (x) = x(−2x + 3) = −2x2 + 3x ⇒ g(1) + g(2) = 1 + (−2) = −1 ,
0 ⇒ g = h · f < I. Logo, I não é ideal de A.
√
A5) Seja A = {a +√b 2 | √ a, b ∈ }.√Mostre √que se f : A −→ A for um isomorfismo
de anéis, então f ( 2) = 2 ou f ( 2) = − 2.
Solução:
a) Sejam x, y ∈ . Temos:
◦ fa (x + y) = a(x + y)a−1 = (ax + ay)a−1 = axa−1 + aya−1 = fa (x) + fa (y)
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◦ fa (x · y) = a(x · y)a−1 = ax(a−1 a)ya−1 = (axa−1 )(aya−1 ) = fa (x) · fa (y).
Assim, este item, juntamente com o item anterior, mostra que fa é um
homomorfismo de anéis.
◦ Se fa (x) = fa (y), então axa−1 = aya−1 . Multiplicando-se à esquerda por
a−1 e à direita por a, obtemos a−1 axa−1 a = a−1 aya−1 a ⇒ 1· x·1 = 1·y·1 ⇒
x = y. Logo, fa é injetora.
◦ Dado s ∈ (contradomı́nio de f ), seja r = a−1 sa pertencente a (domı́nio
de f ) temos que fa (r) = ara−1 = a(a−1sa)a−1 = 1 · s · 1 = s. Logo, fa é
sobrejetora.
Fica mostrado dessa forma que fa é um isomorfismo de em .
b) Se a, b, x ∈ , então ( fa ◦ fb )(x) = fa ( fb (x)) = fa (bxb−1 ) = a(bxb−1 )a−1 =
(ab)x(b−1 a−1 ) = (ab)x(ab)−1 = fab (x). Portanto, fa ◦ fb = fab .
5
• Como 0 ∈ P e f (0) = 0 temos que f −1 (P) , ∅ porque f −1 (P) contém pelo
menos o elemento 0.
• Se a, b ∈ f −1 (P), então f (a), f (b) ∈ P ⇒ f (a) − f (b) ∈ P ⇒ f (a − b) ∈ P ⇒
a − b ∈ f −1 (P).
• Se a ∈ f −1 (P) e x ∈ A, então f (a) ∈ P e f (x) ∈ B ⇒ f (a) · f (x) ∈ P ⇒ f (a · x) ∈
P ⇒ a · x ∈ f −1 (P). Logo, f −1 (P) é um ideal de A.
• Suponhamos x, y ∈ A tais que x·y ∈ f −1 (P). Então, f (x·y) ∈ P ⇒ f (x)· f (y) ∈ P.
Como P é primo, temos f (x) ∈ P ou f (y) ∈ P ⇒ x ∈ f −1 (P) ou y ∈ f −1 (P).
Logo, f −1 (P) é um ideal primo de A.
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• Assim, a , 0 e b , 0 o que implica ab , 0.
√ √ 2 √
Como 2ab 7 = −a2 − 2, temos 7 = −a2ab−2 o que é absurdo porque 7 é irracional,
2 √
enquanto que −a2ab−2 é racional. Portanto, não pode existir isomorfismo f de [ 5]
√
em [ 7]
7
Caso 2: f (0, 1) = (1, 0) e f (1, 0) = (0, 1)
◦ Este caso é semelhante ao anterior: a partir de f (0, 1) = (1, 0), calculamos
f (0, 2) = (2, 0), f (0, 3) = (3, 0), etc. e chegamos a f (0, y) = (y, 0), ∀y ∈ .
◦ A partir de f (1, 0) = (0, 1), chegamos a f (2, 0) = (0, 2), f (3, 0) = (0, 3),
etc. e chegamos a f (x, 0) = (0, x), ∀x ∈ .
◦ Daı́, f (x, y) = f (x, 0) + f (0, y) = (0, x) + (y, 0) ⇒ f (x, y) = (y, x).
Portanto, as funções f (x, y) = (y, x) e g(x, y) = (x, y), sendo homomorfismos de
× em × e bijetoras, são os únicos isomorfismos de × em × .