Exercícios Resolvidos Cálculo Diferencial em R PDF
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Clculo I
Departamento de Matemtica
PERGUNTAS
1. Determine o conjunto dos pontos onde diferencivel cada uma das seguintes funes, bem como
a sua derivada:
1
a) f (x) = ex sen x + e x
b) f (x) =
1
2
c) f (x) =
sen2 x
sen x2
d) f (x) =
sen x+cos x
sen xcos x
e) f (x) =
x5 +1
ex 2
ln cosh(2x)
f ) f (x) = sen tg 1x
ln x
1
g) f (x) = x 1+e x1
2+e x
h) f (x) =
cosh x 1
i) f (x) = x|x 1|
j) f (x) =
x2 , x 0
x , x>0
k) f (x) =
(1 x) ln(x 1) , x > 1
1x2
, x 1 x 6= 12
2x+1
l) f (x) =
x
1x
, x0
arctg x , x > 0
1
2. Determine a recta tangente ao grfico das seguintes funes nos pontos indicados:
a) f (x) =
x no ponto de abcissa 4.
c) f (x) = e
x+3
d) f (x) = arcsen x1
2 no ponto de interseco com o eixo das abcissas
3. Sejam f e g duas funes de classe C 1 (R) verificando:
i) x, y R
f (x + y) = f (x)f (y)
ii) x R
f (x) = 1 + xg(x)
f (x) =
3x2
2
1
x
, x1
, x>1
x0 sen x
x
a) lim
d) lim xx
x0+
e) lim (cos x) x2
x0
sen x x
x0 x tg x
f ) lim
x
, x>0
ln x
1x , x0
c) f (x) =
e1(x+1)
e|x|2
, x < 1
, x 1
RESOLUES
estando esta expresso bem definida em R \ {0}. Assim a funo diferencivel em R \ {0}
e tem derivada dada por
f (x) = ex sen x + ex cos x
1 1
ex .
x2
1
1 [cosh(2x)]
senh(2x)
ln cosh(2x) =
=
,
2
2 cosh(2x)
cosh(2x)
sen2 x
sen x2
sen x + cos x
sen x cos x
+ k, k Z}. Temos
2
.
(sen x cos x)2
x5 + 1
ex 2
n
(f) O domnio de f Df = x R :
x2
1
sen tg
ln x
1x2
ln x
o
+ k, k Z ln x 6= 0 x > 0 . Temos
1
tg
ln x
x2
1x2
ln x
1
1 x2
cos tg
cos tg
=
2
ln x
ln x
cos2 1x
ln x
2x2 ln x (1 x)2
1 x2
cos tg
,
2
ln x
xln2 x cos2 1x
x2
6=
ln x
C= xR:
6= + k, k Z x 6= 0 ln x 6= 0 x > 0 .
ln x
2
Assim a funo diferencivel em C Df = Df .
1/x
ex2
1 + e1/x
=
+
x
2 + e1/x
=
e1/x (3x
1) +
xe2/x
x 2 + e1/x
e1/x
x2
2
e1/x
2 + e1/x +
2+
+ 2x
2
1 + e1/x
estando esta expresso bem definida no conjunto {x R : cosh x 1 > 0} = R \ {0}. Assim
f diferencivel em R R \ {0} = R \ {0} e tem derivada
senh x
f (x) =
.
2 cosh x 1
x(x 1) ,
x(1 x) ,
se x 1
se x < 1
h0+
f (1 + h) f (1)
h
(1 + h)2 (1 + h) 0
1 + 2h + h2 1 h
= lim
h
h
h0+
h0+
= lim (h + 1) = 1,
=
lim
h0+
h0
f (1 + h) f (1)
1 + h 1 2h h2 0
= lim
= lim (1 h) = 1.
h
h
h0
h0
f (1 + h) f (1)
f (1 + h) f (1)
6= lim
conclui-se que no existe derivada em
h
h
h0+
h0
x = 1. Assim f diferencivel em R \ {0} e temos
2x 1
, se x > 1
f (x) =
2x + 1 , se x < 1
Como lim
h
h
h0
h0
Conclui-se que f diferencivel em R \ {0} e temos
2x , se x < 0
f (x) =
1 , se x > 0
(k) A funo tem domnio R \ 12 .
1
Para x > 1 temos f (x) = ln(x 1) + (1 x) x1
= ln(x 1) 1.
Para x < 1 e x 6= 12 temos f (x) =
Para x = 1 temos
lim
h0+
2x(2x+1)2(1x2 )
(2x+1)2
22x2
.
(2x+1)2
2x
= 2x+1
f (1 + h) f (1)
h ln h
= lim
= lim ln h = +,
+
h
h
h0
h0+
assim no existe derivada em x = 1. Conclui-se que f diferencivel em R \ 12 , 1 e
temos
(
ln(x 1) 1 , se x > 1
f (x) =
2x
22x2
2x+1
(2x+1)
, se x < 1 x 6= 12
2
(l) A funo tem domnio R. Deste modo, temos para x < 0
f (x) =
x
1x
1x+x
1
=
2
(1 x)
(1 x)2
e para x > 0
f (x) = (arctg x) =
1
.
1 + x2
Para x = 0 temos
lim
h0+
lim
f (0 + h) f (0)
arctg h 0
= lim
= lim
+
h
h
h0
h0+
h0
f (0 + h) f (0)
= lim
h
h0
h
1h
1
1+h2
=1
0
1
= lim
=1
h
h0 1 h
f (0 + h) f (0)
= 1 e portanto
h
1
(1x)2 , se x < 0
f (x) =
1
, se x = 0
1
, se x > 0
1+x2
h0
2. (a) Procuramos a recta da forma y = mx + b com m = f (4) que passe no ponto (4, f (4)) =
1
1
= (4, 2). Temos que f (4) = 12 x 2 |x=4 = 2
= 14 . Assim tem que se verificar 2 = 14 4+ b
4
2
Tem que se
4 = 4 + 2 +b b=
verificar
e + ln
2
2
recta y = e4 + 2 x + 3e4 + ln 4 2 .
3e2
4
3. Seja x R fixo. Temos, atendendo a que f (x) constante, f (x + y) = f (x)f (y). Fazendo
y = 0 obtemos f (x) = f (x)f (0). Por outro lado, f (x) = g(x) + xg (x) e portanto f (0) =
= lim [f (x)f (0)] = [ lim f (x)]f (0). Conclui-se que f (0) = lim [g(x) + xg (x)] = 1 + 0g (0) = 1.
x0
x0
x0
1
1
x > 1, f (x) = x = x2 . Uma vez que lim f (x) = lim (x) = 1 = lim 2 =
x
x1
x1
x1+
= lim f (x), conclui-se que f (1) = 1 (uma vez que f contnua como vimos). Note-se
x1+
se x < 1
x,
f (x) =
1,
se x = 1
x12 , se x > 1
1
2
f (x) =
.
1
x2 , se x > 1
Assim, de acordo com o teorema de Lagrange existe c [0, 2] tal que f (2) f (0) = 2f (c).
Seja c [0, 1]. Temos f (2) f (0)= 2f (c) 1 = 2c c = 12 . Seja c ]1, 2] Temos
1
f (2) f (0) = 2f (c) 1 = 2 2 c = 2. Atendendo a que 2 6]1, 2] e
c
2 ]1, 2], concluimos que existem dois nmeros reais nas condies pedidas: 12 e 2.
5. (a) Temos f (x) = x1 , f (x) = x12 e portanto f (1) = 0, f (1) = 1 e f (1) = 1. Assim
f (1)
1
1
3
(x 1)2 = x 1 (x 1)2 = x2 + 2x .
P2 (x) = f (1) + f (1)(x 1) +
2!
2
2
2
(b) Temos f (x) = sen x, f (x) = cos x, f (x) = sen x e portanto f (0) = 1, f (0) = 0,
f (0) 2 f (0) 3
1
0
1
P3 (x) = f (0) + f (0)x +
x +
x = 1 + 0x x2 + x3 = 1 x2 .
2!
3!
2
3!
2
(c) Temos f (x) = 2xex , f (x) = 2ex + 4x2 ex , f (x) = 4xex + 8xex + 8x3 ex e f (4) (x) =
2
2
2
2
2
2
= 4ex + 8x2 ex + 8ex + 16x2 ex + 24x2 ex + 16x4 ex e portanto f (0) = 1, f (0) = 0,
f (0)
f (0) 2 f (0) 3 f (4) (0) 4
P4 (x) = f (0) +
x+
x +
x +
x
1!
2!
3!
4!
12
1
= 1 + 0 + x2 + 0 + x4 = x4 + x2 + 1.
24
2
(d) Para k = 0, 1, 2, ... temos
sen x,
cos x,
f (n) (x) =
sen x,
cos x,
Temos
se n = 4k
se n = 4k + 1
se n = 4k + 2
se n = 4k + 3
0,
1,
f (n) (0) =
0,
1,
se n = 4k
se n = 4k + 1
se n = 4k + 2
se n = 4k + 3
f (0)
f (0) 2
f n1 (0) n1 f (n) (0) n
Pn = f (0) +
x+
x + ... +
x
x .
1!
2!
(n 1)!
n!
sen(n 2 ) n
1
Pn = 0 + x + 0 x3 + ... +
x
3
n!
6. (a) Temos, recorrendo regra de Cauchy,
lim
x 4
esen x
ecos x
= lim
sen x cos x x 4
cos xesen x
sen xecos x
+
cos x + sen x
= lim
x 4
2
2
e 2/2 + e 2/2
2
2
2
=e
2/2
= lim
= lim
= lim
= =0
x0 sen x
x0 x sen x
x0 sen x + x cos x
x0 cos x + cos x x sen x
x
2
8
lim eln(tg x)
x 2
x 2
limx
= e
=e
(1/cos2 x)/ tg x
sen x/cos2 x
=e
limx
=e
1/(cos x sen x)
sen x/cos2 x
cos x
2 sen2 x
limx
=e
= e0 = 1
x0+
x0+
1/x
1/x2
= elimx0+ x = e0 = 1
x0
1/x2
lim eln(cos x)
x0
sen x/ cos x
2x
x0
sen x
sen x
x
) = e(1/2)1 = e1/2
cos x 1
cos3 x cos2 x
3cos2 x sen x + 2 cos x sen x
=
lim
=
lim
=
x0 1 1/cos 2 x
x0
x0
cos2 x 1
2 cos x sen x
cos x sen x(2 3 cos x)
3
1
= lim
= lim 1 cos x =
x0
x0
2 sen x cos x
2
2
=
lim
7. (a) Temos
Df = {x R : x2 1 > 0} =] , 1[]1, +[
2
f (x) = 0 ln(x2 1) = 0 x2 1 =1
x = 2 x 2
O conjunto dos zeros o conjunto 2, 2 .
lim f (x) = lim ln(x2 1) = , lim f (x) = lim ln(x2 1) = .
x1+
x1+
x1
x1
f
N.D. N.D. N.D. +
f N.D. N.D. N.D.
Atendendo a que lim f (x) = e lim f (x) = , concluimos que f no tem
x1+
x1
extremos.
2
2(x2 +1)
.
(x2 1)2
f
f
N.D.
N.D.
1
N.D.
N.D.
(b) Temos
Df = R
x ln x = 0 x = 0 ln x = 0
x = 0 x = 1.
Temos {0, 1}]0, +[= {1}, 1 x = 0 x = 1. Temos {1}] , 0[= {}. Logo
apenas temos um zero: o ponto x = 1.
ln x
1/x
lim f (x) = lim (x ln x) = lim
= lim
= lim (x) = 0,
+
+
+
+
x0
x0
x0 1/x
x0 1/x2
x0+
x0
f (x) =
211x , se x < 0
f (0) = 0 (ln x + 1 = 0 x > 0) 211x = 0 x < 0 ln x = 1 x > 0
x = 1e . Podemos construir o seguinte quadro
0
f
N.D.
f
1
1
e
0
1e
f (x) =
1
x
x
4(1x)
3/2
,
,
se x > 0
se x < 0
x
f = 0 x < 0 4(1x)
3/2 = 0 x = 0 x < 0, o que impossvel. Conclui-se que
a segunda derivada no tem zeros. Podemos construir o quadro
0
f
+ N.D. +
f
(c)
Df = R
A funo no tem zeros.
2
lim f (x) = lim e1(x+1) = e1 ,
x1
x1
x1+
x1+
vertical esquerda.
2
2(x + 1)e1(x+1) , se x < 1
f (x) =
ex2
, se 1 < x < 0
x2
e
, se x > 0
Note que: lim f (x) = lim ex2 = e2 6= e2 = lim ex2 = lim f (x) e
x0
x0+
x0+
h x0
i
1(x+1)2
1
x2
lim f (x) = lim 2(x + 1)e
= 0 6= e = lim e
= lim f (x),
x1
x1+
x1
x1+
f
+ N.D. N.D. +
f e1 e2
No existem extremos de f .
2
(4x2 + 8x + 2)e1(x+1)
f (x) =
ex2
ex2
f (x) = 0 4x + 8x + 2 = 0 x =
Como 1
2
2
] , 1[ mas 1 +
derivada no ponto x = 1
f
2
2 .
2
2
64 32
2
= 1
.
8
2
1
0
e
se x < 1
se 1 < x < 0
se x > 0
,
,
,
2
2
1
N.D.
e1
11
2
2 .
0
N.D.
e2
TABELA DE DERIVADAS
Sejam u e v funes diferenciveis e k, a e constantes reais.
k = 0
x = 1
(u v) = u v
(uv) = u v + uv
u
= u vuv
v
v2
(ku) = ku
(u ) = u1 u
( u) = 2uu
u
( n u) =
n n1
(sec u) = sec u tg u u
u
(arcsen u) = 1u
2
u
(arccos u) = 1u
2
(arctg u) =
u
1+u2
u
(arccotg u) = 1+u
2
(eu ) = eu u
(au ) = au u ln a, a R+ \ {1}
(uv ) = uv v ln u + vuv1 u
(ln u) = uu
(sen u) = cos u u
(cos u) = sen u u
u
u u2 1
(arccosec u) = uuu2 1
(senh u) = cosh u u
(arcsec u) =
(cosh u) = senh u u
(tgh u) = sech2 u u
12