Apostila para AV3
Apostila para AV3
Apostila para AV3
A casa grande ficava muito próxima das senzalas e por medida de segurança
contra os ataques indígenas e revoltas de escravos, com o tempo, ficaram maiores e
mais seguras para o senhor de engenho.
O senhor de engenho demonstrava sua riqueza através da quantidade de
escravos que tinha ou pelas suas vestes. Só depois da vinda da família real para o Brasil
em 1808, passou a prevalecer a posse de objetos. A casa grande foi construída perto
do engenho, serviu como escola, enfermaria e igreja, onde eram guardadas as joias e
os ouros.
A população era formada por brancos (senhores de engenho), índios
catequizados, negros africanos escravizados e mestiços.
Os conflitos sociais
As revoltas coloniais foram movimentos de resistência contra a opressão e
exploração das autoridades coloniais em várias regiões do Brasil. Esses levantes se
dividiam principalmente em dois tipos: as revoltas nativistas, lideradas pelos próprios
habitantes nativos, e as revoltas separatistas, que buscavam autonomia política e
econômica em relação à metrópole. Suas causas eram variadas, envolvendo questões
como exploração econômica, altos impostos, restrições comerciais, conflitos étnicos e
sociais, abusos de poder e o desejo de autonomia e liberdade dos colonos.
Existiram dois tipos de revoltas coloniais: as nativistas e as emancipacionistas (ou
separatistas). Embora tivessem objetivos diferentes, ambas refletem o desejo de
mudança e autonomia por parte das populações colonizadas. As principais
características desses tipos de revolta são:
Revolta dos Malês (1835): embora tenha ocorrido após o período colonial, essa
revolta foi uma das mais significativas em Salvador, Bahia. Foi liderada por
escravos muçulmanos (malês) e tinha como objetivo conquistar a liberdade e criar
uma sociedade islâmica.
As ordens foram lidas por D. Maria Leopoldina, que convocou uma sessão
extraordinária em 2 de setembro e 1822 e nela assinou uma declaração de
independência. Então organizou uma mensagem e enviou-a com caráter de urgência
para D. Pedro, que estava em São Paulo.
Além disso, o Brasil teve de indenizar em dois milhões de libras esterlinas Portugal,
o que também teve ajuda da Inglaterra, segundo a historiadora. "O Brasil estava com o
tesouro zerado, era uma nação recém-formada, para conseguir pagar isso foi
necessário contrair um empréstimo com os bancos da Inglaterra", falou. "Após o
reconhecimento português, várias outras nações da Europa e da América tiveram o
mesmo gesto político de reconhecer a Independência do Brasil", disse.