Resumo - Orçamento - Administração

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PLANO PLURIANUAL NA CF/88

ASPECTOS GERAIS:
-Instrumento de planejamento para um período de 4 anos.
-Pode ser revisado durante sua vigência:
 Inclusã o;
 Exclusã o; De programas
 Alteraçã o.

-Planos e programas nacionais, regionais, setoriais previstos na CF/88.


-Devem ser elaborados em consonâ ncia com o PPA e apreciados pelo CN.
EC 19/2021 → o PPA deve obedecer, no que couber, os resultados do monitoramento/avaliação das
políticas públicas do §16 do art. 37.

-Estabelece, de forma regionalizada:


Da Adm Púb Federal Capital e outras delas decorrentes
 Diretrizes, Para as despesas de Relativas aos programas de duração continuada
 Objetivos,
 Metas

CONCEITOS IMPORTANTES:
-Diretrizes → normas gerais, estratégicas.
-Objetivos → o que deve ser feito.
-Metas → medidas do alcance do objetivo.
-Programas de duração continuada → programas governamentais sem prazos de conclusã o
relacionados à s suas finalidades (nã o apresentam aqueles das atividades-meio).

INVESTIMENTOS:
-Despesas com softwares + planejamento e execuçã o de obras (inclusive de imó veis necessá rios) +
aquisiçã o de instalaçõ es/equipamentos/material permanente.
-Nenhum investimento cuja execuçã o ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem:
 Prévia inclusã o no PPA; ou
 Lei que autorize a inclusã o, sob
pena de responsabilidade.

PRAZOS:

-O período de vigência do PPA nã o se confunde com o mandato do Chefe do Executivo (para manter a
continuidade dos programas). É elaborado no 1º ano do mandato e entra em vigor no 2º ano.
-Cada Estado/DF/M tem seus próprios PPA, LDO e LOA.
-A iniciativa do PPA é sempre do Poder Executivo.

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/88

-Compreende metas e prioridades da Adm Pú b Fed.


-EC 109/2021 → estabelecerá diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonâ ncia com
trajetó ria sustentável da dívida pú b.
 A LDO deve obedecer no que couber, os resultados do monitoramento/avaliaçã o das políticas
pú b do §16 do art. 37.
-Orientará a elaboraçã o da LOA.
-Disporá sobre alteraçõ es na legislaçã o tributá ria, mas nã o pode criar/suprimir/aumentar/diminui ou
autorizar tributos.
-Estabelecerá a política de aplicaçã o das agências de financeiras oficiais de fomento.

-Surgiu com a CF/88.


-É o elo entre PPA e LOA.
-É anual.
-A LRF previu novas funçõ es para a LDO:
 Obrigatoriedade dos anexos de metas fiscais e riscos fiscais;
 Deve dispor sobre o equilíbrio de receitas e despesas.

PRAZOS:

-A sessã o legislativa não será interrompida sem a aprovaçã o da LDO.

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL NA CF/88

-É o orçamento propriamente dito.


-Prevê → arrecadaçã o de receitas; e fixa → realizaçã o de despesas.
-Diz respeito ao período de 1 ano.

-Finalidade → concretizaçã o dos objetivos e metas do PPA, em consonâ ncia com o estabelecido na LDO.
-O projeto da LOA deve ser acompanhado de demonstrativo personalizado do efeito sobre receitas e
despesas decorrentes de:
 Isençõ es;
 Remissõ es;
 Anistias;
 Subsídios;
 Benefícios de natureza financeira, tributá ria e creditícia.
-EC 109/2021 → a LOA deve obedecer, no que couber, os resultados do monitoramento/avaliaçã o das
políticas pú b do §16 do art. 37.

-A LOA compreenderá :
 Orçamento fiscal; Tripartição Orçamentária
 Orçamento de investimento das empresas; (apenas para melhor organizaçã o da LOA, sã o
 Orçamento da seguridade social. integrados, organizados e consolidados).

-Nã o podem existir orçamentos paralelos.

-É vedado:
 Início de programas/projetos nã o incluídos na LOA;
 Proíbe a consignaçã o de crédito com → finalidade imprecisa ou dotaçã o ilimitada.

ORÇAMENTO FISCAL:
-Referente aos Poderes da Uniã o + seus fundos/ó rgã os/entidade da Adm direta e indireta, inclusiva as
fundaçõ es mantidas/instituídas pelo poder pú b.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS:


-Investimento das empresas em que a Uniã o direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social
com direito a voto (=empresas controladas pela Uniã o).
-Só os investimentos! As despesas de custeio nã o precisam estar na LOA.

Estatais não dependentes Orçamento de investimento das estatais


Estatais dependentes Orçamento fiscal e da seguridade social

ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL:


-Seguridade social = saú de, previdência, assistência social. (educaçã o NÃ O FAZ PARTE!).
-Abrange todos os ó rgã os e entidades a ela vinculados (Adm direta e indireta) + fundos e fundaçõ es
mantidos/instituídos pelo Poder Pú b.
-Ó rgã os vinculados aos ministérios correspondentes → todas as despesas, independentemente da
natureza da despesa.
-Ó rgã os nã o vinculados aos ministérios → só as despesas típicas da seguridade.

IMPORTANTE!
Os orçamentos fiscal e de investimento das estatais têm o objetivo de reduzir as desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.

EC 105/2019:
-Autoriza a transferência de recursos federais a DF/E/M mediante emendas individuais ao projeto de
LOA.

-Tipos:
1. Transferência Especial: possibilita ao ente firmar contratos de cooperaçã o técnica para subsidiar
o acompanhamento da aplicaçã o dos recursos. Pelo menos 70% → aplicados em despesa de
capital.
Recursos:
*Repassados diretamente ao ente, independe da celebração de convênio, etc.
*Pertencerão com
2. Transferência ao ente quandodefinida:
finalidade da efetiva
ostransferência.
recursos serã o vinculados à programaçã o estabelecida
e*Aplicados emá áreas
aplicados em decompetência
reas de competênciaconstitucional
do Poder Executivo do ente beneficiado.
da Uniã o.
Observações:
*Os recursos transferidos nã o integrarã o a receita dos entes beneficiá rios para fins de: repartiçã o,
cá lculo dos limites de despesa com pessoal (ativo/inativo), cá lculo dos limites de endividamento do
ente.
*Vedado o uso dos recursos para → despesa com pessoal e encargos sociais; e encargos do serviço da
dívida.

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE:
-A LOA deverá conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da Uniã o + seus
fundos/ó rgã o/entidades da Adm Direta e Indireta (inclusive as fundaçõ es mantidas/instituídas pelo
Poder Pú blico).
 Todas as receitas → inclusive as operaçõ es de crédito autorizadas em lei.
 Todas as despesas → pró prias dos ó rgã os ou que por intermédio deles se devam realizar.

-A LOA compreenderá : orçamento fiscal + de investimento das estatais + seguridade social.

PRINCÍPIO DA UNIDADE:
-O orçamento deve ser uno. Somente 1 orçamento por ente da Federaçã o.
-Visa eliminar a existência de orçamentos paralelos, facilita o controle racional e direto das operaçõ es
financeiras.
-Princípio da Totalidade → há coexistência de mú ltiplos orçamentos que, entretanto, devem ser
consolidados.

PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE:


-O orçamento deve ser elaborado/autorizado para o período de 1 ano (= 1 exercício financeiro).
-Para que o Executivo tenha que pedir permissã o periodicamente ao Legislativo.
-O PPA nã o é considerado exceçã o, é um plano estratégico e nã o operacional.
-Sã o considerados exceçõ es:
 Créditos especiais e extraordiná rios reaberto no exercício seguinte.

PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃ O OU DISCRIMINAÇÃ O:


-As receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem/aplicaçã o dos recursos.
-A LOA nã o consignará dotaçõ es globais destinadas a atender indiferentemente as despesas de:
 Pessoal;
 Material;
 Serviços de 3ºs;
 Transferências;
 Outras.
-Exceçõ es:
 Programas especiais de trabalho (por sua natureza, nã o podem cumprir as normas gerais de
execuçã o da despesa);
 Reservas de contingência (para enfrentar possíveis perdas advindas de situaçõ es emergenciais).

PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO:


-As receitas e despesas devem constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduçõ es.
-Veda que sejam incluídas em seus montantes líquidos.
-Cotas de receitas que uma entidade pú b deva transferir a outra. Orçamento da entidade que
 Transfere → despesa;
 Recebe → receita.
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:
-A LOA nã o conterá dispositivo estranho à previsã o de receitas e fixaçã o de despesas.
-Exceçõ es:
 Autorizaçã o para abertura de créditos suplementares;
 Contrataçã o de operaçõ es de crédito, ainda que por antecipaçã o de receita.
-Para evitar que o orçamento seja utilizado para aprovaçã o de matérias estranhas, aproveitando-se da
celeridade de sua tramitaçã o.

PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃ O DOS CRÉ DITOS ORÇAMENTÁ RIOS:


-Sã o vedadas:
 Concessã o
De créditos ilimitados
 Utilizaçã o
*Cada crédito deve ter e respeitar sua respectiva dotaçã o.
-Dotaçã o = montante de recursos financeiros do crédito orçamentá rio.

PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁ RIO:


-Visa assegurar que: despesas autorizadas nã o superem previsã o de receitas.
-A LDO tratará do equilíbrio entre receitas e despesas.
-Contá bil e formalmente, o orçamento estará sempre equilibrado.

PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃ O DO ESTORNO:


-O administrador pú b nã o pode:
 Transpor;
 Remanejar; Recursos sem autorizaçã o legislativa
 Transferir.

-Exceçã o: ato do Poder Executivo pode, sem prévia autorizaçã o do legislativo,


transpor/remanejar/transferir recursos de uma categoria de programaçã o no â mbito das atividades de
ciência/tecnologia/inovaçã o, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funçõ es.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
-Todos os instrumentos de planejamento/orçamento serã o leis. (resultado de um processo legislativo
completo). Legalidade estrita.

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE:
-É a condiçã o de eficá cia do ato sua divulgaçã o em veículos oficiais de comunicaçã o.

PRINCÍPIO DA TRANSPARÊ NCIA ORÇAMENTÁ RIA:


-Exige a ampla divulgaçã o, inclusive em meio eletrô nico de:
 Instrumentos de planejamento/orçamento (PPA, LDO, LOA);
 Prestaçã o de contas + parecer prévio;
 Relató rios (Relató rio resumido de execuçã o orçamentá ria + relató rio de gestã o fiscal).
 Anexos.
-A transparência será assegurada mediante:
 Incentivo à participaçã o popular;
 Acompanhamento da sociedade, em tempo real, de infos pormenorizadas sobre a execuçã o
orçamentá ria e financeira;
 Adoçã o de sistema integrado de Adm financeira e controle.

PRINCÍPIO DA CLAREZA:
-O orçamento deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível e expresso de forma clara,
ordenada e completa.

PRINCÍPIO DA NÃ O-AFETAÇÃ O DE RECEITAS:


-Nenhuma receita de impostos poderá ser reservada/comprometida para atender determinados gastos
(das demais espécies tributá rias, podem).
-Salvo as ressalvadas constitucionais:
 Repartiçõ es constitucionais de impostos;
 Destinaçã o de recursos para → saú de, desenvolvimento do ensino, adm tributá ria.
 Prestaçã o de garantias à s operaçõ es de crédito por ARO.
 Garantia/contragarantia à Uniã o e pagamento de débitos para com esta.

PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃ O:
-O orçamento deve expressar as realizaçõ es e objetivos de forma programada/planejada. O orçamento
deve ter conteú do e forma de programaçã o.
-Vinculaçã o normas orçamentá rias a:
 Consecuçã o e finalidade do PPA;
 Programas nacionais, regionais, setoriais de desenvolvimento.

PRINCÍPIO DA UNIFORMIZAÇÃ O OU CONSISTÊ NCIA:


-O orçamento deve manter uma mínima padronizaçã o/uniformidade na apresentaçã o dos dados.
-Para permitir a comparaçã o entre os orçamentos.

CRÉDITOS ADICIONAIS

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