Orçamento Público
Orçamento Público
Orçamento Público
Os princípios orçamentários:
são regras que norteiam não só a elaboração do Orçamento, como também a execução e até mesmo
a avaliação.
Finalidade: aumentar-lhe a consistência no cumprimento de sua principal finalidade política &
auxiliar o controle parlamentar sobre o governo
visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e
transparência
Válidos para todos os entes federativos
1. PRINCÍPIO DA UNIDADE:
cada ente elabora uma única lei orçamentária uma única lei orçamentária para cada ente em
cada exercício.
apenas um orçamento para um dado exercício financeiro e para um determinado ente
Ainda que previsto desde 1964, o princípio da unidade passa a valer a partir da Constituição de 1988.
PREVISÃO DE RECEITA: primeiro de janeiro a trinta e um de dezembro, o que chamamos de exercício
financeiro.
O fato de ter três orçamento não fere esse princípio
2. PRINCÍPIO DA TOTALIDADE:
possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que podem ser vistos de forma
consolidada
São três orçamentos diferentes com características diferentes, com finalidades diferentes, mas que
estão consolidados em uma única lei orçamentária.
embora exista uma segregação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e das estatais, trata-se de
um único projeto de lei orçamentária anual, que contempla, ao mesmo tempo, de forma
consolidada, toda a programação.
Sobre OS ORÇAMENTO:
A. ORÇAMENO FISCAL E SEGURIDADE SOCIAL (DEPENDENTES): são mostrados em anexo programático
consolidado, sob a mesma estrutura, contemplando receitas e despesas com maior nível de
discriminação em relação ao orçamento das estatais
B. ORÇAMENTO DE INV. ESTATAIS (NÃO DEPENDENTES): o discrimina apenas os investimentos.
3. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE:
deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Sendo vedadas as omissões.
pois o Legislativo precisa ter uma ideia realista do quanto será arrecadado para que possa autorizar
as despesas.
A adoção desse princípio possibilita:
a) Conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para
respectiva arrecadação e realização;
b) Impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem
prévia autorização Legislativa;
c) Conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de
autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las;
d) Garantir que todos os órgãos e unidades da administração pública estejam
contemplados no orçamento. A universalidade do orçamento alia-se ao princípio da
unidade
4. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE
Período de tempo para o qual o Legislativo autoriza o Executivo a realizar despesas e a arrecadar
receitas
Exercício financeiro no Brasil: 1 de janeiro a 31 de dezembro. ( Não confunda com o ciclo
orçamentário) O exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das
receitas e a fixação das despesas registradas na LOA
o orçamento é anual e o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de
dezembro).
A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do
exercício, que podem ser reabertos nos limites de seus saldos, no ano seguinte, incorporando-se ao
orçamento do exercício subsequente.
• Características da ARO:
6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO
As receitas e as despesas devem ser evidenciadas na lei orçamentária de forma discriminada, de tal
forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação
a Lei Orçamentária Anual não conterá dotações globais. duas exceções para a regra:
o Reserva de contingência
o Programas Especiais de Trabalhos (PETs):
7. PRINCÍPIO DA REGIONALIZAÇÃO:
8. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO:
as despesas devem ser classificadas de acordo com os fins ou objetivos e os respectivos meios, do
que decorre a classificação funcional (área do gasto) e programática (que se pretende entregar para
a sociedade).
e é necessário criar programas que sejam capazes de atender aquilo que se definiu como objetivo
9. PRINCÍO DA CLAREZA:
qualquer pessoa deva ter fácil acesso e visão clara daquilo que está sendo colocado no projeto de lei
orçamentária
O princípio da transparência, desse modo, tem a ver com a prestação de contas, enquanto o
princípio da publicidade é uma necessidade que se tem para produzir efeito jurídico
O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de comunicação para
conhecimento do público e para eficácia de sua validade.
É vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas
as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.
Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos,
sem qualquer tipo de dedução.
não adianta realizar uma proposta orçamentária que não seja compatível com a realidade