Racismo Pesquisa Oficial
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Sobre pesquisa e conhecimentos sem relação as histórias das lutas dos negros
no Brasil Pereira (2010) discorrem:
[...] Isto se dá muito em função do, ainda pequeno, número de
pesquisas e do pouco conhecimento produzido e estudado sobre as histórias
das lutas dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional. Talvez, com um maior número de pesquisas
e uma maior produção de conhecimentos para serem estudados sobre essas
histórias, estaríamos contribuindo, como determina a lei, para o resgate da
“contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política.
Diante disso, entendesse que pesquisar a história do movimento negro é de
fundamental importância, uma vez que o povo negro contribuiu diretamente na
formação sociocultural do brasil, contribuindo para a rica diversidade de povos e
culturas. Diante disso, é importante conhecer a história do povo negro, e combater
toda forma de racismo e preconceito, ideias errôneas e desumanas, que causam uma
configuração psicológica de baixa autoestima e refletem a desvalorização da cultura
e identidade afro-brasileira.
Alencar (2016) mencionar que além da família, é no ambiente escolar que o
indivíduo terá contato com os diversos grupos sociais, e assim convivera com diversas
situações, envolvendo preconceitos e racismo por parte de costumes que muitas
vezes são ensinados na família.
Alencar (2016, p.2) diz:
É na escola que as crianças negras começam a se perceber
“diferentes” das demais, isso acontece quando não conseguem se enxergar
nos livros didáticos que os professores trabalham, quando começam a
receber apelidos de conotação racista, e também quando a única referência
sobre a população negra que possuem é figura dos negros e negras sendo
escravizados e submissos durante o período de escravidão.
A união dos homens de cor tinha outra perspectiva de ação, um tanto distante
da do TEM, que embora também oferecesse curso de alfabetização para
atores negros, pautava sua atuação no campo do protesto político e cultural.
A UHC tinha uma perspectiva de atuação no campo do protesto político e
cultural. A UHC tinha uma perspectiva de atuação social mais próxima à da
FNB, no sentido da busca de integração do negro na sociedade brasileira
através da “educação” e de sua inserção no mercado de trabalho.
Segundo Atlas (2017, p.32) “De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71
são negras. Jovens e negros do sexo masculino continuam sendo assassinados todos
os anos como se vivessem em situação de guerra.”
Atlas apud Cerqueira e coelho (2010) afirma:
O gráfico abaixo segundo Atlas apud Cerqueira e coelho (2010) ilustra essa realidade:
Fonte: Cerqueira e Coelho (2017)
BBC NEWS BRASIL. O professor americano que diz que só brancos podem ser
racistas - e dá aulas sob escolta policial. Disponível em <http:
//www.bbc.com/portuguese/internacional>. Acessado em:02/10/2018.
CERQUEIRA et al. Violência contra negros. In: Atlas da violência. IPEA E FBSP.
Rio de Janeiro.2017.