Ilicitude e Culpabilidade - Wagner
Ilicitude e Culpabilidade - Wagner
Ilicitude e Culpabilidade - Wagner
21/02
ERRO
- O erro é a falsa representação da realidade ou o falso conhecimento de um
objetivo.
- Senso comum.
- Falso saber.
- Falsa percepção da realidade.
TIPICIDADE
Espécies
- Formal
● Correlação do fato a lei penal
- Hipótese de exclusão - Formal
● Quando o fato é atípico há a exclusão Formal, existe a lesão porém não há
lei
- Material
● O efetivo dano que a conduta causa no meio social
Tipicidade
É a adequação do fato ocorrido na vida real ao modelo de conduta incriminador
previsto no tipo.
Ilicitude:
- O injusto, a contradição do lícito, o proibido.
- É a contrariedade de uma conduta com o direito, causando lesão a um bem
jurídico protegido.
- Trata-se de um prisma que leva em consideração o aspecto formal da
antijuridicidade (contrariedade da conduta com o direito), bem como o seu lado
material (causando lesão a um bem jurídico tutelado).
Antijuricidade
- Pode haver uma conduta ilícita não culpável, mas não pode haver culpabilidade
sem comportamento externo antijurídico.
- É preciso que seja ilícito para que sobre ele incida a reprovação do ordenamento
jurídico, e que o agente tenha cometido com os requisitos da culpabilidade.
Formal
- É a oposição do fato típico;
A relação de oposição da licitude e da legalidade;
Oposição entre a lei e o fato típico.
Material
- Tem-se o crime sob ângulo dos bens protegidos pela norma penal;
- Aspecto material, o crime é a violação de um interesse penalmente protegido.
Graduação do injusto
- A lei cria o injusto, o proibido;
- O sistema precisa de controle.
ESTADO DE NECESSIDADE
Teorias
A) Unitária - Os bens jurídicos envolvidos são lícitos (A vida é superior a um
bem seja ele qual for).
- Justificante.
- Essência do estado de necessidade.
Aula 06/03
Resumo das últimas aulas
Tipicidade
- Normas penais incriminadoras.
- Normas penais permissivas.
● aborto (de acordo com a lei);
● Art.23 (exclusão da ilicitude).
“Dentro de uma lei tem uma norma que estabelece o proibido, com o objetivo de
obter controle social.”
LEGÍTIMA DEFESA
Provocação e agressão
- Provocação não justifica legítima defesa.
- Livre fazer o que a lei permite - pronte.
● Dentro de cada situação
Honesto - Aquele que segue as regras
Provocação - Não autoriza a ação defensiva
Agressão - Envolve a prática ao mal, crime
Ofendículas
- Instrumento (cercas aletricas, cães, vidros)
● Pode responder de forma culposa (Ex: O caso de uma criança que pula o
muro para recuperar um objeto)
Inimputáveis
- Cabe discussão
- Alguém atua sem culpabilidade, como alguém pode praticar o injusto
- exclui a culpabilidade
- Apenas defesa.
- Não pode ter excesso.
(uma ação humana + reação defensiva).
Art.25 CP
“Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”
Requisitos
A) Proporcionalidade
● A legítima defesa precisa estar em equilíbrio e ser justa.
● Igual e a mesma intensidade.
B) Moderação
● Mesma Intensidade
C) Atual ou Iminente
● Se permite a reação defensiva, para defender outro também.
Art.25 CP
Meios = instrumento - o que utilizou.
Modos =uso - como foi executado.
- De repente um meio é necessário mas o modo como é utilizado é incorreto
(ex:disparo de um tiro).
Crime e excesso
- Se a ação agressiva não é atual ou iminente , não é exesso, e sim, crime.
(Ex. Caso do sargento Farmacia)
Art 15. Desistência voluntária e arrependimento eficaz.
Aula 13/03
ESTRITO CUMPRIMENTO LEGAL
- Cabe interpretação..
- É o sacrifício de um interesse juridicamente protegido, para salvar de perigo atual
e inevitável o direito próprio agente ou terceiro, desde que outra conduta, nas
circunstâncias concretas, não era razoavelmente exigível.
Art.23, III, CP
Hermenêutica
Interpretação:
● Sintática;
● Semântica;
● Pragmático.
II- Estrito (certo, exato, determinado) comprimento (fazer, executá) do dever legal.
● Causa danos - fazendo valer a lei (ex: policial).
● Não há crime.
● Causa danos (justa).
III- Exercício (prática, profissional autorizado).
● Em casos de outras profissões.
● Regular (habitual, norma, profissional de direito).
CULPABILIDADE
Introdução
- Trata-se de um juízo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu autor,
devendo o agente ser imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude, bem
como ter a possibilidade de atuar de outro modo, seguindo as regras impostos pelo
direito.
- Esse juízo só pode estar na cabeça de quem julga, mas tem por objeto o agente
do crime e sua ação criminosa.
Etimologia
A) “Culpa” = uma dívida irreparável (equivalente a uma trauma).
- Essa culpa pertence ao delinquente ao infringir as leis.
B) Censura C) Reprovabilidade = injusto, isso não é culpa.
Teorias
Essa culpabilidade:
Dolus (intenção) = culpa intransferível
↓
Bonus (bom)
↓
Malus (mau)
Culpabilidade
Dispositivos legais (estrutura da culpabilidade)
- Culpa por ter praticado um crime sem intenção (culpa) e Culpa por ter
praticado infringindo a lei penal (dolo)
- Dolo - intenção
- Culpa - sem intenção
Art 18 e 19 CP
- Erro de tipo (visto em tipicidade)
Art 2p CP
- Erro de proibição
Art 21 CP
Potencial consciência da Ilicitude
- Imputabilidade
Art 26, 27 e 28 CP (fala das causas dirimentes, isento de pena)
- Exigibilidade de conduta diversa
Art 22 CP
Primeira hipótese
- Imputabilidade - É a capacidade ou condição de compreender a natureza
dos fatos e se determinar por eles.
Causas de exclusão: Art 26 CP
Doença mental: Causas físicas ou psíquica. Determinado pelo Cid 09 e 10
- Desenvolvimento mental incompleto: Silvícolas (índio), Rurícolas
(moradores de lugares extremamente afastados), Analfabeto
Surdo ou mudo que não saiba se Aula 20/03 - Ilicitude e culpabilidade