Resgate de Flora Da UHE Baixo Iguaçu

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PLANO DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS RESGATE E

APROVEITAMENTO CIENTÍFICO DA FLORA DA UHE BAIXO IGUAÇU

ELO AMBIENTAL - CONSULTORIA E PROJETOS


Rua São Sebastião, 06, Boa Nova 2. Alta Floresta - MT – CEP 78580-000
Tel/Fax: 66 3521-4940 / 66 84475223
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CNPJ: 17.484.277/0001-30

Fevereiro/2018

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INTEGRANTES CONSELHO DE CTF
CLASSE IBAMA

Jesulino Alves da Rocha Filho CREA/MT:


Coordenador Geral 2097650
120658139-5
(Responsável Técnico – Engenheiro Florestal)
José Hypolito Piva Não se Aplica 4961846
Coordenador de Campo (Parabotânico)
Adarilda Petini-Benelli
Coordenação de Equipe (Biólogo Sênior 01060/01-D 2010885
Botânico)
Fabiana Ferreira Cabral Gomes Não se Aplica 4883274
Analista Pleno: (Bióloga)

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Sumário
1.0 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................. 4

2.0 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 5

3.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................................................................... 6

3.1 RESGATE DE GERMOPLASMA, relacionado ao salvamento de plântulas, herbáceas, epífitas e


rupícolas, macrófitas aquáticas e coleta de solo orgânico e serapilheira. .............................................. 7

3.1.1 Levantamento das espécies e Mapeamento e caracterização das áreas de ocorrência. ........ 7

3.1.2 Resgate de plântulas e herbáceas ............................................................................................ 8

3.1.3 Resgate de epífitas e rupícolas ............................................................................................... 11

3.1.4 Cultivo dos espécimes resgatados em casa de vegetação ..................................................... 14

3.1.5 Realocação dos espécimes para as áreas de APP’s destinadas .............................................. 14

3.1.6 Resgate e relocação de macrófitas aquáticas endêmicas ...................................................... 15

3.1.7 Coleta de solo orgânico e serapilheira ................................................................................... 16

3.2 BANCO DE GERMOPLASMA PARA O RESGATE DE SEMENTES ........................................................ 17

3.2.1 Seleção e mapeamento de matrizes para a coleta das sementes ......................................... 17

3.2.2 Coleta das sementes nas matrizes selecionadas .................................................................... 23

3.2.3 Tratamento e armazenamento das sementes e preparação e envio dos lotes ..................... 25

3.3 Coleção Cientifica e confirmação taxonômica dos germoplasma vegetal. ..................................... 27

3.4 Instalação e operação de estrutura provisório e avaliação de parceiros na região. ....................... 30

3.5 Atendimento à Condicionante 29 da Licença de Instalação n° 17.033 ........................................... 33

4.0 ANÁLISE DOS DADOS E ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS .................................................................... 33

5.0 EQUIPE TÉCNICA E DADOS DA EMPRESA ............................................................................................ 33

6.0 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES E ENTREGA DE PRODUTOS ...................................... 38

7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 39

8.0 Responsável Técnico pela Elaboração do Plano de Trabalho ............................................................. 40

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1.0 APRESENTAÇÃO
A empresa ELO AMBIENTAL CONSULTORIA E PROJETOS – CNPJ 17.484.277/0001-30 é sediada
em Alta Floresta – MT. Seu sócio proprietário Sr. José Hypólito Piva, Jesulino A. Rocha Filho e
sua equipe técnica atuam na área ambiental e florestal desde 2004.
Com vasto experiência na área de para taxonomia, inventários florestais, resgate e
monitoramento da flora a empresa possui equipe técnica multidisciplinar, sendo essa formada
por Biólogos, Engenheiros Florestais, Parataxonomistas, Botânicos, escaladores, entre outros.
Toda equipe técnica já vem desenvolvendo as atividades correlatas, e tem capacidade técnica
para executar as atividades do Programa de Resgate e Aproveitamento Científico da Flora
(PRACF).
A presente plano de trabalho tem por objetivo apresentar os requisitos técnicos e as condições
gerais para execução do Programa de Resgate e Aproveitamento Cientifico da Flora da UHE
Baixo Iguaçu e referente à Coleta de preços CP CEBI 026-2017.

OBJETO: Execução dos serviços de Resgate e Aproveitamento Científico da Flora da UHE Baixo
Iguaçu. Formar um banco de sementes e resguardar a variedade genética da maioria das
espécies que serão afetadas pelas obras necessárias à implantação da UHE Baixo Iguaçu e pela
formação de seu reservatório.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS E AÇÕES GERAIS DOS PROGRAMAS:


 Fomentar o aproveitamento científico e econômico da vegetação a ser suprimida para a
instalação do canteiro de obras e para a limpeza da área do futuro reservatório;
 Obter amostras do patrimônio genético das espécies vegetais da região, principalmente
espécies endêmicas e ameaçadas de extinção diretamente afetadas pelo
empreendimento, para reposição em áreas protegidas e salvaguardar sua
sobrevivência;
 Criar um banco de germoplasma (sementes, plântulas e indivíduos vivos) para utilização
na recuperação de áreas de degradadas e formação de área de preservação
permanente do futuro reservatório, promovendo a preservação da diversidade
biológica da flora local.
 Requerer junto aos órgãos ambientais a Autorização para Coleta e Transporte de
Material Botânico.
 Seleção e mapeamento de matrizes para a coleta das sementes;
 Coleta das sementes e plântulas nas matrizes selecionadas;
 Tratamento e armazenamento das sementes e preparação e envio dos lotes;
Nas atividades deste programa estão contemplados os inventários e seleção de áreas e
espécies, os transplantes de indivíduos, a coleta de material e formação do banco de sementes.
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Da área que será alagada estão previstas coletas de mudas, plântulas, e sementes, incluindo as
orquídeas, bromélias e cactáceas, que devem ser realocadas para a área de preservação
permanente do futuro reservatório.

2.0 INTRODUÇÃO
Esse plano de trabalho está relacionada à execução do Programa de Resgate e
Aproveitamento Científico da Flora (PRACF) na área diretamente afetada (ADA) e de influência
direta (AID) do empreendimento da UHE Baixo Iguaçu.
O programa está estimado em 10 meses de trabalho de campo sendo previsto uma etapa
anterior à supressão da vegetação para formação do reservatório e outra durante a execução
dessa atividade. Considerando as condicionantes de licença de instalação n° 17.033,
especialmente os compromissos 27 e 29, bem como os demais dispostos no item 4.15 do
plano básico Ambiental do empreendimento.
O Resgate dos espécimes da flora, concernente as plantas de hábito epifítico, rupícolas e
mudas servirão para o enriquecimento das áreas da APP e as mudas de espécies nativas
produzidas a partir das plântulas resgatadas, bem como as sementes serão usadas pelo
empreendedor para a revegetação da área do empreendimento e áreas recomposição
florestal. O Programa de Resgate e Aproveitamento Científico da Flora (PRACF) propõe ações
ambientais como medidas de compensação e mitigação dos impactos ambientais provocados
pela construção da UHE Baixo Iguaçu, especialmente sobre os ecossistemas afetados pelo
canteiro da obra, barragem, infraestrutura, reservatório e áreas provisórias como de
empréstimos e bota-foras.
As ações de salvamento da Flora serão realizadas na ADA e AID da UHE. A primeira medida a
ser tomada será a identificação das tipologias florestais na área do empreendimento, para
determinação de áreas de coleta de sementes e propágulos, resgate da flora herbácea e
estudos fitossociológicos. Neste caso especifico, durante a execução não haverá importação e
exportação de material genético, mas sim o transporte e manipulação na mesma região e
área de influência, para fins de recomposição do ambiente florestal, como a área de
Preservação permanente – APP do reservatório e da área de compensação próxima ao Parque
Nacional do Iguaçu – PNI. Destaca- se ainda a interação do presente programa com o
Programa de Consolidação do Corredor da Biodiverdade Baixo Iguaçu, uma vez que o material
genético a ser resgatado será utilizado na efetivação do corredor.
O trabalho a ser desenvolvido consiste além das etapas do planejamento dos serviços, o
resgate do material, acondicionamento, quando necessário, em viveiro de espera
(temporário) e o encaminhamento do material resgatado para o viveiro definitivo,
estabelecido parceria junto ao empreendedor mas articulada pela Elo ambiental. Ainda
conforme previsto no PBA, alguns indivíduos resgatados serão imediatamente translocado
para futura APP do Reservatório.
O programa está compreendido em diferentes atividades previstas, Resgate de germoplasma,
relacionado ao salvamento de plântulas, herbáceas, epífitas e rupícolas; e Banco de
germoplasma para o resgate de sementes e as atividades de implantação de viveiro
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provisórios, avaliação de viveiros na região (e conforme previsto no PBA, alguns indivíduos
resgatados serão imediatamente translocado para a futura APP do reservatório) e elaboração
de documento para atendimento da condicionante 29 da licença de instalação número
17.033. Será prestado apoio ao Consorcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) nas tratativas
junto aos órgãos/entidades competentes, durante a execução do programa, especialmente
junto ao instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).

3.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


Para a execução das metas desses objetivos é necessário primeiro de licença de coleta e
transporte de material botânico resgatado coletado junto aos órgãos competentes.
Após a contratação dos membros da equipe executora das atividades de campo, todos
receberão capacitação na metodologia adotada e atribuição das atividades inerentes a cada
função.
A equipe técnica é composta por 09 pessoas, sendo 01 Coordenador Geral das atividades
(Responsável Técnico), 01 Coordenador de Campo e Parabotânico (experiente na área do
empreendimento), 01 Coordenação de Equipe (Biólogo Sênior Botânico), 01 Analista Pleno
(Bióloga) e 05 pessoas entre Escaladores/Auxiliares de Campo/pilotos de barcos, figura 1. Para
realização dos serviços a equipe terá disponível todos os equipamentos e infraestrutura
necessários (Camionete 4x4, barco, equipamentos de escalada, equipamento de coletas
botânicas), cumprindo sempre com as normas de segurança do trabalho que a atividade exige.
Todas as Atividades e metodologias serão de acordo com propostos nos programas
ambientais e de acordo com os órgãos competentes. A equipe técnica para coordenação,
gerenciamento e execução pode ser observada no fluxograma abaixo.

Figura 01. Organograma da equipe proposta, elo ambiental.

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3.1 RESGATE DE GERMOPLASMA, relacionado ao salvamento de plântulas, herbáceas,
epífitas e rupícolas, macrófitas aquáticas e coleta de solo orgânico e serapilheira.

Objetivos
 Levantamento das espécies e Mapeamento e caracterização das áreas de ocorrência;
 Resgate das espécies dos grupos prioritários plântulas, epífitas e herbáceas:
Orchidaceae, Amaranthaceae, Salicaceae, Acanthaceae, Astereaceae,
Polygonaceae, Podostemaceae e entre outras;
 Cultivo dos espécimes resgatados em viveiro;
 Realocação dos espécimes para as áreas de APP’s destinadas;
 Monitoramento do material transplantado;
 Resgate e relocação de macrófitas aquáticas endêmicas;
 Coleta de solo orgânico e serapilheira.

3.1.1 Levantamento das espécies e Mapeamento e caracterização das áreas de


ocorrência.
A caracterização vegetacional da área e a coleta sistemática de material botânico
(levantamento fitossociológico e florístico) são passos fundamentais para subsidiar o resgate
de germoplasma. De posse da listagem florística descrita no plano básico ambiental
consolidado – Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu (PBA) e demais inventários já realizados,
podendo ser resgatadas demais espécies não presentes nesta listagem a fim de maximizar o
resgate de germoplasma. Incluem-se as espécies em parâmetros estabelecidos para definição
de prioridades. Os parâmetros estabelecidos para inclusão de espécies na prioridade para o
resgate de germoplasma são os seguintes (WALTER 2000B; WALTER & CAVALCANTI 2005):
• Espécies que possuam interesse sócio-econômico e/ou interesse para pesquisa;
 Espécies cujas populações concentrem-se na área das futuras instalações do
empreendimento;
• Espécies a serem utilizadas na recuperação de áreas degradadas;
• Espécies endêmicas;
• Espécies raras;
• Espécies vulneráveis ou ameaçadas;
A atividade de resgate de germoplasma deverá ser desenvolvida antes do início da supressão
da vegetação, evitando assim a perda de exemplares, uma vez que a derrubada dos indivíduos
arbóreos pode causar a destruição total de espécies herbáceas e de plântulas a serem
resgatadas. A atividade deve estender-se até a finalização da supressão.

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As estratégias para o resgate de germoplasma deverão seguir recomendações gerais descritas
na literatura (LLERAS 1988, WALTER & CAVALCANTI 1996, 2005). As técnicas de coleta de
germoplasma no campo devem assegurar: (1) boas amostras de cada população, com
“vouchers” de herbário associados; (2) uma documentação detalhada de cada acesso; e (3) que
o germoplasma seja estocado temporariamente de forma a manter sua viabilidade pelo
máximo período possível, antes da expedição e incorporação a algum Banco de Germoplasma.
O mapeamento está sendo realizado através de visita em campo nas áreas de influência direta,
bem como através de estudos anteriormente realizados no empreendimento e através de
bases de dados espaciais (imagem de satélite, shapes, etc.).
A área total de remanescentes florestais que serão inundadas corresponde a 568 hectares,
enquanto a área estimada para supressão necessária a implantação do reservatório é de 322
hectares. Vale ressaltar que a equipe atuará em todas as áreas afetada para o resgate dos
germoplasma existente, para áreas de APP futura e áreas próximas também serão realizadas
os mapeamentos de árvores matrizes e coleta de sementes. A realocação de epífitas, plântulas
e herbáceas serão destinadas para áreas de APP futura, lembrando que darão prioridade áreas
conservada e com melhor acesso, o (Quadro 01), estimativa preliminar.

Quadro 01. Estimativa preliminar de uso e ocupação do solo.


Uso e Ocupação de solo Reservatório APP com
100 metros
Corpos de água 1836,52 14,43
Formação Florestal 568,24 860,02
Reflorestamento e culturas perenes 19,7 9,5
Áreas antropizadas 736,18 1669,44
Total 3160,64 2553,39

3.1.2 Resgate de plântulas e herbáceas


Para as mudas de interesse e possíveis de serem resgatadas, em campo as seguintes
recomendações técnicas:
• Escolha da muda em campo;
• Identificação da muda;
• Retirada da muda;
• Transporte para local de armazenamento pré-definido (casa de vegetação) no Centro
de Triagem de Flora (CTF) ou plantio em local definitivo imediato.
Escolha das mudas em campo: Deverá ser escolhidas as mudas que apresentarem bom estado
fitossanitário, independentes do grupo sucessional ao qual pertençam e que estejam
localizadas nas áreas que sofrerão desmate. Todas amostras coletadas serão anotadas em
fichas previamente elaboradas (caderno de campo) todas as informações referentes às
características morfológicas vegetativas e reprodutivas, coordenadas, habitat e tipologia
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florestal, além de data e local da coleta, nome e número do coletor (Anexo 2). Em cada
amostra será fixada uma etiqueta com o número de coleta. Os exemplares serão amarrados
juntos com auxílio de barbante e colocadas em saco de plásticos para o transporte até o CTF.
As informações do caderno de campo serão digitadas em plataforma digital por meio de
programa Microsoft Excel para elaboração de banco de dados das coletas.
Identificação das mudas: As mudas selecionadas serão identificadas em campo procurando-se
chegar à condição de nome vulgar, para posterior identificação específica. A identificação dos
espécimes será realizada até o menor nível taxonômico possível, em acordo com o Sistema
APG IV (2009, 2016). O resgate deve priorizar as espécies de populações raras, endêmicas ou
ameaçadas de extinção prevista no PBA- UHE Baixo Iguaçu pag. 268 (Quadro 02).
Quadro 02. Espécies herbáceas que deverão ser prioritariamente resgatadas.
Família Espécie Nome vulgar
Amaranthaceae Gomphrena riparia Pedersen
Orchidaceae Corymborchis flava (Sw.) O. Kuntze

Salicaceae Aphaerema spicata Miers

Acanthaceae Justicia laevilinguis (Nees) Lindau Junta-de-cobra

Acanthaceae Justicia sp. (Nees) V.A.W. Graham Junta-de-cobra

Asteraceae Picrosia longifolia D.Don

Orchidaceae Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay

Orchidaceae Stenorhyncus australis

Podostemaceae Apinagia yguazuensis Chodat & Vischer

Podostemaceae Mourera aspera (Bong.) Tul.

Podostemaceae Podostemum aguirense Chodat & Vischer

Podostemaceae Podostemum comatum Hicken

Podostemaceae Podostemum rutifolium Warm.

Polygalaceae Polygala klotzschii Laranjinha-do-mato

Retirada das mudas: Em função do porte da muda, a mesma poderá ser retirada
imediatamente após sua escolha e identificação e armazenada. As Plântulas resgatadas devem
ter suas raízes e folhas podadas para facilitar sua sobrevivência. Além disso, deve ser
transplantada logo após a coleta até o local do destino final, ou então, mantidas no viveiro de
espera até que se possa ser transportada para locais definitivos e em locais de restauração,
obedecendo os critérios apresentados abaixo:
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 Em dias com temperaturas máximas acima de 25°C e baixa umidade relativa o plantio
deverá ser executado no período próximo ao entardecer e as mudas/plântulas devem
ser regadas com abundância antes do plantio.
 Em dias com temperaturas máximas abaixo de 25°C e alta umidade relativa deve-se
priorizar o período das primeiras horas da manhã para realização dos plantios.
 Caso não seja efetuado o plantio no mesmo dia da retirada de seu local original, as
mesmas deverão ser depositadas em local arejado e submetidas à rega para que não
sofram desidratação.
 Em dias com temperaturas muito baixas (< 5° C) deve-se evitar a coleta e replantio de
mudas/plântulas, pois as mesmas sofrerão demasiadamente os efeitos do frio,
diminuindo a probabilidade de se adaptarem ao novo local.

Transporte das mudas: Para o transporte das mudas, o torrão formado será devidamente
protegido por sacos de linhagem ou lona plástica, ou ainda recipiente tipo cesta de palha,
quando disponíveis no local, de tal forma que não ocorra desagregação do solo adjacente ao
sistema radicular da muda. As mudas ficarão em área de espera específica (casa de vegetação
CTF) até serem encaminhadas ao plantio.
Durante o transporte das mudas e plântulas, as mesmas serão acondicionadas em
caminhonete com carroceria fechada, no intuito de minimizar os efeitos da incidência de raios
solares e também do vento, diminuindo a possibilidade de desidratação das mesmas.
Realocação e plantio das mudas: A definição do local para relocação dos exemplares
resgatados ficará a cargo do técnico responsável pelo programa. Todas as plântulas realocadas
deverão ser mapeados para monitoramento mensal após o transplante. No monitoramento
deverá ser observando taxas de mortalidade e o processo de regeneração nos locais de
restauração. No intuito de potencializar o sucesso da atividade de plantio nos locais de
restauração recomenda-se que:
 A cova deve ter dimensões mínimas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m, devendo ter folga para
receber o torrão contendo a muda (conforme previsto PBA- Pag. 271, Figura 45);
 O solo compactado ou com entulhos deve ser substituído por outro contendo matéria
orgânica.
 A muda deve ser retirada da embalagem e/ou recipiente com cuidado somente na
hora do plantio;
 Ela deve ser amparada por uma escora (também chamado de tutor) e amarrada por
um barbante de sisal ou similar, na forma de um oito deitado, sempre que for
necessário para evitar o seu tombamento;
 O colo da muda deve ficar no nível da superfície de plantio;
 O solo em volta da árvore deve ser arranjado de forma a acumular água;
 Ela deve receber irrigação até o completo pegamento.
Abaixo segue registro fotográfico do procedimento descrito anteriormente, desenvolvido pela
equipe executora em outros empreendimentos, Figura 02.

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A B

C D
Figura 02. A - Coleta manual de plantulas via regeneração natural; B- Acondicionamento das
Plântulas obtidas da regeneração natural; C e D- detalhe das Plântulas obtidas da regeneração
natural. Fonte: Elo Ambiental, 2017.
Monitoramento do material transplantado: Após plantio da muda, realiza a tomada da
coordenada geográfica do local da realocação e monitorados mensalmente, sendo observadas
as condições fitossanitárias e taxas de mortalidade dos exemplares (Anexo 3). Os dados
referentes a esta etapa são descrito em campo (ficha controle de campo) e posteriormente,
sistematizado e adicionado ao banco de dados digital.

3.1.3 Resgate de epífitas e rupícolas


Escolha em campo: As atividades de seleção das árvores que terão suas epífitas resgatadas,
bem como de resgate devem ser iniciadas antes da supressão dos indivíduos arbóreos, no
momento da supressão, as epífitas de interesse conservacionista encontradas também devem
ser resgatadas. Nesta fase torna-se importante a busca de espécies de pequeno porte, que
normalmente não são visualizadas durante a seleção dos indivíduos arbóreos que terão suas
epífitas resgatadas.
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Para a seleção das árvores devem ser consideradas as suas características morfológicas,
buscando conter indivíduos com características distintas, de forma a abranger a eventual
ocorrência de epífitas raras.
O resgate deve priorizar as espécies epifíticas de populações raras, endêmicas ou ameaçadas
de extinção prevista no PBA- UHE Baixo Iguaçu pag. 272, (Quadro 03) que devem ter o maior
número possível de indivíduos resgatados. As outras espécies, que não se enquadram neste
contexto, devem ser resgatadas para enriquecimento de áreas de preservação permanente
(APPs).
Quadro 03. Espécies de epífitas que deverão ser prioritariamente resgatadas
Família Espécie
Cactaceae Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw.
Cactaceae Lepismium cruciforme (Vell.) Miq.

Cactaceae Lepismium lumbricoides (Lem.) Barthlott

Cactaceae Lepismium warmingianum (K.Schum.) Barthlott

Cactaceae Rhipsalis cereuscula Haw.

Cactaceae Rhipsalis floccosa Salm-Dyck ex Pfeiff.

Cactaceae Rhipsalis teres (Vell.) Steud.

Orchidaceae Acianthera luteola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase

Orchidaceae Acianthera ramosa (Barb.Rodr.) F.Barros

Orchidaceae Acianthera sonderana

Orchidaceae Brassavola tuberculata Hook.

Orchidaceae Catasetum fimbriatum (Gardner) Rchb.f.

Orchidaceae Epidendrum paniculatum Ruiz & Pav.

Orchidaceae Isochilus lineares (Jacq.) R.Br.

Orchidaceae Leptotes unicolor Barb.Rodr.

Orchidaceae Maxillaria picta Hook.

Orchidaceae Maxillaria marginata (Lindl.) Fenzl

Orchidaceae Maxillaria vitelliniflora Barb.Rodr.

Orchidaceae Miltonia flavescens (Lindl.) Lindl.

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Família Espécie
Orchidaceae OctomerIa oxychela Barb.Rodr.

Orchidaceae Octomeria sp.

Orchidaceae Oncidium fimbriatum Lindl.

Orchidaceae Oncidium longicornu Mutel

Orchidaceae Oncidium sp.

Orchidaceae Pleurobotryum hatschbachii (Schltr.) Hoehne

Orchidaceae Pleurothallis platysemus Rchb.f.

Orchidaceae Pleurothallis rio-grandensis Barb.Rodr.

Orchidaceae Polystachya concreta (Jacq.) Garay & H.R.Sweet

Coleta: As epífitas e hemiepífitas encontradas em campo serão retiradas dos troncos das
árvores e rochas manualmente ou com o auxílio de um facão, junto com suas raízes e parte do
substrato, visando diminuir o estresse fisiológico nas plantas. Para as espécies de plantas
pertencentes às famílias Orquidaceae e Cactaceae, dentre outras, a coleta se dará
independente do estágio fenológico e de desenvolvimento da planta. Estes exemplares terão
suas características morfológicas e ecológicas registradas em fichas de campo (Anexo 4),
informações tais como: abundância visualizada na árvore, ocorrência nos estratos das árvores
que deverá conter também características da árvore da qual foram retirados (espécie, forma
da copa, características da casca, dentre outras). Cada uma das coletas será identificada por
meio de numeração específica e, em seguida, realizada o preenchimento de ficha de campo
padrão. As informações coletadas por meio da ficha de campo serão organizadas em um
banco de dados específico.
A coleta se resulta na retirada mecânica da vegetação referida anteriormente tomando-se
todos os cuidados necessários para minimização dos danos gerados à parte aérea e ao sistema
radicular dos indivíduos. Se necessário, o suporte das plantas, constituído principalmente por
galhos será seccionado, e realocado como um único bloco para as áreas pré-determinadas
para recebimento desta flora. Os exemplares epifíticos ficarão em (casa de vegetação CTF) até
serem encaminhadas ao plantio.
Espécies rupícolas que ocorrem em ilhas localizadas no rio Iguaçu, a exemplo de Dyckia
microcalyx, também devem ser resgatadas e relocadas em áreas de condições ambientais
semelhantes, em áreas não afetadas pela formação do reservatório. O conhecimento e a
viabilização da conservação do material genético dessas espécies possibilitarão a execução de
programas futuros de revegetação, conservação ex situ e de pesquisas cientificas.
Triagem e identificação: Para cada planta coletada serão registradas as informações
referentes à data, identificação botânica, localização, coordenadas geográficas e fotografias
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para acervo. Todas estas informações serão preenchidas em planilhas específicas. Após essa
etapa as plantas serão identificas até o menor nível taxonômico possível, em acordo com o
Sistema APG IV (2009, 2016). Os espécimes que tiveram sua classificação incerta serão
mantidas no viveiro, para posterior identificação. Em todo material triado será realizada a
poda da parte seca e raízes mortas. Esse tratamento reflete diretamente na adaptação e
sucesso das plantas no ambiente de realocação.

3.1.4 Cultivo dos espécimes resgatados em casa de vegetação


Os espécimes resgatados serão acondicionados e posteriormente levados para o Centro de
Triagem de Flora (CTF) casa de vegetação a ser localizado no Canteiro de Obras do
empreendimento, até que seja possível sua relocação, que deve contemplar todos os
indivíduos das espécies prioritárias para o resgate, no entanto, os indivíduos das demais
espécies não serão relocados em sua totalidade por motivo de superlotação ecológica e
logística. Estufa (casa de vegetação): O resgate de plântulas e plantas vivas (espécies
epifíticas, rupícolas e herbáceas) está previsto. Assim, torna-se necessária a edificação de
uma casa de vegetação com estrutura básica para a manutenção dos exemplares resgatados
(sistema de irrigação, bancadas específicas às necessidades fisio-biológicas das plantas
resgatadas, sacos plásticos para mudas), e posterior encaminhamento a instituições que irão
manter os espécimes vivos ou para a relocação em áreas protegidas.
Seguira o previsto no PBA UHE Baixo Iguaçu pag. 285:
 A casa de vegetação (estufa) deverá ter como estrutura mínima: Edificação com
aproximadamente 200 m2;
 Apresentar condições ambientais (insolação, temperatura e umidade) próximas às
naturais,
 Conter bancadas para manutenção de espécies epifíticas. Para as espécies que
necessitam de sombra, pode ser utilizada uma camada a mais de sombrite com 1m 2
em cima de quatro colunas. Placas de casca de árvore (21 cm X 15 cm) podem ser
amarradas com arame e as bromélias fixadas nestas com barbante. Os espécimes
saxícolas podem ser dispostos no chão não havendo a necessidade de colocar mais
uma camada de sombrite na parte do viveiro onde forem colocadas. Como substrato
de fixação pode-se utilizar recipientes com brita no fundo preenchidos com fibra de
coco (MOREIRA et al., 2009).

3.1.5 Realocação dos espécimes para as áreas de APP’s destinadas


Os espécimes resgatados deverá ser realocados em áreas que não sofreram interferência
direta do empreendimento. As áreas de realocação serão selecionadas previamente. A
relocação deve ser realizada em remanescentes florestais integrantes da futura APP do
reservatório, devendo se possível, considerar a espécie da árvore ou pelo menos as
características morfológicas semelhante (mesma espécie de onde o exemplar epifítico foi
retirado). Para a fixação dos exemplares epifíticos deve ser usado barbante de sisal ou outra
fibra natural (não sintética).
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No CTF o técnico responsável pelo trabalho de triagem realizará a separação das plantas em
lotes de transplante considerando organismos de mesma exigência quanto à iluminação e
disposição no suporte.
Seguira o proposto em PBA UHE Baixo Iguaçu pag. 273:
 As epífitas que necessitam de sombra deverão ser transplantadas para fragmentos que
possuam uma estrutura de sub-bosque mais complexa e que possibilite a adaptação
dessas plantas ao novo ambiente. Para tanto, deverão ser definidos com antecedência
os locais de replantio.
 As epífitas que necessitam de sol poderão ser transportadas diretamente para as áreas
selecionadas para replantio, devendo ser amarradas às árvores para estimular o
enraizamento.
 Os indivíduos arbóreos portadores de epífitos relocados deverão ser mapeados para
monitoramento mensal, quando deverão ser observadas as condições fitossanitárias e
taxas de mortalidade dos exemplares.
Durante o processo de realocação será priorizados organismos arbóreos de caule superior a 15
cm de diâmetro e com súber rugoso para a fixação dos espécimes resgatados (CARLSEN,
2000; CALLAWAY et al., 2002; OLIVEIRA & AMARAL, 2004; BREIER, 2005; BENAVIDES et al.,
2005; OLIVEIRA et al., 2008; BENAVIDES et al., 2011). A quantidade de indivíduos realocada
será proporcional às dimensões do caule (sempre procurando manter íntegras as touceiras) e
o sistema radicular dos espécimes a serem fixados. Os organismos que apresentarem as raízes
soltas serão fixados de forma específica. Nestes casos, procede-se o envolvimento do sistema
radicular em esfagno umedecido, de forma a reduzir o tempo de fixação do organismo e
otimizar suas chances de reintrodução.
Monitoramento do material transplantado: Após a adequada fixação do organismo do
suporte, será realizada a tomada da coordenada geográfica do local da realocação. E
monitorados mensalmente, sendo observadas as condições fitossanitárias e taxas de
mortalidade dos exemplares. Os dados referentes a esta etapa serão adicionados a ficha de
campo e, posteriormente, sistematizados e adicionados ao banco de dados, (Anexo 04).

3.1.6 Resgate e relocação de macrófitas aquáticas endêmicas


Na área de influência direta da UHE Baixo Iguaçu são encontradas cincos espécies de
macrófitas aquáticas endêmicas à bacia do rio Iguaçu, Mourera aspera, Apinagia yguazuensis,
Podostemum aguirense, Podostemum comatum e Podostemum rutifolium todas da família
Podostemaceae. Com a formação do reservatório haverá uma redução de áreas com
características ambientais favoráveis ao desenvolvimento destas espécies e consequentemente
a redução da população, o que poderá interferir diretamente na manutenção da variabilidade
genética de possíveis populações abaixo do empreendimento.
Desta forma torna-se necessária a busca de locais com condições ambientais favoráveis ao
desenvolvimento destas espécies e de populações em áreas não afetadas pelo
empreendimento, para relocação de indivíduos presentes na área afetada.
O resgate deve ser realizado procurando exemplares que possam ser removidos juntamente
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com o substrato, que devem ser imediatamente transportados e relocados em locais
ambientalmente apropriados a ser levantado pela equipe responsável.
Todas as informações serão coletadas de cada indivíduo coletado e as informações de
coordenadas geográficas (local de coleta e local de relocação), identificação e numeração
sequencial será descrita em ficha de campo para controle interno.

3.1.7 Coleta de solo orgânico e serapilheira


Alguns programas de resgate da flora têm coletado e armazenado, também, o solo e a
serapilheira (camada de folhas secas, galhos e sementes, que ocorrem no interior da floresta),
das áreas antes de serem impactadas, preservando-se os microorganismos e as características
biológicas e químicas. Este material deverá ser transportado, juntamente com as plântulas e
sementes, para os locais de replantio, previamente selecionados, minimizando assim a perda
de riqueza ecológica, e acelerando o processo de sucessão vegetal.
Os resíduos gerados durante o corte da vegetação podem ser utilizados na restauração das
APPs do reservatório:
 A biomassa, empilhada em grandes leiras de galhos, folhas e troncos, pode ser utilizada
como micro-habitats para a fauna de pequeno porte local;
 Translocação de propágulos de espécies vegetais arbóreas e epífitas aderidas aos tocos
e galhos;
 Translocação da microfauna aderida
 Fonte de nutrientes de lenta dispersão para as áreas a restaurar; estabelecimento de
uma cadeia alimentar na APP a recuperar.
Para analisar a presença e concentração de propágulos vegetativos existente na área de
supressão. Primeiramente será selecionados alguns pontos estratégicos onde se desenvolverá
uma amostragem da serapilheira acumulada acima do solo utilizando um quadrado de molde
vazado de 50 x 50 cm. Todo material coletado será separado nas frações: folhas, galhos,
frutos/flor e miscelânea.
Após verificação das áreas com potencial e camada espessa de serapilheira será realizada a
retirada da mesma das seguintes formas:
 Em áreas de difícil acesso a maquinários a serapilheira será retirada manualmente com
auxilio de equipamentos como pá, enxadas e carriolas. O material será acondicionado
em sacos plásticos e na sequência translocadas para áreas de plantio e demais áreas de
influencia direta do empreendimento.
 Em áreas onde for de livre acesso a maquinários a serapilheira será retirada de forma
mecânica em maior porção incluindo camada de solo orgânico com auxílio de tratores
pá-carregadeiras, sendo essa ação vinculada à equipe de supressão, cabendo somente
a orientação técnica.
Abaixo segue registro fotográfico do procedimento descrito anteriormente, desenvolvido pela
equipe executora em outros empreendimentos, Figura 03.

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A B

C D
Figura 03. A, B, C – Coleta de serapilheira acumulada coletor “molde vazado” 50 cm e D- coleta
de serapilheira. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

3.2 BANCO DE GERMOPLASMA PARA O RESGATE DE SEMENTES

Objetivos:

 Seleção e mapeamento de matrizes para a coleta das sementes;


 Coleta das sementes nas matrizes selecionadas;
 Tratamento e armazenamento das sementes e preparação e envio dos lotes;
 Preparação de relatórios;

3.2.1 Seleção e mapeamento de matrizes para a coleta das sementes


De forma geral, em função de características próprias do material, a coleta de sementes é a
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principal atividade no que diz respeito ao resgate de germoplasma.
A coleta de sementes deve priorizar espécies ameaçadas de extinção, endêmicas, e de
interesse econômico regional (por sofrem maiores pressões de exploração), conforme previsto
no PBA UHE Baixo Iguaçu pag. 275/276, atualizada com relação a conferencia de nomes
cientifico e período de floração e/ou frutificação (Quadro 04 e 05) e lista de período fenológico
pag.278 (Quadro 06).

Quadro 04. Espécies prioritárias para a coleta de sementes por constarem em listagens de flora
ameaçada de extinção. LC: interesse mínimo; LR: risco baixo; VU: vulnerável; EM: em perigo;
EX: presumivelmente extinta.

Família Espécie Nome Hábito Período Ameaça/ Fonte


vulgar Maturação Interesse
Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Araucária Arbórea Março a Rara SEMA-
Kuntze Setembro PR,IBAMA
Arecaceae Euterpe edulis Mart. Palmito, Arbórea Maio a Agosto Vulnerável IUCN,IBAMA
Juçara
Acanthaceae Geissomeria pubescens Nees Arbórea fenologia=Junho Rara SEMA-PR

Anacardiaceae Astronium graveolens Jacq. Guaritá Arbórea Setembro a Rara SEMA-PR


Novembro

Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Peroba- Arbórea Agosto a Rara SEMA-PR,


Müll.Arg. rosa Setembro IUCN

Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Erva-mate Arbórea Janeiro a Março Risco IUCN
baixo
Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla (Vell.) Ipê-roxo Arbórea Julho a Rara SEMA-PR
Toledo Novembro

Caricaceae Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC. Mamão- Arbórea Novembro a Rara SEMA-PR
do-mato, Março
jaracatiá
Euphorbiaceae Savia dictyocarpa Müll.Arg Araçazeiro Arbórea Outubro a Rara SEMA-PR
Novembro

Fabaceae Centrolobium tomentosum Araribá Arbórea Agosto a Rara SEMA-PR


Benth. Setembro

Fabaceae Gleditsia amorphoides (Griseb.) Faveiro Arbórea Maio a Junho Em perigo SEMA-PR
Taub.

Fabaceae Lonchocarpus muehlbergianus Feijão-cru, Arbórea - Rara SEMA-PR


Hassl. Sapuvão

Fabaceae Machaerium paraguariense Jacarandá Arbórea Abril a Junho Rara SEMA-PR


Hassl.

Fabaceae Myrocarpus frondosus Allemao Cabreúva Arbórea Novembro a Deficiência IUCN


Dezembro de dados

Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees Canela- Arbórea Novembro a Risco IUCN
sebo Dezembro baixo

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Família Espécie Nome Hábito Período Ameaça/ Fonte
vulgar Maturação Interesse
Lythraceae Lafoensia pacari A. St.-Hil. Dedaleira Arbórea Janeiro a Interesse IUCN
Outubro mínimo,
Risco
baixo
Meliaceae Cedrella fissilis Vell. Cedro-rosa Arbórea Junho a Em perigo UICN
Setembro

Myrtaceae Calycorectes psidiiflorus Guamirim Arbórea Outubro a Rara SEMA-PR


(O.Berg) Sobral Dezembro

Myrtaceae Myrceugenia miersiana Caingué Arbórea Março a Abril Risco IUCN


(Gardner) D.Legrand & Kausel baixo

Myrtaceae Myrcianthes pungens (O.Berg) Guabiju Arbórea Janeiro a Em perigo IUCN


D.Legrand Fevereiro

Myrtaceae Myrciaria cuspidata O.Berg Arbórea Julho a Agosto Vulnerável IUCN

Rutaceae Balfourodendron riedelianum Pau- Arbórea Agosto a Rara SEMA-PR,


(Engl.) Engl. marfim Setembro IUCN

Euphorbiaceae Croton paulinianus Müll.Arg. Arbustiva Dezembro a Rara SEMA-PR


Junho

Quadro 05. Espécies arbóreas prioritárias para a coleta de sementes por apresentarem
interesse econômico e consequentemente sofrerem maior pressão de exploração.
Família Espécie Nome vulgar Período Utilização
Maturação
Fabaceae Acacia polyphylla DC. Monjoleiro Agosto a Lenha, construção
Outubro civil
Euphorbiaceae Alchornea triplinervea (Spreng.) Tapiá Abril a Marcenaria
Müll.Arg. Agosto

Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Grápia Janeiro a Construções,


Abril marcenaria

Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Araucária Março a Construção civil,


Kuntze Setembro marcenaria

Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Peroba Agosto a Construção civil


Setembro

Rutaceae Balfourodendron riedelianum Pau-marfim Agosto a Construção civil,


(Engl.) Engl. Setembro marcenaria

Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Canjerana Agosto a Construção civil


Novembro

Meliaceae Cedrela fissilis Vell. Cedro-rosa Novembro a Construção civil,


Fevereiro marcenaria

Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Louro-pardo Abril a Construção civil

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Família Espécie Nome vulgar Período Utilização
Maturação
Steud. Setembro

Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. Camboatá Maio a Construção civil


Dezembro

Sapindaceae Diatenopteyx sorbifolia Radl. Maria-Preta Novembro a Construção civil


Março

Fabaceae Enterolobium contortisiliquum Timbaúva Maio a Construção civil,


(Vell.) Morong Outubro embarcações

Fabaceae Holocalix balansae Micheli Alecrim Outubro a Construção civil


Janeiro

Fabaceae Inga marginata Willd. Ingá-feijão Junho a Marcenaria


Novembro

Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham. Caroba Fevereiro e Marcenaria


Março

Malvaceae Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo Abril a Julho Construção civil,


marcenaria
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. Miguel-pintado Fevereiro e Construção civil
Julho

Fabaceae Myrocarpus frondosus Allemao Cabreúva Novembro e Construção Civil,


Dezembro marcenaria

Fabaceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Canela-imbuia Janeiro Marcenaria,


Mez construção civil

Lauraceae Ocotea pretiosa Mez Canela-sassafrás - Marcenaria

Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees Canela-sebo Novembro a Construção civil


Janeiro.

Lauraceae Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Canela-lageana Maio a Julho Construção Civil
Mez

Fabaceae Parapiptadenia rigida (Benth.) Angico-vermelho Março a Construção civil,


Brenan Setembro lenha

Boraginaceae Patagonula americana L. Guajuvira Novembro - Construção civil


Dezembro

Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Canafístula Abril - Maio Construção civil,


Taub. marcenaria

Asteraceae Piptocarpha angustifolia Dusén ex Vassourãobranco Novembro - Construção civil


Malme Fevereiro

Rosaceae Prunus sellowii Koehne Pessegueiro- Junho - Construção civil


bravo Agosto

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Família Espécie Nome vulgar Período Utilização
Maturação
Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch Carvalho- Outubro Construção civil,
brasileiro marcenaria
Araliaceae Scheflera morototoni (Aubl.) Mandiocão Agosto - Marcenaria
Maguire, Steyerm. & Frodin Novembro

Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira- Setembro a Construção civil


vermelha Janeiro

Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo Ipê-roxo Julho a Marcenaria,


Novembro construção civil

Asteraceae Vernonia discolor (Spreng.) Less. Vassourão-preto Março a Marcenaria


outubro

Annonaceae Xilopia brasiliensis Spreng. Pindaíba Novembro a Construção civil


Janeiro

Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. Mamica-de- Dezembro a Construção civil


porca Março

Quadro 06. Melhor época de coleta de sementes de algumas espécies florestais ocorrentes na
área do futuro reservatório.
Nome científico Nome vulgar Época de colheita
Euterpe edulis Mart. Palmiteiro março-maio
Cedrella fissilis Vell. Cedro junho-agosto
Ocotea puberula (Rich.) Nees Canela-guaicá novembro-dezembro
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Canjerana junho-setembro
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Pinheiro abril-junho
Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo maio-julho
Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Erva-mate janeiro-março
Blepharocalyx salicifolius Murta março-abril

A princípio pode-se colher sementes em qualquer árvore que esteja produzindo frutos,
procurando-se colher de várias árvores. Posteriormente será feito o mapeamento das árvores
matrizes figura 04, dentro da área do empreendimento e nas futuras APPs.
Tendo em vista que o resgate de germoplasma tem funções de fornecer sementes para
posterior produção de mudas para recomposição florestal a coleta deve seguir, na medida do
possível, as seguintes orientações:
 Coletar sementes preferencialmente das árvores sadias e vigorosas em geral
dominantes;
 Maximizar a coleta de sementes para o maior número possível de matrizes;
 Evitar a coleta de sementes de árvores muito próximas, visando reduzir o grau de
endogamia;
 Planejar as visitas às árvores-matrizes selecionadas, com auxílio de croquis ou
localização por georreferenciamento.

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A B
Figura 04. A- Modelo de placas de alumínio tamanho (5 cm x 4 cm); B- Modelo de marcação em
árvore matriz. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

Abaixo segue registro fotográfico do procedimento descrito anteriormente, desenvolvido pela


equipe executora em outros empreendimentos, Figura 05.

A B

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C D
Figura 05. A, B, C e D- Observação, marcação e georreferenciamento das matrizes. Fonte: Elo
Ambiental, 2017.

3.2.2 Coleta das sementes nas matrizes selecionadas


Nesse item são descritas as práticas para coleta de sementes considerando a sua finalidade
tanto à produção de mudas quanto à manutenção da variabilidade populacional nos Bancos de
Germoplasma das espécies e, consequentemente da biodiversidade. Para a coleta de sementes
a metodologia adotada foi descrita por (FOWLER & MARTINS, 2001; NOGUEIRA & MEDEIROS,
2007).
A equipe responsável percorrerá os trechos de vegetação nativa nas áreas marginais do
reservatório (APP) e região de influência procurando localizar frutos, sementes e plântulas de
regeneração natural de espécimes arbóreos, buscando por ramos férteis acessíveis.
Em árvores muito altas está previsto utilizar técnicas de ascensão em árvores para a realização
das coletas. O resgate de espécies ameaçadas de extinção, protegidas por lei, endêmicas,
raras, de uso tradicional ou de valor ornamental será priorizada, em virtude do nível de
importância.
Os frutos e sementes resgatados serão colocados em sacolas devidamente identificadas. Sendo
registrados em ficha de campo os seguintes dados: coordenadas geográficas, número de coleta
e peso, (Anexo 5). Todo o germoplasma resgatado será encaminhado para triagem, pré-
beneficiamento e armazenamento, para posterior envio a instituição responsável.
As informações coletadas por meio da ficha de campo é organizadas em um banco de dados
específico. Deverá ser realizado também o registro fotográfico da árvore matriz e do material
coletado (Fruto e/ou semente).
Forma de coleta: os frutos serão colhidos nas árvores ou coletados no chão. Normalmente, o
tipo de fruto e o tamanho das sementes é que vão determinar o método de colheita. Assim
temos:

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• árvores com frutos carnosos - frutos carnosos são aqueles com polpa úmida,
geralmente adocicada e consumida pelos animais ou pelo homem. No caso de frutos
grandes, são colhidos nas árvores ou coletados os que já caíram e colocados separados
em sacos de papel. Para os frutos pequenos, a colheita é feita nas árvores, pois os
frutos ao caírem se misturam com a vegetação, tornando difícil sua localização e coleta.
• árvores com frutos secos deiscentes - no caso de frutos com sementes grandes, são
colhidas na árvore ou então coletadas as que caíram no solo. Quando o fruto
apresentar sementes de pequeno porte e/ou dispersas pelo vento, a obtenção das
sementes só é possível através da colheita dos frutos nas árvores, ainda fechados,
quando se observar que alguns frutos já começaram a abrir.
• árvores com frutos secos indeiscentes - são aqueles que ao ficarem maduros, caem
das árvores sem se abrir. Nestes casos, os frutos estão sendo colhidos nas árvores ou
coletados no chão. Quando a espécie apresenta frutos alados, do tipo sâmara, a
colheita é realizada na árvore, com o auxílio de uma lona estendida no chão sob a copa.
Abaixo segue registro fotográfico do procedimento descrito anteriormente, desenvolvido pela
equipe executora em outros empreendimentos, Figura 06.

A B

C D
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E F
Figura 06. A, B e C- Coleta de sementes em Matrizes utilizando técnicas de rapel e escalada
com espora; D e E- coleta de germoplasma; F – equipamentos e material coletado em regaste
de germoplasma. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

3.2.3 Tratamento e armazenamento das sementes e preparação e envio dos lotes


Os materiais coletados serão direcionadas ao CTF e na sequência a equipe, deve proceder ao
processo de beneficiamento, identificação e armazenagem.
Após a chegada do germoplasma vegetal no CTF passará por beneficiamento que consiste em
retirar as sementes dos frutos e limpá-las. Tais procedimentos podem ser divididos
temporalmente em etapas que se iniciam com a recepção das sementes ou frutos do campo, a
extração das sementes de seus frutos e limpeza desse produto, a secagem das sementes, a
classificação que pode ser mecânica ou manual, embalagem e etiquetagem final (FOWLER &
MARTINS, 2001).
No processo de beneficiamento das sementes dá-se prioridade para as sementes
recalcitrantes, devido à perda da viabilidade de germinação em curto período de tempo. Sendo
assim o beneficiamento de sementes florestais consiste no conjunto de procedimentos para o
preparo das sementes pós-colheita, como manipulação, debulha, descascamento, despolpa,
secagem, limpeza, classificação, tratamento e embalagem.
O beneficiamento consiste em retirar as sementes dos frutos e limpá-las, por meio de
diferentes processos, que variam principalmente de acordo com o tipo de fruto e a "dureza"
das sementes. Assim, temos:
Para frutos carnosos:
a) Despolpamento - lavagem das sementes sobre uma peneira e em água corrente
e secagem à sombra.
b) Maceração dos frutos - lavagem em água corrente sobre uma peneira e secagem
das sementes à sombra.

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c) Imersão dos frutos - em água por 1 ou 2 dias, maceração em peneira sob água
corrente e secagem ao sol.
Para frutos secos deiscentes:
a) Secagem dos frutos à meia sombra até abertura natural, em seguida as
sementes são separadas dos frutos e/ou removidas manualmente aquelas que
não se soltaram.
Para os frutos secos e indeiscentes:
a) Secagem dos frutos à meia-sombra (2 a 7 dias) e abertura mecânica forçada,
para remover as sementes.
O material básico necessário para o Pré-beneficiamento de sementes se compõe de: peneiras
grossas e finas; martelo de borracha, martelo de ferro, sacos de aniagem e papel e faca. Após o
pré-beneficiamento das sementes, serão encaminhados lotes de sementes a instituição
responsável.
Abaixo segue registro fotográfico do procedimento descrito anteriormente, desenvolvido pela
equipe executora em outros empreendimentos, Figura 07.

A B

C D
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E F

G H
Figura 07. A -Coleta de sementes; B- Presagem previa de sementes; C e D- Beneficiamento de
sementes; E - Presagem de material beneficiado; F- produção de lotes; G- ficha controle de
campo, H- Banco de dados digital. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

3.3 Coleção Cientifica e confirmação taxonômica dos germoplasma vegetal.


As amostras deve ser resgatadas de todas as espécies encontradas férteis na área da UHE
Baixo Iguaçu, visando o salvamento de material botânico para o aproveitamento científico e
confirmação das espécies. Na área do empreendimento que compreende composição de terra
firma, matas ciliares, rios e lagos a coleta do material botânico visando à incorporação de
unidades de curadorias, exsicatas de espécies serão realizadas de forma aleatoriamente, ou
seja coleta de material fértil com presença de flor e/ou fruto considerando a meta de
elaboração de ampla listagem florística incluindo espécies espécies-alvo demostrada dos
Programas Ambientais para tais ambientes, a execução dessa etapa pode também ampliar a
amostragem de espécies-alvo.
Todas as espécies férteis dispostas na área amostral serão coletadas independentes do hábito,
com auxílio de tesoura de poda e, ou podão por técnico capacitado. Serão coletadas no
mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) duplicatas de cada amostra, visando o envio da
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instituição listada anteriormente. Todo indivíduo do qual tenha sido coletado amostras
botânicas, partes reprodutivas e, ou epífitas, devem ser mapeados a partir da anotação das
coordenadas geográficas de sua ocorrência. Cada espécie coletada deve ter seu registro
fotográfico realizado em campo por meio de máquina digital, devendo ser considerada todas
as informações importantes para a identificação da mesma. As imagens digitais serão
incorporadas ao banco de dados das coletas associada a cada “voucher”.
De toda amostra coletada serão anotadas em fichas previamente elaboradas (caderno de
campo) todas as informações referentes às características morfológicas vegetativas e
reprodutivas, coordenadas, habitat e tipologia florestal, além de data e local da coleta, nome e
número do coletor (Anexo 2). Em cada amostra será fixada uma etiqueta com o número de
coleta. As duplicatas serão amarradas juntas com auxílio de barbante e colocadas em saco de
plásticos para o transporte até o Centro de Triagem da Flora. As informações do caderno de
campo serão digitadas em plataforma digital por meio de programa Microsoft Excel para
elaboração de banco de dados das coletas.
Para amostras de espécies arbóreas, arbustos e subarbustos serão coletados amostras de 30
cm de comprimento preservando as características reprodutivas. Serão coletados frutos e
acondicionados em recipientes apropriados, identificado com o mesmo número de coleta da
exsicata. Para espécies de hábito herbáceo e epifítico serão coletadas amostras considerando
todo o indivíduo conforme a metodologia usual adotada em coletas botânicas. Ocorrerá a
morfotipagem e identificação preliminar durante a triagem, e os dados de campo inseridos no
banco de dados digital. Todas as fotografias serão nomeadas de acordo com o número de
coleta sequencialmente, destacando qual compartimento da planta se refere. A revisão da
nomenclatura taxonômica, ou seja, a confirmação dos nomes de cada espécie e o nome do
autor será feita pelo site www.inpi.org (International Plant Names Index), onde constam
todos os nomes de taxons válidos. A organização taxonomicamente seguirá classificação
segundo APG IV (2003, 2008, 2016). Mensalmente o material coletado será enviado ao
responsável técnico pela curadoria da instituição envolvidas para incorporação junto ao
acervo cientifico, será entregue os “vouchers” morfotipados e previamente identificados
juntamente com banco de dados, figura 08.

A B

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C D

E F

G H

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I J
Figura 08. A e B- Coleta de material botânico, C- Identificação do material, D- coordenada
geográfica do material coletado, E e F- Triagem e prensagem de material coletado, G- Secagem
em estufa, Amostra pronta, Identificação e organização de banco de dados, Conferência de
nomenclatura em sites específicos. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

Ao final dos 10 meses será entregue a instituição banco de dados com listagem florística final
juntamente com banco de dados fotográfico. Todo “vouchers” depositado na instituição
devem ser tombados e seguir os demais procedimentos internos do herbário, sendo essas
ações responsabilidade da instituição envolvida.

3.4 Instalação e operação de estrutura provisório e avaliação de parceiros na região.


Estrutura: Os serviços de resgate de flora dever ser realizado através de transporte por terra e
água para acessar todas as regiões envolvidas no empreendimento. Será necessário também o
transporte de materiais resgatados entre os centros de triagem e o transporte de insumos
entre as cidades próximas e os centros de triagem. Está sendo considerado também o
transporte rodoviário e aéreo de materiais botânicos resgatados para as respectivas
instituições receptoras. Para realização dos serviços a equipe terá disponível todos os
equipamentos e infraestrutura necessários Camionetes 4x4, barcos, equipamentos de
escalada de árvores, tais como: esporão, cinturão, talabarte, corda de segurança e podão,
tesouras de poda alta para coleta de sementes de espécies arbóreas, GPS para determinação
dos locais de coleta, material de uso geral, composto por lonas, peneiras, facão, luvas, entre
outros matérias permanentes e de consumo que se for necessário. Área de triagem de
espécies botânicas que realizada a triagem, preparação e acondicionamento do material
botânico coletado. Deverá estar disponível, bancada para triagem, álcool absoluto, estufa de
secagem, jornal e papelão de tamanhos compatíveis à estufa, materiais diversos para
herborização (jornais, papelões, cordéis, dentre outros), prensas de madeira (compatíveis ao
tamanho da estufa comprada), latas de herbário para armazenamento de material preparado
(Exsicatas não montadas) e material de escritório como etiquetas, livro tombo, cola, dentre
outros materiais e insumos para coletas botânicas, resgate e realocação dos germoplasma
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vegetal, cumprindo sempre com as normas de segurança do trabalho que a atividade exige.
Será locada uma casa para acomodação da equipe técnica, o qual deverá ser no Município de
Capitão Leônidas Marques, isso se deve pela maior proximidade do barramento. O Centro de
Triagem da Flora (CTF) será instalado no Canteiro de Obras do empreendimento, ou em outra
área propicia.
No centro de triagem de Flora deverá ser instalado:
 01 galpão com dimensões mínimas de 15 x 10 metros, para triagem de material
botânico resgatado, local para armazenamento exsicatas, acondicionamento de
sementes e demais materiais botânicos e escritório para administração do resgate,
com depósito e almoxarifado para organização dos materiais de consumo;
 01 estufa irrigada com dimensões mínimas de 20 x 10 metros para acondicionamento
prioritário de epífitas resgatadas, para acondicionamento prioritário de plantas
herbáceas e mudas provenientes do resgate e posterior encaminhamento a
instituições que irão manter os espécimes vivos ou para a relocação em áreas
protegidas. Essa estrutura deve conter sistema de irrigação, bancadas específicas às
necessidades fisio-biológicas das plantas resgatadas, sacos plásticos para mudas.
 01 viveiro temporário com canteiros irrigados e com sombrites, distribuídos em áreas
expostas a diferentes níveis de insolação para acondicionamento de plantas
provenientes do resgate de flora, o viveiro temporário terão suas estruturas são
provisórias.
Toda instalação e matérias permanente e de consumo a serem utilizados será de
responsabilidade da contratada, ficando para contratante a definição e locação da área a ser
instalada e assim como a instalação da rede elétrica, e suprimento de água até no centro de
triagem de flora.
As estruturas a serem instaladas, podem seguir o padrão das demais utilizadas pela empresa
em outros projetos, sendo apenas um exemplo, pois cada local apresenta peculiaridades para
organização e execução das instalações (foto ilustrativas), Figura 09.

A B

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C D

E F
Figura 09. A e B- Galpão para triagem, beneficiamento e organização de banco de dados. C e D
– Modelo de estufa irrigada para armazenamento de prévio de epífitas e herbáceas. E e F-
Modelo de viveiro de mudas estilo estufa com sombrites e processo de irrigação. Fonte: Elo
Ambiental, 2017.

Outra atividade inicial é estabelecimento de parceria com viveiro definitivo sendo que essa
atividade será em conjunto com o empreendedor. Caberão parcerias com instituições de
ensino e pesquisa científica na área da botânica para depósito de acervo e relatórios técnicos.
Amostras do material, entretanto, devem ser enviadas a instituições de pesquisa em todo país,
como por exemplo, a EMBRAPA, sendo priorizadas as instituições de pesquisa do Estado do
Paraná. Parte das sementes coletadas poderá ser encaminhada ao Laboratório de Silvicultura
do Curso de Engenharia Florestal da UFPR, para que sejam desenvolvidas pesquisas com este
material.
Dentre as instituições potenciais para o estabelecimento de parcerias estão:
 Herbário do Museu Botânico Municipal de Curitiba (MBM);

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 Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Paraná (UPCB);
 Embrapa Florestas;
 Universidade Estadual do Oeste do Paraná;
 Universidade Federal do Paraná;
 Prefeituras dos Municípios atingidos;
 Associação dos Atingidos da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu (Adahbi);
 Hortos florestais da região;
 Viveiros do IAP;
 Viveiros municipais locais.
 Instituto Ambiental do Paraná (IAP)

3.5 Atendimento à Condicionante 29 da Licença de Instalação n° 17.033


As atividades serão iniciadas com a mobilização e o atendimento a condicionante 29 da
licença de instalação número 17.033 o qual deverá ser elaborado um Programa de Apoio ao
armazenamento e Beneficiamento de Semente Florestais junto aos Laboratórios do IAP, e que
deve ser protocolado ao IAP. Este programa deverá abordar o levantamento das necessidades
de modernização dos Laboratórios de armazenamento e beneficiamento de sementes do IAP
e elaboração de propostas de medidas de apoio.

4.0 ANÁLISE DOS DADOS E ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

Para o serviço de resgate e aproveitamento científico da flora da UHE BAIXO IGUAÇU serão
elaborados relatórios, semanais ao final de toda semana em dia programado (Anexo 6) e
mensais com prazo máximo de envio até 5 dia útil do próximo mês de execução (Anexo 7),
citando as atividades realizadas e de forma qualitativa e quantitativa, contendo as amostras
resgatadas. Também será elaborado relatório final para consolidação das informações e
demais relatórios necessários solicitados pela contratante.

5.0 EQUIPE TÉCNICA E DADOS DA EMPRESA


A Equipe técnica envolvida na execução do Programa de Resgate e Aproveitamento Científico
da Flora (PRACF) para abertura das áreas do será constituída por profissionais com ampla
experiência na condução, execução e coordenação de programas afins ou relacionados a
preservação, monitoramento, identificação e marcação de matrizes e salvamento de
germoplasma e epífitas para implantação de empreendimentos hidrelétricos.
Esta equipe será mobilizada em até 15 dias, após a assinatura do contrato. As equipes
apresentam tarefas multiciplinar, tendo a mesma eficiência de execução dos trabalhos. Além da
equipe composta neste projeto, a empresa é assessorada por outros técnicos quando
necessário e solicitados.
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Equipe Técnica: A equipe Técnica executará as tarefas de Gerenciamento e execução de todas
as atividades sendo composta por: (Gerência do Contrato/Coordenação Técnica,
Coordenação de Campo/Parataxonomista, Analista Pleno) que realizará a Coordenação geral
responsável por toda atividades prevista no Plano, detalhamento da metodologia para
implantação do Programa de resgate e aproveitamento cientifico da flora, elaboração dos
relatórios, avaliação dos indicadores de desempenho, contato com as Instituições Parceiras e
atendimento às demandas da UHE Baixo Iguaçu. Esta equipe estará presente no início e ao
final dos trabalhos (10 meses), nas reuniões á serem definidas, e durante a execução das
atividades 1 campanha mensal para realizações de atividades de campo e avaliação in loco do
andamento das atividades.
Equipe de Campo: Equipe responsável pelo Centro de Triagem, viveiro e realocação, e atuara
em todos os subprogramas do resgate de germoplasma vegetal, a mesma realizara atividades
de resgates de germoplasma em todo o perímetro do reservatório, realizando varreduras em
todas as áreas afetadas pelo empreendimento, realizando coleta de germoplasma e coleta
botânicas e atuação nas frentes de supressão vegetal e demais atividades vinculadas ao
contrato. Será composta por especialista em Botânico que será o responsável pelas atividades
técnicas diárias em campo, orientação técnica e logística da equipe de campo, identificação e
preparação da coleção botânica (herbário), resgate e realocação de germoplasma vegetal,
definição dos tratamentos de beneficiamento e armazenamento das sementes. Esta equipe
será composta por Piloto de barco/Escalador (Ascenção em árvores) e por mais auxiliares de
campo que darão apoio nas atividades do Programas.
Toda equipe envolvida será capacitada com orientações com relação ao programa (Objetivo,
Metas, Metodologia, prazos, e execução das atividades), bem como o uso de uniforme e
crachás patronizados para auxiliar na identificação e nas atividades de campo o uso de EPIs
será obrigatório sujeito a advertências e penalidades ao prestador de serviço (colaborador da
empresa Elo Ambiental) o mau e/ou não uso de tais equipamentos. A figura abaixo demonstra
os Equipamentos de segurança, bem como mecanismos para identificação podendo esses ser
alterados de acordo com normativa da contratante.
Para manter as metas e prazos estabelecidos serão realizadas reuniões mensais com a equipe e
responsável técnico, podendo esse número alterado de acordo com a necessidade. As reuniões
serão tanto presencial como on line por vídeo conferencia.

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A B

C D

E F
Figura 10. A e B- Capacitação da equipe de campo; C- Equipamentos de campo e EPIs para
equipe; D – Modelo de crachá cor a definir; E e F- Modelo de Camisa manga longa – cor a
definir. Fonte: Elo Ambiental, 2017.

Abaixo segue o histograma e organograma da equipe proposta e na sequencia o quadro da


equipe técnica para realizar as atividades dos Programas, as experiências e curriculum lattes da
equipe Técnica pelo Projeto é apresentada no Anexo 8.
Quadro 08. Histograma de equipe técnica e período de execução do programa.
PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTIFICO DA FLORA
Meses
Função Profissionais Quant. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Coordenador Geral ‐ Eng. Jesulino Alves da


1 x x x x x x x x x x
Florestal Sênior Rocha Filho
Coordenação de
José Hypolito Piva 1 x x x x x x x x x x
Campo/Parataxonomista
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PROGRAMA DE RESGATE E APROVEITAMENTO CIENTIFICO DA FLORA
Meses
Função Profissionais Quant. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Msc. Fabiana
Analista Pleno - Biológa Ferreira Cabral 1 x x x x x x x x x x
Gomes
Coordenação de Equipe ‐ Adarilda Petini-
1 x x x x x x x
Biólogo Sênior Botânico Benelli
Escalador/Piloto de Barco A definir 1 x x x x x x x
Auxiliares de Campo A definir na região 4 x x x x x x

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Quadro 09. Equipe técnica, atuação e registro funcional.

Nº Registro
Profissionais Formação Função CTF Link Currículo Lates
Conselho
Jesulino Alves da Rocha Filho Eng. Florestal Coordenador Geral 2097650 http://lattes.cnpq.br/6206625988141404 120658139-5
José Hypolito Piva Parataxonomista Coordenação de Campo 4961846 http://lattes.cnpq.br/0275215165225232 Não se aplica
Fabiana Ferreira Cabral Gomes Bióloga Analista Pleno 4883274 http://lattes.cnpq.br/4600974833125662 Não se aplica
Adarilda Petini-Benelli Bióloga Sênior Botânico Coordenação de Equipe 2010885 http://lattes.cnpq.br/6670067699393221 01060/01-D

Quadro 10. Identificação dos dados da Empresa de Consultoria

Tempo de
Telefones
Nome Responsável CNPJ CREA E-mail Endereço p/ contato Vigência do
Contrato
Empresa Celular

Consul
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toria ELO AMBIENTAL
Jesulino Alves (66) (66) Nova 2 – n° 06, CEP. 12 Meses de
CONSULTORIA E 17.484.277/0001-30 120658139-5 [email protected]
da Rocha Filho 35214990 999742019 78580-000, Alta Floresta Contrato
PROJETOS LTDA - ME
– MT.
6.0 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES E ENTREGA DE PRODUTOS
Com os dados coletados e processados, conforme descrito anteriormente, serão
entregues os seguintes serviços.

 Plano de trabalho de Execução das atividades


 Atendimento da condicionante número 29 da licença de instalação n° 17.033;
 Prospecção de parcerias com viveiros e instituições de pesquisas da região para
viabilização das atividades;
 Implantação de Centro de Flora (centro de triagem e viveiro temporário);
 Obtenção das autorizações necessárias para realização das atividades de
campo;
 Desenvolvimento das atividades – pré- supressão e supressão
 Prestar apoio ao CEBI quando as articulações junto ao IAP no tocante ao
programa em desenvolvimento;
 E elaboração de Relatórios Parciais e consolidados.
Quadro 11. Cronograma de atividades a serem realizadas durante período de
execução do programa.
Atividades Meses
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Plano de trabalho
2. Programa de Apoio ao
armazenamento e
beneficiamento de sementes
florestais
3. Obtenção de autorização para resgate de
flora- licenças de coleta
4. Contratação da equipe
5. Aquisição de material para prover
condições básicas de alojamento para os
membros da equipe no canteiro de obras
6. Capacitação das equipes dos subprogramas
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Atividades Meses
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
na metodologia proposta

7. Aquisição de material e equipamentos

8. Aquisição de material para provimento do


Centro de Triagem da Flora (CTF)
9. Desenvolvimento das atividades – pré-
supressão
10. Desenvolvimento das atividades - supressão
11. Emissão de relatório de acompanhamento
12.Emissão de relatório final

7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS


A equipe técnica da ELO AMBIENTAL, será constituída por profissionais com ampla
experiência na condução e execução de atividades em áreas afins ao objetivo desta
Tomada de Preço, na área de Salvamento de Germoplasma e outros serviços florestais.
A equipe já atuou em atividades correlatas na área do empreendimento e possui
amplo conhecimento na área afins.
Os serviços serão realizados em obediência a todos os requisitos legais no que
concerne à legislação ambiental, trabalhista e de saúde ocupacional. Os trabalhos
somente serão realizados com as devidas licenças emitidas pelos órgão responsáveis.
Todos os documentos comprobatórios de saúde e segurança e todos os documentos
que comprovem a regularidade junto à legislação trabalhista estarão à disposição do
contratante sempre que solicitado oficialmente.

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8.0 Responsável Técnico pela Elaboração do Plano de Trabalho

Jesulino Alves da Rocha Filho


Engenheiro Florestal; CREA/MT: 120658139-5;
Cadastro Técnico Federal – Ibama: 2097650
RENASEM N° MT -03553/2017

Jesulino Alves da Rocha filho


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9.0 ANEXOS

Anexo 01 - Ficha de campo para coleção botânica

Ficha de Coleção botânica


Numero da Coleta Altitude:
Latitude: Data _____/_____/______
Longitude:
Local: Coletores:

Família:

Espécie:

Habitat: Nome vulgar:

DESCRIÇÃO DA PLANTA
Altura___________ CAP: __________________
Hábito:
BASE:
FUSTE:
CASCA:
Presença de: acúleos( ) espinhos( ):
Cor da Casca morta: Odor:
Cor da Casca viva: Odor:
ALBURNO: cor
EXSUDATO: Cor: consistência:
após exposição ao ar torna-se:
FOLHAS: Cor: concolor ( ) discolor( )
Consistência: membranácea ( ) cartácea( ) coriácea( ) carnosa( )
Presença de pilosidade: face abaxial: face adaxial: odor:
FLORES: Cor: cálice: corola: odor:
FRUTOS: Carnosos( ) secos( ) deiscentes( ) indeiscente( )
Cor: Odor:

N° das fotos:

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Anexo 02 - Critérios adotados para avaliação do estado fitossanitário do espécime de
hábito herbáceo e plântulas resgatadas e para a verificação da situação de fixação do
sistema radicular após relocação.

O estado fitossanitário dos organismos monitorados é avaliado por meio de uma


escala de valores, variando do estado bom ao estado sofrível. Cada um dos estados é
descrito a seguir:

 Estado Bom: indivíduo saudável com ausência de indícios de doenças, pragas e


deficiências nutricionais;
 Estado Médio: indivíduo saudável, mas com evidências de fatores deletérios;
 Estado Sofrível: indivíduo com evidências de efeitos deletérios. Este caso se
aplica a indivíduos considerados com baixo potencial de sobrevivência.

Tal avaliação é realizada no momento da coleta. Este procedimento visa diminuir a


interferência de elementos externos ao processo de reintrodução, tais como doenças e
injurias pregressas ao processo de manipulação nas etapas de resgate, triagem e
reintrodução. E os parâmetros adotados para monitoramento dos organismos
alocados segue lista de atributos e a descrição a seguir:

 Sinais de desidratação: folhas e bulbos murchos e outros sinais de


desidratação;
 Quedas e injurias físicas: indivíduos que caíram, tendo danificado a parte
aérea, foram anotados, da mesma forma que os danos físicos causados pela
queda acidental de galhos ou mesmo árvores sobre o forófito e suas epífitas;
 Herbivoria: partes aéreas que apresentem sinais de herbivoria gerados por
insetos e animais;
 Presença de insetos: presença de insetos entre as partes aéreas que possam
causar prejuízos aos indivíduos;
 Presença de novas estruturas aéreas: presença de novas estruturas da parte
aérea, ex. bulbo, inflorescência, espata de flores, frutificação, brotos, etc.;
 Fenologia: estado fenotípico graduado em
 Vegetativo: onde há apenas estruturas de manutenção de atividades
fotossintéticas dos indivíduos;
 Floração: apresente estruturas reprodutivas e estruturas que servem para
sustentação das estruturas reprodutivas;
 Frutificação: apresente estruturas de frutificação.

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Anexo 03
Modelo da planilha de coleta de dados em campo para o resgate e monitoramento de herbáceas e plântulas.

Data ID de ID Espécie Estado Fixação do sistema radicular Fenologia Mortalidade


coleta fitossanitário

Bom Médio Sofrível Desidratação Queda/injúrias Herbivoria Insetos Novas Vegetativo Flor Fruto Quantidade
estruturas
Anexo 04 - Critérios adotados para avaliação do estado fitossanitário do espécime de
hábito epifítico e rupícola resgatado e para a verificação da situação de fixação do
sistema radicular após relocação.
O estado fitossanitário dos organismos monitorados é avaliado por meio de uma
escala de valores, variando do estado bom ao estado sofrível. Cada um dos estados é
descrito a seguir:

 Estado Bom: indivíduo saudável com ausência de indícios de doenças, pragas e


deficiências nutricionais;
 Estado Médio: indivíduo saudável, mas com evidências de fatores deletérios;
 Estado Sofrível: indivíduo com evidências de efeitos deletérios. Este caso se
aplica a indivíduos considerados com baixo potencial de sobrevivência.

Tal avaliação é realizada no momento da coleta. Este procedimento visa diminuir a


interferência de elementos externos ao processo de reintrodução, tais como doenças e
injurias pregressas ao processo de manipulação nas etapas de resgate, triagem e
reintrodução. E os parâmetros adotados para monitoramento dos organismos
alocados segue lista de atributos e a descrição a seguir:

 Sinais de desidratação: folhas e bulbos murchos e outros sinais de


desidratação;
 Quedas e injurias físicas: indivíduos que caíram, tendo danificado a parte
aérea, foram anotados, da mesma forma que os danos físicos causados pela
queda acidental de galhos ou mesmo árvores sobre o forófito e suas epífitas;
 Herbivoria: partes aéreas que apresentem sinais de herbivoria gerados por
insetos e animais;
 Presença de insetos: presença de insetos entre as partes aéreas que possam
causar prejuízos aos indivíduos;
 Presença de novas estruturas aéreas: presença de novas estruturas da parte
aérea, ex. bulbo, inflorescência, espata de flores, frutificação, brotos, etc.;
 Fenologia: estado fenotípico graduado em
 Vegetativo: onde há apenas estruturas de manutenção de atividades
fotossintéticas dos indivíduos;
 Floração: apresente estruturas reprodutivas e estruturas que servem para
sustentação das estruturas reprodutivas;
 Frutificação: apresente estruturas de frutificação.

Para a avaliação da fixação do sistema radicular será utilizada uma escala, segmentada
em três estágios, variando de completa fixação à fixação ausente. Cada um dos
estágios é apresentado e descrito a seguir:
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 Fixação Completa: o indivíduo reintroduzido não depende mais do apoio
proporcionado pelo substrato plástico utilizado na fixação;
 Fixação Parcial: o indivíduo apresenta estruturas de fixações novas que garante
parcialmente a permanência no forófito. No entanto, sua fixação plena ainda
depende do substrato artificial de amarração;
 Fixação Ausente: o indivíduo não apresenta novas estruturas de fixação e sua
permanência no forófito está diretamente correlacionada ao apoio fornecido
pelo substrato de amarração.

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Anexo 05
Modelo da planilha de coleta de dados em campo para o resgate e monitoramento de epifítico e rupícola

Data ID de ID Espécie Estado Fixação do sistema radicular Fenologia Mortalidade


coleta fitossanitário

Bom Médio Sofrível Desidratação Queda/injúrias Herbivoria Insetos Novas Vegetativo Flor Fruto Quantidade
estruturas
Anexo 06
Modelo da planilha de coleta de dados em campo para o resgate de sementes

Código do Num. Ponto/ coordenadas Data Nome cientifico/ Família/nome vulgar Peso kg Observações/
saco
Bruto Nº foto
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