Trabalho de Campo HQA 1

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INTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Estratégias Eficazes para Aprimorar a Segurança Alimentar em Ambientes Informais de


Comercialização de Alimentos

Muajuma Cássimo – Código do Estudante: 91220146

Namuno, Maio de 2024

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ISNTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Estratégias Eficazes Para Aprimorar a Segurança Alimentar em Ambientes Informais de


Comercialização de Alimentos

Trabalho de carácter avaliativo da


disciplina Higiene e Controlo da
Qualidade dos Alimentos, a ser
submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura Nutrição, da
UniSCED

Muajuma Cássimo – Código da Estudante: 91220146

Namuno, Maio de 2024

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Índice
1. Introdução..................................................................................................................4

1.1. Objetivos.............................................................................................................4

1.2. Objetivo geral.....................................................................................................4

1.3. Objetivos específicos..........................................................................................4

1.4. Metodologia........................................................................................................5

1.5. Hipótese..............................................................................................................5

2. Conceitos Básicos...................................................................................................6

2.1. Contaminação.........................................................................................................6

2.2. Contaminação química.......................................................................................6

2.3. Contaminação física............................................................................................6

2.4. Contaminação biológica.....................................................................................6

2.5. Segurança alimentar............................................................................................6

3. Melhorando a Manipulação e Comercialização de Alimentos em Ambientes


Informais............................................................................................................................7

3.1. Boas práticas na Manipulação de Alimentos......................................................7

3.2. Treinamento e Capacitação do Pessoal (Comercializantes ou Vendedores)......7

3.3. Higiene Pessoal...................................................................................................8

3.4. Boas práticas na Comercialização de Alimentos................................................8

3.4.1. Controle de Temperatura.................................................................................8

3.4.2. Controle de Contaminação Cruzada................................................................8

3.4.3. Conscientização dos Consumidores................................................................9

Conclusão.....................................................................................................................10

Referências bibliográficas...............................................................................................11

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1. Introdução

O bom costume de tratamento de alimentos que consumimos constitui uma fonte muito
importante para o bem-estar, portanto a segurança dos alimentos é uma preocupação
fundamental em todas as sociedades, apesar de esta não se fazer sentir nas nossas
comunidades.

Portanto a pesquisa em mão abarca assuntos que corroboram a segurança alimentar face
a venda de alimentos, portanto a ideia principal é abordar de forma prática e ampla os
desafios relacionados à segurança alimentar em ambientes informais, visando reduzir os
riscos de contaminação e preservar a saúde da comunidade.

1.1. Objetivos

Para esta pesquisa foram traçados os seguintes objetivos:

1.2. Objetivo geral


 Implementar estratégias eficazes para aprimorar a segurança alimentar em
ambientes informais de comercialização de alimentos, visando prevenir a
contaminação química, física e biológica dos produtos e, consequentemente,
reduzir o risco de doenças de origem alimentar.
1.3. Objetivos específicos
 Definir a contaminação química, física e biológica e segurança alimentar;
 Identificar formas de melhorar a manipulação e comercialização de alimentos a
serem vendidos em ambientes informais;
 Estabelecer e descrever sistemas regulares de monitoramento e fiscalização para
assegurar que as boas práticas de manipulação de alimentos e as normas
sanitárias sejam seguidas de forma consistente;
 Promover e a conscientização dos consumidores sobre a importância da
segurança alimentar e orientá-los sobre como reconhecer e selecionar alimentos
seguros em locais informais de venda.
 Estabelecer diretrizes claras e práticas para a limpeza e desinfecção de
equipamentos, utensílios e superfícies de trabalho utilizados na preparação e
venda de alimentos.

A contaminação dos alimentos é uma questão crítica que afeta diretamente a saúde
pública. A contaminação pode ocorrer por diversos meios, como agentes químicos,

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físicos ou biológicos, e pode ter origem em várias etapas da cadeia alimentar, desde a
produção até o consumo final, (Pandolfi, Moreira & Teixeira, 2020).

1.4. Metodologia

Em vista a alcançar os objectivos levantados nesta pesquisa, usou-se procedimentos


técnicos e metodológicos, tais como: pesquisa bibliográfica e qualitativa.

A investigação bibliográfica compreende a análise do conteúdo presente em obras


literárias e publicações científicas, conforme mencionado por Gil (1989). Portanto o uso
da pesquisa bibliográfica permitiu obter informação geral e necessária sobre melhorar a
manipulação e comercialização de alimentos vendidos em ambientes informais.

Vale destacar que a informação obtida através desta ferramenta foi submetida à análise
pormenorizada por via de leituras exploratórias, selectiva, analítica e interpretativa.
Estes procedimentos visavam identificar as informações constantes no material
impresso e estabelecer relações assimétricas com o tema em estudo. A pesquisa
bibliográfica permitiu também uma vasta revisão da literatura sobre a contabilidade e o
empreendedorismo, e sua relevância.

Quanto a natureza desta pesquisa é qualitativa pois pretendeu descrever a complexidade


de determinado problema, de modo a explicar formas de melhorar a manipulação e
comercialização de alimentos em ambientes públicos.

1.5. Hipótese

Boudon (1979), Barreto & Horato (1998), e Marconi & Lakatos (2005), indicam que, a
hipótese de trabalho representa uma possível resposta hipotética para um problema.
Com isso segue o seguinte:

H1: Implementar um programa abrangente de treinamento para os vendedores de


alimentos em ambientes informais, enfatizando boas práticas de higiene e manipulação
segura de alimentos, levará a uma redução significativa na contaminação e,
consequentemente, na incidência de doenças de origem alimentar entre os
consumidores.

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2. Conceitos Básicos
2.1. Contaminação

A contaminação refere-se ao processo no qual uma substância indesejada ou prejudicial


é introduzida em um ambiente ou organismo. Desta feita Baptista & Venâncio (2003)
apresenta os seguintes tipos de contaminação alimentar:

2.2. Contaminação química

Os perigos químicos surgem quando uma substância química ou seus subprodutos estão
presentes durante o processamento ou manipulação de alimentos. Esses perigos podem
ter diversas origens, incluindo substâncias proibidas para uso em alimentos, como
hormônios anabolizantes, beta-agonistas, tireostáticos e certos antibiótico, (Baptista &
Venâncio, 2003).

2.3. Contaminação física

A contaminação física surge quando um elemento estranho acidentalmente se mistura


com o alimento. Os perigos físicos comuns incluem a presença de insetos, ossos,
materiais plásticos, enfeites, vidro, fragmentos de madeira, cabelos, metais, e assim por
diante.

2.4. Contaminação biológica

O perigo biológico representa a maior ameaça à segurança dos alimentos e surge devido
à presença de microrganismos, que são os agentes biológicos responsáveis por infecções
e intoxicações alimentares. Esses perigos incluem uma variedade de bactérias, como
Salmonella, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Shigella spp., entre outras.

Oliveira (2018) indica que, a contaminação biológica é a mais perigosa, pelo facto de
esta apresentar muitos microrganismos.

2.5. Segurança alimentar

Diz-se que os alimentos são seguros para consumo humano, considerando qualidade,
acessibilidade, disponibilidade e sustentabilidade dos alimentos.

Face ao que foi mencionado anteriormente, convém apresentar os aspectos abaixo, de


modo a suprimir a necessidade de melhoramento da manipulação e comercialização de
alimentos em lugares informais.

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3. Melhorando a Manipulação e Comercialização de Alimentos em Ambientes
Informais

De acordo com Organizações das Nações Unidas dos Alimentos e Agricultura (2021),
para a manipulação e comercialização de alimentos em ambientes não convincentes,
indicam a formação da equipe de um pessoal de segurança alimentar e a realização de
palestras e demonstrações sobre a segurança dos alimentos.

A manipulação e comercialização de alimentos em ambientes informais prontos para o


consumo são questões importantes quando se trata de evitar a contaminação química,
física ou biológica dos alimentos e, consequentemente, doenças de origem alimentar.
Neste artigo, discutiremos estratégias e práticas para melhorar a segurança alimentar
nesses cenários.

Oliveira (2018) se apoiando no Regulamento nº 852 (2004), diz que é a


responsabilidade dos comercializantes que coloquem os a disponibilidade aos
consumidores produtos renhidos de higiene segurança alimentar (HSA), deste modo “as
empresas deverão criar, aplicar e manter Sistemas de segurança alimentar baseados no
Sistema HACCP” (p. 8).

HACCP é uma ferramenta muito indispensável na área da segurança alimentar, esta tem
o objectivo cunhado nas contaminações físicas, químicas e biológicas.

Codex Alimentarius (2003), Oliveira (2018) e a Organizações das Nações Unidas dos
Alimentos e Agricultura (2021), apresentam os pontos asseguir como uma forma de
redução da contaminação alimentar. Assim segue o seguinte:

3.1. Boas práticas na Manipulação de Alimentos

Face as questões das doenças provocadas pelos alimentos vendidos em ambientes


informais, para acautelar este comportamento sugere-se o seguinte:

3.2. Treinamento e Capacitação do Pessoal (Comercializantes ou


Vendedores)

Para melhor compreensão é necessário entender os conceitos básicos de treinamento e


capacitação.

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Chiavenato (1985) refere que treinamento refere-se à instrução, formal ou informal,
destinada a preparar um indivíduo para desempenhar uma função específica ou realizar
uma tarefa designada dentro de uma organização específica.

Já capacitação refere-se o aprimoramento do conhecimento em vista o aumento da


eficiência e empenho de um determinado trabalho, (Sacramento, 2023).

Com o que foi apresentado acima, de acordo com os pensadores, o treinamento assim
como a capacitação são de extrema importância. Em vista ao melhoramento da
manipulação e comercialização dos alimentos nos locais informais, cabe ressaltar o que
se faria dentro deste programa:

i. Certificar-se de que todos os envolvidos na manipulação de alimentos recebam


treinamento adequado em higiene e segurança alimentar;

Nesta fase envolve criar condições de modo com que os comercializantes de alimentos
em ambientes informais sejam abrangidos em todos as formas nesse processo.

ii. Realizar treinamentos regulares para garantir que as práticas corretas sejam
seguidas.

Trazer rigorosidade para que os comercializantes aprendam melhor o treinamento de


como manuzeiar os alimentos.

3.3. Higiene Pessoal


i. Incentivar a lavagem regular das mãos e o uso de uniformes limpos por
todos os manipuladores de alimentos.
ii. Implementar políticas de saúde que proíbam os funcionários de trabalhar
quando estiverem doentes.
3.4. Boas práticas na Comercialização de Alimentos
3.4.1. Controle de Temperatura
i. Garantir que os alimentos sejam armazenados e vendidos a temperaturas
seguras para evitar a proliferação de bactérias.
ii. Utilizar termômetros para monitorar a temperatura dos alimentos.
3.4.2. Controle de Contaminação Cruzada
i. Separar alimentos crus de alimentos prontos para o consumo para evitar a
contaminação cruzada.

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ii. Limpar e desinfetar regularmente todas as superfícies, utensílios e equipamentos
de manipulação de alimentos.

3.4.3. Conscientização dos Consumidores


3.4.3.1. Rotulagem Adequada
i. Certificar de que todos os alimentos vendidos tenham rótulos claros com
informações sobre ingredientes, data de validade e potenciais alérgenos.
ii. Educar os consumidores sobre a importância de verificar os rótulos e comprar
alimentos de fontes confiáveis.
3.4.3.2. Promoção da Segurança Alimentar
i. Realizar campanhas de conscientização sobre segurança alimentar em locais de
venda de alimentos informais.

ii. Disponibilizar material educativo sobre boas práticas de manipulação e


armazenamento de alimentos.

Contudo, a segurança alimentar é responsabilidade de todos. Juntos, podemos garantir a


saúde e bem-estar de nossa comunidade. Garantir a segurança alimentar em ambientes
informais requer um esforço conjunto de todos os envolvidos, desde os manipuladores
de alimentos até os consumidores. Ao seguir as boas práticas de manipulação e
comercialização de alimentos e promover a conscientização sobre segurança alimentar,
é possível reduzir o risco de contaminação e garantir alimentos mais seguros para todos.

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Conclusão
Diante das análises sobre contaminação em alimentos e a urgência de aprimoramento na
manipulação e venda de alimentos em contextos informais, é claro que a implementação
de medidas eficazes é crucial para garantir a segurança alimentar. Essas medidas
abrangem a formação e capacitação do pessoal, a adoção de práticas adequadas na
manipulação e venda de alimentos, o controle da temperatura e da contaminação
cruzada, a sensibilização dos consumidores e a promoção da segurança alimentar.

É importante reconhecer que a segurança alimentar não é apenas uma responsabilidade


dos vendedores, mas sim de toda a sociedade. Assim, a colaboração entre governos,
organizações, empresas e consumidores é essencial para criar um ambiente onde os
alimentos sejam seguros e saudáveis para o consumo.

Em resumo, ao implementar estratégias para aprimorar a segurança alimentar em


contextos informais, é possível reduzir significativamente os riscos de contaminação e
garantir que os alimentos disponíveis sejam de alta qualidade e seguros para consumo
humano. Isso não só protege a saúde pública, mas também contribui para o bem-estar e
o desenvolvimento sustentável das comunidades.

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Referências bibliográficas
Baptista, P., & Venâncio, A. (2003). Os perigos para a segurança alimentar no
processamento de alimentos. Guimarães: For visão - Consultoria em Formação
Integrada, Lda;

Barreto, C. R. G., & Horato, A. P. (1998). Gestão de alimentos e bebidas: uma


abordagem prática. São Paulo: Senac São Paulo.

Boudon, R. (1979). La logique du social: Introduction à l'analyse sociologique. Paris:


Hachette.

Chiavenato, I. (1985). Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Makron


Books.

Codex Alimentarius. (2003). Código de Práticas Internacionais Recomendadas e


Princípios Gerais. Brasil;

Gil, A. C. (1989). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2005). Fundamentos de metodologia científica.


São Paulo: Atlas.

Oliveira, C. R. C. (2018). Segurança alimentar e controlo de riscos. Coimbra: Relatório


das praticas agrarias da escola de Coimbra;

Organizações das Nações Unidas dos Alimentos e Agricultura (2021). Guia para o dia
mundial da segurança dos alimentos-Alimentos seguros agora para um amanhã
saudável. Porto. PANAFTOSA;

Regulamento nº 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia.


(2004). Relativo à higiene dos géneros alimentícios. Jornal Oficial da União
Europeia;

Sacramento, T. (2023). Capacitação profissional: tipos e vantagens na gestão do


conhecimento. Brasil. Think work;

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