Psicologia Dos Desastres
Psicologia Dos Desastres
Psicologia Dos Desastres
PSICOLOGIA
CHAPECÓ/SC, 2024
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CURSO Psicologia
PERÍODO 1º
CHAPECÓ/SC, 2024
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RELATÓRIO E EXTENSÃO
1. INTRODUÇÃO:
- A psicologia dos desastres surgiu como uma resposta necessária e prática às crises e
eventos traumáticos que afetam grandes populações, combinando elementos de várias
subdisciplinas da psicologia para compreender e reduzir os efeitos psicológicos desses
eventos, tendo base e correlação a psicologia social, que investiga a influência do grupo
social no indivíduo e a influência do indivíduo na sociedade, juntamente com a psicologia
ambiental, que transitou por duas fases, a primeira fase se caracteriza por estudos
científicos das relações entre o ambiente físico e objetivo e a influência do ambiente social
nos comportamentos. A segunda fase é representada por estudos sistemáticos visados na
compreensão e o combate à degradação ambiental que coloca em risco o futuro da
humanidade, conceito interligado a heurística do medo, onde são explorados como as
percepções e respostas humanas aos riscos e ameaças ambientais influenciam o
comportamento e a tomada de decisão do sujeito (Abramovay, 2016).
- Outra perspectiva que possui expressiva importância determinando o evento em si, ou seja,
o fator que denomina o desastre na categoria ambiental, como as enchentes, chuvas,
deslizamentos de solo e rochas de grande projeção, impactando diretamente essa população
em estado de vulnerabilidade, mas podendo abranger as demais classes sociais, dependendo
do grau e impacto gerado. Desta forma, não se relaciona apenas a um desastre ambiental, a
influência é diretamente interligada nas condições sociais, econômicas, culturais,
psicológicas, geográficas e políticas (Braga et al, 2018).
-Objetivos Específicos
- Justificativa
Os desastres naturais ambientais vêm afetando cada vez mais pessoas em todo o mundo.
Ouvimos com frequência, notícias de desastres e tragédias que causam vítimas e
consequentemente muito sofrimento às pessoas envolvidas.
Compreender como os indivíduos reagem diante destas situações e como podem ser
apoiados é imprescindível para uma intervenção de maneira eficaz promovendo a
recuperação psicológica e o bem estar das pessoas.
A partir dos desastres ambientais ocorridos em maio de 2024 no estado do Rio Grande do
Sul, se faz necessário entender a ação dos psicólogos no momento de desastres naturais
ambientais, analisando a sua postura profissional e suas ações no momento de crise, uma
vez que é tarefa do psicólogo intervir para promover a recuperação e o bem estar da
pessoas.
2. INTERVENÇÃO REALIZADA
3. RELATO DE EXPERIÊNCIA
3.1 ANÁLISE TEÓRICO-PRÁTICA
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Processos de Observação: a observação não é uma atividade nova, ela ocorria até entre os
filósofos antigos. Atualmente, de forma científica, tem-se o protocolo de observação e ele é
utilizado nas atividades referentes às diversas vertentes de Psicologia. Como simples
observação podemos afirmar que o instrumento do psicólogo é também o ouvir e isso está
presente nas atuações do Psicólogo dos Desastres, ele deve ouvir e amparar os indivíduos
atingidos por tragédias e urgências. Como uma observação científica há o além do ouvir, há
também o estabelecer de forma teórica o que se é visto e experienciado, para isso há o
protocolo de observação.
O protocolo de observação é a folha na qual o observador irá registrar os dados coletados.
Conforme Danna e Matos (2011), os itens de um protocolo estão relacionados basicamente
a três conjuntos de informações: 1) a identificação geral - indica o nome do observador e o
objetivo da observação; 2) a identificação das condições em que a observação ocorre -
inclui especificações com relação a “quando” e “onde” a observação foi realizada, assim
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Bases para o trabalho acadêmico em Psicologia: o trabalho está sendo realizado dentro das
normas da ABNT conforme estudado na disciplina.
Psicologia, Ciência e Profissão: segundo os slides apresentados pela psicóloga Ana tem-se
como criação da profissão de Psicólogo do Desastres o ponto de partida psicólogo clínico,
indo para o psicólogo social, ambiental e aí para a atuação de psicólogo dos desastres. Isso
tem muita ligação com a matéria de Psicologia, Ciência e Profissão, pois é uma nova
vertente que se cria dentro da profissão de Psicólogo. É uma ciência a ser estudada e
desenvolvida.
Podemos entender que foi a partir da década de 70 que tivemos uma maior atuação da
Psicologia. E é a partir de mais ou menos 2020 que aqui no Brasil tem-se falado mais em
Psicologia dos Desastres. Para Pereira e Neto (2003), nos anos de 1970 e 1980, existiam três
grandes áreas na Psicologia: educação, trabalho e clínica. Nem se falava em Psicologia dos
Desastres.
momento em que o desastre vem. Também é importante depois que ocorre um desastre
estabelecer políticas que forneçam a visualização de um cenário de solução de problemas caso
isso venha a ocorrer novamente. Um exemplo muito bom de prevenção de desastres está na
barreira construída no rio Tâmisa, que protege Londres de enchentes há 40 anos. Foi
necessário construí-la após uma das maiores enchentes do país, que deixou 500 mil pessoas
desabrigadas e matou 300.
O que se aprendeu foi isso já dito e também o fato de que temos que aprender a lidar com
as pessoas nesses momentos, estarmos prontos e despertos para situações como essa e termos
a noção de que se não conseguirmos agir perante um momento desse então que ajudemos de
outras formas ou então seremos apenas mais um necessitando de ajuda.
O que mais gostamos está no fato de que a psicóloga focou bastante no fato da atuação
do psicólogo e de como ele tem que estar para poder ajudar. O que não gostamos foi que a
psicóloga não adentrou em temas políticos por achar inadequado, sendo que isso de se
adentrar a questão política é totalmente adequado pois grande parte da tragédia é ocasionada
por falta de políticas públicas.
O que pode ser melhorado como palestra está no sentido de que é importante também
além de se falar da atuação do psicólogo também falar da atuação do poder público junto ao
psicólogo, nas contratações pelo governo e também até por parte de ongs.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAGA, Ana Paula de Araújo, et al. Produção científica sobre psicologia dos desastres:
Uma revisão da literatura nacional. 2018. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-294X2018000200009&script=sci_arttext.
Acesso em: 09 jun. 2024.
PEREIRA, Fernanda Martins; NETO, André Pereira. O psicólogo no Brasil: notas sobre
seu processo de profissionalização. Psicologia em Estudo, Maringá, v.8, n2, p. 19-27,
2003.
DANNA, F.M.; MATOS, M.A. Aprendendo a observar. 2.ed. São Paulo: Edicon, 2011.
Acadêmico(s):
Semestre: 1°
DATA: 11/06/2024