Aula - Semio Do Siste Urinário

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 77

Semiologia do

Sistema Urinário
Prof (a) Nina Quintanilha

Professora: Nina Quintanilha


Introdução
ANATOMIA

 Rins - pares

 Ureteres- pares

 Bexiga - único

 Uretra -única
ANATOMIA E FUNCIONALIDADE DO SISTEMA URINÁRIO
IMPORTÂNCIA DO SISTEMA
URINÁRIO
RIM
 Cada rim é composto por três
camadas:

* Externa – cápsula fibrosa;

* Média – camada cortical ou


córtex renal;

* Interna – camada medular.


Ureteres

Obs:

 Por se tratar de estrutura de acesso difícil, o ureter pode


ser NEGLIGENCIADO no exame físico do paciente;

 Entretanto ele pode ser sede de ANOMALIAS CONGÊNITAS ou


de PROCESSOS OBSTRUTIVOS AQUIRIDOS que resultam em
danos renais graves.

Ex: Ureteres ectópicos, Agenesia e hipoplasia.


Bexiga ou Vesícula Urinária
 A bexiga e a uretra, como também a musculatura
associada, compõem o trato urinário inferior.

É um órgão
cavitário
musculomembranos
o que serve como
reservatório
temporário da urina
produzida pelos
rins.
Bexiga ou Vesícula Urinária

Cães e gatos= o tamanho e a posição da


bexiga variam de acordo com a quantidade de
urina.
A bexiga vazia é Distendida por urina,
pequena e tem formato apresenta formato de
globular. pera.
Bexiga ou Vesícula Urinária
CÃES E GATOS
---No cão a bexiga tem localização quase
inteiramente pélvica quando vazia,
distendendo-se para o abdome com o
enchimento.

---No gato, entretanto, esse órgão estende-se


amplamente para a cavidade abdominal,
mesmo quando vazia.
Bexiga ou Vesícula Urinária

 RUMINANTES
---projeta-se cranialmente quando cheia, fica em
contato com a parede ventral do abdome.

 EQUINOS
--- A bexiga contraí e repousa inteiramente sobre a
porção ventral da cavidade pélvica.
Quando cheia, pende sobre a rima pélvica e estende-se
para a parede ventral do abdome.

A capacidade da bexiga dos equinos varia de 2,8 a 3,8 l.


CONDUÇÃO DA URINA DA
BEXIGA AO MEIO EXTERNO
 MACHOS
 URETRA TEM MAIOR COMPRIMETO
 URETRA PÉLVICA, PROSTÁTICA E PENINA
 PREDISPOSIÇÃO A OBSTRUÇÃO :URÓLITOS

 FÊMEAS
o URETRA CURTA
o PREDISPOSIÇÃO A INTECÇÕES URINÁRIAS
Sistema Urinário

 Excreção

 Reabsorção

 Secreção
Sistema Urinário

 Rins produzem a urina que,


por meio dos ureteres,
chega à bexiga, onde é
temporariamente
armazenada.

 Durante o esvaziamento
vesical, a urina passa pela
uretra, chegando ao meio
externo.
SISTEMA RESPONSÁVEL PELA
FORMAÇÃO DA URINA
 Formação
 Depósito
 Eliminação

 Eliminação de produtos do organismo


 Controle de eletrólitos e hidratação
SISTEMA RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DA
URINA
 Na produção de urina, os rins filtram o plasma, extraindo
grande quantidade de um líquido chamado ULTRAFILTRADO

 Processado para reabsorção de substâncias úteis e


concentração dos rejeitos a serem eliminados.

 A maior parte da água do ultrafiltrado é reabsorvida, de


modo a manter o volume plasmático em parâmetros normais.

 Assim, os rins movimentam um volume muito grande de


líquidos a cada 24 h.
SISTEMA RESPONSÁVEL
EXCREÇÃO URINÁRIA

 CONTROLE ELETROLÍTICO

 ÁCIDO-BÁSICO

 HÍDRICO
PRODUÇÃO HORMONAL

 ERITROPOETINA: CONTROLE DA
ERITROPOIESE
 RENINA: CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

 SÍNTESE:
 VITAMINA D
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA
URINÁRIO

TRATO TRATO
URINÁRIO URINÁRIO
SUPERIOR INFERIOR

VESÍCULA
RINS URETERES URETRA
URINÁRIA
Semiologia

• Histórico e Anamnese
----Geral
---- Específico

• Exame Clínico
--- Geral
--- Específico
Semiologia

 Perguntas a serem feitas :


Em relação as características das urinas:

a) Qual a quantidade de urina ?

b) Coloração ( transparência ou turvação)

c) Presença de cristas(material sólido ou semi-sólido)

d) Presença de sangue
Semiologia
Perguntas a serem feitas :
Em relação as micção:

a) Qual a frequência ou seja número de


vezes e intervalo?

R: Normoúria – normal

Poliúria- várias vezes

Anúria – ausência de urina


Semiologia
 Perguntas a serem feitas :
Em relação as micção:

a) Postura à micção:
 Perguntas a serem feitas :

Frequência normal de micções

em 24 horas para adultos

5 a 7 vezes

2 a 4 vezes Cães machos variável


5 a 7 vezes
Cadelas 2 a 4 vezes
EXAME FÍSICO URINÁRIO
 As pontas dos dedos são deslocadas para frente,
para cima e para baixo, até a localização do
órgão.

 Para gatos e cães pequenos, a palpação vesical


também pode ser feita com uma única mão, em
forma de pinça, com a concorrência do polegar

 Nos equinos e bovinos, a bexiga pode ser


examinada por palpação retal; nas fêmeas, é
possível examinar a bexiga por palpação
vaginal.
Exame Físico Urinário

 Lesões dos diferentes componentes do


sistema urinário

 Comprometimento de outras partes do


organismo

 Inspeção visual simples pênis e orifício


ureteral externo vulva e abertura ureteral
Exame Físico Urinário
 Palpação da vesícula urinária - BEXIGA
• Tamanho, formato, e
consistência?

• Cálculos ou massas
palpáveis?

• Espessura da parede?

• Dor?
EXAME FÍSICO

 BEXIGA
- Distensão, dor, espessura
da parede e massas

 PRÓSTATA
- Palpação retal em cães e
gatos
- Bilobado, móvel , sem dor
- Na suspeita de obstrução
uretral
Exame de Próstata
EXAME FÍSICO
AVALIAÇÃO INDIRETA
EXAME FÍSICO

INSPEÇÃO DA POSTURA PARA


MICÇÃO
 ÓRGÃOS REPRODUTIVOS
- Exposição de pênis e mucosa
- Avaliação da vulva
- Presença de secreções, tumores
SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

 Disúria = Dificuldade para urinar


Caracteriza-se por sinais de desconforto ou de dor à micção,
podendo haver dificuldade para eliminação da urina.

Causas possíveis
• Enfermidades dolorosas da bexiga, uretra, vagina ou prepúcio
• Enfermidade dolorosa de outros órgãos comprimidos pela prensa abdominal
durante a micção
• Peritonite aguda
• Tumores ou cálculos vesicais
• Obstruções uretrais
Semiologia

 Variações do estado de disúria.

 Micção dolorosa: durante os esforços de


micção, o animal apresenta gemidos,
desassossego, movimentos de um lado para o
outro, olhares dirigidos para o ventre,
agitação da cauda, “sapateado”
Semiologia
 Variações do estado de disúria.

ESTRANGÚRIA: caracteriza-se por esforços


prolongados, com intervenção enérgica da
prensa abdominal, sem eliminação de urina.

acabam por produzir eliminação de poucas gotas


ou de poucos jatos finos de urina, acompanhados
de manifestação de dor (gemidos)
Semiologia

VARIAÇÕES DO VOLUME DE URINA PRODUZIDO EM 24 H

 Poliúria = Aumento do volume de urina


produzida em 24 horas, urina menos concentrada
Ex. Diabetes, doença renal crônica.

 Oligúria = Diminuição
• Micção rara em razão da diminuição da produção
• Urinária

 Anúria = Ausência
• Ausência da produção de urina
• Ex. Injúria renal aguda
Semiologia
 POLAQUIÚRIA (Polaciúria) Aumento da
frequência da micção. Pode estar
associado à poliúria ou não
• Ex. Infecção do trato urinário inferior

 PERIÚRIA
• Urinar em local inapropriado
• Ex. Marcação de território,
• local onde dorme
Semiologia
 ISCÚRIA (Retenção de urina)

 Falta de eliminação da urina de for ma


 apropriada com repleção da bexiga
 COMPLETA
 INCOMPLETA: gotas
 PARADOXAL: eliminação após
compressão vesical
Semiologia

 INCONTINÊNCIA URINÁRIA

• Perda total ou parcial da cap acidade de


armazenar
• urina, sendo eliminada sem a postura normal de
micção
• ex. Infecção urinária do trato inferior, lesão em
medula espinhal
• Percepção do proprietário: pode entender poliuria
como
• incontinência*
Semiologia

 DISÚRIA
• Dificuldade para urinar.
• ex. Urolitíase, aumento de próstata

 I. MICÇÃO DOLOROSA: vocalização ao urinar, inquietação

 II. ESTRANGÚRIA: Esforço prolongado com contração abdominal


intensa, urina pode não ser eliminada, sair em gotas ou pequenos
jatos. Acompanhado de vocalização

 III. TENESMO VESICAL: Esforço constante, prolongado e doloroso


para urinar. Mantém postura de micção.
Semiologia
 Perguntas a serem feitas :
Em relação a Ingestão de água: A alteração na
ingestão hídrica
a) Frequência e Volume ingeridos por geralmente é
dia secundária à
 POLIDIPSIA = Aumento da alteração no
frequência/volume urinário volume urinário
 NORMODIPSIA : Ingestão normal de
água
 POLIDIPSIA : Aumento do consumo de
água
Comumente secundário à poliuria
Semiologia
 Perguntas a serem feitas :
Em relação a doenças urinárias anteriores:

a)Histórico completo de outras doenças


urinárias

b) Outras informações referentes ao paciente


Semiologia
 Perguntas a serem feitas :

Doenças com sintomas sistêmicos :

Ex: diabetes melitos, lúpus eritematoso, erliquiose,


toxemia e miopatia de esforço

--- Piometra podem ocasionar doença renal secundária


suficientemente grave para causar a
morte.
Exames Complementares

 O diagnóstico clínico depende, muitas vezes,


da realização de vários exames
complementares; -

 Alterações renais são, na maioria das vezes,


secundárias, o que requer um diagnóstico do
problema primário para o sucesso
terapêutico;
Exames complementares
Urinários

 HEMOGRAMA E BIOQUÍMICA
SÉRICA
 URINÁLISE
 HEMOGASOMETRIA
 PRESSÃO ARTERIAL
 ULTRAS SONOGRAFIA/
RADIOGRAFIA
 CITOLOGIA/ HISTOPATOLOGIA
Exames complementares
 Patologia clínica – Urinálise
Coloração da Urina
Exames Complementares

 Radiografia

 Simples não serve para a identificação de alterações


renais relativas a alterações funcionais (número, forma,
densidade)

 Urografias excretoras informam tamanho, forma e


localização. Avaliação qualitativa da função renal
Exames Complementares
 Ultrassonografia:
• É utilizado para avaliar a arquitetura do
tecido renal.

• Informa sobre estruturas internas dos rins.


Exames Complementares
 A biópsia com exame histopatológico do tecido renal é
ferramenta valiosa para o diagnóstico e prognóstico da
doença renal.

• Pode ser usado ultra-som ou


vídeo laparoscopia

• Deve ser realizada por


profissional experiente
Exames Complementares

 Cultura e
Antbiograma

 Urina

 Bactérias mais comuns


que causam infeção
bacteriana
Exames Complementares
 Cistocentese
 Técnica de coleta
de urina asséptica
Caso Clínico –Obstrução
Uretral
 Material necessário:
Caso Clínico- Urolitíase
Termos técnicos
Por hoje é só pessoal

Você também pode gostar