Gestao de Risco Itau

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ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A.

CNPJ 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE 35300010230

RELATÓRIO DE ACESSO PÚBLICO - GESTÃO E CONTROLE DE RISCO DE CRÉDITO

1. OBJETIVO
Estabelecer a Governança e o controle de Risco de Crédito do Itaú Unibanco Holding S.A., observando as
regulamentações aplicáveis e melhores práticas de mercado.

2. PÚBLICO-ALVO
Instituições financeiras controladas pelo Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco), no Brasil e no
exterior, que incorram em risco de crédito, abrangendo todos os segmentos (pessoas física e jurídica).

3. INTRODUÇÃO
De acordo com o dicionário de riscos corporativo da instituição, entende-se como Risco de Crédito, o
risco de perdas decorrentes

- do não cumprimento pelo tomador, emissor ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras
nos termos pactuados,

- da desvalorização de contrato de crédito em consequência da deterioração na classificação de risco do


tomador, do emissor ou da contraparte,

- da redução de ganhos ou remunerações,

- das vantagens concedidas em renegociações posteriores e

- dos custos de recuperação do crédito.

Os processos de controle de risco de crédito devem apoiar a instituição, observando rigorosamente os


princípios definidos em políticas internas.

O controle centralizado do risco de crédito é realizado, de forma independente, pela Área de Riscos (AR),
segregada das Unidades de Negócio e da área executora da atividade de auditoria interna.

Nas Unidades Internacionais, a estrutura independente responsável pelo controle dos riscos local está
sob responsabilidade dos Chief Risk Officer (CROs) locais, que reportam aos respectivos CEOs Locais e
aos CROs Regionais, atuando de forma coordenada e alinhada à Diretoria de Risco de Crédito e
Modelagem. Os CROs Regionais são responsáveis pela gestão integrada e preventiva dos riscos da
região, assegurando sua efetividade e reportando seu status ao CRO do Itaú Unibanco Holding. Os
papéis e responsabilidades dos CROs da Holding, Regionais e Locais estão definidos em procedimento
interno.

Essa estrutura possibilita o gerenciamento contínuo e integrado do risco de crédito e deve considerar
tanto as operações classificadas na carteira de negociação quanto as classificadas na carteira de não
negociação.

4. DIRETRIZES
O gerenciamento de riscos deve ser integrado, possibilitando a identificação, a mensuração, a avaliação,
o monitoramento, o reporte, o controle e a mitigação do Risco de Crédito.

As estruturas de gerenciamento de Risco de Crédito devem ser proporcionais à dimensão e à relevância


da exposição aos riscos, ser compatíveis com o modelo de negócio, com a natureza das operações e
com a complexidade dos produtos, serviços, atividades e processos do Itaú Unibanco. Para tanto, devem
manter equipes especializadas e adequadamente dimensionadas para apoiar os processos e sistemas de
risco de crédito que estão sob sua governança.

A estrutura de gerenciamento de Risco de Crédito deve prever:

- Políticas e estratégias claramente documentadas para o gerenciamento de riscos, que estabeleçam


limites e procedimentos destinados a manter a exposição aos riscos em conformidade com a Declaração
do Apetite de Risco. Também devem levar em consideração a identificação prévia dos riscos de crédito
inerentes a:
- Novos produtos e serviços;
- Modificações relevantes em produtos ou serviços existentes;
- Mudanças significativas em processos, sistemas, operações e modelo de negócio da instituição;
- Estratégias de proteção (hedge) e iniciativas de assunção de riscos;
- Reorganizações societárias significativas;
- Aspectos relativos ao risco social, ao risco ambiental e ao risco climático;
- Alterações nas perspectivas macroeconômicas;
- Processos de monitoramento, a fim de identificar pontos em não conformidade com as políticas de
gerenciamento de riscos de crédito, contendo as respectivas justificativas e ações esperadas para a
resolução das divergências;
- Sistemas, rotinas e procedimentos para o gerenciamento de riscos de crédito, incluindo suas
atualizações;
- Relatórios gerenciais periódicos para a diretoria, comitês bem como para outros fóruns em que o tema
Risco de Crédito esteja em pauta;
- Modelos ou métodos alternativos para melhor mensuração de risco de crédito.

As diretrizes acima devem ser aplicadas para os riscos de crédito, de contraparte, país, de ocorrência de
desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de
natureza semelhante e de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações relativas à liquidação de
operações que envolvam fluxos bilaterais, incluindo a negociação de ativos financeiros ou de derivativos.

5. PRINCIPAIS PAPÉIS E ATRIBUIÇÕES


Controle de Risco de Crédito
Deve:
- Definir o ambiente de controle e monitoramento centralizado de risco de crédito;
- Revisar periodicamente as políticas, estratégias e procedimentos que devem estabelecer limites
operacionais, mecanismos de mitigação de riscos e procedimentos destinados a manter a exposição ao
risco de crédito em níveis aceitáveis pela administração, e aprová-los nas alçadas competentes; e
- Divulgar as decisões de crédito, políticas corporativas e estratégias para o gerenciamento do risco de
crédito às Unidades de Negócio e aos CROs das Unidades Internacionais.

Modelagem de Risco de Crédito


Deve contribuir na execução das atividades de Controle de Risco de Crédito, seguindo as atribuições
previstas na Política de Risco de Modelos.

Finanças
Definir regras para realização de simulações e cálculos em linha com as normas e regulações aplicáveis,
além de publicar as demonstrações contábeis e outros relatórios que auxiliem e complementem o
Controle e Gestão do Risco de Crédito.

Colegiados Área de Riscos


Responsáveis pela tomada de decisão conforme especificidade de cada fórum, prezando pela mitigação
de riscos, a fim de manter a exposição ao risco de crédito em níveis aceitáveis pela administração.

Unidades de Negócio (Brasil e Unidades Internacionais)


Garantir visibilidade do risco de crédito incorrido em suas operações e que ele esteja enquadrado dentro
das regras e limites estabelecidos.

Adicionalmente, as áreas de negócio deverão manter manuais de procedimentos com descrições


detalhadas das responsabilidades e atribuições dos processos e controles sob sua responsabilidade.

6. CONTROLE DE RISCO DE CRÉDITO


6.1 - GRUPOS ECONÔMICOS
O Processo de gestão de risco de crédito do Itaú Unibanco Holding conta com uma governança para
formação e alteração de grupos econômicos, a qual tem como público-alvo todos os segmentos
comerciais que concedam ou gerenciem crédito, o que inclui as unidades internacionais, exceto Itaú Chile
Colômbia.

6.2 - RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE


É o risco de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de
operações que envolvam a negociação de ativos financeiros com risco bilateral. Abrange os instrumentos
financeiros derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas e
contratos bilaterais de energia.

A mensuração do risco de crédito de contraparte envolve sua conversão em exposição de risco de crédito
equivalente, através de modelos específicos. Os modelos de mensuração do Risco de Crédito Potencial
(RCP) são utilizados para mensurar a exposição de crédito equivalente nas operações sujeitas ao risco
de crédito de contraparte. O desenvolvimento e a aprovação desses modelos seguem a governança
descrita em procedimento específico. O procedimento de Desenvolvimento de Modelos de Risco de
Mercado define a mensuração do risco de crédito de contraparte para determinados produtos e negócios,
de forma prioritária em relação aos modelos de RCP e visam:
- Considerar, na mensuração do risco de crédito, a presença de instrumentos mitigadores, desde que não
estejam explicitamente considerados nos modelos de RCP;
- Definir a mensuração do risco de crédito de contraparte para determinados produtos e negócios em que
há riscos materiais não capturados pelos modelos de RCP; e
- Definir a mensuração do risco para determinados produtos e negócios em que não há modelo específico
desenvolvido.

6.3 - RISCO PAÍS


O Itaú Unibanco mantém relacionamento com tomadores, emissores, contrapartes e garantidores em
diversas localidades no mundo, independentemente de possuir uma unidade externa nessas localidades,
Desta forma o Risco País é um risco presente na instituição.
Tal risco é definido, no Itaú Unibanco, como o risco de perdas decorrentes do não cumprimento de
obrigações financeiras, dentro dos termos pactuados, por tomadores, emissores, contrapartes ou
garantidores, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde está o tomador, emissor,
contraparte ou garantidor, ou de eventos político-econômicos e sociais relacionados a esse país; sendo
subdividido em:
- Risco soberano, definido como o risco de incapacidade dos governos centrais (Tesouro e Banco
Central) de gerarem recursos para honrar seus compromissos;
- Risco de transferência, definido como o risco decorrente da impossibilidade total ou parcial de se
transferir ativos mantidos em uma jurisdição no exterior para a jurisdição do país de um veículo legal do
Itaú Unibanco, devido à ocorrência de entraves na conversão cambial em consequência de eventos
macroeconômicos ou de ações realizadas pelo governo central da jurisdição onde está o recurso; ficando
o tomador, emissor, contraparte ou garantidor incapacitado de honrar o pagamento de seus
compromissos em moeda estrangeira.
O Itaú Unibanco dispõe de uma estrutura específica para gestão e controle do risco país, composta de
órgãos colegiados e equipes dedicadas, com responsabilidades formalmente definidas.

Com o intuito de avaliar consistentemente os riscos inerentes a cada país, o Itaú Unibanco define o rating
dos países observando tanto o risco soberano como o risco de transferência.
O rating soberano local reflete a capacidade de pagamento do emissor soberano (Tesouro e Banco
Central) frente às suas obrigações liquidadas em moeda local.
O rating soberano externo reflete a capacidade de um país de gerar divisas (moeda estrangeira) e, por
consequência, é o rating utilizado tanto para avaliar a capacidade do emissor soberano (Tesouro e Banco
Central) em honrar suas obrigações a serem liquidadas em moeda estrangeira, como para avaliar o risco
de transferência. A incapacidade de gerar divisas pode levar a duas consequências: (i) o default do
emissor soberano em suas dívidas em moeda estrangeira e/ou (ii) a imposição de controle de capitais que
impeçam a transferência de recursos privados entre jurisdições (restrições para conversão de moeda
nacional em moeda estrangeira).
O Itaú Unibanco estabelece limites baseados em ratings e prazos das operações, visando controlar a
exposição ao risco país.
Tais limites são revisados periodicamente, podendo ocorrer revisões extraordinárias à luz de algum novo
fato relevante.

6.4 – RISCO SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICO

Eventos de risco social, ambiental e climático, na contraparte podem resultar em perdas de crédito.

Devido a isso, o Itaú Unibanco definiu um conjunto de diretrizes para nortear o estabelecimento e
manutenção de relacionamento de crédito e operações com risco de crédito com Clientes, as quais se
encontram detalhadas em procedimento interno.

6.5 - MONITORAMENTO DA CARTEIRA DE CRÉDITO


Entende-se por monitoramento da carteira o acompanhamento de indicadores relacionados às operações
de crédito. Em linhas gerais, são acompanhados, no monitoramento, indicadores referentes a saldo da
carteira ativa, concessão de crédito no mês (também conhecido como safra), e indicadores de
inadimplência (saldo em atraso em relação ao saldo da carteira ou safra) e qualidade. Os monitoramentos
da carteira têm por objetivo verificar a saúde financeira das operações de crédito, adequando as
estratégias de crédito ao apetite de risco do conglomerado.
Desvios identificados em relação aos patamares máximos e mínimos da Política Global são reportados da
seguinte maneira: o monitoramento centralizado do Brasil é reportado periodicamente no Comitê de
Políticas de Risco de Crédito (CPRC). Indicadores consolidados de safra e carteira do segmento varejo
são reportados mensalmente na Comissão Superior de Crédito e Cobrança Varejo (CSCCV) e para o
segmento atacado bimestralmente (podendo ser alterada conforme demanda) na Comissão Superior de
Crédito e Cobrança do Atacado (CSCCA).

Com relação aos indicadores das Unidades Internacionais, o monitoramento é reportado no Comitê de
Riscos das Unidades Internacionais (CRUI-R)(HN e Conesul) e CIR – Comitê Integrado de Riscos (Itaú
Chile), com participação dos CROs da Holding, Regionais e Locais.

6.6 - REVISÃO DE CARTEIRAS E PROCESSOS DE CRÉDITO


A revisão deve consistir na análise da qualidade e integridade do processo de crédito de cada unidade de
negócio, abrangendo desde o correto cumprimento das políticas de crédito, a avaliação da qualidade da
concessão, a avaliação da capacidade de pagamento dos clientes e, a adequação dos ratings atribuídos.
Esta análise deve ser realizada por uma equipe independente de revisores e o resultado ser reportado à
gestão sênior de crédito (Diretor de Crédito), de risco das unidades de negócio revisadas (Diretor de
Risco de Crédito ou CRO) e a Área de Riscos de Crédito Holding.

6.7 AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DE CRÉDITO


Estabelece as responsabilidades e regras gerais relativas ao processo de avaliação e aprovação de
alterações nas políticas de crédito e em regras de negócios que impactam a exposição ao risco de
crédito.
Para carteiras proprietárias, as políticas tratam da concessão e manutenção do crédito, assim como da
aquisição, no mercado, de instrumentos com risco de crédito. Para carteiras de terceiros, as políticas
tratam das regras para a tomada de decisão discricionária em ativos com risco de crédito.
Alteração de política de crédito é qualquer ação que gere impacto no risco assumido ou que possa gerar
impacto em consumo de limite de crédito e em Capital Econômico Alocado. Pode-se dividir as políticas de
crédito em três tipos:
Políticas de concessão e manutenção de crédito: alterações e trocas em modelos de crédito,
segmentação, renda/faturamento etc.; alterações de alçadas de aprovação de crédito (composição e
valores); impacto em risco devido a ressegmentações anuais; alteração de ponto de corte; novas
segmentações (quebras) que alterem as decisões de crédito.
Políticas de mensuração de risco: mitigação por garantias; definição ou alteração dos critérios de
aplicação dos modelos de risco de crédito potencial (RCP); definição ou alteração de parâmetros para
cálculo de capital e consumo de limite.
Política Global de Crédito: patamares máximos ou mínimos para um conjunto de indicadores e variáveis
que refletem o risco de crédito no banco que devem ser considerados em todas as políticas do varejo e
do atacado.

6.8 RISCO DE CONCENTRAÇÃO


O risco de concentração é o risco de perda financeira decorrente da concentração excessiva de
operações com risco de crédito em clientes, setores, regiões geográficas ou instrumentos mitigadores, de
forma direta ou correlacionada. Conceito mencionado em procedimento interno.

Para garantir baixa volatilidade de resultados é realizada a gestão do risco de concentração sobre diferentes
óticas dentro do banco, de modo a observar que a instituição não esteja exposta de maneira significativa a
uma única fonte de risco. Desta maneira, o Risco de Concentração é acompanhado por meio das visões:
individual, top10, por país, por setor da economia e por segmento de atuação da instituição, indicadores
estes acompanhados mensalmente pela Diretoria e Conselho de Administração, que são também
responsáveis pela calibragem e aprovação das métricas e seus limites.

Os limites são definidos conforme variáveis de cada dimensão. Para definir os limites de concentração
individual e do top 10 conglomerados avaliamos o risco de crédito inerente dos conglomerados, respeitando
limites máximos da resolução 4.677 do CMN. Para a concentração por país, a diversificação do risco é
feita com base no risco de crédito apresentado por cada país e pela estratégia do banco. Já para a
concentração por segmento a diversificação é feita a partir da estratégia do banco e da volatilidade do
resultado dos negócios de sua atuação, enquanto para a concentração setorial os limites são definidos
conforme perfil de risco da carteira de crédito do setor, rentabilidade do mesmo e relevância do setor na
economia. Os limites definidos para cada métrica, bem como maiores detalhes sobre as metodologias de
cálculo, estão contidos no Manual de Apetite de Riscos.
6.9 - RENDA
Determina os tipos de renda e a forma de definir os rendimentos para Pessoa Física.
Ao capturar qualquer informação de renda dos clientes (como renda comprovada, certificada, capacidade
de pagamento ou outra informação de renda aprovada em exceção) e utilizar para manutenção,
concessão de crédito ou qualquer outra finalidade de renda para pessoa física, é obrigatório seguir a
orientação de procedimento interno respeitando o tipo de documento, sua validade e exceções, no caso
de sazonalidade.

6.10 - FATURAMENTO
Determina os tipos de faturamento e a forma de obter rendimentos para pessoa Jurídica.
Ao capturar qualquer informação de faturamento dos clientes (como comprovado, certificado, capacidade
de pagamento ou outra informação aprovada em exceção) e utilizar para manutenção, concessão de
crédito ou qualquer outra finalidade, é obrigatório seguir a orientação de procedimento interno respeitando
os respectivos procedimentos, tipos de documentos, sua validade e eventuais exceções.

6.11 - COMPROMETIMENTO DE RENDA


O comprometimento de renda (CR) é a divisão do endividamento pela renda bruta do Cliente Pessoa
Física. É utilizado na concessão e manutenção, através das políticas de crédito e regras de negócio do
Varejo PF, como uma medida para avaliar o risco do cliente, considerando o seu endividamento atual e
qual o impacto do crédito solicitado nesse endividamento. O uso específico do CR está descrito nas
políticas de cada produto. As regras para cálculo de CR e diretrizes para recálculo dessa informação
estão descritas em procedimento interno.

6.12 - GARANTIAS
Garantias são instrumentos que têm como objetivo reduzir a ocorrência de perdas em operações com
risco de crédito, abrangendo, indistintamente garantias financeiras, garantias reais, acordos para
compensação e liquidação de obrigações, garantias pessoais e fidejussórias, e derivativos de crédito.
Para que sejam consideradas como instrumento de redução de risco é necessário que cumpram as
exigências e determinações das normas que as regulam

6.13 - AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DE COBRANÇA


Estratégias de cobrança referem-se à recuperação e renegociação das operações de crédito que se
encontram em atraso. Para avaliar as estratégias de cobrança é realizado o monitoramento das carteiras
(inadimplência, safra e carteira), com foco nos produtos de renegociação. O acompanhamento destas
ações feito pela Diretoria de Risco de Crédito Modelagem tem a finalidade de mitigar riscos nas
estratégias e operações de cobrança realizadas pelas Unidades de Negócio.

6.14 - ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PARÂMETROS DE RISCO PARA PROVISÃO E


CAPITAL
Parâmetros de risco são as entradas necessárias que qualificam os cálculos de provisionamentos ou
alocação de capital realizados pela área de finanças para fins contábeis e/ou gerenciais. Os parâmetros
são atribuídos pelas unidades desenvolvedoras de parâmetros (UDPs) através de premissas e cálculos
que têm por objetivo garantir a solvência do Banco frente às mudanças esperadas e/ou inesperadas de
cenários passados, correntes e futuros.
As definições e conceitos de cada parâmetro devem ser alinhados entre a unidade desenvolvedora de
parâmetros (UDP) e a unidade usuária de parâmetro (UUP).

7. NORMAS EXTERNAS RELACIONADAS


- Resolução CMN nº4.557/2017 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre a implantação
de estrutura de gerenciamento de risco de crédito, alterada pela Resolução CMN 4.943/2021, que dispõe
sobre a estrutura de gerenciamento de riscos, a estrutura de gerenciamento de capital e a política de
divulgação de informações.
- Resolução 2.682 do CMN, que estabelece critérios de classificação das operações de crédito e regras
para constituição de provisão para créditos de liquidação.
- Resolução CMN nº 4.966/2021, que dispõe sobre os conceitos e os critérios contábeis aplicáveis a
instrumentos financeiros, bem como para a designação e o reconhecimento das relações de proteção
(contabilidade de hedge) pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
- Resolução CMN nº 4.945/2021, que dispõe sobre a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e
Climática (PRSAC) e sobre as ações com vistas à sua efetividade.
- Instrução 247 do Comissão de Valores Mobiliários, que dispõe sobre a avaliação de investimentos em
sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das
demonstrações contábeis consolidadas.

Aprovado pelo Conselho de Administração de Julho de 2023.

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