Material Inicial Violão - Victor - 12 - 6

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Material de Suporte

Violão
1. CONHECENDO O INSTRUMENTO

Visualização das casas no braço do violão. Analisando as casas


de forma cromática (semitom por semitom).

VER FIGURA ANEXO

● Essa forma de visualização no braço do instrumento é apenas para


nomear sem antes ser feito algum tipo de determinação de sons por
escalas.
● As notas são naturais ou com acidente # (sustenido)
● Conhecer o braço do instrumento é fundamental para se internalizar o
que posteriormente podemos aprender como escalas e frases ou até
mesmo irá ajudar para formular um arranjo de violão ou solo melódico.
● Muito importante fixar os nomes das casas e das cordas para aplicação
da teoria.
Dividimos em 3 níveis a memorização: 1- Da casa 0 a 3; 2 – da casa 4 a
8; 3 – da casa 9 a 12.

2. TEORIA INICIAL

Começamos essa parte destacando alguns conceitos importantes:

Notas: No caso do violão é determinado por uma única casa quando é


tocada, que emite um único som. Ex: o Dó digitado na casa 5 da corda
3 (G) é um exemplo de nota (casa).
Acordes: É um conjunto de Notas podendo, quando juntas, formar um
Power acorde, uma tríade ou tétrade.
Power acorde: Acordes formados pela Tônica e Quinto graus da escala
referente.
Tríade: Acordes formados pela Tônica, terça e quinto graus da escala
referente.
Tétrade: Acordes formados pela Tônica, terça, quinto e sétimo (maior,
menor ou diminuto) graus da escala referente.
Existem sete notas conhecidas que são Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol
(G), Lá (A), Si (B) sendo elas usadas com ou sem acidentes (# e b).
DICA: É muito importante conhecer cada aspecto do meu violão. A
liberdade de fazer uma frase ou dedilhar está presente em cada uma
das casas e cordas que eu conheço .

3. TREINANDO ACORDES I

Muito importante conseguir visualizar o diagrama que é o


desenho abaixo sobre acordes de variadas maneiras. Vale lembrar que
cada acorde sem pestana é uma forma que pode ser reproduzida nos
acordes seguintes de acordo com a pestana. Para que eu encontre os
mais variados acordes é preciso entender onde passa a pestana.
Conheça os níveis de memorização dos acordes.

Observe bem onde cada tônica do acorde está sendo posicionada


1para assim copiar a forma.

● NÍVEL 1
Acordes sem pestana, com formação fundamental simples.
5 maiores e 3 menores.
Obs: Cada acorde tem várias maneiras de ser feito. Todos os acordes
podem ser feitos no modelo de cada um proposto. Exe: o G pode ser
feito nas cinco formas dos acordes maiores acima, imitando G,A,D,C ou
E. Da mesma maneira os acordes menores tem três exemplos: Dm pode
ser feito imitando Dm, Em, Am.

● NÍVEL 2

Acordes sem pestana, com formação fundamental simples,


maiores com 7.
5 maiores e 3 menores.
● NÍVEL 3
Acordes sem pestana, com formação fundamental simples,
maiores com 7+
3 maiores.

Obs: Esse acorde é constantemente usado nas músicas MPB,


principalmente Djavan.

● NÍVEL 4
Acordes com inversão, onde a tônica troca de lugar com a terça.
Acordes mais comuns:
4. Ritmo, Batidas e Dedilhado

Inicialmente nós iremos tratar o ritmo bem representativo para que


você entenda melhor os tempos e cada ponto da linguagem falada
aqui. A fórmula de compasso que estudaremos, prioritariamente, será a
do 4 por 4.
Veja a tabela com as figuras rítmicas dessa fórmula.

Para que você possa compreender o ritmo melhor, tudo será feito com
a contagem do metrônomo. Aconselho começar com 50 bpm, para
aprender a trazer o resultado do valor correspondente a cada figura.
Faremos os exemplos primeiramente com os acordes.
O que o quadro acima nos diz?

Traduzindo:

SEMIBREVE: A figura de semibreve tem uma duração de 4 contagens, 4


“bips” do metrônomo, ou contando mentalmente (que é o que
esperamos conseguir com perfeição) de 1 até 4. O som produzido por
essa figura dura 4 tempos. Deixa o som ficar tocando durante 4 tempos
para assim fazer as notas seguintes que vier na partitura ou composição
que você escolher. Do mesmo jeito que ela pode soar 4 tempos, pode
também ficar 4 tempos mudos, aguardando, até se poder tocar a
próxima nota.

MÍNIMA: A figura de semibreve tem uma duração de 2 contagens, 2


“bips” do metrônomo, ou contando mentalmente (que é o que
esperamos conseguir com perfeição) de 1 até 2, Logo no compasso
caberão duas delas, até completar 4 tempos. O som produzido por essa
figura dura 2 tempos. Deixa o som ficar tocando durante 2 tempos para
assim fazer as notas seguintes que vier na partitura ou composição que
você escolher. Do mesmo jeito que ela pode soar 2 tempos, pode
também ficar 2 tempos mudos, aguardando, até se poder tocar a
próxima nota.

SEMÍNIMA: A figura de semibreve tem uma duração de 1 na contagem,


1 “bip” do metrônomo, ou contando mentalmente (que é o que
esperamos conseguir com perfeição) a cada 1, Logo no compasso
caberá 4 dela, até completar 4 tempos. O som produzido por essa
figura dura 1 tempo. Deixa o som ficar tocando durante 1 tempo para
assim fazer as notas seguintes que vier na partitura ou composição que
você escolher. Do mesmo jeito que ela pode soar 1 tempo, pode
também ficar 1 tempo mudo, aguardando, até se poder tocar a
próxima nota.

COLCHEIA: Essa figura se caracteriza por se encaixar na metade de um


tempo do metrônomo. Vamos imaginar:

Para conseguir dividir a nota entre um bip e outro vamos usar o exemplo
da palma. Imagine a palma na hora que bate como o bip do
metrônomo, e a palma aberta (para retornar a bater novamente)
contra o tempo do metrônomo. Quando a palma bate eu chamo de ta
e quando a palma abre eu chamo de ti. É muito comum aparecer
colcheias sempre em pares. A pausa dessa figura permite ficar meio
tempo em silêncio.

SEMICOLCHEIRA: O princípio para entender o tempo da semicolcheia é


muito similar ao da semicolcheia. Essa figura se caracteriza por se
encaixar em um quarto de um tempo do metrônomo.

Vamos imaginar:

Para conseguir dividir a nota entre um bip e outro vamos usar o exemplo
da palma. Imagine a palma na hora que bate como o bip do
metrônomo, e a palma aberta (para retornar a bater novamente)
contra o tempo do metrônomo. Quando a palma bate eu chamo de
ta, o curto intervalo entre bater e abrir eu chamo de te. Quando a
palma abre eu chamo de ti e quase próximo de retornar ao ta, eu
tenho o to. É muito comum aparecer colcheias sempre em quartetos. A
pausa dessa figura permite ficar 1 ⁄ 4 de tempo em silêncio.

OBS: As batidas se dividem em 1 acordes por compasso, 2 acordes por


compasso (2 tempos para cada acordes), 1 acorde para dois
compassos ou pode ser feito por acompanhamento de sílabas fortes.
Trabalhando células rítmicas:

● Essa célula lembra o reggae. Observe a música Me namora


(Natiruts)

● Esse celular lembra um pop romântico. Observe a música All Star


azul (Nando Reis).

● Esse celular lembra um pop animado. Observe a música Até o fim


(Engenheiros do Hawaii.

● Esse célula lembra um pop animado. Observe a música Vida Real


(Engenheiros do Hawaii.
Algumas células rítmicas dedilhado:

Anexo 1

Nível 1 de memorização Nível 2 de memorização


Nível 3 de memorização

Ordem das casas e cordas do diagrama


Observações sobre a construção de escala e acordes:

Notas:
la , si, do , re , mi, fa ,sol
Cifras
A B C D E F G

Lembrar que usamos as notas


em ordens convencionais.

O que nós usamos:


C D E F G A B

Próximo passo: Escala maior


É uma fórmula de selecionar de todas as notas, que
harmonizam.
O que tem no violão:
A A# B C C# D D# E F F# G G#

Isso vai servir para dar nomes às casas, cordas, acordes e


escalas.

Escala:

I II III IV V VI VII
TOM TOM S/TOM TOM TOM TOM S/TOM

G A B C D E F#
M m m M M m °
Pestana:

Ferramenta usada para produzir outros tipos de acordes com a mesma


postura.

Exemplo: Em

Por que usamos o Em?


O Em é um acorde que não tem pestana.
Eles servem para produzir qualquer acorde,
com as mesmas características.

6° corda como a nota principal.


Partindo disso, vamos escolher o
local da pestana como referência
a 6° corda.
Dia 12/6

● Primeiro Passo:
Articulação mão direita
Articulação 1,2,3,4 - Subindo cordas

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