Bo 13-12-2010 48
Bo 13-12-2010 48
Bo 13-12-2010 48
BOLETIM OFICIAL
9 700000 000000
SUMÁRIO
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Âmbito
é da competência do Presidente da República, do Presi-
1. A presente Lei aplica-se aos documentos e infor- dente da Assembleia Nacional, do Primeiro-Ministro e
mações cujo conhecimento por pessoas não autorizadas dos Ministros.
é susceptível de pôr em risco ou de causar dano à inde-
2. Nos casos em que por motivo de urgência, seja
pendência nacional, à unidade e integridade do Estado
necessário classificar um documento como segredo de
e à sua segurança interna e externa.
Estado, podem fazê-lo, a título provisório, no âmbito da
2. O risco e o dano referidos no número anterior são sua competência própria, com a obrigatoriedade de comu-
avaliados consoante o caso, em face das circunstâncias nicação, no mais curto prazo possível, para ratificação, às
concretas em que ocorrem, não resultando automatica- entidades referidas no número 1 que, consoante o caso,
mente da natureza da matéria em causa. se mostrem competentes para tal:
3. Não se aplica o regime do segredo de estado quando, a) O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
nos termos da Constituição e da lei, a realização dos fins
que ele visa seja compatível com formas menos estritas b) Os directores dos serviços de informações.
de reserva de acesso à informação.
3. A competência prevista nos números 1 e 2 não é
Artigo 3º delegável.
Matérias abrangidas pelo segredo de Estado 4. A classificação provisória feita nos moldes do número
2 fica sem efeito, se no prazo máximo de 10 (dez) dias
São abrangidos pelo regime de segredo de Estado, não for ratificada pela autoridade competente em razão
uma vez verificado o condicionalismo previsto no artigo da matéria, nos termos do número 1.
anterior:
Artigo 5º
a) Matérias transmitidas a título confidencial
por Estados estrangeiros ou organizações Desclassificação
internacionais;
1. As matérias sob regime de segredo de Estado são
b) Matérias relativos a objectivos preconizados e desclassificadas:
estratégias a serem adoptadas pelo Estado
de Cabo Verde no âmbito de negociações com a) Quando se alterarem as circunstâncias que
Estados ou organizações internacionais; determinaram a sua classificação;
c) Informação que visam garantir a operacionalidade b) Quando razões objectivas demonstrem que a
e a segurança do pessoal, dos equipamentos, do classificação foi incorrectamente atribuída.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Artigo 12º
documento, processo, ficheiro, ou arquivo não determi-
na restrições de acesso a partes não classificadas, salvo Regime penal e disciplinar
na medida em que se mostre estritamente necessário à
protecção devida às partes classificadas. A violação do dever de sigilo, bem como de guarda, pro-
tecção e conservação de documentos e demais matérias
4. Os dispostos nos números anteriores não são apli- classificados como segredo de Estado, pelos funcionários
cáveis ao Presidente da República, ao Presidente da e agentes da Administração Pública cabo-verdiana in-
Assembleia Nacional e ao Primeiro-Ministro, cujo acesso cumbidos dessas funções é punida nos termos previstos
a documentos e matérias classificadas não fica sujeito a no Código Penal, nos diplomas que regem o Sistema de
qualquer restrição. Informação da República (SIR), no Código de Justiça
Militar e nos Estatutos Disciplinares dos Agentes da
Artigo 8º
Administração Central e Local.
Duração da classificação
Artigo 13º
1. A duração da classificação tem sempre em conta os Fiscalização pela Assembleia Nacional
princípios da necessidade e da razoabilidade, consideran-
do a natureza e as circunstâncias que fundamentaram o A Assembleia Nacional fiscaliza, nos termos da Cons-
regime de segredo. tituição da República, o regime de segredo de Estado.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Publique-se. ––––––
O Presidente da República, PEDRO VERONA RO- Gabinete do Presidente
DRIGUES PIRES
Despacho de Substituição n.º 109/VII/2010
Assinada em 23 de Novembro de 2010.
Ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 24° do Regi-
O Presidente da Assembleia Nacional, Aristides Rai- mento da Assembleia Nacional, conjugado com o disposto
mundo Lima. nos artigos 4°, 5° e n° 2 do artigo 6° do Estatuto dos De-
putados, defiro, a requerimento do Grupo Parlamentar do
–––––– PAICV, o pedido de substituição temporária de mandato
do Deputado João do Carmo Brito Soares, eleito na lista
Comissão Permanente
do PAICV pelo Círculo Eleitoral de São Vicente, pelo can-
Resolução n.º 108/VII/2010 didato não eleito da mesma lista, Senhor João Lopes do
Rosário.
de 13 de Dezembro
Publique-se.
Ao abrigo da alínea a) do artigo 55° do Regimento da
Assembleia Nacional, a Comissão Permanente delibera Assembleia Nacional, 29 de Outubro de 2010. – O
o seguinte: Presidente, Aristides Raimundo Lima
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Despacho de Substituição n.º 110/VII/2010 levadas a cabo pelo Estado, a actuação deste e de enti-
dades de protecção das tartarugas marinhas tem-se reve-
Ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 24° do lado insuficiente em certa medida, principalmente devido
Regimento da Assembleia Nacional, conjugado com o a factores de cunho social e cultural que têm obstado à
disposto nos artigos 4°, 5° e n° 2 do artigo 6° do Estatuto conservação das tartarugas marinhas em Cabo Verde.
dos Deputados, defiro, a requerimento do Grupo Parla-
mentar do PAICV, o pedido de substituição temporária de A caça predatória voltada para o consumo e práticas
mandato do Deputado Ernesto Ramos Guilherme Rocha, de medicina tradicional, as dificuldades em se conscien-
eleito na lista do PAICV pelo Círculo Eleitoral do Porto tizar a população acerca do impacto negativo da pesca de
Novo, pelo candidato não eleito da mesma lista, Senhor
tartarugas marinhas, construções a beira-mar, apanha
Paulo da Cruz Guilherme.
de areia e a poluição, constituem o conjunto de factores
Publique-se. decisivos para uma redução drástica do número de tar-
tarugas marinhas no arquipélago e quiçá a sua própria
Assembleia Nacional, 23 de Novembro de 2010. – O extinção.
Presidente, Aristides Raimundo Lima
Trata-se de problemas que demandam soluções ur-
–––––– gentes, pois infirmam o desiderato constitucional de
protecção constante ao meio ambiente e representam
Despacho de Substituição n.º 111/VII/2010 grave desacato a instrumentos legais de Direito Interna-
cional de protecção da Biodiversidade, nomeadamente a
Ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 24° do Convenção sobre a Diversidade Biológica, ratificada por
Regimento da Assembleia Nacional, conjugado com o Cabo Verde.
disposto nos artigos 4°, 5° e n°2 do artigo 6° do Estatuto
dos Deputados, defiro, a requerimento do Grupo Parla- Destarte, perante esta problemática, é imperiosa a
mentar do PAICV, o pedido de substituição temporária
implementação do presente Plano para a Conservação
de mandato dos seguintes Deputados:
das Tartarugas Marinhas em Cabo Verde, que pro-
1. Aristides Raimundo Lima, eleito na lista do pugna a implementação de meios de protecção, promov-
9 700000 000000
PAICV pelo Círculo Eleitoral da Boa Vista, endo a aplicação das leis de conservação das tartarugas
pela candidata não eleita da mesma lista, marinhas, proporcionando às instituições competentes os
Senhora Denise Rizette Silva Evora. meios necessários para coordenar a implementação das
actividades do plano de conservação, entre outras medi-
2. Mário Anselmo Couto de Matos, eleito na lista do das destinadas à conservação das tartarugas marinhas
PAICV pelo Círculo Eleitoral de São Vicente, em Cabo Verde.
pelo candidato não eleito da mesma lista,
Senhor Alexandre Ramos Lopes. Nestes termos,
3. João do Carmo Brito Soares, eleito na lista do No uso da faculdade conferida pelo nº2 do artigo 265º
PAICV pelo Círculo Eleitoral de São Vicente,
da Constituição, o Governo aprova a seguinte Resolução:
pelo candidato não eleito da mesma lista,
Senhor João Lopes do Rosário.
Artigo 1º
Publique-se.
Objecto
O arquipélago de Cabo Verde tem-se deparado com Vista e aprovada em Conselho de Ministros.
sérias dificuldades em conferir a devida protecção às
tartarugas marinhas, em perigo de extinção tanto no país José Maria Pereira Neves
como a nível internacional. A despeito da existência de
legislação pertinente à protecção das referidas espécies Publique-se.
(Decreto Regulamentar nº7/2002, de 30 de Dezembro)
e das sucessivas tentativas de medidas de protecção O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
PLANO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO Nos anos mais recentes, infelizmente, tem-se verificado
DAS TARTARUGAS MARINHAS EM CABO VERDE uma grande pressão sobre esta espécie, mesmo depois da
proibição da sua captura a partir do ano de 1987 durante
1. INTRODUÇÃO
o período de desova (Julho a Fevereiro) e da mais recente
Todas as espécies de tartarugas marinhas estão ame- lei de 2002 que proíbe a sua captura durante todo o ano,
açadas de extinção a nível mundial. Das sete espécies já que a comercialização de carne de tartaruga marinha
existentes no mundo cinco ocorrem nas águas de Cabo tornou-se bastante lucrativa e muito procurada princi-
Verde, nomeadamente: a Tartaruga-de-couro (Dermo- palmente pelos emigrantes.
chelys coriacea), a Tartaruga-verde (Chelonia mydas), a
Tartaruga-de-casco-levantado (Eretmochelys imbricata), 3. CARACTERIZAÇÃO ACTUAL DAS TARTARUGAS
a tartaruga-parda (Lepidochelys olivacea), que ocorre MARINHAS EM CABO VERDE
com menor frequência e a Tartaruga vermelha (Caretta
caretta) a única espécie a nidificar nas praias de todo o As tartarugas marinhas existem há mais de 180
país (Segundo Relatório sobre o Estado da Biodiversidade milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as
em Cabo Verde, 2003). mudanças do planeta. A sua origem foi na terra e, na
Hoje em dia, Cabo Verde representa o segundo maior sua aventura para o mar, evoluíu, diferenciando-se de
ponto de desova no Atlântico Norte da tartaruga ver- outros répteis.
melha ou comum, segundo o artigo sobre as tartarugas
marinhas em Cabo Verde elaborado pela Universidade do O número de suas vértebras diminuiu e as que resta-
Algarve em 2007, sendo as praias das ilhas do Sal, da Boa ram fundiram as costelas na carapaça tornando-a muito
Vista e do Maio com o privilégio de acolherem anualmente resistente, sobretudo leve. Perderam os dentes, ganha-
a postura de milhares de fêmeas, contribuindo para que ram uma espécie de bico e suas patas se transformaram
o país tenha a terceira maior população da espécie no em barbatanas. Tudo para se adaptarem à vida no mar.
mundo depois de Oman e Flórida.
As crias das tartarugas são diminutas, mas, com o
Em geral a tartaruga marinha vem sendo alvo de con-
sumo desenfreado ao longo de décadas no país, sendo a tempo as de algumas espécies podem alcançar um tamanho
carne, os ovos e o pénis, muito apreciados. Em Cabo Verde considerável: até dois metros de comprimento e 500 quilos
foi estabelecido desde 1987 um Decreto-Lei que proíbe de peso. Todas nascem nas praias, onde as fêmeas colo-
a captura dessa espécie nas épocas de desova e mais cam cerca de uma centena de ovos, por postura e depois
9 700000 000000
tarde foi aprovado o Decreto Regulamentar n.º 7/2002 de se desenvolvem nas águas.
30 de Dezembro, que estabelece a protecção total desse
grupo de espécies, proibindo a sua captura ao longo do A. Biologia da população da tartaruga marinha
ano. Com isso o país vem apostando no desenvolvimento (biologia, geográfica, genética, relação com outras
das actividades económicas à volta da conservação das populações) em Cabo Verde.2
tartarugas marinhas e do eco-turismo.
Existem sete espécies de tartarugas marinhas, agru-
2. HISTORIAL SOBRE AS TARTARUGAS MA-
padas em duas famílias – Dermochelyidae e Cheloniidae
RINHA EM CABO VERDE 1
Dessas, cinco são encontradas nas águas de Cabo Verde.
Desde 1456 que as tartarugas marinhas são referen-
ciadas da sua existência em Cabo Verde.Citadas como Classificação científica das tartarugas marinhas en-
alimento de bom sabor, eram alvos de grandes pescarias, contradas nas águas de Cabo Verde
entre os meses de desova e também utilizadas para trata-
mento da lepra. Os livros históricos contam que o próprio ▪ Chordata
Rei Luís XI da França, temendo de tal doença, teria enviado
emissários ao país para estudarem os procedimentos ▪ Reptilia
do tratamento. Por estes motivos, ainda no sec. XVIII,
as tartarugas marinhas eram capturadas por navios ▪ Testudines
que vinham especialmente por este motivo, levando o
“produto da pesca” para as colónias das Américas. ▪ Cryptodira
Em 1945 é mencionada a espécie Testudo mydas, como
a mais comum na ilha da Boa Vista por Mário Seca, 1. Cheloniidae
descrevendo a época das chuvas como a época em que
as tartarugas marinhas procuravam as praias arenosas 2. Caretta caretta (Linnaeus, 1758)
para postura durante a noite.
3. Chelonia mydas (Linnaeus, 1758)
Encontramos na primeira edição do livro “Cozinhas
de Cabo Verde” a tartaruga marinha aparecendo como 4. Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766)
um dos pratos da culinária cabo-verdiana, mas, mais
recentemente na década de 90, uma brochura foi editada 5. Lepidochelys olivacea (Escholtz, 1829)
para ser distribuída pela TACV (Transportes Aéreos de
Cabo Verde), recomendando como culinária local da ilha 6. Dermochelyidae
do Maio, a degustação dos ovos de tartaruga marinha
com picles. 7. Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758)
1
Tartarugas Marinhas de Cabo Verde, Universidade do Algarve, 2007 2
http://br.geocities.com/erichpanda/ProjetoTamar.html
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Coloração: Amarelo-Laranja
▪ S. Antão – muito raro, cerca de 300 por ano Juvenis: primeiro sul/sudoeste de Cabo Verde; e
depois região da macaronesia, Algarve, Mediterrâneo
▪ S. Vicente - muito raro, cerca de 200 por ano (Mar de Alborán).
▪ S. Luzia e ilhéus Raso e Branco - raro cerca de 500 Estimativa mundial da população (fêmeas): 60.000
por ano fêmeas em idade reprodutiva.
▪ S. Nicolau - muito raro, cerca de 200 por ano TARTARUGA VERDE (Chelonia mydas)
▪ Fogo - muito raro, cerca de 200 por ano Nome Científico: Chelonia mydas
Nomes comuns: Tartaruga Verde ou Cágado
▪ Brava - muito raro, cerca de 100 por ano Status Internacional: Em perigo (classificação da IUCN)
▪ Secos ou Rombos (Grande, Cima, Sapado, Luz Status em Cabo Verde: Em perigo
Carneiro) - muito raro, cerca de 100 por ano
Biogeografia
Habitat: baías litorâneas e alto mar Mundial: todos os mares temperados e tropicais do
mundo (Atlantico, Pacifico e Indico)
Origem das populações (genética): Haplotipos
próprios Oceano Atlântico: Norte e Sul
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Cabo Verde: Populações juvenis em todas as ilhas, em Macaronesia: Canárias e Cabo Verde
geral reduzidas demograficamente pela acção humana
(Um só registro de nidificação em 2002, na ilha de Sal). Cabo Verde: Populações juvenis em todas as ilhas, em
geral reduzidas demograficamente pela acção humana.
Habitat: habitualmente em águas costeiras com muita
Habitat: prefere recifes de coral e águas costeiras
vegetação, ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo
rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada,
raramente avistadas em alto-mar.
ocasionalmente, em águas profundas.
Origem das populações (genética): América e África. Origem das populações (genética): América e África.
Características morfológicas Habitat: prefere recifes de coral e águas costeiras
rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada,
Coloração: Pardo verdoso irisado por cima e branco
ocasionalmente, em águas profundas.
por baixo.
Características morfológicas:
Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor
verdes ou verde-acinzentado escuro Biometria: Com- Coloração: Pardo irisado por cima e amarelo por baixo.
primento entre 20 e 55 cm encontradas em Cabo Verde,
a nivel mundial 120 cm de comprimento curvilíneo de Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor cas-
carapaça em média tanho e amarelada, que se imbricam como “telhas” e dois
pares de escamas pré-frontais
Peso: Entre 1 e 25 kg encontradas em Cabo Verde,
podendo atingir até 300 kg a nível mundial. Biometria: Comprimento entre 25 e 60 cm encontradas
em Cabo Verde, a nível mundial varia entre 80 e 90 cm
Cabeça: cabeça pequena com um único par de escamas de comprimento curvilíneo de carapaça
pré-orbitais e uma mandíbula serrilhada que facilita a
Peso: 3 a 30 kg encontradas em Cabo verde, em media
alimentação
a nível mundial podendo atingir até 150 kg
9 700000 000000
Estimativa mundial da população: 203.000 fêmeas Estimativa mundial da população: 34.000 fêmeas
em idade reprodutiva. em idade reprodutiva.
Biogeografia Biogeografia
Mundial: Mares tropicais e, por vezes, subtropicais Mundial: todos os oceanos tropicais e temperados do
(Atlântico, Pacifico e Indico) mundo (Atlântico, Pacifico e Indico).
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Coloração: Negra com manchas brancas pequenas. Cabeça: pequena, com mandíbulas poderosas que lhe
Com uma grande mancha laranja na cabeça. ajudam na alimentação
Biometria: Comprimento entre 120 e 165 cm encon- Barbatanas: dianteiras e traseiras com uma ou duas
tradas em Cabo Verde, podem atingir até 2 m de com- unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas
primento curvilíneo de carapaça a nivel mundial. barbatanas anteriores
Peso: Entre 150 a 300 kg encontradas em Cabo Verde, a
Dieta: peixes, caranguejos, moluscos, mexilhões, lulas
nível mundial 500 kg em média, podendo atingir até 700 kg.
e camarões
Casco (carapaça): composto por uma camada de
pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas Estimativa mundial da população: 800.000 fêmeas
de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; em idade reprodutiva
apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome
B. Iniciativas de conservação das Tartarugas
popular: de-couro.
Marinhas em Cabo Verde
Dieta: alimenta-se essencialmente de medusas
Desde a aprovação do Decreto 97/87 que proíbe a cap-
9 700000 000000
Estimativa mundial da população: 34.000 fêmeas tura das tartarugas marinhas em Cabo Verde durante
em idade reprodutiva o seu período de desova entre Julho a Fevereiro, o país
TARTARUGA OLIVACEA ou PEQUENA (Lepi- vem mostrando o seu interesse para a preservação destas
dochelys olivacea) espécies, cada vez mais ameaçadas de extinção.
Oceano Atlântico: Sul Embora haja uma lei que protege as tartarugas mari-
nhas em Cabo Verde, a fiscalização é deficiente. Essa área
Macaronesica: Cabo Verde necessita ser desenvolvida e tratada de uma forma mais
estratégica e eficiente, de forma a assegurar a aplicação
Cabo Verde: Populações de passagem, registada nas da legislação e a conservação efectiva das tartarugas
ilhas de São Nicolau, Sal e Boa Vista. marinhas.
Habitat: principalmente em águas rasas, mas também
Para as actividades desenvolvidas actualmente em
em mar aberto
todas as ilhas em volta do país, segue-se um quadro com
Origem das populações (genética): África. essas informações detalhadas (quadro 1).
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Entidade
Ilhas Concelhos Actividades desenvolvidas Contactos
Executora
Todas as Ilhas Todos Em 2002: INDP INDP em São Vicente
Programas radiofónicos
Camisolas de propaganda
Desdobráveis
Santo Antão Porto Novo Em 2006/2007: Equipa multidisciplinar –
INDP em São Vicente
R. Grande Realização de estudo sócio económico cultural e
ecológico das TM em Cabo Verde; 232-1374/73
Paul
São Vicente São Vicente Campanha de sensibilização visando a protecção
das TM
9 700000 000000
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Entidade
Ilhas Concelhos Actividades desenvolvidas Contactos
Executora
Boa Vista DIA DAS TARTARUGAS com liberação de tar- Natura 2000 ONG Natura 2000
taruguinhas pelas crianças desde 2000 PCMC 2511054
Formação pratica desde 1998 no acampamento
de Ervatão (Boa Vista) sobre estudo e conser-
vação de tartarugas para estudantes de Cabo
Verde e Canárias, com um total de mais de 1000
jovens formados.
Actividade de sensibilização para nacionais e
estrangeiros desde 1998 até hoje
Realização de actividades ecoturísticas à nível
nacional e internacional
Múltiplas entrevistas por rádio e jornais
- Apresentação dos trabalhos em congressos
internacionais
- Dia das tartarugas desde 2004
Formações no acampamento do Ervatão a diver-
sos profissionais cabo-verdianos no domínio de
conservação de tartarugas
Maio Actividades de sensibilização nas comunidades Câmara 2551395
locais e escolas do ensino básico (palestras e Municipal do 981-8634
“Dia Municipal das TM no Maio”) Maio
Produção e divulgação de material de comunicação ETMA
(camisolas, autocolantes e calendários)
Monitorização de praias com jovens voluntários
e guardas
Actividades culturais envolvendo a protecção das
9 700000 000000
Santiago Tarrafal Vigilâncias – de Julho a Outubro têm uma tenda ETMA 2662724 9929956
montada na Praia da Ribeira da Prata, com 2
guardas-nocturnos e 3 diurnos.
Parceria entre Assomada e Ribeira Prata
Sensibilização e informação
Registo de ninhos e saídas de TM
Prospecção de praias de difícil acesso
Santiago S. Domingos Vigilância ETMA 2681240
Registo de capturas na Achada Baleia e P. Baixo
Elaboração de Ficha de Projecto para curso de
mergulho com o objectivo de mais tarde marca-
rem as TM e desenvolver o eco turismo
Recuperação do Centro de Praia Baixo para tra-
balhos de sensibilização e promoção do turismo
Santiago Santa Cruz Vigilância ETMA 2691313
Sensibilização
Santiago Praia (S. Vigilância ETMA 2648000
Francisco) Sensibilização da comunidade local e todas as Sambala In-
pessoas que visitam a área vestimentos
Campanhas de conservação de tartarugas real- Lda.
izadas pela DGPescas com elaboração de posters DGPesca
Camisolas com a problemática de tartarugas PCMC
concebidas pelo WWF WAMER/PRCM
Fogo Mosteiros Sensibilização no período de desova ETMA 2832670 9882185
Aplicação de sanções aos prevaricadores
Fogo S. Filipe Sensibilização com letreiros ETMA 2813269, 9943054
Vigilância – grupos independentes montam tendas Grupos inde-
pendentes
Aplicação de sanções aos prevaricadores pela
autoridade
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
4. PROBLEMÁTICA DA CONSERVAÇÃO De uma maneira geral, a sociedade ainda não está su-
ficientemente consciencializada sobre este perigo e sobre
A predação humana de tartarugas marinhas em Cabo
as medidas legais de proibição de abate e/ou utilização
Verde, para consumo de carnes e ovos, é ainda hoje um
e comercialização de artigos derivados de tartarugas
problema de carácter sensível que carece uma resolução
marinhas.
urgente. A utilização das tartarugas marinhas como
medicina tradicional e a apanha de areia nas praias para Estima-se que uma parte minoritária da população
construção civil, são as principais causas que têm vindo (cerca de 30%), a mais formada intelectualmente, é
a contribuir para o decréscimo das populações de tarta- contra o abate. Outros 60 % (a maioria silenciosa) se
rugas marinhas que frequentam o arquipélago. tiverem oportunidade, consomem; mas não trabalham
As ilhas rasas, sendo Sal, Boa Vista e Maio, são as activamente contra a conservação das tartarugas. Depois
com mais registos de desova da Caretta caretta e conse- de 10 anos de luta activa em Cabo Verde podemos dizer
quentemente onde são registados os maiores índices de que menos de 10% da população do país, está a pôr em
predação dessa espécie. O consumo da carne e dos ovos causa um dos potenciais recursos económicos do país,
não se restringe apenas nessas ilhas, sendo a ilha de que poderia diferenciar Cabo Verde de outros destinos
Santiago, a mais populosa, muitas vezes referida como turísticos.
aquela em que o consumo está mais fortemente enraizado b. Degradação dos Habitats (Extracção mineral
nos hábitos tradicionais. nas praias)
Com o aumento das actividades turisticas no país, para A exploração de minerais das praias (areias) também
além da apanha da areia para construções turísticas, es- constitui um dos grandes problemas à conservação das
sas construções na sua maioria têm-se situado nas zonas tartarugas marinhas já que o seu habitat é modificado
costeiras mais precisamente na orla costeira arenosa. directamente. Esta situação leva a não desova em mui-
A apanha de areia, a iluminação na orla marítima e o tas praias, particularmente em certas ilhas como São
aumento da frequência de pessoas e viaturas nas praias, Nicolau, Santiago, Santo Antão.
contribuem para que as tartarugas marinhas desistam
de sair do mar para desovar. c. Perda de habitats com a ocupação desordenada
da orla costeira
Sabendo que as tartarugas marinhas têm forte ligação
aos locais onde nasceram, a degradação das zonas de A construção de empreendimentos próximos à praia
9 700000 000000
nidificação, e das necessárias condições de obscuridade é um dos principais factores preocupantes relativos à
e tranquilidade, é sinónimo de desaparecimento dessa potencialização de impactos sobre sítios reprodutivos
espécie que, geração após geração, fizeram suas posturas das tartarugas marinhas em Cabo Verde. O país foi
numa praia especifica num momento muito especial dos ocupado do litoral para o interior, o que compromete
seus ciclos de vida. vários ecossistemas litorâneos bem como a flora e fauna
originais. Não foi diferente para as tartarugas marinhas
5. AMEAÇAS E RISCOS que utilizam uma grande faixa do litoral para reprodução.
5.1 Ameaças de origem Humana A sinergia causada pela ocupação irregular como trân-
a. Caça das espécies pela carne, órgão sexual sito de veículos, iluminação artificial, presença humana
masculino e ovos (predação de fêmeas e colecta de ovos de tartarugas
marinhas, interferência no processo de reprodução,
O Homem é um dos principais predadores das tartarugas
etc.), além do desenvolvimento de áreas suburbanas
marinhas adultas em Cabo Verde. A pressão é maior na
no entorno, é um dos maiores problemas e que, conse-
população nidificante de Caretta caretta, mas também
quentemente, cria nova sinergia e impactos negativos
se registam capturas de juvenis de Chelania midas e de
sobre as tartarugas marinhas. Como exemplos temos os
Eretmochelys imbricata, sendo igualmente frequente
empreendimentos turísticos na ilha do Sal construídos
a captura de machos de Caretta caretta no mar. Para
muito próximos da costa e com intensa iluminação du-
além do consumo alimentar dos ovos e carnes, tradi-
rante a noite.
cionalmente acredita-se que o pénis de tartarugas tem
propriedades afrodisíacas e de tratamento de impotência d. Trânsito nas praias de nidificação
masculina. A carapaça é utilizada para confeccionar A compactação da areia, causada pelo trânsito de
peças de artesanato. veículos sobre os ninhos das tartarugas, dificulta a saída
O abate de tartarugas marinhas é um dos principais dos filhotes recém-nascidos, podendo também causar o
motivos para que estes animais tenham entrado em atropelamento tanto de filhotes no caminho ninho-mar
processo de extinção. Tanto a carne, como os ovos e como de fêmeas em terra.
o pénis geram não só recurso alimentar e afrodisíaco
e. Iluminação artificial nas praias de nidificação
mas também um incremento na renda familiar, quando
comercializados. A captura acontece tanto nas zonas A iluminação artificial nas ruas, avenidas, estradas,
costeiras (fêmeas) como em alto mar (machos e fêmeas) casa e bares próximos às praias de desova, ou até mesmo
e o abate acontece não só nas localidades costeiras mas nas próprias praias, é uma das actuais ameaças às tar-
também no interior das ilhas. Apesar dos trabalhos de tarugas marinhas. É geralmente durante a noite, com a
sensibilização realizados, constata-se ainda alguma temperatura da areia mais baixa, que as fêmeas sobem
captura por pessoas mais resistentes em alterar hábitos à praia para desovarem e é também quando os filhotes
secularmente enraizados. entram em maior actividade e saem dos ninhos.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
As fêmeas evitam sair do mar para desovar nestas A excepção é durante a desova, momento mais vul-
praias iluminadas pois a iluminação artificial interfere nerável na vida de uma fêmea adulta, pois é quando ela
na orientação para o retorno ao mar. Para os filhotes, está fora de seu habitat, o mar, tornando-se assim mais
recém saídos do ninho, a ameaça é ainda maior: eles se lenta e indefesa, podendo ser atacada pelo homem e al-
desorientam e seguem as luzes artificiais, mais fortes guns animais terrestres silvestres e domésticos.
que a luz natural reflectida no mar, e dirigem-se para a
a. Fluxos de marés
terra ao invés de se dirigirem para o mar.
Erosão e inundação pela maré: Ninhos em praias po-
f. Morte por asfixia através da captura acidental dem ser destruídos pela erosão ou pela inundação, quando
em artes de pesca e com sacos de plásticos as Tartarugas Marinhas depositam seus ovos abaixo da
As tartarugas marinhas, como outros répteis, são linha de maré-alta.
capazes de tolerar situações de hipoxia, e até de anoxia, b. Temperaturas e Mudanças Climáticas
principalmente quando aprisionadas em redes de pesca, Estes fenómenos podem causar impactos na proporção
podendo ficar sem trocar o ar por muitas horas, porém, sexual das crias, podem alterar a escala de frequência,
ainda assim, correm o risco de afogamento. Utensílios de mudanças de ocorrência de nidificação nas praias e pode
pesca perdidos no mar, produtos derivados de petróleo aumentar a vulnerabilidade das espécies a doenças.
e outros destroços deitados ao mar, causam impactos
directamente nas tartarugas marinhas por ingestão e 6. NECESSIDADE DO CONHECIMENTO DAS
enredamento. Alimentando-se normalmente medusas, as TARTARUGAS MARINHAS EM CABO VERDE
tartarugas são atraídas pelos plásticos lançados ao mar, As tartarugas marinhas estão presentes praticamente
confundindo-as com medusas. A ingestão de plásticos em todas as ilhas de Cabo Verde, no entanto, são as ilhas
provoca desordem no comportamento de nidificação e do Sal, Boa Vista e Maio, segundo informações preliminares,
orientação, podendo bloquear o sistema imune das tar- as ilhas onde existem uma maior população nidificante. Não
tarugas tornando-as vulneráveis a doenças patogénicas obstante este facto, e de as principais pesquisas cien-
e conduzindo-as à morte (Merino, 2006). tificas serem nestas ilhas realizadas, outras áreas de
conhecimento necessitam ainda de uma maior atenção e
g. Poluição conhecimento das populações das Tartarugas Marinhas.
A poluição das águas por elementos orgânicos e in- Instituições do Estado e ONGs no domínio da conservação
9 700000 000000
orgânicos, como petróleo, lixo, esgoto, interferem na das Tartarugas Marinhas têm reunido informações de cunho
alimentação e locomoção e prejudicam o ciclo de vida biológico e socio-económico sobre as Tartarugas Marinhas,
dessas espécies (Merino, 2006). assim como debatido sobre ameaças e outras necessidades de
h. Trânsito de embarcações rápidas conhecimento a fim de melhor gerir a conservação.
No âmbito da pesquisa, o Plano Nacional de Conservação
Em várias regiões do mundo a alta velocidade com que das Tartarugas Marinhas poderá gerar informações so-
as embarcações transitam em águas habitadas por tarta- bre a ocorrência das espécies em Cabo Verde, aspectos
rugas marinhas, ou mesmo em épocas de acasalamento biológicos e sua interacção com a actividade humana, e
quando os adultos de tartarugas marinhas ficam mais recolher subsídios para uma maior eficácia e eficiência
próximos das praias, tem sido uma ameaça constante. das acções. No entanto, reconhece-se que, existem lacunas em
Em Cabo Verde, ainda não existe uma alta incidência áreas chaves e ou informações que deverão ser identificadas
de registos de tartarugas feridas e mortas por embarcações, e recolhidas de forma a se ter uma melhor gestão das Tar-
mas vale mencionar esta ameaça. tarugas Marinhas, assim como potenciar ou capitalizar
outras áreas que eventualmente são importantes mas
5.2 Ameaças Naturais não se destacam. Assim propõe-se o seguinte:
Os maiores predadores de tartarugas marinhas para ▪ Necessidade de conhecer a distribuição das
além do Homem são algumas espécies de tubarão, aves espécies em todas as ilhas
(corvo), caranguejos (caranguejo-fantasma), animais ▪ Estudo sobre a abundância de Caretta caretta que
selvagens (gatos) e peixes. nidificam nas praias de cada uma das ilhas
Os primeiros predadores naturais dos ovos e filhotes ▪ Conhecimento do volume e impacto das capturas
ainda nos ninhos são os caranguejos, gatos e raízes de acidentais
plantas. Ao nascerem, os filhotes se tornam vulneráveis
▪ Conhecimento do real consumo da carne, pénis,
à predação por aves (corvo), caranguejos e por uma série
ovos e outros derivados das Tartarugas
de predadores no oceano.
Marinhas em Cabo Verde
Os ninhos sofrem normalmente, menor predação hu- ▪ Conhecimento do impacto socio-económico da
mana. Contudo, observa-se pelos estudos em curso uma diminuição do consumo das Tartarugas Marinhas
elevada percentagem de predação (superior a 50%) dos nin-
▪ Conhecimento da proporção de machos e fêmeas
hos de Caretta caretta pelo caranguejo-fantasma, nas praias
das Tartarugas Marinhas adultas
de Boa Vista (ONG Natura 2000). Um dos predadores das
crias é o corvo, onde ao amanhecer é frequente encontrar ▪ Conhecimento da vulnerabilidade da Caretta
grupos desta espécie à procura de presas. Na maturidade, as caretta em Cabo Verde
tartarugas marinhas são relativamente imunes à predação, ▪ Conhecimento da percentagem de predadores que
a não ser pelo ataque ocasional de tubarões. não é antrópicas (ex: Caranguejo fantasma)
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Só 10 anos depois da adesão à Convenção sobre a Diver- OE.4: Incrementar uma atitude favorável para con-
sidade Biológica, o país veio a fazer parte da Convenção servação e utilização durável das espécies, dentro
sobre Comercio Internacional de Espécies de Fauna e das empresas e da população em geral.
Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES) que
visa proteger a biodiversidade selvagem para as gerações 8.3. Descrição dos objectivos específicos
presentes e futuras, pelo seu valor científico, cultural, Objectivo 1: Proporcionar às instituições competentes
recreativo e económico. A tartaruga marinha faz parte
os meios necessários para coordenar a implementação
da lista das espécies ameaçadas de extinção da CITES
das actividades do plano de conservação
e deve ser protegida por todos para manter o equilíbrio
ambiental e garantir a sua sobrevivência. A. Descrição
A nível regional Cabo Verde tem participado em acções,
No decorrer da última década muitas têm sido as acções
em reuniões e contribuído para a protecção da biodivers-
de conservação e de gestão das Tartarugas Marinhas
idade e da tartaruga marinha em particular. O país faz
(Tartarugas Marinhas) em Cabo Verde desenvolvidas
parte de iniciativas regionais como o Programa Regional
tanto por ONGs locais, instituições do Estado e mesmo
de Conservação da Zona Costeira e Marinha da África
por organizações internacionais de conservação.
Ocidental (PRCM), Unidade Regional das Tartarugas
Marinhas da Costa Atlântica da África (URTOMA) e da A eficácia da conservação e gestão da biodiversidade
Tartarugas Marinhas da África Ocidental (TOMAO). depende de um enquadramento e concertação de acções
Com as ilhas Canárias o país tem um protocolo de coop- entre todos os actores envolvidos. Porém, é imperativo
eração sobre a protecção da biodiversidade no que diz que todo o processo relacionado com a conservação das
respeito a reintrodução e conservação das tartarugas Tartarugas Marinhas seja liderado pelo órgão do Governo
marinhas na Macaronésia. A nível do WWF Cabo Verde responsável pelo ambiente em Cabo Verde.
faz parte do WWF-WAMER, organismo responsável
pela implementação do Plano Regional de conservação Além da referida liderança, é crucial que órgão respon-
de tartarugas marinhas na África Ocidental e Central. sável pelo ambiente tenha os meios necessários para que
A elaboração PCNTM vai de encontro aos principais possa coordenar todas as acções de conservação e de gestão
eixos orientadores identificados no atelier de recolha das Tartarugas Marinhas, e com isso aumentar o impacto
de subsídios para a elaboração do plano, realizado na destas e diminuir as possíveis duplicações de esforços.
Boavista em Junho de 2005:
Assim, sob a liderança da Direcção Geral do Ambiente
▪ Gestão e conservação das tartarugas marinhas (DGA), objectiva-se criar um sistema de coordenação a
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
mudanças de comportamento ao longo dos anos devido Pesquisas sobre a biologia e ou a ecologia referente
a alguns factores, nomeadamente o desconhecimento da às outras quatro espécies não têm sido desenvolvidas.
própria legislação. Nem tão pouco poder-se-á dizer que se conhece a mag-
O quadro legal que delineia a protecção das TM reflecte nitude das ameaças e o estado de conservação de todas
medidas de conservação desde proibição da captura, as espécies que se encontram nas águas do arquipélago.
consumo, comercialização dos produtos derivados, e pro- Inferências socio-económicas e culturais também neces-
tecção do seu habitat. Outras medidas de conservação são sitam um maior aprofundamento visto que somente
também descritas nas convenções internacionais ratifica- foram efectuados estudos para as ilhas de Santo Antão,
das por Cabo Verde, nomeadamente a CITIES e a CDB. São Vicente e São Nicolau.
Para que futuras iniciativas de conservação tenham o
No entanto, verifica-se que as medidas legais não têm
impacto desejado, é imperativo que as informações sobre
contribuído significativamente para a diminuição das
pesquisas socio-económicas, biológicas e ecológicas sejam
práticas ilícitas, nem tão pouco têm conseguido diminuir
realizadas em todo o país, sistematizadas e disponíveis,
a “noção de impunidade”. A protecção dos habitats tam-
a fim de que possam vir a melhorar a qualidade da in-
bém não tem sido rigorosamente cumprida devido a pos-
formação, e consequentemente aumentar a eficácia e
síveis incongruências e falta de regulamentação legal.
durabilidade das acções de conservação.
Nota-se ainda que enquanto o quadro legal que protege B. Outputs
as Tartarugas Marinhas tem sido ampliado, a sintonia
entre as instituições de protecção e de fiscalização não Conhecida a biologia, a ecologia, o comportamento e a
tem seguido o mesmo caminho. As prováveis limitações distribuição das Tartarugas Marinhas em Cabo Verde
técnicas, financeiras e logísticas aliadas ao factor citado Conhecida a importância socio-económica e cultural
acima, poderão ser a razão pela qual a fiscalização não das Tartarugas Marinhas em Cabo Verde
tem conseguido pôr cobro às práticas ilícitas das Tarta-
Melhorada a capacidade técnica e cientifica dos actores
rugas Marinhas.
envolvidos na conservação das Tartarugas Marinhas
Portanto, a redução das práticas ilícitas via acções Objectivo 4: Incrementar uma atitude favorável para
coercivas por si só não serão suficientes. Outros níveis conservação e utilização durável das espécies, dentro das
de actuações deverão ser accionados e melhorados, no- empresas e da população em geral
meadamente a sintonia e capacitação das instituições
envolvidas tanto na conservação como na fiscalização. A. Descrição
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Na realidade as iniciativas de conservação são es- R.2.1: Reduzidas as práticas ilícitas de captura, de
porádicas e as poucas informações produzidas carecem comercialização e de consumo das Tartarugas Marinhas
de uma melhor divulgação. Propõe-se serem incluídas e seus derivados
nos currículos escolares de modo a proporcionarem um
R.2.2: Reforçada a capacidade de fiscalização
incremento no nível de conhecimento nos mais jovens
sobre as Tartarugas Marinhas. R.2.3: Legislação ambiental nacional e internacional
divulgada e conhecida
No seio das instituições do Estado existe uma certa
experiência no âmbito de metodologias participativas que R.2.4: Reforçada a legislação ambiental
poderiam aumentar o leque de interacções com as comu- OE.3: Contribuir para um melhor conhecimento das
nidades locais e consequentemente ampliar os níveis da espécies de Tartarugas Marinhas em Cabo Verde
participação nas acções de conservação e sensibilização
R.3.1: Conhecida a biologia, a ecologia, o comportamento
das Tartarugas Marinhas.
e a distribuição das Tartarugas Marinhas em Cabo Verde
Tem-se constatado alguma experiência positiva com R.3.2: Conhecida a importância socio-económica e cul-
operadores turísticos nas ilhas do Sal e da Boa Vista tural das Tartarugas Marinhas em Cabo Verde
com relação a iniciativas de ecoturismo envolvendo as
Tartarugas Marinhas. Os indicadores preliminares R.3.3: Melhorada a capacidade técnica e cientifica
sugerem que esta actividade poderá vir a ser um meio dos actores envolvidos na conservação das Tartarugas
para se atingir a conservação como também para incre- Marinhas
mentar uma atitude favorável em relação as Tartarugas OE.4: Incrementar uma atitude favorável para con-
Marinhas. servação e utilização durável das espécies, dentro das
As experiências noutros paralelos indicam que as activ- empresas e da população em geral
idades ecoturísticas envolvendo as Tartarugas Marinhas R.4.1: Reduzida a mortalidade das Tartarugas Marinhas
têm contribuído significativamente ao financiamento pela acção humana
de acções de conservação. Elas revelam também que a R.4.2: População participando activamente nas acções
durabilidade das mesmas encontram-se assentes num de conservação
conjunto de normas previamente estipuladas por uma
entidade responsável, capaz de as regular e as monitorar R.4.3: Consideradas as Tartarugas Marinhas como
9 700000 000000
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
▪ A.2.3.1: Recolher e compilar toda a legislação OE.4: Incrementar uma atitude favorável para con-
nacional e convenções internacionais servação e utilização durável das espécies, dentro das
ratificadas por Cabo Verde no âmbito das empresas e da população em geral
Tartarugas Marinhas
R.4.1: Reduzida a mortalidade das Tartarugas
▪ A.2.3.2: Divulgar as informações compiladas Marinhas pela acção humana
R.2.4: Reforçada a legislação ambiental ▪ A4.1.1: Sensibilizar e informar os actores da
existência da lei
▪A.2.4.1: Promover e propor a revisão e reforço da
legislação ▪ A4.1.2: Promover a utilização de materiais de
pesca bio degradáveis
▪A.2.4.2: A.2.4.2: Divulgar e monitorar a legislação
actualizada ▪ A4.1.3: Divulgar os conhecimentos e pesquisas
OE.3: Contribuir para um melhor conhecimento das sobre as Tartarugas Marinhas
espécies de Tartarugas Marinhas em Cabo Verde ▪ A4.1.4: Elaborar e divulgar normas de boas
R.3.1: Conhecida a biologia, a ecologia, o comporta- praticas de conservação
mento e a distribuição das Tartarugas Marinhas em R.4.2: População participando activamente nas acções
Cabo Verde de conservação
▪A3.1.1: Realizar um inquérito sobre a presença ▪ A4.2.1: Envolver as comunidades, jovens e estu-
das Tartarugas Marinhas em todas as ilhas dantes nas actividades de conservação das
▪A3.1.2: Cartografar as zonas de nidificação, ali- Tartarugas Marinhas
mentação, crescimento e sua importância
▪ A4.2.2: Desenvolver campanhas de comunicação,
▪A3.1.3: Estudar as incidências de diferentes informação e sensibilização na conservação
factores de ameaças das Tartarugas Marinhas
▪ A3.1.4: Realizar estudos sobre a biologia repro- ▪ A4.2.3: Apoiar iniciativas privadas de conservação
dutiva e seu habitat das Tartarugas Marinhas
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
R.4.3: Consideradas as Tartarugas Marinhas como R.4.7: Actividades de eco turismo regulamentadas e
elemento estratégico da biodiversidade de CV e de pro- controladas
moção do turismo de qualidade
▪ A4.7.1: Identificar e promover actividades eco-
▪ A43.1 : Fomentar o papel das tartarugas vivas no turísticas referentes ao uso sustentável das
seu hatitat natural, como atractivo para um Tartarugas Marinhas
turismo de qualidade
▪ A4.7.2: Propor um regulamento e código de
▪ A4.3.2: Promover parcerias com o sector conduta de actividades eco-turísticas relacio-
empresarial, ONGs, e associações nas acções nadas com as Tartarugas Marinhas
de conservação ou nos programas educativos
e de comunicação a serem desenvolvidos ▪ A4.7.3: Monitorizar as actividades eco-turísticas
relacionadas com as Tartarugas Marinhas
▪ A4.3.3: Criar procedimentos de certificação dos
empreendimentos que tenham uma parti- 11. IMPLEMENTAÇÃO DO PNCTM – CABO VERDE
cipação reconhecida na conservação das
Tartarugas Marinhas O documento do PCNTM de Cabo Verde constitui
um instrumento orientador importante no domínio da
▪ A4.3.4: Criar uma marca registada para conservação destas espécies marinhas ameaçadas. Este
certificação dos empreendimentos que documento irá contribuir não só para a conservação
tenham uma participação reconhecida na destas espécies em Cabo Verde, como também a nível
conservação das Tartarugas Marinhas regional e mundial.
▪ A4.3.5: Promover a criaçao de um dia nacional Segundo o Decreto-lei 7/2002 de 30 de Dezembro, sobre
das Tartarugas Marinhas protecção de espécies ameaçadas, as tartarugas marinhas
encontram-se na lista de espécies a proteger em Cabo
R.4.4: Promovidas informações e acções de conservação Verde e sobre elas pressupõe-se o desenvolvimento de
das Tartarugas Marinhas no currículo escolar (envolver acções de preservação a nível nacional. É neste contexto
o Ministério da Educação) que se enquadra o actual Plano Nacional para a Conser-
9 700000 000000
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Tendo em conta que as tartarugas marinhas dis- Os sucessivos planos executivos deverão concretizar os
tribuem-se por todo o arquipélago, a implementação do objectivos e resultados indicativos do PNCTM, devendo
PNCTM deve ser abrangente e harmonioso em todas definir os recursos necessários à sua implementação,
as ilhas. Da mesma forma, tratando-se de uma espécie indicar os factores externos e delinear os indicadores de
migratória, que está presente em várias regiões e países, resultados.
é de se prever a presença activa de organismos interna-
cionais, ligados à conservação das tartarugas marinhas. A formulação de planos de execução anuais deve ser
devidamente articulada com outros instrumentos de pl-
A Direcção Geral do Ambiente, como responsável pela anificação: planos, programas e orçamentos de promoção
implementação do PNCTM coordena-se com: do desenvolvimento, planos intersectoriais voltados para
questões ambientais, projectos específicos para a con-
▪Instituições de investigação, para questões
servação da biodiversidade, patrocinados por entidades
ligadas à investigação, seguimento, avaliação
nacionais ou estrangeiras.
e realização de estudos temáticos;
11.2 Acompanhamento, revisões e avaliação do
▪ Instituições ligadas às pescas, devido à
PNCTM
relação desta actividade económica com os
recursos marinhos e com a conservação da A dimensão e efeitos esperados do PNCTM justificam
biodiversidade marinha; a existência de um coordenador nacional. Este coordena-
dor dirigirá o Comité de coordenação do PNCTM criado,
▪ Policia Nacional e instituições ligadas à
que é formado por representantes das instituições mais
fiscalização, no sentido de assegurar as
directamente envolvidas. A nível local, a implementa-
actividades de fiscalização e a aplicação da
ção do PNCTM deverá ser executado com o apoio das
legislação existente em matéria de ambiente
Delegações das Instituições envolvidas, das ETMAs e
e de conservação de espécies ameaçadas;
das ONGs, em que um representante delegado ou ponto
focal poderá ser indigitado em cada ilha, para melhor
▪ Ministério de Educação e Valorização de
coordenação das acções.
Recursos Humanos para a questão de
9 700000 000000
Para assegurar a implementação efectiva do PNCTM, No primeiro trimestre de cada ano, o comité de coorde-
deve ser criado um comité técnico de coordenação for- nação deverá apresentar um relatório técnico anual de
mado por elementos das instituições mais directamente acompanhamento. Este relatório deverá permitir iden-
envolvidas nesta problemática, coordenadas pela DGA. tificar: o grau de realização do plano de execução anual,
os progressos alcançados na direcção dos objectivos do
Uma vez que a questão ambiental está cada vez mais PNCTM e as propostas de orientação para o plano de
descentralizada, para além das diferentes instituições, execução anual do período seguinte. Da apreciação deste
as Delegações dos Ministérios envolvidos nas diferentes relatório e das propostas nele apresentados, as entidades
ilhas e concelhos bem como as Equipas Técnicas Am- governamentais envolvidas decidirão em relação às ori-
bientais Municipais (ETMAS) existentes nas Câmaras entações e prioridades das acções de conservação.
Municipais e responsáveis pela Implementação dos
Planos Municipais Ambientais no âmbito do PANA II, O PNCTM é elaborado para um período de 5 anos, es-
terão um papel activo na execução do referido plano de tando prevista uma avaliação a meio percurso e outra no
conservação. final do quarto ano de execução, através de uma equipa
de consultores independentes.
11.1 Planos anuais de execução do PNCTM
Os resultados das avaliações serão devidamente
A implementação do PNCTM deverá ser realizada levados em conta, na elaboração do Plano Nacional de
através de planos de execução anuais, sendo o primeiro Conservação de Tartarugas seguinte.
logo após a sua aprovação pelo Governo. O primeiro ano
deverá ser de execução obrigatória, sendo o processo A avaliação de implementação do PNCTM deve ter em
repetido anualmente. conta os indicadores apresentados no Plano, com especial
atenção aos indicadores relativos à taxa efectiva de con-
O plano de trabalho deverá ser elaborado pelo comité servação/recuperação das populações de TM, estabiliza-
de coordenação das tartarugas marinhas e apresentado ção das populações, à redução de capturas, às iniciativas
à DGA para aprovação, ficando assim aberta a possibi- locais de conservação e de gestão, bem como à promoção
lidade de integração no Orçamento Geral do Estado do de eco turismo baseado em tartarugas marinhas e sua
ano seguinte. respectiva regulamentação.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
ANEXOS
ANEXO 1 – Quadro Lógico
A.1.1.2: Elaborar as respectivas Pelo menos um projecto priori- Fichas de projectos elaborados Instituições intervenientes
fichas de projecto e orçamentos tário elaborado por ano
A.1.1.3: Estabelecer parcerias pú- Pelo menos um parceiro en- Protocolo de colaboração ONGs, instituições,
blico-privados para financiamento volvido estabelecido, relatórios e sector privado
de acções de conservação das TM memorandos
R.1.2: Criado um sistema de coor-
denação a nível nacional para as
iniciativas de conservação das TM
A.1.2.1: Criar um comité de coorde- Comité de coordenação criado Despacho oficial de criação Ministérios envolvidos
nação das actividades do plano e de antes da implementação das do comité
outras iniciativas de conservação actividades
das TM
9 700000 000000
A.1.2.2: Definir o nível de respon- Estatuto do comité elaborado Estatuto publicado no BO Comité de coordenação
sabilidades de cada entidade do
comité de coordenação
A.1.2.3: Elaborar um plano de Plano de trabalho elaborado Documento do plano elab- Comité de coordenação
trabalho e definir estratégias de cada ano orado
intervenção
A1.2.4: Dotar o comité de coordenação Comité de coordenação equi- Equipamentos e técnicos Ministérios envolvidos
de meios técnicos e financeiros para pado e funcional capacitados
a implementação do plano
A2.1.1: Sensibilizar as autoridades Participação activa das enti- Numero de infracções redu- Comité de coordenação
competentes para a aplicação da lei dades competentes nas activi- zidas
dades do plano
A2.1.2: Criar e capacitar comités Pelo menos 10 comités locais Estatuto do comité elab- Comité de coordenação
locais de vigilância criados e capacitados orado
A2.1.3: Integrar as comunidades Pelo menos 5 comunidades in- Composição do comité de Comité de vigilância
nos comités de vigilância tegradas no comité de vigilância vigilância
A 2.2.1: Capacitar técnica e logística- Pelo menos 10 pessoas capac- Relatórios de formação, e Comité de coordenação
mente as autoridades competentes itadas tecnicamente e uma equipamentos técnicos dis-
delegação equipada ponibilizados
A2.2.2: Apoiar na elaboração e na Pelo menos 2 planos de fiscaliza- Documento do plano de Instituições interveni-
implementação de planos locais de ção elaborados e implementados fiscalização elaborado entes
fiscalização
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A3.1.2: Cartografar as zonas de ni- Principais zonas de nidificação, Mapas cartográficas INDP, Natura 2000
dificação, alimentação, crescimento alimentação e crescimento
e sua importância identificadas e cartografadas
A3.1.3: Estudar as incidências de Incidências de diferentes factores Relatório do estudo INDP
diferentes factores de ameaças de ameaças identificadas
A3.1.4: Realizar estudos sobre a Biologia reprodutiva conhecida Relatório de estudo INDP e Natura 2000
biologia reprodutiva e seu habitat
A3.1.5: Estimar a variabilidade Diferentes populações das Relatório de estudo Natura 2000 e INDP
genética das populações das ilhas ilhas conhecidas
A3.1.6: Estudar os factores que Factores de fecundidade e Relatório qualitativo e quan- Natura 2000 e INDP
afectam a sobrevivência, fecundi- sucesso reprodutivo conhecidos titativo
dade e sucesso reprodutivo
A3.1.7: Desenvolver modelos de Conhecida a taxa de extinção e Modelo básico de dinâmica Instituições interveni-
simulação para prever a dinâmica de sobrevivência de população desenvolvido entes e Natura 2000
das populações e estimar a sua
probabilidade de extinção
A3.1.8: Controlar as populações de Predadores identificados Relatório Instituições interveni-
predadores entes e Natura 2000
A3.1.9: Elaborar um catálogo de Identificadas zonas de rein- Catálogo Instituições interveni-
lugares adequados para futura trodução de tartarugas entes e Natura 2000
reintrodução fazendo previamente
um estudo de viabilidade
R.3.2: Conhecida a importância
socio-económica e cultural das TM
em Cabo Verde
A3.2.1: Realizar um estudo socio- Conhecida a contribuição socio- Relatório INDP
económico e cultural económica e cultural
A3.2.2: Realizar um estudo sobre o Uso etnográfico das tartarugas Relatório INDP
uso etnográfico das tartarugas conhecido
R.3.3: Melhorada a capacidade téc-
nica e cientifica dos actores envolvi-
dos na conservação das TM
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A3.3.2: Realizar formações técnicas, Número de pessoas formadas Relatórios de formação Comité de coordenação
científicas e específicas sobre as TM TM
A3.3.3: Promover visitas de inter- Pelo menos 3 visitas de inter- Relatório de visitas de inter- Comité de coordenação
câmbio câmbio realizadas por ano câmbio TM
A3.3.4: Adquirir e disponibilizar Biblioteca sobre TM disponível Lista de referências bibli- Comité de coordenação
bibliografia sobre as TM ográficas sobre TM TM
A4.1.3: Divulgar os conhecimentos Numero de documentos elab- Documentos divulgados e Comité de coordenação
e pesquisas sobre as TM orados relatórios de encontros
A4.1.4: Elaborar e divulgar normas Ao menos 2 normas de boas Manual de boas práticas Comité de coordenação
de boas práticas de conservação práticas elaboradas elaborado
9 700000 000000
A4.2.2: Desenvolver campanhas de Ao menos um plano de comuni- Relatórios de encontros e Comité de coordenação
comunicação, informação e sensibi- cação elaborado Ateliers
lização na conservação das TM
A4.2.3: Apoiar iniciativas privadas Ao menos 2 iniciativas Memorandos e protocolos Comité de coordenação
de conservação das TM privadas apoiadas
R.4.3: Consideradas as TM como
elemento estratégico da biodiver-
sidade de CV e de promoção do
turismo de qualidade
A43.1 : Fomentar o papel das tarta- Ao menos 2 Ateliers de Relatório de Ateliers e en- Comité de coordenação
rugas vivas no seu habitat natural, promoção das tartarugas contros
como atractivo para um turismo de marinhas
qualidade
A4.3.2: Promover parcerias com No mínimo 3 parceiros identi- Protocolos e memorandum Comité de coordenação
o sector empresarial, ONGs, e as- ficados e envolvidos de encontros
sociações nas acções de conservação
ou nos programas educativos e de
comunicação a serem desenvolvidos
A4.3.3: Criar procedimentos de cer- Proposta de procedimentos de Documento de proposta Comité de coordenação
tificação dos empreendimentos que certificados elaborada
tenham uma participação reconhe-
cida na conservação das TM
A4.3.4: Criar uma marca registada Marca registada de empreen- Documento de registo da Comité de coordenação
para certificação dos empreendi- dimentos associados a conserva- marca
mentos que tenham uma partici- ção das TM criada
pação reconhecida na conservação
das TM
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A4.4.2: Estabelecer material didác- Material didáctico elaborado Material de base Comité de coordenação
tico apoiado no audiovisual como
referencia
A4.4.3: Estabelecer concursos Numero de concursos e debates Anuncio de concursos, mate- Comité de coordenação
(desenhos e redacção) e debates em organizados rial produzido e relatórios
que os alunos tenham um papel
dinâmico
A4.4.4: Promover a integração das Programa escolar integrando a Documento de proposta de Comité de coordenação
informações sobre conservação conservação das TM integração
das TM nos programas e manuais
educativos
R.4.5: Estabelecido a TM como
emblema nacional para divulgação
turística
A4.5.1: Sensibilizar entidades No mínimo 1 Ateliê com os Relatórios de Ateliers e Comité de coordenação
9 700000 000000
A4.5.3: Apoiar e sensibilizar as Pelo menos 5 operadores Documentos de certificação Comité de coordenação
instituições turísticas na utilização turísticos estão certificados
do emblema para Certificação de
Utilidade Turística
A4.6.1: Propor uma percentagem Proposta de percentagem de Documento de proposta Comité de coordenação
do rendimento das actividades do rendimentos definida para a
eco-turismo para o financiamento conservação das TM
do plano
A4.6.2: Propor mecanismos de Proposta de mecanismos de Documento de proposta Comité de coordenação
cobrança e gestão das quotas cobrança e gestão de quotas
A4.7.1: Identificar e promover Pelo menos um projecto-piloto Documento do projecto e Natura2000 e institu-
actividades eco-turisticas referentes desenvolvido relatórios ições intervenientes
ao uso sustentável das TM
A4.7.3: Monitorizar as actividades eco- Plano de seguimento Relatórios de monitorização Comité de coordenação
turisticas relacionadas com as TM
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
reprodutivo
A3.1.7: Desenvolver modelos de simulação
para prever a dinâmica das populações e
estimar a sua probabilidade de extinção
A3.1.8: Controlar as populações de predadores
A3.1.9: Elaborar um catálogo de lugares ad-
equados para futura reintroduzição fazendo
previamente um estudo de viabilidade
R.3.2: Conhecida a importância socio-económi-
ca e cultural das TM em Cabo Verde
A3.2.1: Realizar um estudo socio-económico
e cultural
A3.2.2: Realizar um estudo sobre o uso
etnográfico das tartarugas
R.3.3: Melhorada a capacidade técnica e
cientifica dos actores envolvidos na con-
servação das TM
A3.3.1: Identificar as necessidades de
formação
A3.3.2: Realizar formações técnicas,
científicas e específicas sobre as TM
A3.3.3: Promover visitas de intercâmbio
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
ANEXO 3 – Orçamento
OE.1: Proporcionar às
instituições competentes
os meios necessários para
coordenar a implemen-
tação das actividades do
plano de conservação
R.1.1: Estabelecido um
programa de financiamen-
to do plano de conservação
A.1.1.1: Identificar pos-
síveis fontes de financia-
mento e respectivos pro-
cedimentos operacionais 0
A.1.1.2: Elaborar as
respectivas fichas de pro-
jecto e orçamentos 0
A.1.1.3: Estabelecer parce-
rias público-privados para
financiamento de acções de
conservação das TM 0
R.1.2: Criado um sistema
de coordenação a nível na-
cional para as iniciativas
de conservação das TM
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A3.1.2: Cartografar as
zonas de nidificação,
alimentação, crescimento
e sua importância 1.500 500 2.000
A3.1.3: Estudar as
incidências de diferentes
factores de ameaças 1.000 1.000
A3.1.4: Realizar estudos
sobre a biologia reprodu-
tiva e seu habitat 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000
A3.1.5: Estimar a vari-
abilidade genética das
populações das ilhas 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 15.000
A3.1.6: Estudar os facto-
res que afectam a sobre-
vivência, fecundidade e
sucesso reprodutivo 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000
A3.1.7: Desenvolver
modelos de simulação para
prever a dinâmica das
populações e estimar a sua
probabilidade de extinção 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 17.500
A3.1.8: Controlar as 250 contos por ano
populações de predadores 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 12.500 por ilha
A3.1.9: Elaborar um
catálogo de lugares
adequados para futura
reintroduzição fazendo
previamente um estudo
de viabilidade 1.000 1.000 2.000
R.3.2: Conhecida a im-
portância socio-económica
e cultural das TM em
Cabo Verde
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A3.2.1: Realizar um
estudo socio-económico e
cultural 5.000 5.000
A3.2.2: Realizar um es-
tudo sobre o uso etnográ-
fico das tartarugas 2.000 2.000
0
R.3.3: Melhorada a capa-
cidade técnica e cientifica
dos actores envolvidos na
conservação das TM
A3.3.1: Identificar as ne-
cessidades de formação 500 500
A3.3.2: Realizar forma- 2 formações por
ções técnicas, científicas e ano*3000 contos
específicas sobre as TM 6.000 6.000 6.000 6.000 24.000 por 4anos
A3.3.3: Promover visitas 5 pessoas*4000
de intercâmbio *20000*5dia
300 300 300 300 300 1.500 +100 de logística
A3.3.4: Adquirir e dis-
ponibilizar bibliografia
sobre as TM 500 500 500 500 500 2.500
OE.4: Incrementar uma
atitude favorável para
conservação e utilização
9 700000 000000
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
turisticas referentes ao
uso sustentável das TM 500 500
A4.7.2: Propor um
regulamento e código de
conduta de actividades
eco-turisticas relaciona-
das com as TM 300 300
A4.7.3: Monitorizar as
actividades eco-turisticas
relacionadas com as TM 360 360 360 360 1.440
Total 70.250 45.660 42.310 41.610 41.110 240.940
SIGLAS E ABREVIATURA
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
http://kiosk.incv.cv F6EEC27E-9291-4A63-A320-3A7E213C2609
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Manda o Governo de Cabo Verde, pelos Ministros das a remuneração mínima prevista na tabela
Finanças e do Trabalho, Família e Solidariedade Social do Plano de Cargos, Carreiras e Salários,
o seguinte: aplicável aos agentes da Administração
Publica ou respectivo familiar.
Artigo 1º
b) Dois mil escudos no caso dos restantes pensionistas,
Evacuações Internas
de segurado activo e respectivos familiares.
1. O subsidio diário único para despesas de estadia e
transportes locais nas situações de evacuação interna é 2. Quando devidamente autorizado o acompanhamen-
fixado em: to do evacuado, o subsidio diários único correspondente
às despesas de estadia e transportes locais do doente e
a) Mil e setecentos escudos no caso do evacuado do seu acompanhante, nas situações de evacuações para
doente ser pensionista auferindo uma pensão o estrangeiro é fixado em:
de valor igual ou inferior a duas vezes e meia
a remuneração mínima prevista na tabela do a) Cinco mil e trezentos escudos na situação da
Plano de Cargos, Carreiras e Salários, aplicável alínea a) do número anterior.
aos agentes da Administração Publica ou b) Três mil e trezentos escudos na situação da
respectivo familiar; alínea b) do número anterior.
b) Miletrezentosescudosnocasodosrestantespensionistas, Artigo 3º
de segurado activo e respectivos familiares.
(Internamento)
2. Quando devidamente autorizado o acompanhamento
do evacuado, o subsidio diário único correspondente às Durante os dias de internamento, o subsídio diário único
despesas de estadia e transportes locais do doente e do não é pago ao doente e, no caso de haver acompanhante,
seu acompanhante, nas situações de evacuações interna é fixado no montante que seria pago ao pensionista ou
é fixado em: segurado, se não estivesse acompanhado.
a) Três mil e duzentos escudos na situação da Artigo 4º
alínea a) do número anterior.
(Revogação da legislação anterior)
b) Dois mil e trezentos escudos na situação da
alínea b) do número anterior. Fica revogada a Portaria nº 8/2005 de 7 de Fevereiro.
Artigo 2º Artigo 5º
1. O subsídio diário único para despesas de estadia A presente portaria entra em vigor no primeiro dia do
e transportes locais nas situações de evacuação para mês seguinte ao da sua publicação.
estrangeiro é fixado em: Gabinete das Ministras das Finanças e do Trabalho,
a) Três mil e duzentos escudos no caso do evacuado Família e Solidariedade Social, aos 29 de Outubro de
doente ser pensionista auferindo uma pensão 2010. – As Ministras, Cristina Isabel Monteiro Duarte -
de valor igual ou inferior a duas vezes e meia Maria Madalena Brito Neves.
B O L E T I M OFICIAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001 Av. Amílcar Cabral/Calçada Diogo Gomes,cidade da Praia, República Cabo Verde.
C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
Email: [email protected]
Site: www.incv.gov.cv
AVISO ASSINATURAS
Para o país: Para países estrangeiros:
Por ordem superior e para constar, comunica-se que não serão aceites
quaisquer originais destinados ao Boletim Oficial desde que não tragam Ano Semestre Ano Semestre
aposta a competente ordem de publicação, assinada e autenticada com
selo branco. I Série ...................... 8.386$00 6.205$00 I Série ...................... 11.237$00 8.721$00
Sendo possível, a Administração da Imprensa Nacional agradece o II Série...................... 5.770$00 3.627$00 II Série...................... 7.913$00 6.265$00
envio dos originais sob a forma de suporte electrónico (Disquete, CD,
III Série ................... 4.731$00 3.154$00 III Série .................... 6.309$00 4.731$00
Zip, ou email).
Os prazos de reclamação de faltas do Boletim Oficial para o Concelho Os períodos de assinaturas contam-se por anos civis e seus semestres. Os números publicados antes
da Praia, demais concelhos e estrangeiro são, respectivamente, 10, 30 e de ser tomada a assinatura, são considerados venda avulsa.
60 dias contados da sua publicação.
AVULSO por cada página ............................................................................................. 15$00
Toda a correspondência quer oficial, quer relativa a anúncios e à
assinatura do Boletim Oficial deve ser enviada à Administração da PREÇO DOS AVISOS E ANÚNCIOS
Imprensa Nacional. 1 Página .......................................................................................................................... 8.386$00
A inserção nos Boletins Oficiais depende da ordem de publicação neles
1/2 Página ....................................................................................................................... 4.193$00
aposta, competentemente assinada e autenticada com o selo branco, ou,
na falta deste, com o carimbo a óleo dos serviços donde provenham. 1/4 Página ....................................................................................................................... 1.677$00
Não serão publicados anúncios que não venham acompanhados da Quando o anúncio for exclusivamente de tabelas intercaladas no texto, será o respectivo espaço
importância precisa para garantir o seu custo. acrescentado de 50%.