Trabalho UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA 13

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UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE ECONOMIA

TRABALHO INVESTIGATIVO DE SOCIOLOGIA

Tema:

“A FAMÍLIA”

 Curso: Economia e Gestão


 Especialidade: contabilidade e Auditoria
 1º Ano
 Regime: Regular
 Período: Manhã

CATUMBELA, 2024

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UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE ECONOMIA

TRABALHO INVESTIGATIVO DE SOCIOLOGIA

TEMA:

“A FAMÍLIA”

ELABORADO PELO ESTUDANTES:


 AVELINA CAMIA ALEXANDRÉ
 BIBIANA TCHIMUKONGO
 EURIDCE MENDONÇA
 IRACELMA CAPANGO
 JOÃO KAWELE
 JOÃO TCHITANGA
 LENDA BRANQUIMA
 MARIA DO CARMO
 MANUEL NGUAVO

DOCENTE

JOSE IAMBISSA BOIMUGUE

CATUMBELA, 2024

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PENSAMENTO

“Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família.”

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DEDICATÓRIA

Dedicamos este presente trabalho aos nossos encarregados de educação pelo


carinho, dedicação e apoio que sempre têm nos proporcionado nesta carreira estudantil,
ao nosso incansável professor e aos nossos colegas e amigos especificamente também
os dedicamos.

Que Deus vos abençoe.

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................6
1-CONCEITO DE FAMÍLIA..........................................................................................................................7
A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE FAMÍLIA ...........................................................................................7
3- a importância da família………………………………………………………………………9

2-TIPOS DE FAMÍLIA...................................................................................................................................9
2.1. FAMÍLIA EM ANGOLA ...................................................................................................................... 10
2.2. CASAMENTO E PARENTESCO DA FAMILIA .............................................................................. 10
2.3. OS SISTEMAS DE PARENTESCO ................................................................................................ 11
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 12
REFERÊNCIA/BIBLOGRAFICA .............................................................................................................. 13

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INTRODUÇÃO
A família (do latim: família) é um agrupamento humano formado por duas ou mais
pessoas com ligações biológicas, ancestrais, legais ou afectivas que geralmente vivem
ou viveram na mesma casa. Pode ser formada por pessoas solteiras, casais
heterossexuais, casais homossexuais, entre outras constituições presentes em
diferentes contextos sociais. Constitui uma das unidades básicas da sociedade.

A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por


outras pessoas e instituições. É formado por pessoas ou um número de grupos
domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um
ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã.
Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco, membros de uma
família geralmente pai, mãe e filhos e seus descendentes, costumam compartilhar do
mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes directos. A família é unida por múltiplos
laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente
durante uma vida e durante as gerações.

Família substituta é aquela nascida dos institutos jurídicos da guarda, tutela e


adopção. É uma situação excepcional, podendo ser a adopção, que é definitiva ou
guarda e tutela que são transitórias.

No interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, formados pela


geração, género, interesse e função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os
comportamentos de um membro afectam e influenciam os outros membros. A família
como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível
dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais.

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1-CONCEITO DE FAMÍLIA
A família é a mais antiga instituição social criada pela humanidade. Quando os
seres humanos começaram a se agrupar para facilitar a vida, eles buscavam os laços
familiares para promover o agrupamento. Em seguida, as famílias foram crescendo e
dando origem aos clãs. Nesse período, a humanidade ainda levava um estilo de vida
nómade.

Família é, para a Sociologia, uma instituição social tão antiga quanto os primeiros
registros pré-históricos da humanidade, que datam de antes de 10.000 anos a.C. A
família, além de uma antiga instituição social, é um agrupamento de seres humanos, que
se unem pelo laço consanguíneo e pela afinidade, ou seja, a família é composta por
pessoas que têm o sangue em comum ou que se unem porque gostam umas das
outras.

O estabelecimento das famílias foi a forma que o ser humano encontrou de viver
de maneira mais segura, pois o agrupamento em família ajudava na protecção dos
indivíduos contra inimigos e também facilitava a caça e a colecta de alimentos.

Entende-se família como um agrupamento por parentesco, o qual dá afinidade às


pessoas que convivem juntas, assim, uma protege a outra em razão do sentimento de
afecto, carinho e pertencimento ao grupo.

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE FAMÍLIA


Ao longo da história, o termo família foi assumindo novos significados. Note que o
termo Família tem origem no latim famulus, que era compreendido como o grupo de
servos domésticos.

No império romano, o conceito de família passou a designar a união entre duas


pessoas e seus descendentes. Nesse momento, tem início também a ideia de
matrimónio. Isso assegurava a transmissão de bens e estatuto social de forma
hereditária (dos pais para os filhos).

Durante a Idade Média, houve o estabelecimento da união matrimonial como um


sacramento da Igreja. Essa mudança é uma marca da relação entre a Igreja e o Estado.

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Surge a ideia do casamento como uma instituição sagrada, indissolúvel e
destinada à reprodução. É durante esse período que se consolida o conceito de família
tradicional composto por pai, mãe e seus filhos.

No período após a revolução industrial e a consolidação da contemporaneidade,


houve o aumento da complexidade das relações e das possibilidades de formação de
diversos tipos de famílias. Essa mudança fez com que houvesse uma evolução do
próprio conceito.

3- A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

A família é a primeira sociedade que convivemos e que levamos por toda vida.
Sendo assim, é a base para a formação de qualquer indivíduo. É no convívio familiar
que aprendemos, um com o outro, a respeitar, partilhar, ter compromisso, disciplina e a
administrar conflitos. É inegável que cada um carrega um histórico de experiências,
aprendizados e lembranças que apresentarão reflexos por toda vida.

Uma das instituições mais antigas, a família é pilar de sustentação para todos,
afinal é nela que aprendemos a conviver e interagir com o mundo em que nos cerca,
além de sermos preparados para a vida. Uma família cercada de amor, paciência,
respeito e cumplicidade educa e forma indivíduos seguros e aptos para o convívio social.

As lembranças da infância, que são porções de alegria, que são levadas sempre
na recordação e coração. Momentos simples, seja de conversas ao redor da mesa,
podem proporcionar vínculos de confiança entre pais e filhos e fortalecer os laços
familiares. Brincar juntos, permite muito além de risadas, permite vivenciar novas
experiências. Ter um bichinho de estimação pode proporcionar senso de
responsabilidade. Brincar com os primos conscientizarão sobre a importância ao
respeito pelo próximo. Enfim, são inúmeras oportunidades que a família tem de formar
um indivíduo feliz.

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2-TIPOS DE FAMÍLIA
Segundo o artigo 226 da Constituição da República de 1988, a família é
compreendida como a base da sociedade e recebe uma protecção especial do Estado.

Ao longo dos anos, o significado de família vem sendo alterado. A família


tradicional, família nuclear, composta por pai, provedor da casa; mãe, cuidadora da
família, e seus filhos foi sendo substituída por novos tipos de família.

 Família matrimonial
 Família informal
 Família monoparental
 Família reconstituída
 Família anaparental
 Família unipessoal

1. Família nuclear e família extensa

A família nuclear é compreendida de forma restrita, composta por pelos pais e seu
filhos.

Por sua vez, a família extensa ou alargada é compreendida como sendo


composta também por avós, tios, primos e outras relações de parentesco.

2. Família matrimonial

A família matrimonial comporta a ideia tradicional de família, constituída a partir


da oficialização do matrimónio (casamento).

Na lei vigente, a família matrimonial compreende os casamentos civis e religiosos,


podendo ser hétero ou homoafetivo.

3. Família informal

Família informal é o termo utilizado para os agregados familiares formados a partir


da união estável entre seus elementos. Esse tipo de família recebe todo o tipo de
amparo legal mesmo sem a oficialização do matrimónio.

4. Família monoparental

As famílias monoparentais são formadas pela criança ou o jovem e apenas um de


seus progenitores (pai ou mãe).

5. Família reconstituída

A família reconstituída é formada quando pelo menos um dos cônjuges possui um


filho de um relacionamento anterior.

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6. Família anaparental

São as famílias que não possuem a figura dos pais, onde os irmãos tornam-se
responsáveis uns pelos outros.

A lei vigente abrange também a formação de um agregado a partir de laços


afectivos, como no caso de amigos, onde não há uma relação de parentalidade.

7. Família unipessoal

As famílias unipessoais cumprem uma função jurídica importante por se tratar de


pessoas que vivem sozinhas (pessoas solteiras, viúvas ou separadas). Essas pessoas
recebem amparo legal e não podem ter suas heranças familiares penhoradas pela
justiça.

2.1. FAMÍLIA EM ANGOLA


Em Angola, a família pode ser constituída pelos pais e filhos, pelo pai e filhos,
pela mãe e filhos (família parental), quando estes (cada progenitor) tomam e
desempenham o papel de chefe de família.

2.2. CASAMENTO E PARENTESCO DA FAMILIA


As sociedades humanas, elementares ou complexas, arcaicas ou organizadas,
têm variado muito desde que a história do Homem começou, há mais de meio milhão de
anos. Diversos têm sido os modelos, a complexidade, os sistemas económicos, as
formas de governo, as religiões e os valores morais, muito embora a arqueologia nos
ensine que o Homem de outrora era, em muitos aspectos essenciais, semelhante ao da
actualidade: como o de hoje conhecia o medo, os desejos, a esperança; como o de hoje,
organizava a sua existência com vista à sobrevivência, própria e da sua família.

Através de testemunhos do passado, adquiriu-se a certeza de que o homem


sempre se comportou como um «animal social», de instinto gregário, integrando
agrupamentos nómadas ou comunidades mais estáveis e sedentárias, mas tendo
geralmente por base a célula familiar. Apesar de toda uma inevitável diversidade, fruto
de uma constelação de factores em evolução permanente, processada a ritmo variável
no tempo e no lugar — malgrado o imparável progresso científico nos fazer assistir a
surpreendentes situações no campo da reprodução humana e ao consequente
aparecimento de novas concepções de agregado familiar -, terá perdurado longamente a

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especial valoração de um traço comum, que pela sua própria natureza parecia
inafastável, mas que, afinal, poderá revelar sintomas de esbatimento a caminho da
transformação em puro mito: a relação criança-mãe.

Terá sido em torno deste laço, de maneiras diversas embora, que a família se foi
organizando e que terão surgido também diferentes tipos de relações entre parentes
mais ou menos próximos, ao mesmo tempo que se ia generalizando a preocupação de
fixar regras definidoras de permissões e proibições. É se é certo que essa relação
fundamental criança-mãe assenta, à partida, numa base biológica — o que explica a sua
universalidade —, não menos certo é que ela foi evoluindo, ela foi-se abrindo natural e
progressivamente para a sociedade, de tal forma que pode mesmo dizer-se que a
família — como célula primária ou célula base do «organismo social», como ponto de
encontro da natureza e da cultura1 — tem sido reiteradamente considerada condição
indispensável do funcionamento das outras instituições. E este o tom de textos
internacionais como a Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU, 1948): «A
família é o elemento natural e fundamental da sociedade e do Estado».

2.3. OS SISTEMAS DE PARENTESCO


O relevo que, de um modo geral, se dá ao parentesco nas sociedades
elementares pode em algumas delas abranger exclusivamente os parentes da linha
paterna, e em outras exclusivamente os da linha materna. Nas sociedades industriais (e
apenas esporadicamente em algumas comunidades com baixo grau de organização), ao
contrário, atribui-se a cada um dos dois ramos uma importância igual. Daqui resulta a
possibilidade de enunciação de três sistemas principais de parentesco: o sistema
patrilinear (descendência paterna), o sistema matrilinear (descendência materna) e o
sistema bilateral (dupla descendência). Este último sistema é o mais flexível e talvez
mais razoável porque deixa aos indivíduos uma certa liberdade na escolha das suas
relações familiares.

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CONCLUSÃO
Concluímos que Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau
de parentesco ou laços afectivos e vivem na mesma casa formando um lar.

Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por
matrimónio, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar. Na
Constituição brasileira, a família é abrangente, pois considera diversas formas de
organização baseadas na relação afectiva e na convivência.

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REFERÊNCIA/BIBLOGRAFICA
 www.wikipédia.com
 www.toda.materia.com
 BENEDITO, Narciso Damásio dos Santos. Centralização, autonomia e
diversidade nos sistemas
 educativos de Angola e Portugal. Editora Setembro. Luanda, 2012
 https://queconceito.com.br/familia Acesso 22 Out. 2018
 https://www.significados.com.br/educacao/ Acesso 22 Out. 2018

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