Estatistica Raul

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura Em Ensino de Geografia

Espaço Amostral

Raúl Domingos Ramos: 61220679

Tete, Março de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura Em Ensino de Geografia

Espaço Amostral

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura Em
. Ensino de Geografia , UnISCED, 1º Ano

Tutor:

Raúl Domingos Ramos: 61220679

Tete, Março de 2022


Índice
1. Introdução........................................................................................................................4

1.1. Objectivos da pesquisa......................................................................................................4

1.1.1. Geral..................................................................................................................................4

1.1.2. Específicos.........................................................................................................................4

1.2. Metodologia da pesquisa...................................................................................................4

2. Revisão da literatura........................................................................................................5

2.1. Espaço amostral.................................................................................................................5

3. Evento..............................................................................................................................5

3.1. Evento Complementar.......................................................................................................7

3.1.1. Eventos mutuamente exclusivos........................................................................................8

3.2. Ponto amostral...................................................................................................................8

3.2.1. Exercícios envolvendo evento e amostra..........................................................................8

4. Considerações finais......................................................................................................10

5. Referências bibliográficas..............................................................................................11
4

1. Introdução

O espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis que um evento pode ocorrer
em um experimento aleatório. Para representar o espaço amostral, vamos identificá-lo com a
letra U. Portanto, esta pesquisa tem como tema: Espaço Amostral.

1.1. Objectivos da pesquisa

1.1.1. Geral

 Compreender o espaço amostral.

1.1.2. Específicos

 Conceituar espaço amostal;


 Definir evento;
 Descrever o espaço amostral.

1.2. Metodologia da pesquisa

Segundo Gil (2002), metodologia “são procedimentos a serem seguidos na realização da


pesquisa, pois são tantas as definições em volta deste conceito de metodologia, tudo leva a
crer que é importante antes de uma pesquisa definir os caminhos a usar para alcançar os
objectivos pré estabelecidos” (p.162)

Portanto, qunato aos procendimentos tecnico é bibliográfica, que comportou a leitura e análise
das informações de obras relacionadas ao tema e em consultas na internet das quais constam
nas referências bibliográficas.

Portanto, nesta pesquisa foram utilizadas diversas fontes electrónicas e bibliográficas que o
pesquisador achou conveniente para sustentarem a pesquisa, focando a volta de espaço
amostral, evento e ponto amostral.
5

2. Revisão da literatura

2.1. Espaço amostral

Segundo Milone (1995) o espaço amostral ou espaço amostral universal, geralmente


denotado S, E, Ω ou U (de "universo"), de um experimento aleatório é o conjunto de todos os
resultados possíveis do experimento. Qualquer subconjunto de um espaço amostral é
comumente chamado um evento, enquanto subconjuntos de um espaço amostral contendo
apenas um único elemento são chamados de eventos elementares ou eventos atômicos.

Para Triola (1999) Espaços amostrais aparecem naturalmente em uma introdução elementar
a probabilidade, mas são também importantes em espaços de probabilidade. Um espaço de
probabilidade (Ω, F, P) incorpora um espaço amostral de resultados, Ω, mas define um
conjunto de eventos de interesse, a σ-algebra F, para o qual a medida de probabilidade P é
definida.

A cardinalidade do espaço amostral é o número total de elementos no conjunto. O espaço


amostral pode ter cardinalidade finita ou infinita. Por exemplo, no caso do lançamento de um
dado de seis faces, a cardinalidade do espaço amostral é 6. No caso da escolha de um entre
todos números reais, a cardinalidade é infinita.

3. Evento

Segundo Houaiss (2009) evento é qualquer acontecimento (festa, espectáculo, comemoração,


solenidade, etc.) organizado por especialistas, com objectivos institucionais, comunitários ou
promocionais

Para Beni (1998) eventos são acontecimentos programados visando a divulgação, a


comercialização e o desenvolvimento de actividades científicas, culturais, desportivas,
assistências, etc. Servem como instrumento de incentivo ao turismo.

Em teoria das probabilidades, um evento é um conjunto de resultados


(um subconjunto do espaço amostral) ao qual é associado um valor de probabilidade.

Habitualmente, quando o espaço amostral é finito, qualquer subconjunto seu é um evento (isto
é todos os elementos do conjunto de partes do espaço amostral são definidos como eventos).
6

Porém, esta abordagem não é a mais feliz quando se dá o caso em que o espaço amostral é
infinito, particularmente quando o resultado é um número real.

Assim, ao definir-se um espaço de probabilidade, é possível e muitas vezes necessário excluir


certos subconjuntos do espaço amostral da associação a eventos.

Evento é um acontecimento relevante que reúne várias pessoas e que tem um objetivo
específico. Envolve ações ligadas a comemorações, festividades, divulgações, troca de
informações e integração de pessoas com interesses e objetivos em comum.

Envolve pessoas tanto na sua organização e preparação quanto na participação propriamente


dita. É uma forma efetiva de integração de ideias, conceitos, conhecimentos e também de
divulgar e promover produtos e serviços.

Portanto, um vento é um conjunto de resultados do experimento, em termos de conjuntos, é


um subconjunto S. em particular, S e Φ (conjunto vazio) são eventos. S é dito o evento certo e
Φ o evento impossível.

Se usarmos as operações com conjuntos, podemos formar novos eventos:

a) A ∩ B → evento que ocorre se A e B ocorrem;

b) A ∪ B → evento que ocorre se A ou B ocorrem;

c) Ā → é o evento que ocorre se A não ocorre. Exemplo: Considere o experimento: jogar duas
moedas e observar os resultados:

S = {(c, c), (c, k), (k, c), (k, k)}

Evento A: ocorrer faces iguais. Logo A = {(c, c), (k, k)}

Exemplo:

Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral, constituído


pelos 12 elementos:

S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}

Escreva explicitamente os seguintes eventos: A={caras e m número par aparece}, B={um


número primo aparece}, C={coroas e um número ímpar aparecem}.
7

1. O evento em que:

a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.

2. Quais dos eventos A, B e C são mutuamente exclusivos

Resolução:

1. Para obter A, escolhemos os elementos de S constituídos de um K e um número par:


A={K2, K4, K6};

Para obter B, escolhemos os pontos de S constituídos de números primos:


B={K2,K3,K5,R2,R3,R5}

Para obter C, escolhemos os pontos de S constituídos de um R e um número ímpar:


C={R1,R3,R5}.

2. A ou B = AUB = {K2,K4,K6,K3,K5,R2,R3,R5}

(b) B e C = B Ç C = {R3,R5}

(c) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C;

B Ç Ac Ç Cc = {K3,K5,R2}

3. A e C são mutuamente exclusivos, porque A Ç C = Æ

O evento é um subconjunto do espaço amostral que compõem o experimento


aleatório. Existem dois casos em que o evento recebe um nome específico, são eles:

 Evento certo: quando o evento possui exactamente os mesmo elementos do espaço


amostral, ou seja, são iguais.
 Evento Impossível: quando o evento é vazio, podendo ocorrer quando os elementos do
evento não corresponder aos elementos do espaço amostral.
8

3.1. Evento Complementar

Considere U como um espaço amostral finito e não vazio e A um evento de U. O evento


complementar de A, ou seja, os eventos que não pertencem a A, é indicado por: Notação para
Evento Complementar: Exemplo: Seja A = {1; 3; 5} um evento da possibilidade de sair
um número ímpar no lançamento de um dado. Assim,

Analogamente, é igual ao que estudamos na teoria dos conjuntos sobre o complementar de um


conjunto.

3.1.1. Eventos mutuamente exclusivos


Eventos mutuamente exclusivos são aqueles que não podem ocorrer simultaneamente.
Portanto dois eventos A e B são mutuamente exclusivos se AB = Φ

Exemplo: Considere o experimento: jogar um dado e observar o resultado.

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Sejam os eventos:

A = ocorrer número par e B = ocorrer números impar.

Logo: A = {2, 4, 6}, B = {1, 3, 5}

A e B são considerados mutuamente exclusivos pois A ∩ B = Φ

3.2. Ponto amostral

Sefungo Viera (2003) é um elemento que pertence ao espaço amostral, ou seja, um entre os
vários resultados possíveis do experimento aleatório. Por exemplo, ao lançar-se uma moeda
para o alto, o resultado coroa é um ponto amostral assim como o resultado cara, a depender de
qual dos lados aparece após a queda do objecto.

Desta forma, um ponto amostral de um experimento aleatório nada mais é do que um dos seus
resultados possíveis.

3.2.1. Exercícios envolvendo evento e amostra


·Lançando-se um dado, qual a probabilidade de ocorrer uma face maior que 4
9

Espaço Amostral é {1,2,3,4,5,6}

Evento: Sair 5

P(A)=1/6=0,1666.

P(A)=16,67%

·Deu baralho de 52 cartas, tira-se uma delas. Calcule a probabilidade de que a carta seja um
rei?

P(A)=4/52 P(A)=0,076

P(A)=1/13, Logo, tem-se P(A)=7,67%

·Deu baralho de 52 cartas, tira-se uma delas. Calcule a probabilidade de que seja uma carta de
ouros?

Tem-se 13 cartas de cada tipo, logo:

P(A)=13/52 P(A)=0,25

P(A)=1/4 P(A)=25%

Portanto, a probabilidade de que seja uma carta de é 25%.

-Numa urna existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. retirando-se uma bola ao acaso, qual a
probabilidade de ocorrer múltiplos de 2 ou 3?

Múltiplos de 2: { 2,4,6,8,10}. Múltiplos de 3: { 3,6,9}.

Dessa maneira tem-se que os números que podem ser retirados e estarão de acordo com as
especificidades pedidas são os seguintes:

Espaço amostral = {2,3,4,6,8,9,10}.

Sabendo que se têm então um total de 7 números que representam o acerto, de um total de 10
possibilidades, tem-se então o seguinte cálculo:

P(A)=7/10 = 0,7 ou 70% Logo, tem-se, P(A)=70% de probabilidade.

Jogando-se um dado e sabendo-se que ocorreu um número maior que 3, qual é a


probabilidade de sair um número ímpar?
10

Espaço Amostral é {1,2,3,4,5,6} P(A)=0,33

Sair maior que 3, tem-se 4, 5 e 6. P(A)=33,3%

P(A)=1/3 Portanto, a probabilidade de sair um


número ímpar é de 33 %.

4. Considerações finais

Portanto, espaço amostral ou espaço amostral universal, geralmente denotado S, E, Ω ou U


de um experimento aleatório é o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento.
Qualquer subconjunto de um espaço amostral é comumente chamado um evento, enquanto
subconjuntos de um espaço amostral contendo apenas um único elemento são chamados de
eventos elementares ou eventos atómicos

Espaços amostrais aparecem naturalmente em uma introdução elementar a probabilidade, mas


são também importantes em espaços de probabilidade. Um espaço de probabilidade (Ω, F, P)
incorpora um espaço amostral de resultados, Ω, mas define um conjunto de eventos de
interesse, a σ-algebra F, para o qual a medida de probabilidade P é definida.

Um vento é um conjunto de resultados do experimento, em termos de conjuntos, é um


subconjunto S. em particular, S e Φ (conjunto vazio) são eventos. S é dito o evento certo e Φ
o evento impossível.

Quanto ao ponto amostral é um elemento que pertence ao espaço amostral, ou seja, um entre
os vários resultados possíveis do experimento aleatório. Por exemplo, ao lançar-se uma
moeda para o alto, o resultado coroa é um ponto amostral assim como o resultado cara, a
depender de qual dos lados aparece após a queda do objecto.
11

5. Referências bibliográficas

Gil, A. C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008

Marconi, M. A; Lakatos, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,


amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1996.

Milone, G. (1995). Estatística aplicada. São Paulo: Atlas.

Triola, M. (1999). Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC.

Vieira, S. (2003). Princípios de Estatística. São Paulo: Pioneira.

Você também pode gostar