Simulado de Língua Portuguesa - 5º Ano
Simulado de Língua Portuguesa - 5º Ano
Simulado de Língua Portuguesa - 5º Ano
QUESTÃO 01 D-18
Você sabia?
Existem sete espécies de tartarugas marinhas e cinco delas são encontradas no Brasil. A maior parte
vive em regiões de clima quente, pois depende do calor externo para equilibrar a temperatura do
corpo.
Só as fêmeas saem da água para colocar seus ovos na areia.
As tartaruguinhas, ao nascer, saem dos ovos, escavam até chegar a superfície da areia e correm em
direção ao mar.
As tartarugas-de-couro são as maiores: elas alcançam até 800 kg e 1,80m.
Revista Recreio. São Paulo: Abril, ano 7, n. 358, 18 jan. 2007.
01. O texto “Você sabia?” traz informações sobre
A) regiões de clima quente.
B) temperatura do corpo.
C) tartarugas marinhas.
D) superfície da areia.
QUESTÃO 02 D-14
Leia o texto abaixo.
A onça doente
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse
caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham
visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça. Vem o
veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu na
poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça
doente, é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998
02. Nesse texto, a verdadeira intenção da onça era
A) encontrar os amigos.
B) pedir ajuda aos animais.
C) alimentar-se dos animais que iam visitá-la.
D) almoçar com os animais que iam visitá-la.
QUESTÃO 03 D-19
BONGIOVANI, Ana Luiza. Saudade: Circo gratuito e ao ar livre movimenta público em BH. In: O
tempo. Disponível em: <https://www.otempo.com.br/cidades/saudade-circo-gratuito-e-ao-ar-livre-movimenta-publico-em-bh-
1.2658261>.
Acesso em: 25 abr. 2022. Fragmento.
A) “... uma série de espetáculos circenses do programa ‘Diversão em Cena’,...”. (1º parágrafo)
B) “... Gabriel Sacramento [...] não havia planejado ver o show,...”. (2º parágrafo)
C) “‘... eu estou adorando a apresentação’.”. (2º parágrafo)
D) “... fez questão de acompanhar o show.”. (3º parágrafo)
QUESTÃO 04 D-29
A) técnica.
B) poética.
C) informal.
D) regional.
QUESTÃO 05 D-24
Texto 1
Ingerir (acidentalmente ou não) o caroço ou as sementes de algumas frutas, na maioria dos casos, não
faz mal para a saúde ou muito menos faz nascer um “pé” do fruto em sua barriga. Pelo contrário, segundos
os especialistas, alguns oferecem tanto ou mais nutrientes do que a própria polpa. Basta evitar ingeri-los em
grande quantidade.
O caroço do abacate, por exemplo, tem até 70% mais antioxidantes – que combatem o envelhecimento
– que a própria fruta. Já as sementes da melancia, embora desprezadas, são ricas em vitaminas e sais minerais
que ajudam a manter cabelo, unhas e pele saudáveis. Mas elas devem ser mastigadas ou batidas no
liquidificador junto com a polpa para que seus nutrientes sejam absorvidos. [...]
BAIO, Cíntia. Podemos comer os caroços e as sementes das frutas? In: Uol. 2016. Disponível em:
<https://bit.ly/
3LvwcX4>. Acesso em: 31 mar. 2022.
Fragmento.
Texto 2
Basicamente, nós precisamos liberar os gases que são produzidos todos os dias por algumas bactérias do
nosso corpo, além daqueles que nós também ingerimos quando tomamos refrigerantes ou água gaseificada,
por exemplo.
Após ter uma boa quantidade de gás acumulada no nosso sistema digestivo, uma válvula no nosso
esôfago é aberta para que eles possam ser liberados. Dessa forma, as paredes do órgão vibram e ele sai,
fazendo aquele característico som do arroto que todos conhecemos. [...]
Disponível em: <https://bit.ly/2TVU5SC>. Acesso em: 5 ago. 2021. Fragmento.
A) A água gaseificada.
B) A válvula do esôfago.
C) O motivo dos arrotos.
D) O sistema digestivo.
QUESTÃO 07 D-29
Meu pai
De manhã ele dá um puxão nas cobertas e me acorda antes de ir trabalhar. Vai saindo e dizendo para
eu estudar bastante para depois não ficar trabalhando tanto como ele.
Em março, meu pai faz 35 anos. Ele ainda não é velho, só um pouco. Diz que é forte como um touro,
mas deu um susto na gente este ano, porque fez força demais no serviço eteve uma gripe que virou
bronquite.
Papai sabe muitos números de aritmética e tem caligrafia mais bonita que de professora,apesar de não
ter feito nem o ginásio.
Ele é bacana mesmo e como todo pai tem lá seus defeitos. Não dispensa sobremesa, mesmo se tiver
cafezinho depois.
Pessoa perfeita não existe. Precisamos gostar dos nossos pais assim como eles são.
07. No trecho “Ele é bacana mesmo...” (ℓ. 8), a expressão destacada revela uma linguagem utilizada
frequentemente em
A) cartas formais.
B) conversas informais.
C) noticiários de televisão.
D) revistas científicas.
QUESTÃO 08 D-24
Texto 1
Energia solar
A energia solar é limpa e renovável, portanto apresenta muitas vantagens para o meio ambiente e saúde
das pessoas, pois não há emissão de gases poluentes ou outros tipos de resíduos. Ela é renovável, ou seja,
nunca acaba, além de ser uma energia limpa, que não gera poluentes para o meio ambiente. Possui baixo
custo de manutenção dos equipamentosusados. É uma excelente fonte de energia em locais não atendidos por
outras fontes de energia.
A energia hidrelétrica, mais consumida no Brasil, não chega em locais de difícil acesso oucom grandes
dificuldades para instalação de torres e cabos de energia elétrica.
Texto 2
Foi a pergunta de uma criança que levou Daniel Munduruku, 55 anos, a colocar no papel as histórias
de sua aldeia indígena. Hoje, com 23 anos de carreira, ele já tem 52 livros publicados, a maioria
infantojuvenis.
A repórter mirim Maria Flor G., 9 anos, entrevistou o escritor sobre as obras, a infância e a vida na
cidade e na aldeia. [...]
Quando você começou a escrever histórias?
[...] Antes de escrever, eu já contava histórias. Um dia, uma criança perguntaram onde podia ler essas
histórias. Eu não soube responder, porque o que eu contava, tinha ouvido quando era criança, lá na aldeia, e
não sabia se elas tinham sido registradas. Descobri que não, então veio a ideia de escrever. Comecei a fazer
isso, mas não virei escritor imediatamente, porque escrever é uma coisa que a gente vai aprendendo,
ninguém nasce escritor. Eu fui me tornando e acho que hoje já sou. [...]
Como foi a sua infância?
A lembrança que eu tenho da minha infância no meio da floresta é muito feliz. Até meus 9 anos, vivi na
aldeia. Eu corria, brincava, nadava no rio, atirava com arco e flecha… [...]
Hoje, se você tivesse que sair da cidade e voltar a viver na aldeia, qual seria a sua
reação?
Acho que eu seria do mesmo jeito. É claro que, como tenho acesso a muitas coisas na cidade, elas me
fariam falta na aldeia. Mas, com o tempo, eu iria aprender a viver sem tudo isso. Embora toda essa
tecnologia, ou parte dela, já esteja nas nossas aldeias. Nossos grupos já estão bem próximos da cidade e da
vida urbana e eles usam tecnologia. O sinal de celular e a internet chegam a muitas aldeias, mas não a todas.
Seu nome é mesmo Munduruku? Qual é o significado?
Munduruku é o nome do meu povo, significa “formigas vermelhas”, porque o povo mundurucu é um
povo muito guerreiro, assim como as formigas. [...]
JOCA. Era uma vez na minha aldeia. 2019. Disponível em: <https://www.jornaljoca.com.br/era–uma–vez–na–minha–aldeia–2/>.
Acesso em: 13 abr. 2022. Fragmento.
5º ANO