Código de Processo Civil 2015 Estudo Reverso Legislação E Jurisprudência
Código de Processo Civil 2015 Estudo Reverso Legislação E Jurisprudência
Código de Processo Civil 2015 Estudo Reverso Legislação E Jurisprudência
ESTUDO REVERSO
LEGISLAÇÃO E JURISPRUDÊNCIA
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO CIVIL
PARTE GERAL
TÍTULO ÚNICO
ARTIGO 1º
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Pergunta Resposta
compreensão
Aspectos doutrinários:
Aspectos normativos:
ARTIGO 2º
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Pergunta Resposta
compreensão
Exemplo prático: Suponha que João deseja receber uma indenização por danos
materiais causados ao seu carro em um acidente de trânsito. Ele decide ingressar com
uma ação judicial contra o motorista que causou o acidente, buscando a reparação pelos
prejuízos sofridos. Nesse caso, João é a parte que deu início ao processo, pois foi ele
quem tomou a iniciativa de buscar a proteção do judiciário para resolver sua disputa. No
decorrer do processo, o juiz desempenhará um papel ativo, assegurando que as partes
tenham direito a um julgamento justo. O juiz pode determinar prazos para a apresentação
de documentos e provas, analisar as alegações das partes e tomar decisões que garantam
a celeridade e a eficiência do processo.
Aspectos doutrinários:
Aspectos normativos:
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente
protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias
para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação
pecuniária;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e
mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às
necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança
interna dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos
da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a
Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº
7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 , para, se for o
caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de
encerrado o prazo regular.
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao
julgamento do mérito.
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
Art. 720. O procedimento terá início por provocação do interessado, do Ministério Público ou da
Defensoria Pública, cabendo-lhes formular o pedido devidamente instruído com os documentos
necessários e com a indicação da providência judicial.
ARTIGO 3º
Exemplo prático: Suponha que Ana e João sejam vizinhos e estejam em conflito
devido a um problema de limite de propriedade. Ana alega que João construiu uma cerca
que invadiu sua propriedade, causando uma ameaça ao seu direito de posse e propriedade.
Ana decide ingressar com uma ação judicial para buscar uma solução. De acordo com a
Constituição Brasileira, Ana tem o direito de buscar a apreciação jurisdicional desse
conflito, pois sua ação se baseia na alegação de ameaça a seu direito de propriedade. O
Poder Judiciário não pode se recusar a analisar essa situação, pois a Constituição
estabelece que não se excluirá da apreciação jurisdicional qualquer ameaça ou lesão a
direito.
Aspectos doutrinários:
FPPC 371: Os métodos de solução consensual de conflitos devem ser estimulados
também nas instâncias recursais.
FPPC 485: É cabível conciliação ou mediação no processo de execução, no
cumprimento de sentença e na liquidação de sentença, em que será admissível a
apresentação de plano de cumprimento da prestação.
FPPC 573: Fazendas Públicas devem dar publicidade às hipóteses em que seus
órgãos de Advocacia Pública estão autorizados a aceitar autocomposição.
FPPC 618: A conciliação e a mediação são compatíveis com o processo de
recuperação judicial.
ESPÉCIES DE AUTOCOMPOSIÇÃO
Renúncia bilateral. As partes entram em um
TRANSAÇÃO acordo.
RENÚNCIA O autor renuncia a pretensão
SUBMISSÃO O réu reconhece o direito do autor
Aspectos normativos:
CONSTITUIÇÃO
LEI Nº 13.140/15 LEI Nº 9.307/96
FEDERAL
Art. 2º. A mediação será
orientada pelos seguintes
princípios:
I - imparcialidade do mediador;
Art. 1º. As pessoas capazes de
Art. 5º, XXXV - a lei não II - isonomia entre as partes;
contratar poderão valer-se da
excluirá da apreciação do Poder III - oralidade;
arbitragem para dirimir litígios
Judiciário lesão ou ameaça a IV - informalidade;
relativos a direitos patrimoniais
direito; V - autonomia da vontade das
disponíveis.
partes;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.
Aspectos jurisprudenciais:
Súmula 485 do STJ: A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos que contenham
cláusula arbitral, ainda que celebrados antes da sua edição
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Pergunta Resposta
compreensão
Exemplo prático: Imagine que Carla tenha emprestado uma quantia significativa
de dinheiro a seu amigo Paulo e que eles tenham firmado um contrato por escrito que
estabelece os termos do empréstimo. Paulo, no entanto, não cumpriu com sua obrigação
de devolver o dinheiro no prazo acordado e não responde mais às mensagens e ligações
de Carla. Carla decide entrar com uma ação judicial contra Paulo para reaver o dinheiro
emprestado. De acordo com o princípio do direito de obtenção de solução integral do
mérito em prazo razoável, o processo deve ser conduzido de maneira eficaz para garantir
que a disputa seja resolvida dentro de um tempo adequado. Isso envolve não apenas a
análise das alegações de Carla e Paulo, mas também a possibilidade de o juiz tomar
medidas satisfativas para garantir que a decisão final seja efetivamente cumprida.
Aspectos doutrinários:
Princípio da duração razoável do processo: determina que os processos tenham
prazo de duração razoável, prezando sempre pela celeridade da resolução do litígio, seja
na esfera judicial ou administrativa.
FPPC 372: O art. 4º tem aplicação em todas as fases e em todos os tipos de
procedimento, inclusive em incidentes processuais e na instância recursal, impondo ao
órgão jurisdicional viabilizar o saneamento de vícios para examinar o mérito, sempre que
seja possível a sua correção.
FPPC 373:As partes devem cooperar entre si; devem atuar com ética e lealdade,
agindo de modo a evitar a ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução
do mérito e cumprindo com deveres mútuos de esclarecimento e transparência.
FPPC 574: A identificação de vício processual após a entrada em vigor do CPC de
2015 gera para o juiz o dever de oportunizar a regularização do vício, ainda que ele seja
anterior.
FPPC 666: O processo coletivo não deve ser extinto por falta de legitimidade
quando um legitimado adequado assumir o polo ativo ou passivo da demanda.
Aspectos normativos:
CONSTITUIÇÃO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
ARTIGO 5º
Aspectos doutrinários
FPPC 374: O art. 5º prevê a boa-fé objetiva.
FPPC 375: O órgão jurisdicional também deve comportar-se de acordo com a boa-
fé objetiva.
FPPC 376: A vedação do comportamento contraditório aplica-se ao órgão
jurisdicional.
FPPC 377: A boa-fé objetiva impede que o julgador profira, sem motivar a
alteração, decisões diferentes sobre uma mesma questão de direito aplicável às situações
de fato análogas, ainda que em processos distintos.
FPPC 378: A boa fé processual orienta a interpretação da postulação e da sentença,
permite a reprimenda do abuso de direito processual e das condutas dolosas de todos os
sujeitos processuais e veda seus comportamentos contraditórios.
JDPC 1: A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do
animus do sujeito processual.
JDPC 2: As disposições do Código de Processo Civil aplicam-se supletiva e
subsidiariamente às Leis 9.099/1995, 10.259/2001 e 12.153/2009, desde que não sejam
incompatíveis com as regras e princípios dessas Leis
INTERPRETATIVA LIMITADORA
INTEGRATIVA
Art. 322, §2º, CPC: A
Art. 311, I, CPC: A tutela da
interpretação do pedido
evidência será concedida,
considerará o conjunto da
independentemente
postulação e observará o
da demonstração de perigo de
Art. 5º, CPC: Aquele que de princípio da boa-fé.
dano ou de risco ao resultado
qualquer forma participa do
útil do
processo deve comportar-se de Art. 489, §2º, CPC: A decisão
processo, quando:
acordo com a boa-fé. judicial deve ser interpretada a
I - ficar caracterizado o abuso
partir da
do direito de defesa ou o
conjugação de todos os seus
manifesto
elementos e em conformidade
propósito protelatório da parte;
com o princípio da boa-fé.
Aspectos normativos
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que
deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a
parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou.
§1º. Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção
de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte
contrária.
§2º. Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10
(dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§3º. O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado
por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:
I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado;
II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária;
III - praticar o ato que lhe for determinado.
Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:
I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;
II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de
multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias.
Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando
destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram
produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição
inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses
atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º.
Aspectos jurisprudenciais
Boa-fé objetiva e a nulidade de algibeira. A 'nulidade de algibeira' ocorre quando a
parte se vale da 'estratégia' de não alegar a nulidade logo depois de ela ter ocorrido,
mas apenas em um momento posterior, se as suas outras teses não conseguirem ter
êxito. Dessa forma, a parte fica com um trunfo, com uma “carta na manga”,
escondida, para ser utilizada mais a frente, como um último artifício. STJ. 3ª Turma.
REsp 1372802-RJ, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 11/3/2014 (Info
539).
Juiz deve respeitar o princípio da boa-fé objetiva. STJ. 2ª Turma. REsp 1306463-RS,
Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 4/9/2012 (Info 503).
ARTIGO 6º
Art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem cooperar
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de
mérito justa e efetiva.
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Pergunta Resposta
compreensão
Aspectos doutrinários
FPPC 6: O negócio jurídico processual não pode afastar os deveres inerentes à boa-
fé e à cooperação.
FPPC 619: O processo coletivo deverá respeitar as técnicas de ampliação do
contraditório, como a realização de audiências públicas, a participação de amicus curiae
e outros meios de participação.
FPPC 667: Admite-se a migração de polos nas ações coletivas, desde que
compatível com o procedimento.
Princípio da duração razoável do processo: determina que os processos tenham
prazo de duração razoável, prezando sempre pela celeridade da resolução do litígio, seja
na esfera judicial ou administrativa.
Princípio da eficiência: exige que o magistrado conduza o procedimento de
maneira eficaz, ligando-se à administração do caso. Para garantir eficiência, deve-se
minimizar os custos ao máximo e alcançar o resultado mais favorável. Isso reflete uma
abordagem inovadora: o juiz atuando como um administrador do processo (gestão
processual).
Princípio da cooperação: O processo emerge como resultado de uma interação
colaborativa triangular, envolvendo o juiz e as partes, requerendo a postura ativa, sincera
e imparcial de todos os participantes do processo. Especificamente em relação ao juiz, é
esperada uma participação como um agente cooperativo no processo, em vez de ser
meramente um guardião de regras. Isso tem como objetivo alcançar a justiça legal de
forma ágil e adequada.
Juiz
Autor Réu
DEVERES DE COOPERAÇÃO DO JUIZ
Aspectos normativos
CONSTITUIÇÃO
Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação
Aspectos jurisprudenciais:
Boa-fé objetiva e a nulidade de algibeira. A 'nulidade de algibeira' ocorre quando a
parte se vale da 'estratégia' de não alegar a nulidade logo depois de ela ter ocorrido,
mas apenas em um momento posterior, se as suas outras teses não conseguirem ter
êxito. Dessa forma, a parte fica com um trunfo, com uma “carta na manga”,
escondida, para ser utilizada mais a frente, como um último artifício. STJ. 3ª Turma.
REsp 1372802-RJ, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 11/3/2014 (Info
539).
Juiz deve respeitar o princípio da boa-fé objetiva. STJ. 2ª Turma. REsp 1306463-RS,
Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 4/9/2012 (Info 503).
Raciocínio do Informação
Estudo reverso
examinador qualificada
B - sob pena de malferir o princípio da imparcialidade, o juiz não deve apontar às partes
eventuais deficiências formais do processo para permitir as devidas correções;
GABARITO: E
Fundamentos: de acordo com o art. 339 do CPC, “quando alegar sua ilegitimidade,
incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver
conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos
prejuízos decorrentes da falta de indicação.”
Raciocínio do examinador:
Narrativa: a questão versa sobre princípios e normas fundamentais do Direito Processual
Civil. O objetivo do examinador foi verificar os conhecimentos do candidato sobre as
normas que regem o processo.
Instituto jurídico: o instituto jurídico presente na questão versa sobre as normas e os
princípios fundamentais do processo civil.
Informação qualificada:
A alternativa A está incorreta, pois o processo começa por iniciativa da parte, mas se
desenvolve por impulso oficial.
A alternativa B está incorreta, pois sempre que for constatado algum vício processual, o
juiz tem o dever de indicar às partes.
A alternativa D está incorreta, pois, de acordo com o art. 10 do CPC “o juiz não pode
decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre
a qual deva decidir de ofício.”
ARTIGO 7º
Aspectos doutrinários
FPPC 107: O juiz pode, de ofício, dilatar o prazo para a parte se manifestar sobre
a prova documental produzida.
FPPC 235: Aplicam-se ao procedimento do mandado de segurança os arts. 7º, 9º e
10 do CPC.
FPPC 379: O exercício dos poderes de direção do processo pelo juiz deve observar
a paridade de armas das partes.
AMPLA DEFESA CONTRADITÓRIO
Garante que todas as partes envolvidas em um Assegura que todas as partes envolvidas em um
processo tenham o direito de apresentar processo judicial tenham o direito de serem ouvidas
argumentos, provas e contrapontos em sua defesa e de contestarem as alegações e provas
de maneira completa e efetiva. apresentadas pela parte adversa.
Aspectos normativos
CONSTITUIÇÃO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
algum de jurisdição, com base em fundamento a
seguintes:
respeito do qual não se tenha dado às partes
LIV - ninguém será privado da liberdade ou
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
de seus bens sem o devido processo legal;
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes;
Aspectos jurisprudenciais
Em respeito ao princípio da não surpresa, é vedado ao julgador decidir com base
em fundamentos jurídicos não submetidos ao contraditório no decorrer do processo.
STJ. 2ª Turma. REsp 2.049.725-PE, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 25/4/2023
(Info 772).
ARTIGO 8º
Prévia
Pergunta Resposta
compreensão