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INSTITUTO MÉDIO DE SAÚDE FUTURO ABERTO

TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

TEMA:

“DOENÇA CARDIOVASCULAR EM CRIANÇA E


ADOLESCENTE”

Sala: nº 18
Classe: 12ª
Grupo nº 2
Curso: Enfermagem
Turno: Tarde
Disciplina: Saúde da criança

DOCENTE
Isabel de Almeida
INTEGRANTES DO GRUPO

Nº NOME COMPLETO CLASSIFICAÇÃO


1 Adriano Ebo
2 Antónia Zua
3 Marcelina Chilombo João
4 Maurício Comprido
5 Míria Cabanga
6 Milton Bomba
7 Nkuna Maquengo
ÍNDICE

Resumo
INTRODUÇÃO
AGRADECIMENTO

Primeiramente agradecemos à Deus por ter nos dado a vida e a capacidade de


raciocínio para a elaboração deste trabalho, agradecemos também aos nossos caríssimo
professores que têm nos ensinado com tanta dedicação nos seus ofícios em benefício de
todos. Sem esquecer os nossos colegas que direta ou indiretamente têm nos apoiado.
RESUMO

Doenças Cardiovasculares (DVC) são doenças que afetam o coração e vasos


sanguíneos e constituem um dos principais problemas de saúde da atualidade. Os fatores
de risco cardiovasculares (FRCV) surgem cada vez mais cedo e se estendem pela vida
adulta. Sedentarismo, dislipidemia, tabagismo, obesidade, Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS), Diabete Mellitus (DM), idade, sexo e histórico familiar para doenças
cardíacas representam os principais FRCV. Dentre os fatores de risco cardiovasculares,
o excesso de peso tem sido descrito com maior frequência na população.

Estudos apontam a necessidade do enfermeiro se envolver com as ações de


promoção à saúde. Para tal, o presente estudo objetivou, evidenciar a visão do
profissional de Enfermagem nas dimensões dos cuidados e prevenção das doenças
cardiovasculares em crianças e adolescentes, e seus aspectos na atenção básica.
Metodologicamente, trata-se de pesquisa bibliográfica de revisão sistemática
transversal, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, descritiva de artigos
disponíveis em bibliotecas públicas. Finda-se que é necessário uma padronização na
metodologia de estudo para fatores de risco cardiovasculares em crianças e
adolescentes, sendo de suma importância o envolvimento do enfermeiro nos programas
de prevenção e cuidado da saúde.
INTRODUÇÃO

A presente trabalho que nos propuseram a elaborar tem como finalidade


abordar acerca da doença Cardiovascular em criança e Adolescentes no qual, explicar-
se-á profundamente assuntos referentes ao mesmo.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização


Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardíacas são um grupo de doenças do coração e
dos vasos sanguíneos e incluem Doença Coronária; Doença Cerebrovascular; Doença
Arterial Periférica; Doença Cardíaca Reumática. Pesquisas apontam um aumento
significativo nas mortes em todo o mundo.

Essas enfermidades podem variar em gravidade e sintomas, indo desde quadros


assintomáticos até emergências médicas que requerem intervenção imediata.
Epidemiologia das doenças cardiovasculares

As DC têm sido uma preocupação de saúde pública em escala global. De acordo


com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades são responsáveis por
aproximadamente 17,9 milhões de óbitos a cada ano. Esse número representa mais de
30% do total de mortes no mundo.
Países industrializados e em desenvolvimento enfrentam um aumento na prevalência
dessas doenças devido a mudanças nos hábitos de vida e ao envelhecimento da
população.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares

Os fatores de risco para doenças coronarianas são condições, comportamentos


ou características que aumentam a probabilidade de desenvolver problemas
cardiovasculares, como a doença coronariana. Alguns desses fatores podem ser
modificados através de mudanças no estilo de vida, enquanto outros são intrínsecos e
não podem ser alterados. Abaixo estão os principais fatores de risco para doenças
coronarianas:

 Idade: o risco de desenvolver doenças coronarianas aumenta com a idade.


Homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos têm maior probabilidade
de desenvolver a doença
 Histórico Familiar
 Sexo: homens têm um risco maior de desenvolver doenças coronarianas do que
mulheres, especialmente antes da menopausa. No entanto, após a menopausa, o
risco nas mulheres se iguala ou até ultrapassa o dos homens

 Tabagismo: o tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta a formação de


placas de gordura nas artérias

 Hipertensão arterial: a pressão arterial elevada coloca uma tensão adicional


nos vasos sanguíneos e no coração, aumentando o risco de doenças coronarianas

 Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol LDL no sangue podem levar


à formação de placas de gordura nas artérias coronárias

 Diabetes: pessoas com diabetes têm um risco aumentado de doenças


coronarianas devido ao impacto da doença nos vasos sanguíneos e ao risco de
outros fatores de risco associados
 Obesidade e Sedentarismo: o excesso de peso e o estilo de vida sedentário
estão associados a um maior risco de doenças coronarianas

Quais são os principais sintomas das doenças cardiovasculares?


Muitas vezes não há sintomas da doença subjacente dos vasos sanguíneos. Um ataque
cardíaco ou acidente vascular cerebral pode ser o primeiro aviso da doença subjacente.
Os sintomas do ataque cardíaco incluem:

 Dor ou desconforto no centro do peito;


 Dor ou desconforto nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou
costas.
Além disso, a pessoa pode ter dificuldade em respirar ou falta de ar; sensação de enjoo
ou vômito; sensação de desmaio ou tontura; suor frio; e palidez. Mulheres são mais
propensas a apresentar falta de ar, náuseas, vômitos e dores nas costas ou mandíbula.

O sintoma mais comum de um acidente vascular cerebral é uma súbita fraqueza da face
e dos membros superiores e inferiores, mais frequentes em um lado do corpo. Entre os
sintomas, estão:
 Dormência na face, braços ou pernas, especialmente em um lado do corpo;
 Confusão, dificuldade para falar ou para entender;
 Dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos;
 Dificuldade para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
 Dor de cabeça intensa sem causa aparente; e
 Desmaio ou inconsciência.
As pessoas que apresentarem tais sintomas devem procurar imediatamente assistência
médica.

Prevenção

A melhor prevenção é ir ao cardiologista e seguir suas orientações:

– abandonar o sedentarismo, o tabagismo e praticar atividade física, conforme


orientação médica;
– fazer trinta minutos de caminhada, pelo menos três vezes por semana, já é benéfico ao
coração;
– manter uma alimentação saudável, sem gorduras ou frituras, dando preferência às
carnes brancas;
– inserir vegetais, folhas e legumes nas refeições;
– trocar a sobremesa calórica por uma fruta;
– evitar o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados;
– restringir a ingestão de bebidas alcoólicas.

Cuide da alimentação

Uma das maneiras mais eficazes de prevenir doenças cardiovasculares é cuidando da


alimentação.

O consumo de alimentos ricos em gordura ajudam a formar as chamadas “placas


ateroscleróticas”, que resultam na obstrução das artérias e no comprometimento do
fluxo sanguíneo.

O sal contribui para elevar a pressão arterial, fazendo com que o coração bata
com mais força para conseguir manter o sangue circulando pelo corpo.

Assim, o mais indicado é evitar produtos industrializados e fast foods, ricos


nesses dois componentes, e priorizar o consumo de alimentos naturais, como frutas,
legumes, verduras, carnes magras, além de bons grãos e cereais.

Como a carga das doenças cardiovasculares pode ser reduzida?

Intervenções muito rentáveis que são viáveis para implementação mesmo em


ambientes de baixa renda foram identificadas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) para prevenção e controle de doenças cardiovasculares. Elas incluem dois tipos
de intervenções: para a população em geral e em nível individual. Recomenda-se a
combinação das duas opções para reduzir a maior carga das doenças cardiovasculares.

Exemplos de intervenções para a população em geral que podem ser implementados


para reduzir as doenças cardiovasculares incluem:

 Políticas abrangentes para controle do tabaco

 Impostos para reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal

 Construção de vias para caminhada e ciclismo, com o objetivo de aumentar a


prática de atividades físicas

 Estratégias para reduzir o uso nocivo do álcool

 Fornecimento de refeições saudáveis para crianças no ambiente escolar.


Em nível individual, intervenções de saúde para a prevenção dos primeiros ataques
cardíacos e acidentes vasculares cerebrais devem se concentrar primordialmente nas
pessoas com alto risco cardiovascular ou nos indivíduos com um fator de risco – como
hipertensão e hipercolesterolemia – em níveis que excedam os limites tradicionais. A
intervenção baseada no enfoque integral é mais rentável que aquela baseada em nível
individual e tem o potencial de diminuir substancialmente os eventos cardiovasculares.
Esta abordagem é viável na atenção primária em locais com poucos recursos, inclusive
por profissionais de saúde que não são médicos.

Para a prevenção secundária de doenças cardiovasculares em pacientes com doença


estabelecida, incluindo a diabetes, são necessários tratamentos com os seguintes
medicamentos:

 Aspirina

 Beta-bloqueadores

 Inibidores da enzima conversora da angiotensina

 Estatinas.

Os benefícios dessas intervenções são em boa parte independentes, mas quando


combinados à cessação do tabagismo, é possível prevenir cerca de 75% dos eventos
vasculares recorrentes. Atualmente, a aplicação dessas intervenções apresenta grandes
deficiências, sobretudo no nível da atenção primária.

Além disso, operações cirúrgicas de alto custo às vezes são necessárias para tratar
doenças cardiovasculares, incluindo:

 Cirurgia de revascularização cardíaca

 Angioplastia com balão (na qual um pequeno dispositivo em forma de balão é


colocado em uma artéria obstruída para reabri-la)

 Reparação e substituição da válvula cardíaca

 Transplante de coração

 Implantação de coração artificial

Dispositivos médicos são requeridos para tratar algumas doenças cardiovasculares,


incluindo: marca-passo, válvulas protéticas e encaixes para fechar cavidades no coração.
CONCLUSÃO

Depois das pesquisas feitas baseando-se nos estudos das Doenças Cardíacas,
chegamos a conclusão que a criança até doze anos incompletos, e adolescente aquela
entre doze e dezoito anos de idade. Sendo que a criança e o adolescente devem ter
assegurado, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de
lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições
de liberdade e dignidade.

A reflexão e compreensão dos aspectos de interfaces acerca de fatores de risco


para doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes, estimulando e evidenciando
a importância do profissional enfermeiro e estratégias.

Dessa forma, percebe-se que potenciais fatores associados podem se instalar


precocemente no organismo jovem e avançar gradativamente até resultar em DCV na
idade adulta ou na própria juventude, e que apenas a hereditariedade não é passível de
mudança. Nesse sentido, questiona-se a relação existente entre os fatores associados às
DCV e variáveis do contexto socioeconómico e clínico das crianças e adolescentes.
REFERÊNCIAS

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