Guia de Diversidade Suzano 2023

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Atualizado em Janeiro de 2023

Mensagem do Presidente
1 Por dentro da diversidade,
equidade e inclusão
1.1 O que é diversidade e inclusão?
2 Plural
2.1 Gerações 3 Linguagem inclusiva
3.1 Como adotar uma
linguagem mais inclusiva?
4. Respeito e ética

Apresentação 2.2 LGBTQIAP+ 5. Conclusão: lado a lado na


1.2 Igualdade, equidade e justiça 2.3 Mulheres 3.2 Linguagem preconceituosa jornada pela empatia e
1.3 Grupo minorizado ou minoria? inclusão
2.4 Pessoas com deficiência
1.4 Lugar de fala 2.5 Pessoas negras
6. Referências e Bibliografia
1.5 Interseccionalidade
1.6 Vieses inconscientes
Mensagem
do presidente
Desde o início da construção da nossa nova Suzano, nossas metas de longo prazo: queremos assegurar a
entendemos que nosso papel é atuar como protagonistas acessibilidade e um ambiente de trabalho inclusivo às pessoas
para a evolução da sociedade, inspirados pelo nosso com deficiência, aumentar o número de mulheres e de pessoas
propósito de Renovar a vida a partir da árvore. negras na liderança, além de garantir que a empresa tenha um
ambiente inclusivo para o público LGBTQIAP+.
Fazemos isso diariamente, a partir da criação de soluções
sustentáveis e inovadoras para os desafios da sociedade a Faz parte do nosso papel, assim como de todas as
partir da árvore e no relacionamento com nossas partes organizações, contribuir para solucionar as questões latentes
interessadas (stakeholders), sempre tendo como norteadores em nossa sociedade. Sabemos também que podemos fazer
os nossos Direcionadores de Cultura. São eles que orientam mais e, por isso, seguimos firmes nessa jornada, sempre com
nossos comportamentos e traduzem em palavras o nosso abertura ao diálogo. Deixo aqui meu convite a vocês: essa é a
jeito de ser. Neles estão: “somos gente que inspira e Suzano que queremos, uma empresa que acredita que o
transforma”; e “acreditamos que cultivar a diversidade nos crescimento só é possível quando respeitamos e acreditamos
fortalece”. A diversidade, a equidade e a inclusão, portanto, nas pessoas como elas são.
são temas incorporados aos Direcionadores, pois acreditamos
que um ambiente diverso, respeitoso e plural resulta em Somos plurais.
maior criatividade, inovação, produtividade e eficiência, que
Forte abraço!
levam a resultados melhores.

Colocar isso em prática no dia a dia, com o objetivo de


tornarmos a Suzano uma companhia mais diversa e inclusiva,
é um processo de construção conjunta e diária; uma
verdadeira jornada. Entendemos que o melhor instrumento
para evoluirmos nessa caminhada é o diálogo.

É dialogar para compreender, aprender e encontrar o melhor


caminho. É praticar o real significado da empatia e entender
que cada um tem suas particularidades e que a soma delas
nos torna melhores.

Para fortalecer esse caminhar, contamos com uma política


específica sobre o tema e assumimos compromissos públicos
que orientam nossas ações em prol de uma organização e
sociedade mais diversas e inclusivas. Além disso, entendemos
que, para possibilitar o avanço nessa temática, era necessário
incluí-la em nossos Compromissos para Renovar a Vida –
Compromissos
para renovar a vida
A Suzano se compromete
a cumprir, até 2025,
as seguintes metas
Compromissos
relacionadas à diversidade,
equidade e inclusão:
públicos
Alcançar 30% de mulheres em A Suzano participa dos
cargos de liderança (gerentes seguintes movimentos:
funcionais e acima);
Alcançar 30% de pessoas negras Fórum de Empresas e Direitos LBGTI+;
em cargos de liderança (gerentes
Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial;
funcionais e acima);
Movimento Mulher 360º;
Alcançar ambiente 100% inclusivo
às pessoas LGBTQIAP+; Pacto pela Promoção da Equidade Racial;

Alcançar ambiente 100% inclusivo Princípios de Empoderamento das Mulheres


às pessoas com deficiência; (WEPs) – ONU Mulheres;

Garantir 100% de acessibilidade Rede Empresarial de Igualdade Social;


às pessoas com deficiência. Rede Mulher Florestal.
Receba as nossas
boas-vindas
ao Guia da Na Suzano, já estamos falando sobre isso em diversos Vale sempre conversar com as lideranças dos grupos de
momentos e queremos chamar você para participar ainda mais afinidade e com os(as) embaixadores(as) do Plural na sua
Diversidade, dessa conversa. Afinal, a diversidade é um assunto de unidade. Mas lembre-se: as pessoas de grupos minorizados
Equidade e Inclusão todos(as), pois cada um(a) de nós somos diversos(as) em (mulheres, pessoas negras, pessoas LGBTQIAP+ etc.) não são
nossas singularidades, que se manifestam não apenas na raça, necessariamente especialistas sobre o tema de diversidade,
(DE&I) da Suzano! na identidade de gênero e na orientação afetivo-sexual, mas equidade e inclusão.
também em nossos sotaques, maneiras de vestir, O importante é trocar conhecimentos e se aprofundar nos
descendências, opções políticas, interesses, temperamentos, assuntos que despertem o seu interesse, sempre com
A temática da diversidade, ideias, atitudes, estilos de trabalho, valores, hobbies, condições respeito. Quanto mais falarmos, lermos e pesquisarmos
equidade e inclusão está cada vez psicológicas, crenças e em tantas outras características. sobre o tema, mais clareza teremos sobre a temática e vamos
mais presente no nosso dia a dia. Somos pessoas únicas e plurais – o que nos fortalece e nos valorizar o que nos torna únicos. Esperamos que, com esse
A discussão acontece não apenas impulsiona a nos tornarmos parte da solução para enfrentar os Guia, que será um material vivo e em constante evolução,
nas empresas, mas também em problemas do preconceito e da desigualdade. você possa refletir e desenvolver o seu posicionamento
nossos círculos pessoais em Por isso, convidamos você a integrar o movimento de união pessoal sobre a diversidade, a equidade e a inclusão.
bate-papos com amigos(as) e pela igualdade. Uma forma de fazer isso é entrando em contato Seguimos juntos(as). Boa leitura!
familiares, em filmes, séries e até com o Plural, o grupo de pessoas da Suzano dedicado ao tema
em propagandas. Caso tenha dúvidas ou sugestões sobre este Guia, escreva para
de DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão).
[email protected]
1
Por dentro da

diversidade,
equidade
e inclusão
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.1 Diversidade
é o conjunto de características
culturais, biológicas, sociais,
Inclusão
é a valorização e a inserção de pessoas que, por
algum motivo, seja histórico e/ou social, foram
O que é econômicas, entre outras, que
fazem com que cada pessoa seja
marginalizadas e enfrentam barreiras para viver
plenamente na sociedade e nas organizações. Incluir

diversidade única. Esse conjunto de


características forma nossos
significa eliminar as barreiras que podem de
alguma forma excluir alguém do convívio social

e inclusão?
diferentes marcadores sociais, que e/ou impedir que ele ou ela exerça plenamente
representam quem somos e como seus direitos e deveres.
somos percebidos pela sociedade.
Esses conceitos não têm uma ordem, mas um não
E, sim, somos todos(as) diferentes.
caminha sem outro. Logo, quando pensamos na
A diversidade nos ajuda a entender, jornada de diversidade de uma organização, não
por exemplo, como as empresas conseguimos evoluir sem falar também em
são compostas em sua demografia. igualdade, equidade e justiça.

Para refletir

O que você pode fazer, no seu dia a dia,


pela diversidade, equidade e inclusão?
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.2
Quando falamos em diversidade e inclusão, muito se diz sobre a necessidade de
haver igualdade entre as oportunidades oferecidas a todas as pessoas. Porém,
é importante reconhecer que nem todo mundo tem o mesmo ponto de partida.
Ou seja, as histórias trazem diferentes começos até que estejamos todos em uma
mesma situação. Além disso, cada pessoa tem seus diferentes marcadores sociais.
Igualdade, Assim, não bastaria ter oportunidades iguais a todos – a igualdade. É preciso

equidade
adaptar as soluções de acordo com a necessidade de cada pessoa – a equidade.
No entanto, a melhor saída é por meio da justiça, em que todas as barreiras são
removidas para que o acesso às oportunidades seja o mesmo.

e justiça A ilustração abaixo, de Tony Ruth, nos ajuda a entender melhor esses conceitos.

Desigualdade (inequality): Igualdade (equality): Equidade (equity): Justiça (justice):


acesso desigual às oportunidades. ferramentas e assistência ferramentas personalizadas ajuste ao sistema para que sejam
distribuídas de maneira que identificam e solucionam oferecidas ferramentas e
uniforme. a desigualdade. oportunidades de forma igualitária.
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.3
1.2
Grupo minorizado
Igualdade,
equidade
ou minoria?
e justiça
O termo “grupo minorizado” é como devemos nos referir
a grupos que de alguma forma, ao longo da história,
tiveram acesso limitado à representação política, social e
econômica e, com isso, viram seus direitos e sua ocupação
no espaço social se tornarem limitados.
Um grupo minorizado não é necessariamente o de menor
número (uma minoria). Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, as pessoas
negras, formadas pela população autodeclarada de
pretos e pardos, correspondem a 55,8% da população
brasileira e, ainda assim, formam um grupo que ocupa
um número menor nas posições de relevância na política,
economia e no âmbito social.
Para refletir
Isso também vale para as mulheres, que são a maioria da
população brasileira (52,9% em 2019 segundo o IBGE), O que a diversidade, a equidade
mas ainda estão subrepresentadas nas posições de
tomada de decisão. e a inclusão podem fazer por você?
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.4
Lugar de fala
Todos e todas nós falamos sobre o mundo a partir do
lugar que ocupamos e a partir das nossas vivências. É importante entender
Se você é uma mulher, branca, homossexual, com que lugar de fala não é
deficiência, mãe, solteira, advogada, você tem o seu
argumento de autoridade
olhar sobre o mundo. Se você é um homem, negro,
ou de silenciamento de
heterossexual, casado, desempregado, com mais de
50 anos, você tem o seu olhar sobre o mundo. opiniões e de relatos
Logo, todos temos um lugar de onde falamos. diferentes. É apenas uma
E falamos a partir daquilo que vivemos no dia a dia demarcação da origem da
e do que presenciamos ao longo de nossa história de vida. fala de alguém. Contudo,
procure priorizar a escuta
Para entender mais o conceito de “lugar de fala”,
vamos pensar na luta antirracista, por exemplo. empática quando participar
de uma conversa sobre algo
Se eu sou uma pessoa negra que se posiciona sobre que você não vivencia e
essa causa, eu posso falar de racismo. Isso porque
alguém que sente na pele
falar de é falar a partir da própria experiência pessoal,
aquela situação estiver
usando como referência aquilo que vivemos – como
ter vivenciado um episódio de racismo, por exemplo. abordando o assunto.
Agora, se eu for uma pessoa branca que está discutindo Tente ouvir antes de dar a
a luta antirracista, eu estou falando sobre o assunto, sua opinião. Escutar é uma
pois não sou protagonista nessa temática. forma de respeitar e acolher.
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.5
Interseccionalidade
Cada pessoa é o resultado de um conjunto de
marcadores sociais. Você pode ser homem,
branco e LGBTQIAP+; pode ser mulher, indígena,
heterossexual e com deficiência. Ou seja, são
várias as características que definem uma
pessoa e isso quer dizer que o nosso olhar não
deve ser restrito a um aspecto, mas a vários –
é isso o que interseccional significa.
É por isso que um grupo de afinidades, ao trabalhar a
questão de gênero, por exemplo, pode (e deve!) cruzar
as informações para entender as realidades das
mulheres negras, das mulheres com deficiência, das
mulheres com mais de 50 anos, e assim por diante. É
importante entender também que quando uma
pessoa sofre algum tipo de discriminação, os
preconceitos não atuam de maneira isolada, o que
pode potencializar o impacto na vida daquela pessoa.
1. Por dentro da diversidade, equidade e inclusão

1.6 Ao mesmo tempo em que nossos vieses nos levam a tomar decisões
rápidas, com base nos padrões que já conhecemos, o que pode ajudar em
situações de perigo e/ou sobrevivência, eles também podem nos levar ao
erro. Isso porque a tomada de decisão rápida com base no preconceito
Quer saber mais sobre
vieses inconscientes?
Participe do treinamento

Vieses inconscientes
acontece sem fundamento de reflexão, sem análise crítica. na UniverSuzano. Para
acessar: aponte seu
Por isso, é muito importante se conscientizar e identificar os nossos vieses celular para o QR code
inconscientes para mitigar e evitar colocar em prática os preconceitos que abaixo, ou clique aqui.
Todas as pessoas possuem vieses inconscientes. Mas você sabe o que eles nos influenciam dia a dia. Dessa forma, conseguiremos agir mais livres de
são? Trata-se de um conjunto de padrões estabelecidos ao longo da vida preconcepções, preconceitos ou ideias preestabelecidas e contribuir com
que influencia a maneira como percebemos, nos relacionamos um ambiente de trabalho mais inovador, diverso e inclusivo.
e interagimos com os outros. Se usarmos esses vieses para determinar nossas atitudes e opiniões,
Esse conjunto funciona como um banco de dados pessoal, formado desde podemos ser discriminatórios(as). Por isso, a partir do momento em que
que nascemos, e que nos permite construir uma visão a respeito de tudo tomamos a consciência sobre uma ideia preestabelecida, precisamos agir
ao nosso redor. Essas experiências e preconcepções que cada pessoa sobre ela, realizando uma reflexão, uma crítica sobre a situação e, assim,
armazena influenciam a tomada de decisão, a avalição das situações e a criando padrões. Isso não é algo rápido. É um processo, uma construção.
forma como enxergamos outras pessoas. Para haver mudança, é preciso de praticar diariamente e forçar a reflexão.

Cinco
principais 1 2 3 4 5
vieses Afinidade Percepção Confirmatório Halo Efeito de grupo
inconscientes Quando alguém se A partir de estereótipos Uma impressão ou fato inicial nos cativa e, então, Tomamos como verdade absoluta Para não discordar da opinião do
parece conosco definidos por influência buscamos informações que confirmem as nossas um único fato ou episódio e, grupo, seguimos suas escolhas
Existem mais de 150 tendemos a avaliar ou da sociedade, criamos hipóteses iniciais e rejeitamos as que são contrárias. então, formamos a nossa sem questionar, por mais que
tipos de vieses tratar a pessoa pré-julgamentos sobre Ex.: Dois candidatos, um homem e uma mulher, percepção sobre a pessoa a partir discordemos. Ex.: “Eu acredito
inconscientes. Neste melhor. Ex.: “Fulano(a) as pessoas. concorrem ao cargo de engenheiro(a) mecânico(a). desse único episódio. Ex.: “Ela que o(a) candidato(a) da
torce para o mesmo Ex.: “Sicrana(o) tem Ambos tiraram a mesma nota no resultado do teste. mandou muito bem naquela faculdade X tem muito potencial,
Guia, vamos apresentar
time que eu. Ele(a) é cara de ser tão “Ah! Mas homens são sempre melhores que reunião! Com certeza, é uma mas, já que todo mundo está
os cinco mais comuns. ótimo!” desorganizada(o)” mulheres nesse cargo, devíamos contratá-lo” pessoa de altíssima performance” discordando, não vou questionar”
2
Plural
2. Plural

Você conhece o Plural?


Na Suzano, a temática da diversidade, equidade e
inclusão (DE&I) começou a ser trabalhada de forma A seguir, você vai conhecer as frentes
voluntária e orgânica a partir da vontade e do de atuação do grupo e se aprofundar
engajamento de um grupo de colaboradoras que, em em cada uma delas. Os temas são:
2016, iniciou as discussões sobre a questão de gênero,
especificamente na liderança. Em 2018, unindo-se a • Gerações
essa iniciativa, vieram pessoas estagiárias,
trainees e analistas para finalmente dar vida ao • LGBTQIAP+
Plural, que passou a falar de outros temas além do • Mulheres
gênero. Até então, o grupo não era oficial da
empresa. Isso mudou em 2019. • Pessoas negras
• Pessoas com deficiência
Com o apoio da diretoria executiva da Suzano, o
Plural se institucionalizou, criou seus cinco grupos de Vamos lá?
afinidade e, desde então, está alinhado a um
importante direcionador de cultura da companhia:
“cultivar a diversidade nos fortalece”.

A missão do Plural é usar a informação para promover a


diversidade e combater os vários tipos de preconceito, seja
por gênero, raça e etnia, estereótipo, orientação sexual, Quer saber mais sobre o Plural?
grupos etários, entre outros. Queremos Para conhecer o projeto é só acessar a página
proporcionar um ambiente mais inclusivo e de livre do Plural – clique aqui.
expressão para todo o time Suzano, disseminar o Siga também os perfis nas mídias sociais, tanto
respeito, o acolhimento e a individualidade, e apoiar os institucionais no LinkedIn, Instagram,
ações e projetos para aumentar a resentatividade. Facebook e Youtube, como o Talentos Suzano
no Instagram.
2. Plural

2.1 Atualmente, o perfil geracional tem variado muito. Eventos históricos significativos e específicos vivenciados
por crianças e jovens adultos(as) podem determinar comportamentos e marcar o perfil de uma geração.
Para a questão demográfica, é considerado exclusivamente o ano de nascimento para a definição de geração.

Gerações
Na Suzano, consideramos como grupos minorizados geracionais pessoas com até 25 anos e acima de 55 anos.

NESSE SENTIDO, TEMOS QUATRO A divisão dos anos em cada geração tende a variar Para refletir
de acordo com a fonte de referência. Para este
GERAÇÕES COEXISTINDO NO material usamos a definição da consultoria
MERCADO DE TRABALHO HOJE: McKinsey. Clique aqui para saber mais. Pensando nas pessoas
Independentemente dos fatores geracionais
citados neste Guia, mais jovens e mais velhos(as) com quem você convive
Baby Boomers Geração Z merecem respeito. A idade não deve ser um fator
e/ou trabalha, você tem
Nascidos entre 1940 e 1959, Também conhecidos limitante para desempenho ou plano de carreira /
surgiram após o fim da Segunda
Guerra Mundial e costumam ter
como Gen Z, iGeneration,
Plurais ou Centennials:
sucessão. O importante é que cada geração perceba
o valor da outra. Dessa forma, vamos atuar a favor diversidade geracional
no seu dia a dia?
um perfil mais firme e maduro nascidos entre 1995 da complementariedade, agregando o que há de
nas tomadas de decisão. e 2010, vivenciam a melhor em cada pessoa. Saiba mais sobre o tema
tecnologia em seu dia acessando os vídeos do GA Gerações no Workplace
Geração X a dia e estão acostumados
a acessar inúmeras
(clique aqui)
Nascidos entre 1960 e 1979,
fontes de informação
possuem desejo de paz e de
frequentemente e até
liberdade. No geral, são Preconceito etário Conhecimento e habilidades vão além de fatores etários.
mesmo de forma
independentes e
simultânea. São nativos Etarismo é a discriminação Por isso, subjugar alguém pela idade não faz sentido;
empreendedores.
digitais e, no geral, contra uma pessoa por conta Em vez de pressupor que uma pessoa não sabe fazer
integram com facilidade
Geração Y ações digitais e
da sua faixa etária. Todo algo em função da sua idade, primeiro, pergunte.
Ou Millenials: nascidos entre tipo de discriminação pode Você poderá se surpreender;
presenciais.
1980 e 1994, acompanharam a impactar alguém na sua vida Comentários ou piadas que reforcem e propaguem o
popularização da internet e o pessoal ou profissional. Por preconceito contra a idade de alguém devem ser
começo da “invasão tecnológica”. Geração Alpha Você isso, pense bem nas suas
Como abolidos. Conheça expressões etaristas que não
Geralmente, são mais idealistas nascidos a partir palavras e atitudes. devem ser usadas.
e confrontadores. de 2010. sabia? agir
2. Plural

O que é sexo?

2.2 O sexo refere-se às características genéticas do indivíduo, como genes, cromossomos, DNA e a
genitália que a pessoa possui no momento do nascimento. Existem três sexos possíveis: fêmea,
macho e intersexo (que possui características tanto do sexo masculino quanto do feminino).
O conceito de sexo está tão presente na nossa sociedade que é, frequentemente, confundido

LGBTQIAP+ com o conceito de gênero, mas eles não são a mesma coisa. Saiba mais a seguir.

A sexualidade humana é formada por uma


O que é gênero?
múltipla combinação de fatores biológicos,
Quando nascemos, é comum nos atribuírem um gênero baseado no sexo: gênero masculino
psicológicos, sociais e de expressão que para machos e gênero feminino para fêmeas. Isso porque o gênero é uma construção social que
compõem basicamente os seguintes atribui comportamentos, gostos e atividades diferentes entre os machos e as fêmeas.
elementos: sexo, gênero e identidade e
Porém, essas construções sociais têm passado por questionamentos e há um consenso atual de
orientação afetivo-sexual. Esses elementos não que o gênero não diz respeito ao sexo, mas à percepção que o sujeito tem de si mesmo, podendo
dependem uns dos outros, mas interagem ser masculino, feminino, uma combinação entre os dois ou nenhum deles. Gênero é a forma como
entre si na vivência de cada indivíduo. Todas as o indivíduo se descreve e como deseja ser reconhecido. Por isso, existe o conceito de identidade
pessoas possuem sexo, gênero, orientação de gênero, que é como a pessoa se identifica independentemente do sexo do nascimento.
afetivo-sexual, não apenas as pessoas LGBTQIAP+. Um exemplo são as pessoas não-binárias que não se sentem representadas pelo sistema
binário homem/mulher e podem fluir entre as diversas possibilidades de existência de gênero
No passado, era comum se referir às pessoas sem seguir um padrão.
LGBTQIAP+ com os termos homossexualismo/
bissexualismo (e suas variações). O problema é
que o sufixo “ismo” é designado, entre outros
usos, para doenças. Em 1990, a Organização
O que é orientação afetivo-sexual?
Mundial da Saúde retirou a homossexualidade
Orientação afetivo-sexual é a atração física, romântica e sexual que as pessoas sentem em
da Classificação Estatística Internacional de relação às outras. É algo involuntário, ou seja, não depende de uma escolha. É por isso que não
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde se usa o termo opção sexual.
(CID) e, com isso, as nomenclaturas terminadas A orientação afetivo-sexual mais conhecida é a heterossexual, em que a pessoa sente atração
em “ismo” passaram a ser incorretas. Porém, por outras pessoas de gênero diferente do seu (por exemplo: homens que sentem atração
muita gente ainda usa de forma equivocada. apenas por mulheres e mulheres que sentem atração apenas por homens).
Por isso, lembre-se: as denominações corretas Porém, temos uma diversidade de orientações contempladas na sigla LGBTQIAP+ que você
terminam em “dade”, como homossexualidade e deveria conhecer. Saiba mais a seguir.
bissexualidade.
2. Plural

Por dentro da sigla


Você
LGBTQIAP+
Na Suzano, optamos por usar a sigla
sabia LGBTQIAP+, conheça o significado das
letras que a compõe

Lésbicas Queer
São mulheres que sentem atração por outras mulheres; Pessoas que não se enquadram nas normas e categorias
tradicionais de gênero e orientação afetivo-sexual, questionando
Gays especialmente a binaridade de gênero (masculino e feminino) e
Homens que sentem atração por outros homens; a heterossexualidade;

Bissexuais Intersexo
Pessoas que sentem atração tanto pelo gênero feminino, quanto Pessoas que possuem características genéticas (DNA, cromossomos,
pelo masculino. Por exemplo: homens que sentem atração tanto genes) tanto masculinas quanto femininas;
por mulheres quanto por homens, e mulheres que sentem atração
tanto por homens quanto por mulheres. A bissexualidade não Assexuais
depende de quem aquela pessoa está namorando naquele Uma pessoa assexual sente pouca ou nenhuma atração sexual
momento (uma mulher bissexual não deixa de ser bissexual por (que é a vontade de ter contato sexual com outras pessoas) e/ou
estar namorando um homem, por exemplo); pouca ou nenhuma atração romântica (que é a vontade de ter
um relacionamento amoroso ou praticar atos românticos). A
Transgêneros assexualidade é compreendida como um amplo espectro que
Pessoas Trans ou Transgênero são aquelas que não se identificam reúne diversos níveis de ausência de atração sexual e romântica.
com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento. Associados a Mas uma pessoa assexual pode ter atração romântica e/ou sentir
esse temo, também ouvimos falar em Travesti. Todos esses termos desejo de namorar, ser beijada, tocada e de ter contato sexual
descrevem pessoas trans: com outras pessoas;

Travesti: é uma expressão latino-americana que diz respeito a


uma identidade histórica e socialmente construída de uma pessoa
Pansexuais
Pansexuais se interessam por pessoas, independentemente de
que é designada no nascimento como sendo do sexo masculino e serem homens, mulheres, cisgênero, trans, não-binárias etc;
que transiciona, passando a viver de forma permanente no
gênero feminino. Pode ou não usar hormônios e fazer modificações
+
Para refletir no corpo por meio de intervenções cirúrgicas. Em reconhecimento e
O “mais” representa todas as outras possibilidades não
respeito a essa identidade, deve-se sempre dizer a travesti, e nunca
abordadas pela sigla – afinal, o ser humano é dinâmico, complexo
Como você age ao ouvir o travesti. Hoje, o termo ganhou um cunho político buscando
ressignificar o que no passado era visto como pejorativo;
e profundo e pode necessitar de outras representações. Além de
um símbolo, o “mais” tem o objetivo de trazer acolhimento e
piadas homofóbicas? Transexual: é a pessoa que não se identifica com o gênero
designado no nascimento. Nem toda pessoa transexual deseja fazer
afirmação para todos.
cirurgia de redesignação de sexo e/ou usar hormônios;
2. Plural

Como
agir Evite termos como “desvio sexual”. Na Suzano, incentivamos que você indique
A homossexualidade não é considerada na assinatura do e-mail qual é o seu pronome
“desvio sexual” pelo Conselho Federal de de preferência. Caso seja o feminino, utilize
Medicina desde 1985; as palavras ela/she/ella entre parêntesis ao

Importante O termo “homossexualismo” não é adequado,


pois palavras terminadas com “ismo”
lado do seu nome. Caso prefira o masculino,
use as palavras ele/he/él. Para saber mais,
acesse esse post;
costumam ser utilizadas para indicar doenças,
LGBTfobia é a discriminação contra e esse não é o caso. O termo correto é A pessoa transexual pode usar o banheiro com
pessoas LGBTQIAP+. Um termo homossexualidade; o qual se identifica e se sente segura. Imagina
como seria constrangedor você querer usar um
que tem crescido é o heterossexismo, Acima de tudo, respeite. Expressar afeto banheiro e não poder? Tenha empatia;
em público é um direto de qualquer casal;
o preconceito, discriminação, negação, “Quem é a mulher ou homem da relação?”
estigmatização ou ódio contra toda Comentários ou piadas que reforcem é uma pergunta desnecessária e ofensiva;
e propaguem o preconceito contra as pessoas
orientação sexual que não seja a e familiares de pessoas LGBTQIAP+ devem ser “Você fez a cirurgia de ressignificação sexual?”
heterossexual. É importante destacar abolidos. Conheça expressões LGBTfóbicas aqui; é uma pergunta desnecessária de se fazer
a uma pessoa transexual. Inclusão não requer
que discriminar pessoas LGBTQIAP+ Se uma pessoa se apresentar com nome justificativa;
e gênero diferentes dos identificados
é crime no Brasil, já que o Supremo no documento, utilize pronomes de acordo Evite comentários sobre a expressão estética
Tribunal Federal equiparou a LGBTfobia com a preferência do indivíduo. Ficou na como, por exemplo, “Mas ela/ele aparenta ser
dúvida? Pergunte; tão feminina(o)/ masculina(o)”.
ao crime de racismo. Saiba mais sobre
a Lei do Racismo neste link .
2. Plural

2.3
Mulheres
Ainda há uma ideia pré-concebida de que mulheres não aceitam posições
em fábricas, operações, ou funções que demandam grande volume de
viagens etc. – esse tipo de presunção é inaceitável e vem carregado de
vieses inconscientes. Todas as pessoas devem ser consultadas sobre
oportunidades de trabalho, independentemente da sua natureza.
Outro preconceito que limita a atuação das mulheres no mercado de
trabalho é o pensamento de que a gestação compromete a
performance. A possibilidade de gestar uma nova vida é um privilégio
das mulheres e não deve ser fator de tomada de decisão sobre
promoções, avaliação de desempenho e decisões de carreira. Uma
profissional não deve ser tratada com nenhum tipo de discriminação
pela possibilidade de uma gravidez ou pela vivência da maternidade.
É necessário agir pela inclusão das mulheres já que no mercado de
trabalho brasileiro, elas ocupam apenas 13,6% dos cargos executivos
e representam 45% da mão de obra em cargos ou funções mais
precarizados e sem equidade de direitos (ETHOS, 2016).
2. Plural

Você
sabia?

Como
Machismo e feminismo agir
Machismo é a discriminação contra Subestimar a capacidade e julgar o Quando escutar um “não”, respeite;
mulheres, tendo como crença a ideia de que as mulheres podem ou não
que elas são inferiores aos homens. fazer é incorreto. Primeiro, Comentários sobre o vestuário
Sexismo é a discriminação com base pergunte. Isso vale, por exemplo, (saias, vestidos, calças, decotes etc.)
no gênero da pessoa. Também é muito sobre carregar algo pesado, aceitar são desnecessários;
comum ouvir o termo misoginia, que uma posição em operações fabris ou
significa ódio e/ou depreciação das no campo ou ainda um trabalho que Comentários ou piadas que re-
mulheres e tudo o que está ligado ao exija viagens frequentes; forcem e propaguem o preconceito
universo feminino. contra mulheres devem ser aboli-
Pratique a gentileza com qualquer dos. Conheça expressões machistas
O feminismo, ao contrário do que pessoa, não só com as mulheres; clicando aqui.
muitas pessoas pensam, não é o
contrário do machismo. Feminismo é Gravidez não é motivo para demitir,
um movimento social e político iniciado deixar de contratar ou evitar
no final do século XVIII que defende a promover uma mulher;
igualdade de direitos entre mulheres e
homens. Se somos todos e todas a
favor da não discriminação contra as
mulheres, devemos ser feministas.
2. Plural

2.4
Pessoas com
deficiência
É importante pontuar que termos como
“portador de deficiência”, “pessoa especial”,
“pessoa excepcional” e “pessoa portadora
de necessidades especiais” devem ser
Pessoas com deficiência são substituídos por “pessoa com deficiência”,
aquelas que têm impedimentos De um modo hoje considerado o mais adequado pela
e/ou restrições de longo prazo geral, podemos Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso
porque os termos anteriores carregavam
de natureza física, intelectual definir as uma carga negativa e depreciativa,
ou sensorial, que podem ser deficiências colocando a condição – a deficiência –
congênitas (presentes desde acima do ser humano.
o nascimento) ou adquiridas
da seguinte
(ocorrem em algum momento forma: Tendemos a reduzir o termo “pessoas com
da vida). No dia a dia, essas deficiência” à sigla PcD. Porém, o uso da
Deficiência física sigla desumaniza quem está por trás dela.
pessoas podem encontrar
Deficiência sensorial
Como estamos sempre falando de pessoas,
barreiras que dificultam sua é melhor usar a expressão completa:
(visual e/ou auditiva)
participação na sociedade em pessoa(s) com deficiência. E vale destacar:
igualdade de condições com Deficiência intelectual capacitismo é o nome dado à discriminação
os demais. Deficiência múltipla contra as pessoas com deficiência.
2. Plural

Você
sabia?
Como
Surdez e cegueira agir
Às vezes, usamos alguns termos sem
entendê-los totalmente – e isso é bem Sempre pergunte à pessoa com como se tivesse superado desafios
comum ao falar sobre pessoas com deficiência se ela precisa de sobre- humanos para executar suas
deficiência. Vamos explicar alguns deles: alguma ajuda para realizar isso ou atividades ou funções. Também é
aquilo. Evite deduzir quais são as importante não ir para o outro extremo
Surdez: é a condição das pessoas necessidades dela e não auxilie e tratar a pessoa com deficiência
que não escutam nada. Pessoas que sem ter perguntado antes; como subcapacitada ou frágil;
possuem perda leve ou moderada da
audição são chamadas de pessoas Ao encontrar uma pessoa com Comentários ou piadas que
com deficiência auditiva. E uma deficiência visual com cão guia, reforcem e propaguem o
pessoa surda ou com deficiência não brinque com o animal. Ele preconceito contra pessoas com
auditiva não é, necessariamente, está ali cumprindo uma missão. deficiência devem ser abolidos.
muda. A mudez deve ser usada Qualquer dúvida, pergunte ao(à) Conheça expressões capacitistas
apenas para designar quem não se seu(sua) tutor(a); clicando aqui.
expressa através da fala;
Cegueira: uma pessoa cega – e tudo Evite tratar a pessoa com deficiência
bem falar esse termo – não enxerga como super-herói/heroína ou
nada. Quando a pessoa tem baixa visão
ou tem uma perda leve é considerada
pessoa com deficiência visual.
2. Plural

2.5 É muito comum também ouvir as palavras raça e etnia


como sinônimos. Porém, elas não são. A etnia diferencia-se
pelas características socioculturais e é refletida,

Pessoas negras
principalmente, no pertencimento de um indivíduo a um
determinado grupo que compartilha a mesma origem
histórica, religião, costumes, hábitos, tradições e língua.
Há no Brasil, por exemplo, várias etnias indígenas.

Por conta da escravização no período colonial brasileiro,


houve um processo de marginalização da população
negra e, como consequência, abriu-se um abismo de
desigualdade de acessos à educação de qualidade, ao
Todas as pessoas têm o direito e o potencial saneamento básico, à renda mínima e à saúde. Esse
de contribuir para o desenvolvimento da cenário é refletido no mercado de trabalho até os dias
sociedade, independentemente de sua atuais, o que pode ser constatado por dados como o
raça. Aliás, é importante esclarecer que índice que mostra que apenas 4,7% dos cargos executivos
o conceito de raça utilizado para humanos são ocupados por pessoas negras, mesmo que esses
indivíduos representem mais da metade da população
é social, e não biológico, uma vez que
brasileira (ETHOS, 2016). Por vezes, ouvimos argumentos
a variação genética entre pessoas que dizem que não há uma questão racial e sim uma
de diferentes raças é irrelevante e não questão social. Porém, não é garantido que se houver uma
configura raças biológicas. Porém, entre redução da desigualdade socioeconômica a questão da
os séculos XVII e XIX, houve um entendimento discriminação racial estaria solucionada.
social-histórico para diferenciar as pessoas O IBGE define que pessoas negras são a soma dos
com base no seu fenótipo, na cor da pele, indivíduos que se autodeclaram “pretos(as) e pardos(as)”.
na região onde habitam. Esse conceito foi A autodeclaração é particular e não cabe a outra pessoa
construído a partir de uma suposição de designar e/ou questionar. Com a miscigenação ocorrida na
superioridade moral, cultural, política e população brasileira desde o período colonial, há pessoas
negras de pele clara e pessoas negras de pele escura. Por
econômica. Por conta disso, hoje ainda faz
isso, existe essa distinção de nomenclaturas. Entender
sentido falar socialmente em raça, pois há esse fenômeno, que ocorre em sociedades altamente
distinção de acessos e oportunidades entre miscigenadas, como é o caso do Brasil, requer um estudo
diferentes raças. sobre o colorismo (leia mais a seguir).
2. Plural

Você
sabia?
Como
Racismo, colorismo e branquitude agir
Racismo é a discriminação contra qualquer Comentários relacionados às
pessoa por conta da raça, etnia ou cor de pele. características físicas ou
étnico-raciais, tais como cabelo, Para refletir
Colorismo é um fenômeno social que surge
cor da pele e formatos de rosto
em sociedades altamente miscigenadas,
e corpo, devem ser evitados; O que você pode
em que temos pessoas negras de pele clara
e pessoas negras de pele escura. É o caso do fazer para convidar
Brasil, que vive a miscigenação da população O cabelo afro não deve ser as pessoas que estão
desde o período colonial. Trata-se de uma tratado como algo exótico. Evite
segmentação hierárquica racial que define tocar para “satisfazer sua
perto de você a atuar
que aquelas pessoas com pele mais clara e curiosidade”. Se quiser saber mais, por um mundo
traços que se aproximam dos estereótipos pergunte, sempre com respeito; mais diverso?
da população branca são melhores do que
os indivíduos que não possuem esses traços. Comentários ou piadas que
É comum ouvir relatos de que a população reforcem e propaguem o
negra de pele clara sofre menos racismo do
preconceito contra raça, etnia
que a população negra de pele escura. Mas
ou cor de pele devem ser
o racismo segue presente, impactando a vida
de todos e todas. abolidos. Conheça expressões
racistas aqui.
Branquitude é o termo que se refere à
posição de vantagem das pessoas brancas.
É desse lugar que as pessoas brancas atribuem
quem é e quem não é como eles(as).
3
linguagem
inclusiva
3. linguagem inclusiva

A importância
da linguagem
No início deste Guia, falamos sobre
a importância do diálogo aberto
e transparente para seguirmos
avançando na nossa jornada de
diversidade, equidade e inclusão.
Por isso, reunimos informações
valiosas para estimular uma
comunicação cada vez mais diversa
e inclusiva com todos(as), observando
acima de tudo o respeito às pessoas.
Nosso objetivo é ajudar você a ter
diálogos mais conscientes e empáticos.

Sabemos que a linguagem é viva e,


por isso, acompanhamos de perto
as evoluções para nos atualizar de
forma constante. Assim, entendemos
que esse material também evoluirá
ao longo do tempo.
3. linguagem inclusiva

3.1
Como adotar uma
linguagem mais inclusiva?
Na Suzano, indicamos termos que sejam abrangentes para incluir a todas
as pessoas. Por isso, quando preparar um texto ou apresentação, procure
utilizar os termos abaixo:

01 02 03
Usar termos coletivos: como Utilizar a palavra Quando não for possível
“diretoria”, no lugar de “os “pessoa” para acolher generalizar os termos, procure
diretores”; “juventude”, no mais gente: como usar as palavras nos dois gêneros:
lugar de “os jovens”; “pessoas negras” em vez como “os(as) colaboradores(as)”
“liderança”, no lugar de “os de “negros”; e “pessoas em vez de “colaboradores” e
líderes”; “agradecemos” no desenvolvedoras” em “todos(as) os(as) líderes” em vez
lugar de “obrigado / obrigada” vez de “desenvolvedores” de “todos os líderes”

E procure aplicar esse raciocínio em todo o seu discurso. Ainda é comum encontrar
textos que começam com inflexão de gênero – “Caros(as) colegas” – porém, o restante
da mensagem vem com a prevalência de um gênero específico, sendo na maioria das
vezes o masculino. É preciso trazer a inflexão de gênero em todo o conteúdo.
Esse formato é a escolha da Suzano, o que não quer dizer que não existam outras
formas. Saiba mais no quadro sobre linguagem neutra.
3. linguagem inclusiva

Conteúdos de escrita e leitura Disponibilize tradução para Libras; Procure trocar o “obrigado” e “obrigada”,
por “agradecemos”.
Exemplos: apresentações (slides), Ofereça a transcrição de áudio (embora
e-books, infográficos, artigos, guias, seja preferível a tradução para Libras).
publicações em redes sociais Conteúdos de prática
Evite frases redundantes ou prolixas; Conteúdos visuais/audiovisuais Exemplos: cases, treinamentos, games,
imersões, simulações.
O melhor é que cada frase tenha, no Exemplos: vídeos, palestras, powerpoint
máximo, entre 15 e 20 palavras; Aborde temáticas de diversidade, equidade
Comece uma reunião, live, vídeo ou palestra
com pessoas que não conhecem você fazendo e inclusão nos conteúdos, trazendo
Não utilize jargões, metáforas, termos em exemplos claros;
inglês e abreviações sem explicações prévias; sua autodescrição e descrevendo o ambiente
em que você está; Apresente situações que pessoas de grupos
Prefira ordem direta nas orações (sujeito +
Prefira design inclusivo garantindo minorizados enfrentam, bem como situações
verbo + complemento);
representatividade (pessoas de diferentes para as quais a gestão terá que tomar atitudes;
Evite utilizar fontes com serifa (exemplo: raças, origens, corpos, gêneros, orientações
Não reforce estereótipos de gênero, de
Times New Roman), pois elas podem sexuais, religiões etc.);
raça, de orientação sexual ou quaisquer
dificultar a leitura;
Faça audiodescrição das imagens ou texto outros nas atividades que serão
Evite o uso de figuras de linguagem, como descritivo (#ParaTodosVerem); retratadas/realizadas;
“morrendo de calor”;
Algumas redes sociais, como Facebook Utilize dinâmicas que sejam inclusivas, nas
Coloque hiperlinks em uma frase toda e e LinkedIn, já disponibilizam um campo quais nenhuma pessoa tenha dificuldade
não apenas em uma única palavra; denominado “texto alternativo” para de participar.
descrições de imagens. Geralmente, esses
Ao usar hashtags com mais de uma palavra,
espaços são curtos e você precisará ser
digite todas juntas e sempre com a inicial
objetivo. Descreva a imagem da esquerda
de cada uma delas em letra maiúscula. Isso
para a direita, de cima para baixo – assim
pode tornar a leitura mais fácil.
como é nosso sistema de leitura. Não use
adjetivos como “uma mulher com sorriso
Conteúdos de escuta bonito” ou “uma bela paisagem ao fundo”
ou “um homem com a barba bem-feita”.
Exemplos: podcasts e audiobooks
Prefira a objetividade;
Comece a gravação fazendo sua
autodescrição; Insira legendagem e a tradução em Libras;
3. linguagem inclusiva

Você
sabia?

Linguagem neutra
A linguagem neutra tem sido cada vez mais usada para
incluir, principalmente, pessoas trans e não-binárias que
não se identificam com as inflexões de gênero o/a. Nesse
sentido, há quem faça o uso do X, do @. Porém, na
Suzano, nós entendemos que a composição das palavras
com esses símbolos não tem correspondência na
linguagem falada, em Libras e no alfabeto braile, o que
pode dificultar o entendimento.
Há ainda quem tenha preferência para o uso do “E”.
Apesar de ser uma construção pronunciável – ao contrário
do X e do @ – o uso do “E” é um tanto limitado visto que
não é possível fazer a correspondência quando pensamos
em pronomes e artigos. Além disso, não há um consenso
quanto ao seu uso. Por isso, vamos nos concentrar no que
está previsto na norma padrão da língua portuguesa utilizada
no Brasil, mantendo olhos e ouvidos atentos às possíveis
mudanças que possam ocorrer. Sim, pois a língua é uma
ferramenta viva e que evolui com a sociedade.
O importante é buscarmos alternativas que sejam
respeitosas – por isso sugerimos o uso de termos amplos
que acolham todas as pessoas, como “colegas”, “liderança”,
“pessoal”, e, quando possível, evitar usar os artigos o/a
em uma frase. Quer um exemplo? Na abertura de um
evento, em vez de dizer “sejam bem-vindos”, prefira falar
“Damos as boas-vindas a vocês”. É um jeito simples, mas
muito eficaz para aproximar todas as pessoas. Procure
sempre pensar nisso na sua linguagem do dia a dia –
dentro e fora da Suzano.
3. linguagem inclusiva

3.2
Linguagem
preconceituosa

A linguagem inclusiva está também nas


palavras que escolhemos utilizar. Ainda hoje,
usamos expressões que foram construídas
no passado em contextos que, avaliados sob
o ponto de vista atual, não fazem mais sentido.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam


e dizem, não se trata de “mimimi”. É uma questão
de evolução da nossa consciência coletiva,
do exercício mais presente (e necessário) da
empatia e do respeito.

Não se deve questionar quem se diz ofendido


por algo. É preciso respeitar. Nesse contexto,
várias expressões são hoje consideradas
pejorativas e com raízes preconceituosas
e, por isso, devem ser eliminadas do nosso
vocabulário. Conheça algumas delas a seguir.
3. linguagem inclusiva

Expressões capacitistas Expressões LGBTfóbicas


“Não ter perna / braço para fazer algo”; “Viado / viadagem”;

“Retardado / débil mental / idiota / imbecil / demente / mongol”; “Bicha”;

“Você está surdo / cego?”; “Sapatão”;

“Você tem deficiência mental?”; “Virar homem”;

“Fingir demência”; “Bi é em cima do muro”;

“Mancada”; “Traveco”;

“Braço curto”; “Você nem parece gay / lésbica / bi / trans / +”;

“Hoje estou muito autista / “Ela é bem autista”; “Quem é o homem/a mulher da relação”;

“João sem braço”; “Que desperdício” (em referência a uma pessoa bonita que é

“Desculpa do aleijado é muleta” / “Tirar a muleta” / “Usar como muleta”; LGBTQIAP+)”;

“Você faz o que muita gente não faz”; “Não precisa ficar dando pinta”;

“Perdido igual a cego em tiroteio”; “Voz de traveco”;

“Ele(a) nem parece ter deficiência”; “Afeminado”;

“Ceguinho / surdinho / mudinho”; “Você é homem ou mulher?”.

“Trabalho feito em muitas mãos”;

“Botar a mão na massa”.


3. linguagem inclusiva

Expressões machistas e sexistas Expressões etaristas


“O que ela quis dizer é que...”; “Estar gagá”;

“Sempre ajudo nas tarefas de casa”; “Lugar de velho é em casa”;

“Só pode estar de TPM”; “Pirralho”;

“Mal-amada”; “Tiozão / tiazona”;

“Mulher tem de se dar ao respeito”; “Você é moleque”;

“Lugar de mulher é...”; “Velhote”;

“Tinha que ser mulher;” “Velho só dá trabalho / é lerdo”;

“Calma, você está nervosa”; “Passar da idade para...”;

“Histérica”; “Nem parece que você tem X anos”;

“Mulher de malandro”; “Melhor idade”;

“Mulher de respeito”; “Senhorzinho / senhorinha”.

“Piriguete/pegador”;

“Bruxa”;

“Mulheres são mais sensíveis/emocionais”;

“Isso é coisa de mulherzinha”;

“Ou dá ou desce”;

“Está se fazendo de difícil”.


3. linguagem inclusiva

Expressões racistas
Muitas expressões que são usadas no cotidiano do
“Cor de pele”: associação a cor de lápis, de giz, esmalte, base de
Brasil são consideradas racistas e não sabemos disso.
maquiagem puxado para o rosado ou bege, tendo como
Algumas surgiram durante o período colonial como
referência apenas peles de tons claros de origem europeia;
ofensas e para desqualificar tudo o que tinha como
origem o povo escravizado. Outras são produtos de
uma sociedade que vive o racismo estrutural, pois o “Cor do pecado”: hipersexualização da mulher negra,
racismo não está apenas na origem da palavra, mas colocando seu corpo como mercadoria. Além disso, a Igreja
também no sentido que ela carrega. Católica justificava a escravização dos negros(as) como um
Importante frisar que para algumas expressões pode castigo divino, pois ser negro era considerado um pecado;
haver imprecisão ou até divergências entre linguistas
e historiadores a respeito da sua origem e de sua “Coisa/serviço/trabalho de preto”: referência racista aos
relação com o racismo. trabalhos feitos pelos negros, geralmente atividades braçais e
mais duras. Analogia a trabalho malfeito e ruim;

“Criado mudo”: essa expressão tem sido relacionada à


“A coisa tá preta”: associação a tudo que é ruim ao que é escravidão, mas diversos estudiosos questionam essa origem,
preto/negro; por isso trata-se de um termo controverso. De todo modo, há
uma linha que liga a palavra “criado-mudo” aos escravos que
faziam trabalhos domésticos (chamados de criados) e que
“Bugre”: expressão pejorativa atribuída a indígenas por
ficam servindo silenciosamente os senhores ao lado de suas
terem origem selvagem e não serem civilizados segundo os
camas.
padrões europeus da época da colonização;

“Crioulo/negão/neguinho”: era a designação dos filhos dos


“Cabelo ruim/cabelo de bombril/cabelo duro”: termos escravizados e carrega um alto cunho pejorativo e
depreciativos que excluem do espectro de beleza o cabelo afro; discriminador;
3. linguagem inclusiva

“Denegrir”: tudo o que é negro é tido como ruim, maldoso e


ofensivo. Logo, tornar algo negro é tornar algum ruim,
manchado, sujo; “Indiada/programa de índio”: adjetivo para designar algo que
não deu certo, algo monótono, chato, trabalhoso e difícil;
“Dia de branco”: dito para designar atividades que não eram
realizadas pelos escravizados. Apenas os brancos “Inveja branca”: ideia de que o que é branco é positivo e o que
“trabalhavam duro”; é preto é negativo;

“Jeito tupiniquim”: adjetivo pejorativo para dizer que algo é


“Disputar a nêga”: durante o período da escravidão, era um
atrasado, selvagem, indolente, chinfrim. Tem origem no nome
sinônimo para a disputa esportiva entre “os senhores” de
do povo indígena de língua tupi-guarani;
uma negra escravizada como prêmio, fazendo referência
também à misoginia e ao estupro;
“Lista/mercado/magia/ovelha/humor negra(o)”: negro e
negra utilizado como algo pejorativo, prejudicial e ilegal;
“Encher o bucho”: nas minas durante o período colonial, os
escravizados só se alimentavam se conseguissem preencher
“Meia tigela”: há diversas versões sobre a origem do termo. Uma
o buraco feito na parede com o ouro encontrado. Esse
delas diz que, durante o período da escravidão, aqueles que
buraco era conhecido como bucho;
faziam o serviço ao agrado do seu “senhor” recebiam uma tigela
cheia de comida. Já quem não cumpria as expectativas, recebia a
“Fazer nas coxas”: também há controvérsia entre os metade da tigela como punição pelo trabalho malfeito. Essa
estudiosos a respeito da origem racista dessa expressão, expressão tem a origem contestada por alguns estudiosos;
mas há a teoria de que as telhas de barro e argila feitas no
período colonial seriam moldadas nas coxas das pessoas “Moreno(a)”: acredita-se que chamar alguém por negro ou
escravizadas. Como cada uma tem sua forma física, as telhas preto é ofensivo. Assim, o termo moreno é uma forma de
eram irregulares, o que dificultava o encaixe, e, por isso, agregar uma característica da população branca, como se isso
pareciam estar malfeitas; fosse amenizar a situação;
3. linguagem inclusiva

“Mulato(a)”: refere-se à mula, que é originada do


cruzamento de burro com égua. Na época da escravidão,
muitas mulheres escravizadas eram abusadas pelos seus “Preto de alma branca”: tentativa de elogio designando que só
“senhores” brancos e acabavam grávidas, dando à luz a uma tem dignidade o que é pertencente ao universo de pessoas
criança negra de pele clara; brancas;

“Não sou tuas negas”: referência às mulheres escravizadas “Tem caroço nesse angu”: não existe consenso entre os
que eram tidas como propriedades dos senhores, que, por linguistas e historiadores sobre a origem da expressão. Alguns
isso, se sentiam no direito de fazer qualquer coisa com elas; dizem que durante o período da escravidão, as escravizadas
responsáveis por alimentar as demais pessoas escravizadas
escondiam um pedaço de carne ou de torresmo dentro do angu
“Nega maluca”: é um bolo muito popular feito à base de
ao servir o prato – daí o “caroço”;
chocolate. Porém, faz referência às mulheres escravizadas.
Conta uma lenda que a receita do bolo não levava cacau. Porém,
uma cozinheira escravizada teria, acidentalmente, deixado cair “Ter o pé na cozinha”: forma preconceituosa para falar de
cacau na massa. Por isso, foi dado esse nome ao bolo; pessoas de origem negra, pois a cozinha era um espaço
destinado às mulheres escravizadas;

“Negro(a) de traços finos/beleza exótica”: tentativa de


aproximar a beleza dos(as) negros(as) à estética europeia “Samba do crioulo doido”: surgiu como uma sátira na época
que até hoje é considerada a mais bonita, a que é aceita da ditadura brasileira quando as escolas de samba eram
socialmente; obrigadas a retratar no carnaval fatos do país. É uma forma de
reafirmar o estereótipo negativo às pessoas negras.

“Pessoa de cor”: termo discriminatório para indicar uma


pessoa negra, indicando que o correto é não ter cor, ou seja,
ser branco;
4 Mais do que não praticar a discriminação, é preciso
combatê-la. A discriminação é crime previsto na

respeito
Constituição Federal do Brasil e em leis específicas.
Se presenciar alguma atitude ou comportamento
inadequado, formalize os acontecimentos nos canais
de Ouvidoria . Dependemos de todos(as) para sermos

e ética
melhores a cada dia.
Vale lembrar que o canal é confidencial, coordenado
por uma empresa independente e garante o anonimato,
caso seja solicitado por quem denuncia. O recebimento
e controle das manifestações via internet acontece 24
horas por dia, 7 dias por semana. O canal é válido para
A Política de Diversidade e Inclusão (acesse aqui), as operações da empresa no Brasil e em todas as
a Política de Direitos Humanos (acesse aqui) e demais regiões do mundo onde estamos.
o Código de Conduta (acesse aqui) da Suzano
deixam claro que a empresa não tolera
comportamentos preconceituosos, Ouvidoria
discriminatórios ou práticas de assédio
relacionados a quaisquer individualidades: Telefone:
0800 771 40 60
Gênero; Opinião política;
E-mail:
Faixa etária; Prática espiritual ou religiosa;
[email protected]
Origem/ Deficiência física, sensorial e/
nacionalidade; ou intelectual; Site:
ouvidoriaexterna-suzano.com.br
Estado civil; Estética;

Raça/etnia; Classe social;

Orientação sexual; Cargo / função;

Filiação a sindicatos; Constituição familiar.


5
conclusão

Estamos lado a lado na jornada


pela empatia e inclusão
Por meio deste Guia e de nossos Compromissos A informação não termina aqui!
para Renovar a Vida, queremos ter uma Suzano e
uma sociedade cada vez mais diversa e inclusiva. Quer adquirir mais conhecimento sobre a Suzano?
A partir de cada iniciativa realizada pelo Plural e Acesse outros materiais de Comunicação & Marca e
pelos nossos colaboradores e nossas descubra muito mais sobre a nossa empresa
colaboradoras, queremos conscientizar sobre a
valorização da diversidade e da inclusão e sobre o
Central da Marca
respeito às pessoas em qualquer situação. Cada
pessoa é única e tem suas individualidades – que Por dentro da Suzano: dados e informações sobre a empresa
devem ser respeitadas.
Somos a Suzano: narrativa afetiva sobre a empresa
Entendemos que essa é uma jornada que precisa
ser construída dia a dia por todas as pessoas sem PPT Institucional 2022
nunca esquecer que é a soma de nossas
singularidades que nos faz plurais!
Cartilha LGBTQIAP+
Comunicação Visual:
#SuzanoÉPlural logo, fontes, cores, layout de PPT, assinatura de e-mail, capa de LinkedIn, tela de fundo Teams, cartão de aniversário
6
FECOMERCIO (RS), SESC, SENAC. “Cartilha Para Todos – Programa Sesc e ORIENTANDO. O que significa LGBTQIAPN+?.

referências
Senac de Diversidade”. Novembro, 2020 Disponível em:
https://orientando.org/o-que-significa-lgbtqiap
FISCHER, André. Manual Ampliado da Linguagem Inclusiva. Editora Matrix. Acesso em: 24 de jan. 2022.
São Paulo, março de 2021.

e bibliografia
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CORTELLA, Mario Sergio. A Diversidade – Aprendendo a Ser Humano. Editora que essa sigla significa?. negra no Brasil. 2017.
Littera, 2020.
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ETHOS, Instituto. Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas LGBTI, Aliança Nacional; GAYLATINO. Manual de comunicação LGBTQIAP+. UNIDAS, Nações. OIT: participação das mulheres no mercado de trabalho
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Genero_500empresas.pdf balho-ainda-e- menor-que-dos-homens/
Acesso em: 18 out. 2019.
Acesso em: 18 out. Acesso em: 18 out. 2019.

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