03 - Socioliga - Quest+Áes 01a20

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Questão 1)

Leia a reportagem abaixo apresentada.

Disponível em: <http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/08/paralisacao-dos-professores-do-ceara-completa-100-dias-sem-acordo.html>. Acesso em: 14 abr. 2017.


17:59.
O movimento grevista dos profissionais da educação do Ceará tinha como principal reivindicação:
a) a garantia da educação de qualidade por intermédio de salários reajustados, melhoria da merenda escolar
discnte, modernização dos laboratórios de ciências e de informática.
b) construção de centros olímpicos de esportes aquáticos nas escolas estaduais de educação profissional.
c) integração das bibliotecas das escolas estaduais às das universidades federais cearenses.
d) atendimento médico, odontológico e de profissionais da área da psicologia e da psicopedagogia em cada
unidade escolar.
e) equiparação dos salários dos servidores estaduais da educação aos salários dos fazendários, adotando o
critério de produtividade.

Questão 2)

Observe atentamente.

Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rum_Social_Mundial>. Acesso em: 14 abr. 2017. 17:32.


Do documento intitulado "Consenso de Porto Alegre", a medida apresentada visando fortalecer a
democracia no âmbito dos organismos internacionais, é:
a) Não ficar indiferente diante da injustiça, da humilhação, da discriminação e saber reagir numa perspectiva
individual e coletiva; aprendendo a se colocar no lugar do outro, a ser solidário, a ter critérios de justiça.
b) Assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social.
c) Defender o direito universal a emprego, proteção social e aposentadoria e o fim dos paraísos fiscais.
d) Desmantelamento de todas as tropas de todos os países, exceto as que estão sob ordem explícita da
ONU.
e) Reforma das instituições internacionais baseadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos e
incorporação do Banco Mundial, do FMI e da Organização Mundial do Comércio (OMC) à ONU.

Questão 3)

Analise as informações.
Para Manuel Castells a forma como se estrutura o processo de globalização gera desigualdades. O que tem
valor é articulado em rede enquanto os demais ficam excluídos. E há diversas redes multidimensionais que
funcionam de forma distintas, porque a desregulação é seletiva, os limites burocráticos são abolidos
diferentemente para o capital, as mercadorias e das pessoas.
No âmbito financeiro, a globalização é realmente integrada, pois o dinheiro das pessoas está em algum
circuito eletrônico e para render o capital tem de estar circulando nos mercados financeiros globais. “Todos
vivem em função desse mercado desregulado, que é o cerne do sistema econômico global” alerta o
pesquisador.
A produção, por sua vez, é controlada por núcleos globalizados, mas a maioria está fora da rede global. As
empresas multinacionais são poucas e empregam poucos, pontua Castells, “são 75 mil empresas
multinacionais que empregam apenas 2,5 milhões dos 3,5 bilhões de trabalhadores existentes no mundo”.
Mas esse núcleo globalizado controla 60% do comércio global, dessa forma, toda economia depende de como
se conecta com esses centros.
Disponível em: <http://www.ambientelegal.com.br/globalizacao-e-assimetrica-diz-manuel-castells/>. Acesso em: 14 abr. 2017. 17:10.
A partir dos estudos de Manuel Castells, são características da globalização:
a) Distribuição da riqueza e do poder nos planos internacional e local.
b) Dimunição do consumismo ocasionada pelas ideias de sustentablidade ambiental e planetária.
c) Nova lógica de produção - a familiar e artesanal limitada ao consumo de bens de primeira necessidade.
d) Advento da fabricação de alta tecnologia baseada na microeletrônica, assistida por computadores, fazendo
surgir uma nova lógica de produção baseada na informação.
e) Modelo de produção pouco intervencionistista e de caráter preservacionista dos recursos naturais.

Questão 4)

Analise as informações abaixo apresentadas.


Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-geracao-nem-nem,935944,0.htm>. Acesso em: 14 abr. 2017. 16:35.
É correto afirmar a partir da análise do infográfico e da leitura do texto que:
a) Em 2011, do total de jovens de 17 a 22 anos de idade, 26,6% não estudavam nem trabalhavam.
b) Na faixa etária de 17 a 22 anos, diminuiu o número de jovens com ensino médio completo no decorrer de
2003-2004 a 2010-2011, respectivamente.
c) As jovens mexicanas nem estudam nem trabalham (formal ou informalmente) devido à elevada incidência
de gravidez precose, em especial à necessidade de ameamentar seus filhos.
d) Vários fatores influenciam na composição da geração "nem nem": baixa remuneração e qualificação
profissional, frágil estrutura familiar, baixa autoestima, etc.
e) Esses jovens não estudam nem tampouco trabalham porque desejam viver sob os cuidados e proteção dos
pais (e/ou responsáveis) por temerem a competitividade do mundo do trabalho.

Questão 5)

Observe atentamente.

Giddens, Anthony. Sociologia. Trad. Sandra Regina Netz. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Costuma-se denominar os/as trabalhadores/as que se deslocam de suas residências para o trabalho e do
trabalho para suas residências de:
a) trabalhadores informais.
b) trabalhadores formais.
c) suburbanos formais.
d) migrantes pendulares.
e) êxodo rural.
Questão 6)

Leia o texto.
Weber acreditava que, em nossa sociedade, grande parte da vida social havia sido reduzida à lógica racional.
Isso quer dizer que características do mundo social que se baseavam na tradição, como a crença religiosa,
dissolveram-se. A modernidade construiu-se em meio aos conflitos ideológicos da razão objetiva instrumental,
utilizada como ferramenta de abordagem de questões do pensamento humano e de sua realidade, e o
pensamento tradicional foi progressivamente abandonado.
[...].
As instituições do mundo pré-moderno que se baseavam na tradição deram lugar a uma complexa rede
organizacional que se estrutura pela burocracia e pela hierarquia.
Alguns teóricos argumentam que os impactos desse processo estão indicados na impessoalidade e apatia do
processo burocrático, que, apesar de necessário nas complexas organizações que temos hoje, exacerba o
crescente sentimento de abandono e apatia do sujeito moderno em função do desolamento causado pelo
fatalismo de um mundo ultrarracionalizado.
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/racionalizacao-max-weber.htm>. Acesso em: 14 abr. 2017. 13:26.
Max Weber (1864-1920) analisou o contexto de transição do feudalismo (sociedade tradicional) para a
modernidade que, por intermédio do desenvolvimento da ciência, resultou no(na):
a) anomia social.
b) desencantamento do mundo.
c) ditadura do proletariado.
d) divisão da sociedade em classes sociais.
e) microfísica do poder.

Questão 7)

Leia atentamente o texto.


Poder em Michel Foucault
O conceito de poder é central dentro da obra de Michel Foucault. Para o autor, o poder não é algo que se
possa possuir. Portanto, não existe em nenhuma sociedade divisão entre os que têm e os que não têm poder.
Pode-se dizer que poder se exerce ou se pratica. O poder, segundo Foucault, não existe. O que há são
relações, práticas de poder.
O tema, no seu desenvolvimento, é retirado do exclusivo campo político para ser instalado no cotidiano. Sem
deixar de reconhecer que os interesses hegemônicos de diferentes grupos sociais se encontram por trás de
situações de poder generalizadas, considera-se que não é a única manifestação do poder propriamente dito.
O poder é, em essência, uma personagem que atravessa todos os cenários da vida humana.
Disponível em: <https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/6130/mais-gostaram>. Acesso em: 14 abr. 2017. 11:47.
Sendo assim, pode-se afirmar que o poder, na concepção de Foucault,
a) é algo estático e se localiza nas instituições dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.
b) O poder tem uma única fonte e uma única manifestação, qual seja: a política no nível municipal, estadual e
federal.
c) não existe em si; existem práticas ou relações de poder espalhadas como uma rede de dispositivos ou
mecanismos.
d) é praticado por lideranças de partidos políticos, sobretudo em períodos de eleiçoes.
e) é concebido como eminentemente econômico - uns têm os meios de produção e a maioria vende sua força
de trabalho.

Questão 8)
Leia a poesia concreta de Ferreira Gullar (1930-2016), Não há vagas.
Não há Vagas

O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira
Ferreira Gullar, in 'Antologia Poética'
Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar>. Acesso em: 14 abr. 2017. 09:00.
Relacionando o poema de Ferreira Gullar à realidade atual brasileira, pode-se dizer que
a) os congestionamentos nas ruas das grandes cidades provocam depressão e síndrome do pânico nas
pessoas.
b) um maior número de trabalhadores/as aderirão às greves visando a garantia de direitos trabalhistas.
c) não há vagas nas proximidades das praças públicas para o estacionamento de veículos nos grandes
eventos culturais.
d) prevalece um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em
geral supérfluos.
e) ao ironizar questões sociais e políticas do cotidiano (inflação, custo de vida, desigualdade social, salários
precarizados) a poesia não deve se furtar a uma crítica social.

Questão 9)

Leia o poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade.


EU, ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comparo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam
e cada gesto, cada olhar
cada vinco da roupa
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989.
No poema, tem-se uma crítica
a) à grande variedade de produtos e mercadorias à venda no mercado, estimulando as pessoas a consumir
mais, se endividando ao utilizar cartões de crédito e tornando-se inadimplentes.
b) ao apelo consumista, que acaba por provocar a falta de uma identidade do homem ao se reconhecer (e se
tornar) uma mera mercadoria.
c) aos resíduos sólidos "jogados" nas ruas sem a destinação adequada em aterros sanitários.
d) à necessidade de acompanhar a moda em entrevistas de emprego.
e) ao individualismo, presente no comportamento de muitos jovens que buscam participar de uma tribo
urbana.

Questão 10)

Leia com atenção as informações abaixo.

Disponível em: <http://www.opovo.com.br/noticias/economia/2017/04/8-em-cada-10-brasileiros-estao-pessimistas-com-a-situacao-economica-do.html>. Acesso em:


14 abr. 2017. 08:08.
Partindo da análise da charge e da leitura do texto, pode-se afirmar que a descrença dos brasileiros em
relação à economia, deve-se à(ao)
a) baixo nível educacional, pois 12% da população brasileira são analfabetos, de acordo com o IBGE (2000).
b) dificuldade de obtenção de crédito de pré-custeio para os produtores rurais e cooperativas do Nordeste
brasileiro.
c) aumento do desemprego que passou de 9,5% para os atuais 11,8% conforme a Pnad/IBGE.
d) escassez hídrica e ausência de sistemas de captação, armazenamento e distribuição da água para a
população.
e) corrupção e o mau uso do dinheiro público são, para os brasileiros, a principal causa do descontentamento.

Questão 11)

Analise a imagem abaixo.


Afirmar que: "a desigualdade é constitutiva da sociedade capitalista", significa dizer que no Brasil:
a) a desigualdade é apenas econômica, não repercutindo, portanto, nas esferas sociais e/ou educacionais.
b) apenas pequena parcela da população não tem renda suficiente para manter-se, pois vivencia-se tempos
do pleno emprego.
c) a sociedade é regida por relações harmônicas entre a classe trabalhadora e a classe proprietária dos meios
de produção.
d) a desigualdade é intrínseca ao capitalismo e que a questão das desigualdades entre as classes não é
meramente teórica, mas real - espalha-se no nosso cotidiano.
e) a desigualdade é pontual e tende a diminuir, isto é, em breve, os trabalhadores deixarão as favelas e
morarão em condomínios como o da imagem.

Questão 12)

Leia o texto abaixo.


Classes e situação de classe
Podemos falar de uma "classe" quando: 1) certo número de pessoas tem em comum um componente causal
específico em suas oportunidades de vida, e na medida em que 2) esse componente é representado
exclusivamente pelos interesses econômicos da posse de bens e oportunidades de renda, e 3) é representado
sob as condições de mercado de produtos ou mercado de trabalho. [Esses pontos referem-se à "situação de
classe", que podemos expressar mais sucintamente como a oportunidade típica de uma oferta de bens, de
condições de vida exteriores e experiências pessoais de vida, e na medida em que essa oportunidade é
determinada pelo volume e tipo de poder, ou falta deles, de dispor de bens ou habilidades em benefício de
renda de uma determinada ordem econômica. A palavra "classe" refere-se a qualquer grupo de pessoas que
se encontram na mesma situação de classe.]
WEBER, Max. Classe, estamento, partido. In: Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 212.
Contrariamente ao pensamento de Marx, Weber não dava a mesma importância ao conflito de classes e
também não submetia suas análises comparativas à noção de materialismo histórico dos trabalhos marxistas.
Assim, para Weber,
a) a luta de classes é o verdadeiro motor da história.
b) é nesse processo que surgem, distintamente, os interesses e conflitos de classe.
c) se observa como as classes se constituíram no processo de produção da vida social.
d) a luta de classes não é o motor da história, mas uma das manifestações para a manutenção de poder,
renda ou prestígio.
e) o capital e o trabalho são dominantes e a propriedade privada é o fundamento da desigualdade social.

Questão 13)

Observe: texto e imagem.


Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2009-jun-26/conceito-poder-concepcao-relacoes-trabalho>. Acesso em: 14 abr. 2017. 06:56.
O poder, na perspectiva sociológica de Max Weber (1864-1920), está relacionado à(ao):
a) organização societária e todo o conjunto de instituições políticas, sobretudo o Estado.
b) distribuição igualitária do poder em toda a sociedade, pulverizado nos diferentes grupos sociais.
c) distribuição de renda, marcada pelo antagonismo entre burguesia e proletariado.
d) estilo de vida dos cidadãos em determinado contexto histórico-social.
e) dimensão econômica, social e política em forma de riquezas, status e dominação.

Questão 14)

Leia o texto abaixo.


Se define o fato social como uma norma coletiva com independência e poder de coerção sobre o indivíduo.
Tudo está relacionado ao meio em que se esta inserido. O fato social de acordo com Émile Durkheim, “é geral
na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independente de
suas manifestações individuais”.
Isto significa dizer que os fatos sociais são comuns a todos os indivíduos em uma determinada sociedade,
pois todas as pessoas tem um modo, um jeito de interagir, é como existir duas pessoas em uma só e os fatos
sociais exercem um certo poder de obrigação sobre a sociedade pois a sociedade é quem forma o homem.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_social>. Acesso em: 14 abr. 2017. 06:44.
Para o clássico da Sociologia, Émile Durkheim (1858-1917), o fato social é definido como
a) a desobediência aos valores e regras sociais mantidos pela consciência coletiva.
b) o olhar crítico frente à problematicidade da vida social.
c) a realidade da vida cotidiana em todas as esferas de sociabilidade.
d) a relação de opressão e de antagonismo entre as classes sociais.
e) o modo de pensar, sentir e agir de um dado grupo social.

Questão 15)

Leia atentamente o fragmento de texto, analisando a charge abaixo.

Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_de_risco>. Acesso em: 12 abr. 2017. 17:01.


Na perspectiva do sociólogo alemão Ulrich Beck, o controle de riscos é o principal aspecto da ordem
global. Essa preocupação metodológica do autor se aplica
a) ao risco proveniente das ameaças ou desastres naturais, como: terremotos, tsunamis, etc.
b) ao conflito entre as classes sociais - burguesia e proletariado.
c) às incertezas geradas pelo nosso próprio desenvolvimento social e pelas consequências da ciência e da
tecnologia.
d) ao crescimento desigual entre as esferas da macro e da microeconomia.
e) à persistente seca que maltrata o semiárido nordestino, causando vulnerabilidade hídrica associada a
ausência de políticas públicas

Questão 16)

Acompanhe o diálogo entre os dois trabalhadores braçais.

Da observação da charge e, considerando os impactos da nova sociedade organizada em rede (Manuel


Castells) sobretudo no mundo do trabalho, os trabalhadores acima
a) têm menor qualificação profissional, menor conhecimento escolar e baixo rendimento monetário.
b) são explorados por não utilizarem máquinas e implementos agrícolas para o corte da cana de açúcar.
c) estão alheios ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação no processo de escoamento da
produção.
d) fazem o corte manual da cana de açúcar, utilizando podão ou facão, queimando a palha posteriormente
sem danos ao meio ambiente.
e) preferem o corte manual ao mecânico porque recebem mais diárias por cada dia de trabalho.

Questão 17)

Leia atentamente o texto abaixo.


Manuel Castells Oliván é um sociólogo espanhol. Entre 1967 e 1979 lecionou na Universidade de Paris,
primeiro no campus de Nanterre e, em 1970, na "École des Hautes Études en Sciences Sociales". No livro "A
sociedade em rede", o autor defende o conceito de "capitalismo informacional".
Sociedade em Rede, o primeiro volume da trilogia A Era da informação: Economia, sociedade e cultura,
mapeia um cenário mediado pelas novas tecnologias de informação e comunicação - TICs - e como estas
interferem nas estruturas sociais. O autor propõe o conceito de capitalismo informacional, e constrói seu
raciocínio partindo da história do forte desenvolvimento das tecnologias a partir da década de 1970 e seus
impactos nos diversos campos das relações humanas. Demonstra como tecnologias, inicialmente
impulsionadas pelas pesquisas militares, foram amplamente utilizadas pelo setor financeiro, justamente em um
momento de necessidade de reestruturação do capitalismo. Aproveitando-se do processo de
desregulamentação promovido pelos Estados Unidos e organismos internacionais, como o Banco Mundial e o
Fundo Monetário Internacional, o capital financeiro multiplicou sua circulação entre os diversos mercados
mundiais, em movimentos cada vez menos vinculados ao processo produtivo. As tecnologias também tiveram
papel fundamental na reestruturação das empresas, que puderam horizontalizar suas estruturas e, por meio
de TICs de baixo custo, transnacionalizar a produção. Ao analisar a questão da produtividade, Castells
ressalta que a introdução das novas tecnologias somente começou a ter efeito a partir do final da década de
1990, o que justificaria a ausência de aumento de produtividade no período 1970-80.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Castells>. Acesso em: 12 abr. 2017. 16:04.
Distintamente de Karl Marx, Manuel Castells sugere uma nova base da produção capitalista, qual seja:
a) a exploração da força de trabalho do proletariado.
b) fatores não-econômicos, mas sobretudo religiosos, o protestantismo.
c) a divisão social do trabalho e uma nova forma de "solidariedade".
d) as telecomunicações e os computadores.
e) as novas formas de ativismo.

Questão 18)

Observe atentamente a imagem.

A imagem exemplifica um fenômeno social estudado pela Sociologia desde o seu nascimento - a desigualdade
social. Sobre esse fenômeno é correto afirmar:
a) A desigualdade no Brasil é tão insignificante que não interfere no cotidiano da sociedade.
b) A desigualdade social no Brasil é um fenômeno muito importante porque a diferença entre ricos e pobres é
ínfima.
c) A desigualdade no Brasil é econômica, pois em outras esferas de sociabilidade não se verifica diferenças
de oportunidade e tratamento entre os indivíduos.
d) A desigualdade existente no Brasil é de gênero: as mulheres ainda ganham salários menores exercendo as
mesmas funções que os homens.
e) A desigualdade social no Brasil é um fenômeno social importante, pois a diferença entre ricos e pobres é
muito expressiva e repercute em várias consequências no cotidiano da sociedade.

Questão 19)

Sobre o sistema de estratificação da sociedade em castas, observe:


Disponível em: <http://socializandogeral.blogspot.com.br/2014/09/estrutura-estratificacao-e-mobilidade.html>. Acesso em: 11 abr. 2017. 15:58.
Assinale o que for correto:
a) Embora abolidas desde 1949, as castas ainda permanecem nas relações sociais, sobretudo nas áreas
rurais e entre os idosos.
b) As relações sociais entre as castas são abertas e, portanto, há mobilidade social entre as castas,
especialmente àqueles que ascendem para as superiores, como os Brâmanes.
c) A urbanização e a industrialização advindos dos padrões comportamentais do Ocidente não têm
influenciado o sistema de castas da Índia.
d) Os indivíduos que não fazem parte do sistema de castas são chamados de Brâmanes - os sacerdotes - e
representam a proteção espiritual de toda a sociedade indiana.
e) O sistema de castas é caracterizado por relações abertas, isto é, quem nasce em uma casta pode sair dela
e passar para outra.

Questão 20)

Leia o texto atentamente e observe a charge.

Silva, A. et al. Sociologia em Movimento. São Paulo: Moderna, 2013, p. 238..


Sobre os estamentos da Idade Média é correto afirmar:
a) O sistema estamental apresenta semelhanças com o sistema de castas indiano, ambos são "mais abertos".
b) Os servos (camponeses) tinham benefícios como as terras e a arrecadação de impostos.
c) Os membros do clero tinham pouco benefícios e cabia a eles o pagamento de impostos a nobreza.
d) A mobilidade de um estamento para outro existia: alguns chegavam a conseguir títulos de nobreza, sem
adquirir, contudo, a posse da terra.
e) Não haviam obrigações dos servos para com os senhores feudais, eram estamentos independentes entre
si.

GABARITO
01 A
02 E
03 D
04 D
05 D
06 B
07 C
08 E
09 B
10 C
11 D
12 D
13 E
14 E
15 C
16 A
17 D
18 E
19 A
20 D

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