2ano Simulado Filosofia

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Disciplina Filosofia Data

Professor (a) Adriano Rodrigues Ano 2º

Atividade Simulado ENEM - Filosofia Turma única

Estudante Nota

1. Para Caio Prado Jr., a observação de Engels: “O núcleo que encerra as verdadeiras
descobertas de Hegel… o método dialético na sua forma simples em que é a única forma justa do
desenvolvimento do pensamento”, revela:

a) a herança da dialética hegeliana assumida por Karl Marx.


b) a filosofia de Marx com sua herança escolástica partilhada por Hegel.
c) a perspectiva dialética do Homem, que permite considerá-lo capaz de conceituar termos
científicos no aspecto ou feição do Universo.
d) o tema central da filosofia, a saber, o desenvolvimento da dialética do ser humano, fator
determinante do existencialismo contemporâneo.

2. Conforme Arruda e Aranha, o materialismo de Karl Marx diferencia-se do materialismo


mecanicista. Analisando estas diferenças as autoras concluem:
“[…] segundo o materialismo dialético, o espírito não é consequência passiva da ação da matéria,
podendo reagir sobre aquilo que determina. Ou seja, o conhecimento do determinismo liberta o
homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando inclusive a ação revolucionária”.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Ed.
Moderna, 2000, p. 241.
Com base em seus conhecimentos e nas informações acima, assinale a alternativa correta.:

a) Diferentemente dos idealistas, Marx considera que as manifestações espirituais humanas


derivam da estrutura material ou econômica da sociedade, mas não de modo absoluto, pois o
espírito pode se libertar.

b) Como em Marx, a estrutura material ou econômica determina as manifestações do espírito,


que será, em consequência, sempre passivo diante desta estrutura.
c) Marx entende que o espírito é resultado da estrutura material ou econômica da sociedade, por
isso jamais pode modificá-la.

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d) A dialética materialista de Marx sintetiza os momentos da realização da razão na história e não
o agir histórico que realiza os conteúdos da razão.

3. (Uel 2016) A ópera-balé Os Sete Pecados Capitais da Pequena Burguesia, de Kurt Weill e
Bertold Brecht, composta em 1933, retrata as condições dessa classe social na derrocada da
ordem democrática com a ascensão do nazismo na Alemanha, por meio da personagem Anna,
que em sete anos vê todos os seus sonhos de ascensão social ruírem. A obra expressa a visão
marxista na chamada doutrina das classes.

Em relação à doutrina social marxista, assinale a alternativa CORRETA.

a) A alta burguesia é uma classe considerada revolucionária, pois foi capaz de resistir à ideologia
totalitária através do controle dos meios de comunicação.
b) A classe média, integrante da camada burguesa, foi identificada com os ideais do nacional-
socialismo por defender a socialização dos meios de produção.
c) A pequena burguesia ou camada lúmpen é revolucionária, identificando a alta burguesia como
sua inimiga natural a ser destruída pela revolução.
d) A pequena burguesia ou classe média é uma classe antirrevolucionária, pois, embora esteja
mais próxima das condições materiais do proletariado, apoia a alta burguesia.
e) O proletariado e a classe média formam as classes revolucionárias, cuja missão é a derrubada
da aristocracia e a instauração do comunismo.

4. (Uel 2005) “Cascavel – Uma pequena cidade no interior do Paraná está provando que
machismo é coisa do passado. Com 15 mil habitantes, conforme o IBGE, Ampére (a 150
quilômetros de Cascavel), no Sudoeste, tem fartura de emprego para as mulheres. Ex-donas de
casa partiram para o trabalho fixo, enquanto os homens, desempregados ou não, passaram a
assumir os serviços domésticos. Assim, elas estão garantindo mais uma fonte de renda para a
família, além de eliminar antigos preconceitos. A situação torna-se ainda mais evidente quando os
homens estão desempregados e são as mulheres que pagam as contas básicas da família.
Conforme levantamento informal, em Ampére, o número de homens sem vínculo empregatício é
maior do que o de mulheres. Para driblar as dificuldades, eles fazem bicos temporários e quando
não há serviço, tornam-se donos de casa. O motivo para essa mudança de comportamento é a
[...] Industrial Ltda., uma potência no setor de confecções que dá emprego a 1200 pessoas, das
quais 80% são mulheres. Com a fábrica, famílias migraram do interior para a cidade. As mulheres

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abandonaram o posto de donas de casa ou de empregadas domésticas, aprendendo a apostar na
capacidade de competição”.

(Costa, Ilza Costa. Papéis trocados. Gazeta do Povo, Curitiba, 01 out. 1999. p. 14.)

O fenômeno da troca de papéis sociais, relatado no texto, ilustra a base da tese usada por Karl
Marx (1818-1883) na explicação geral que formula sobre a relação entre a infraestrutura e a
supraestrutura na sociedade capitalista. Com base no texto e nos conhecimentos sobre essa
tese de Karl Marx, é correto afirmar:

a) Na explicação das mudanças ocorridas no comportamento coletivo, deve-se privilegiar o papel


ativo do indivíduo na escolha das ações, ou seja, o que importa é a motivação que inspira suas
opções.

b) É a imitação que constitui a sociedade, enquanto a invenção abre o caminho das mudanças e
de seu progresso. A invenção, produtora das transformações sociais, é individual, dependendo de
poucos; enquanto a imitação, coletiva, necessita sempre de mais de uma pessoa.

c) A família é a verdadeira unidade social; é a célula social que, em seu conjunto, compõe a
sociedade. Portanto, a sociedade não pode ser decomposta em indivíduos, mas em famílias. É a
família a fonte espontânea da educação moral, bem como a base natural da organização política.

d) Há uma relação de determinação entre a maneira como um grupo concreto estrutura suas
condições materiais de existência – chamada de modo de produção – e o formato e conteúdo das
demais organizações, instituições sociais e ideias gerais presentes nas relações sociais.

e) A organização social deve fundar-se na separação dos ofícios, inerente à divisão do trabalho
social e na combinação dos esforços individuais. Sem divisão do trabalho social, não há
cooperação e, portanto, a coesão social entre as classes torna-se impossível.

5. “Tradição de pensamento ético fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o
utilitarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficiência: servirá aos
propósitos morais a decisão que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da
sociedade. No caso da situação dos povos nativos brasileiros, já se destinou às reservas
indígenas uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro do
espaço destinado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a população indígena é o
dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas
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básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o cômputo utilitarista de prejuízos e benefícios
viria a calhar: a felicidade dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado
ocupar”.
(Veja, 25.10.2013. Adaptado.)

A aplicação sugerida da ética utilitarista para a população indígena brasileira é baseada em:

a) uma ética de fundamentos universalistas que deprecia fatores conjunturais e históricos.


b) critérios pragmáticos fundamentados em uma relação entre custos e benefícios.
c) princípios de natureza teológica que reconhecem o direito inalienável do respeito à vida
humana.
d) uma análise dialética das condições econômicas geradoras de desigualdades sociais.
e) critérios antropológicos que enfatizam o respeito absoluto às diferenças de natureza étnica.

6. A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de
fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade
possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de
conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.
RACHELS. J. Os elementos da filosofia moral, Barueri-SP; Manole. 2006.

Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma:

a) fundamentação científica de viés positivista.


b) convenção social de orientação normativa.
c) transgressão comportamental religiosa.
d) racionalidade de caráter pragmático.
e) inclinação de natureza passional.

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