Arquivo Petição Inicial
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I. GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
A parte requerente não tem condições de arcar com as despesas do processo, uma
vez que são insuficientes seus recursos financeiros para pagar todas as despesas
processuais, inclusive o recolhimento das custas iniciais (declaração em anexo).
O presente pedido de gratuidade Judiciária está devidamente amparado pelo Art. 98,
§1° e Art. 99 ambos do novo CPC: pela lei 1060/50, bem como do artigo 5°, inciso LXXIV da
Constituição Federal.
Sendo assim, requerer desde já que Vossa Excelência conceda o benefício da
Justiça Gratuita.
II. DOS FATOS.
No dia, 15/02/2023, o pai, comprou um brinquedo para presenteá-lo, o brinquedo
Puxa-Treco da Esprow nº 156778, produzido pela Ré, a ESPROW COMÉRCIO DE
BRINQUEDOS LTDA. O brinquedo especificado possuía seis formas plásticas e quatro rolos
de massa de modelar e em sua embalagem portava a seguinte informação "Destinação:
crianças entre 2 a 6 anos - produto não tóxico".
Decorre que o brinquedo foi entregue ao Requerente e este por sua vez, ao utilizá-lo
acidentalmente ingeriu um pedaço de massa de modelar, sofrendo, logo depois, grave
disfunção intestinal.
Em seguida, o menor foi internado no Hospital SUA VIDA ENTRE NÓS e lá ficou por
12 dias, passando por um tratamento forte e especifico afim de tratar a doença adquirida,
em decorrência da intoxicação sofrida, mediante o uso do produto.
O laudo do médico especialista apresentou como causa da disfunção intestinal,
sofrida pelo menor, a ingestão do produto tóxico constantemente utilizado na fabricação de
produtos de massa de modelar. Segundo o médico que o atendeu, DR. PESSOA DIAS
PARENTE, a doença adquirida, poderia ter acarretado danos maiores para a criança, caso
não tivesse ocorrido o atendimento hospitalar imediato.
A criança, após vivenciar essa experiencia, está em acompanhamento psicológico
continuo, em virtude de se recusar a participar de atividades escolares que incluam o uso de
massa de modelar, bem como tornou-se prevenido ante a qualquer produto do tipo.
Cabe então recorrer à Justiça para que os danos morais e materiais sejam
reparados, visto que o tratamento emergencial custou para os pais R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais).