Condicionamento Clássico Pavlov

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> Condicionamento clássico Pavlov

Aprendizagem Mudança relativamente permanente no comportamento


acarretada pela experiência
condicionamento clássico Tipo de aprendizagem em que um estímulo neutro
gera uma resposta após ser associado a um estímulo que naturalmente
acarreta essa reação
estímulo neutro Estímulo que, antes do condicionamento, não provoca
naturalmente a resposta de interesse.
estímulo não condicionado (ENC) Estímulo que naturalmente causa uma
resposta específica que não tem de ser aprendida.
resposta não condicionada (RNC) Resposta que é natural e que não precisa de
treinamento (por exemplo, salivar ao cheiro de comida).
estímulo condicionado (EC) Estímulo anteriormente neutro que foi associado a
um estímulo não condicionado para provocar uma resposta anteriormente
causada apenas pelo estímulo não condicionado.
resposta condicionada (RC) Resposta que, após o condicionamento, segue um
estímulo anteriormente neutro (por exemplo, salivação ao som da campainha).
EC poderia ser diversas coisas, incluindo o odor ou a visão de roupas ou de
tênis de corrida. O condicionamento clássico, então, pode explicar muitas das
reações que temos a estímulos no mundo ao nosso redor
extinção Fenômeno básico da aprendizagem que ocorre quando uma resposta
previamente condicionada se torna menos frequente e enfim desaparece.
recuperação espontânea Reaparecimento de uma resposta condicionada
extinta após um período de descanso e sem novo condicionamento.
generalização de estímulo ocorre quando uma resposta condicionada segue
um estímulo que é semelhante ao estímulo condicionado original; quanto maior
a semelhança entre os dois estímulos, maior a probabilidade de ocorrer a
generalização.
A generalização de estímulos é o motivo por que os motoristas sabem que
devem parar em todos os semáforos vermelhos, mesmo que haja pequenas
variações em tamanho, formato e tonalidade do semáforo

COMO O CONDICIONAMENTO OPERANTE FUNCIONA


reforçamento Processo pelo qual um estímulo aumenta a probabilidade de que
um comportamento anterior seja repetido. reforçador qualquer estímulo que
aumente a probabilidade de que um comportamento anterior a ele ocorra
novamente.
eforço positivo Estímulo acrescentado ao ambiente que gera um aumento na
resposta que o precedeu. reforço negativo Estímulo desagradável cuja
remoção leva a um aumento na probabilidade de que uma resposta anterior a
ele seja repetida no futuro. punição Estímulo que diminui a probabilidade de
que um comportamento anterior a ele ocorra novamente.

Pior ainda, a punição física pode passar ao alvo a ideia de que agressão física
é permissível e, talvez, até mesmo desejável. Um pai que grita e bate no filho
por se comportar mal está ensinando ao filho que a agressão é uma resposta
adulta apropriada. Logo, o filho pode copiar o comportamento do pai agindo
agressivamente com outras pessoas. Além disso, a punição física costuma ser
administrada por pessoas que estão com raiva ou irritadas. É improvável que
indivíduos em tal estado emocional consigam pensar claramente no que

estão fazendo e controlar cuidadosamente o grau de punição que estão


infligindo. Por fim, aqueles que recorrem à punição física correm o risco de
passar a ser temidos. As punições também podem diminuir a autoestima dos
alvos, a menos que eles compreendam as razões para elas (Baumrind,
Larzerele e Cowan, 2002; Sorbring, Deater-Deckard e Palmerus, 2006)
esquema de reforço Diferentes padrões de frequência e momento do
reforçamento seguindo o comportamento desejado. esquema de reforço
contínuo Reforçar um comportamento toda vez que ele ocorre. esquema de
reforço parcial (ou intermitente) Reforçar um comportamento algumas vezes,
mas não todas, em que ele ocorre.
esquema de razão fixa Esquema pelo qual o reforçamento só é dado após um
número específico de respostas. esquema de razão variável Esquema pelo
qual o reforçamento ocorre após um número variável de respostas ao invés de
um número específico. esquema de intervalo fixo Esquema que fornece reforço
para uma resposta apenas se um período fixo de tempo tiver passado,
tornando taxas gerais de resposta relativamente baixas.

esquema de intervalo variável Esquema pelo qual o tempo entre os reforços


varia ao redor de alguma média ao invés de ser fixo

modelagem Processo de ensinar um comportamento complexo reforçando


aproximações cada vez maiores do comportamento desejado.

modificação de comportamento Técnica formalizada para aumentar a


frequência dos comportamentos desejados e diminuir a incidência dos
indesejados.
Por exemplo, pessoas com retardo mental grave começaram a se vestir e a se
alimentar sozinhas pela primeira vez em suas vidas como resultado da
modificação de comportamento. A modificação de comportamento também
ajudou pessoas a perder peso, deixar de fumar e se comportar com mais
segurança (Delinsky, Latner e Wilson, 2006; Ntinas, 2007; Wadden, Crerand e
Brock, 2005). As técnicas usadas por analistas de comportamento são tão
variadas quanto a lista de processos que modificam o comportamento. Esses
processos incluem esquemas de reforço, modelagem, treinamento de
generalização e extinção. Os participantes de um programa de modificação de
comportamento, contudo, costumam seguir uma série de passos básicos
semelhantes:

dentificar objetivos e comportamentos-alvo. O primeiro passo é definir o


comportamento desejado. É um aumento no tempo que se passa estudando?
Uma perda de peso? Um aumento no uso da linguagem? Uma redução na
agressividade demonstrada por uma criança? Os objetivos devem ser
declarados em termos observáveis e indicar alvos específicos. Por exemplo,
um objetivo pode ser “aumentar o tempo de estudo”, ao passo que o
comportamento-alvo seria “estudar ao menos duas horas por dia em dias de
semana e uma hora por dia aos sábados”. • Criar um sistema de registro de
informações e registrar informações preliminares. Para determinar se um
comportamento mudou, devem-se coletar dados antes que mudanças sejam
feitas na situação. Essa informação fornece uma linha de base contra a qual
mudanças futuras podem ser mensuradas. • Selecionar uma estratégia de
modificação de comportamento. O passo mais importante é selecionar uma
estratégia adequada. Já que todos os princípios da aprendizagem podem ser
empregados para gerar uma mudança no comportamento, um “pacote” de
tratamentos normalmente é usado. Isso pode incluir o uso sistemático de
reforço positivo para o comportamento desejado (elogio verbal ou algo mais
tangível, como comida), assim como um programa de extinção para
comportamento indesejada

teoria cognitiva da aprendizagem Abordagem ao estudo da aprendizagem que


se foca nos processos de pensamento que subjazem a aprendizagem.
aprendizagem latente Aprendizagem em que um novo comportamento é
adquirido, mas não é demonstrado, até que seja fornecido algum incentivo para
demonstrá-lo
Lembre-se de que a abordagem cognitiva da aprendizagem se foca nos
pensamentos e expectativas internos dos aprendizes, ao passo que as
abordagens do condicionamento clássico e do operante se focam em
estímulos, respostas e reforços externos.
Por exemplo, a aprendizagem latente pode ajudá-lo a saber a localização de
uma loja de utensílios de cozinha em um pequeno shopping que você visita
com frequência, mesmo que nunca tenha entrado na loja nem goste de cozinh
aprendizagem por observação Aprendizagem ao observar o comportamento de
outra pessoa ou modelo.

Um ponto-chave da abordagem da aprendizagem por observação é que o


comportamento de modelos que são recompensados tem maior chance de ser
imitado do que o comportamento pelo qual o modelo é punido.

Para dificultar a identificação do corpo, Soprano e um de seus capangas


desmembraram o corpo e jogaram os pedaços fora. Alguns meses depois, dois
meio-irmãos da vida real em Riverside, na Califórnia, estrangularam a mãe e
cortaram a cabeça e as mãos do corpo. Victor Bautista, 20, e Matthew Montejo,
15, foram pegos pela polícia depois de um segurança ter percebido que havia
um pé saltando para fora de um pacote que eles estavam tentando jogar em
uma lixeira. Eles disseram à polícia que o plano de desmembrar a mãe foi e
inspirado no episódio de Os Sopranos (Martelle, Hanley e Yoshino, 2003).
Como outros assassinatos imitando a mídia, a brutalidade a sangue frio dos
irmãos levanta uma questão crítica: observar atos violentos e antissociais na
mídia leva os espectadores a se comportar de maneiras semelhantes? Já que
pesquisas sobre modelos mostram que as pessoas frequentemente aprendem
e imitam a agressividade que observam, essa pergunta está entre as questões
mais importantes estudadas por psicólogos. Com certeza, a quantidade de
violência na mídia de massas é enorme. Na época em que estiver deixando o
ensino fundamental, uma criança comum nos Estados Unidos terá assistido a
mais de 8 mil assassinatos e 800 mil atos violentos na televisão a cabo (Huston
et al., 1992; Mifflin, 1998). A maior parte dos especialistas concorda que assistir
a níveis elevados de violência na mídia torna os espectadores mais suscetíveis
a agir agressivamente, e pesquisas recentes sustentam essa afirmação. Por
exemplo, um levantamento com criminosos jovens agressivos do sexo
masculino encarcerados na Flórida mostrou que um quarto deles havia tentado
cometer um crime inspirado no que vira na mídia (Surette, 2002). Uma
proporção significativa desses criminosos adolescentes afirmou que prestava
bastante atenção na mídia. Videogames violentos também foram associados a
agressões reais. Em uma série de estudos do psicólogo Craig Anderson e seus
colaboradores, por exemplo, alunos da faculdade que jogavam videogames
violentos com frequência, tais como Postal ou Doom, tinham maior
probabilidade de ter se envolvido com comportamento delinquente e agressão
do que os seus pares. Jogadores frequentes também tinham notas mais baixas
(Anderson e Dill, 2000; Anderson et al., 2004; Bartholow e Anderson, 2002)

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