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INSTITUTO HUMBOLDT

CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS

FABÍOLA BANDEIRA DA SILVA

EXAME DE SANGUE: ERITROGRAMA

VITÓRIA/ES
2021
FABÍOLA BANDEIRA DA SILVA

EXAME DE SANGUE: ERITROGRAMA

Trabalho de Conclusão de curso Técnico em


Análises Clínicas apresentado ao Instituto
Humboldt como requisito para obtenção do
título de técnico em Análises Clínicas.

VITÓRIA/ES
2021
RESUMO

O hemograma é separado em 3 partes, sendo elas: eritrograma, leucograma e plaquetograma,


sendo um dos exames mais requisitados por profissionais da saúde pois contém inúmeras
informações importantes para diagnóstico de várias doenças. O Eritrograma é uma das partee
mais importantes de um exame de rotina do hemograma, ele avalia somente as células da série
vermelha circulante e também os seus precursores sintetizados na medula óssea. As técnicas e
automações laboratoriais foram sofrendo diversas alterações através dos anos, resultando, hoje,
em diversos tipos distintos de metodologias. O presente estudo teve como objetivo Principal
explorar os índices hematimétricos detalhando cada um deles como eles podem auxiliar na
resolução de erros.

Palavras-chave: Hemograma. Eritrograma. Metologia. Índices hematimétricos.


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
2.1. PARÂMETROS PRINCIPAIS DO ERITROGRAMA ...................................................... 5
2.1.1. CONTAGEM DE ERITRÓCITOS .................................................................................. 5
2.1.2. DOSAGEM DE HEMOGLOBINA ................................................................................. 5
2.1.3. HEMATÓCRITO .................................................................................................... 6
2.1.4. VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO (VCM) .............................................................. 6
2.1.5. HISTOGRAMA E RDW (RED CELL DISTRIBUTION WIDTH) .............................. 6
2.1.6. HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (HCM) ................................................... 7
2.1.7. CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (CHCM) ....... 8
3. ALTERAÇÕES DE TAMANHO NAS HEMÁCIAS ....................................................... 8
3.1. ANISOCITOSE .................................................................................................................. 8
3.2. MACROCITOSE (VCM > 100 fL) ................................................................................... 8
3.3. MICROCITOSE (VCM < 80 fL) ...................................................................................... 9
4. ALTERAÇÕES NA COR DAS HEMÁCIAS ................................................................... 9
4.1. ANISOCROMIA ................................................................................................................ 9
4.2. NORMOCROMIA ............................................................................................................. 9
4.3. HIPOCROMIA ................................................................................................................. 9
4.4. HIPERCROMIA ............................................................................................................... 10
5. POIQUILOCITOSE .......................................................................................................... 10
5.1. DREPANÓCITOS (FORMA DE FOICE) ........................................................................ 10
5.2. ESFERÓCITOS ................................................................................................................ 10
5.3. ELIPTÓCITOS ................................................................................................................. 11
5.4. OVALÓCITOS ................................................................................................................. 11
5.5. CODÓCITOS (HEMÁCIAS EM ALVO) ........................................................................ 11
5.6. DACRIÓCITOS (FORMA DE LÁGRIMA) .................................................................... 11
5.7. ACANTÓCITOS .............................................................................................................. 12
5.8. EQUINÓCITOS ................................................................................................................ 12
5.9. ESTOMATÓCITOS ......................................................................................................... 12
5.10. ESQUIZÓCITOS ............................................................................................................ 12
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 14
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1 INTRODUÇÃO

O Eritrograma, também conhecido como a série vermelha do hemograma, é uma


parte hemograma onde é avaliado a massa eritrocitária circulante e o tecido eritroblástico
produzido na medula óssea, tendo como função identificar, quantificar e, desse modo,
ajudar na investigação diagnóstica de alterações dessas células sendo composto por vários
parâmetros, na análise são verificados a contagem de hemácias, dosagem de
hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio, hemoglobina corpuscular média,
concentração hemoglobínica corpuscular média e a amplitude de distribuição das
hemácias. E quando se dá uma alteração bem acentuada, deve-se fazer o esfregaço
sanguíneo para se avaliar microscópicamente a morfologia da hemácia.
É extremamente útil no diagnóstico diferencial das anemias, deficiência de ferro,
esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato,
deficiência de vitamina B12, deficiência de vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da
gravidez. Também utilizados na avaliação das policitemias.
Dependendo da marca do equipamento e da metodologia/tecnologia utilizada nas
análises, os valores de referência aqui presentes podem ser diferentes.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1. PARÂMETROS PRINCIPAIS DO ERITROGRAMA

O Eritrograma é composto por vários parâmetros, uns determinados diretamente


(Contagem de eritrócitos, Dosagem de hemoglobina e VCM) e outros derivados dessas
determinações (Hematócrito, HCM, CHCM e RDW).
Quando analisados em conjunto, esses parâmetros dão pistas importantes para o
diagnóstico de diversas doenças, como anemias por exemplo.

2.1.1. CONTAGEM DE ERITRÓCITOS

As hemácias são contados pelo aparelho e o resultado é dado em µL (microlitro)


ou mm³ (milímetro cúbico), o mais utilizado é em µL. A quantidade normal de eritrócitos,
assim como outros parâmetros do eritrograma, varia de acordo com o sexo, idade do
indivíduo, população estudada, região geográfica, etnia etc.
A anormalidade ocasionada pelo aumento da quantidade de glóbulos vermelhos
tem o nome de poliglobulia ou eritrocitose e a diminuição os mesmos se chama
eritrocitopenia.
Valores de referência para adultos
Masculino: 4,5 – 6,1 milhões/µL
Feminino: 4,1– 5,4 milhões/µL

2.1.2. DOSAGEM DE HEMOGLOBINA

A dosagem de hemoglobina também é feita no aparelho automatizado de


hematologia, por meio de espectrofotometria. A quantidade normal de hemoglobina varia,
principalmente, de acordo com o sexo e idade do indivíduo.
Esse é o parâmetro para determinar se uma pessoa está ou não anêmica. No
entanto, só com essa informação não é possível saber a causa primária da anemia, sendo
necessária uma investigação mais aprofundada com outros exames complementares.

Valores de referência para adultos


Masculino: 12,5 – 16,5 g/dL
Feminino: 11,5 – 15,5 g/d
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2.1.3. HEMATÓCRITO

É a proporção de eritrócitos circulantes em relação à quantidade total de sangue do


indivíduo, seu valor é expresso em porcentagem. Ainda é relativamente comum vermos alguns
laboratórios ou bancos de sangue realizarem a técnica manual para sua determinação
(microhematócrito), porém, os contadores automatizados também já liberam seu resultado
simultaneamente com os outros. É o melhor parâmetro para avaliar a viscosidade sanguínea e
também as alterações de volemia plasmática.
Atualmente, na automação, o hematócrito é um parâmetro derivado do número e do
volume dos eritrócitos, ou seja, Hematócrito = Eritrócitos x VCM.

Valores de referência para adultos


Masculino: 40 – 50%
Feminino: 36 – 48%

2.1.4. VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO (VCM)

Historicamente, quando o hemograma era feito de forma manual, o VCM era um


coeficiente calculado da seguinte forma: VCM = Hematócrito ÷ Eritrócitos.
Os contadores eletrônicos, além de contar, também medem os volumes de cada
eritrócito, de forma individual, gerando um valor médio desses volumes, que é o VCM. Seus
valores variam conforme a faixa etária, mas não variam entre os sexos.

Valores de referência para adultos: 80 a 100 fL (fentolitros)


Acima de 100 fentolitros é denominado macrocitose.
Abaixo de 80 fentolitros é denominado microcitose.

2.1.5. HISTOGRAMA E RDW (RED CELL DISTRIBUTION WIDTH)

São um subproduto do VCM individual e são indispensáveis na avaliação da


heterogeneidade volumétrica das hemácias. Quando o computador recebe as medidas
individuais do VCM de cada eritrócito. Ele as organiza em forma de curva, que então é
denominada histograma. O VCM pode ser obtido da média aritmética dos valores contidos nesta
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curva. Quando a curva situa-se mais à esquerda ou à direita, na abscissa, denota micro ou
macrocitose respectivamente,
Além disso, o computador mede o coeficiente de variação da curva e fornece-o nos
resultados, com a denominação de RDW (Red Blood Cell Distribution Wid th = amplitude de
distribuição dos eritrócitos). Considera-se como valor de referência do RDW o intervalo de 11
a 15 %. Valores abaixo do normal não têm significado clínico, pois indicariam um “excesso de
homogeneidade” na população eritroide. Já valores mais altos indicam excessiva
heterogeneidade volumétrica dos eritrócitos, situação denominada de anisocitose.
O RDW é um parâmetro que veio junto com a automação, não existindo na era do
hemograma manual, indica a variabilidade de volumes dos eritrócitos, ou seja, se a população
de eritrócitos está homogênea ou heterogênea.
O computador do equipamento recebe as medidas, uma a uma, dos eritrócitos e gera
uma curva de frequência (histograma) e seu coeficiente de variação.
É particularmente útil no diagnóstico diferencial das anemias e outras doenças
hematológicas, por exemplo, durante a formação da hemoglobina devido à deficiência de ferro,
no entanto, podem haver períodos de maior absorção e, por este motivo, são encontrados tanto
eritrócitos microcíticos quanto macrocíticos caracterizando uma anisocitose precoce. Nas
anemias sideroblásticas, em que há um defeito na síntese do heme que varia de eritrócito a
eritrócito, o RDW é extremamente elevado, configurando uma anisocitose acentuada.
Já na beta-talassemia minor, o defeito genético da síntese da globina é igual em todos
os eritrócitos, de modo que há uma população microcítica homogênea, com baixo RDW
(isocítica).

Valores de referência para adultos:


11 – 15%.
Anisocitose: RDW > 15 %

2.1.6. HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (HCM)

O HCM significa a quantidade média de hemoglobina por eritrócito, atualmente


calculado pelo equipamento eletrônico.
É obtido pela seguinte fórmula: HCM = Hemoglobina ÷ Eritrócitos. Algumas marcas
de equipamento utilizam a HCM para definir os termos:
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Valores de referência para adultos:


Hipocromia: HCM < 27 pg.
Hipercromia: HCM > 33 pg.

2.1.7. CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (CHCM)

É a concentração de hemoglobina em uma hemácia. A CHCM é calculada pela fórmula:


CHCM = Hemoglobina ÷ Hematócrito, seu valor é expresso em porcentagem (mais comum)
ou em g/dL de eritrócitos. A CHCM baseia-se nesses três parâmetros e é afetada por
anormalidades em qualquer uma dessas três medidas.
O aumento verdadeiro da CHCM geralmente ocorre em pacientes com esferocitose.
Fora casos raros, uma CHCM acima de 36% deve ser investigada.

Valores de referência para adultos:


31 – 36% ou g/dL.

3 ALTERAÇÕES DE TAMANHO NAS HEMÁCIAS


3.1. ANISOCITOSE

A anisocitose ocorre pela variação dos tamanho dos eritrócitos pela presença de
micrócitos ou macrócitos. A anisocitose é uma característica da maioria das anemias, quando
em grau acentuado, tanto hemácias microcíticas quanto macrocíticas podem estar presentes.

3.2. MACROCITOSE (VCM > 100 fL)

São células maiores que as normais. Podem ser maduros ou jovens, sendo estes últimos
policromáticos, com colorações vitais ou pontilhado basófilo. O predomínio desses elementos
constitui a macrocitose.
A presença de macrócitos hipocrômicos indica a discordância entre a formação celular
e o material utilizado para a elaboração da hemoglobina. Os macrócitos podem ter contorno
oval ou arredondado, sendo o significado diferente nas duas situações.
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A macrocitose ocorre associada à reticulocitose, em fumantes, na deficiência de B12, e


folatos e em casos de demanda de nutrientes como na gravidez. Os eritrócitos do recém-nascido
apresentam acentuada macrocitose quando comparados com os do adulto. Os eritrócitos fetais
também são maiores que os do adulto. Discreta macrocitose é uma característica fisiológica da
gravidez e também é encontrada em adultos idosos.
3.3. MICROCITOSE (VCM < 80 fL)

São células menores que as normais. São em geral hipocrômicos. É necessário distinguir
os micrócitos hipocrômicos dos micrócitos da anemia hemolítica constitucional
(microesferocitose hereditária), os quais são normo ou hipercrômicos.
Pode ocorrer nas anemias por deficiência de ferro, anemias das doenças crônicas,
talassemias e anemias sideroblásticas. Os eritrócitos das crianças sadias são menores que os dos
adultos; o tamanho eritrocitário deve, portanto, ser interpretado de acordo com a idade do
indivíduo.

4 ALTERAÇÕES NA COR DAS HEMÁCIAS


4.1. ANISOCROMIA

Presença de eritrócitos com coloração ou grau de hemoglobinização diferentes, variando


entre hipocromia, normocromia e hipercromia. É característica das anemias sideroblásticas,
podendo também ser encontrada nas terapias pós-transfusionais e de reposição de ferro. A
anisocromia pode ocorrer pela presença de eritrócitos pobres ou ricos em hemoglobina
(eritrócitos hipocrômicos ou hipercrômicos).

4.2. NORMOCROMIA

São eritrócitos com quantidade normal de hemoglobina, corando-se, pelos métodos


habituais, de róseo com uma zona central clara, correspondente à sua concavidade. Nos
diferentes tipos de anemias, os eritrócitos podem sofrer variações em seu conteúdo
hemoglobínico e consequentemente, na intensidade de sua coloração. Este estado patológico
constitui anisocromia eritrocítica, que indica insuficiência da medula óssea.

4.3. HIPOCROMIA
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São eritrócitos que encontram-se pálidos ou descorados, sobretudo na zona central, em


virtude da quantidade de hemoglobina, anormalmente escassa. A predominância destes
elementos constitui a hipocromia. A hipocromia ocorre em geral, nas anemias por deficiência,
a falta de absorção ou armazenamento de ferro (anemias primárias ou secundárias, microcíticas
ou normocíticas).
4.4. HIPERCROMIA

São eritrócitos apresentando-se intensamente corados e em muitos casos, sem a zona


central, clara, observada normalmente em consequência de seu conteúdo hemoglobínico
anormalmente intenso. A predominância destes elementos constitui a hipercromia.
A hipercromia real ocorre em casos de esferocitose hereditária e é também observada
na anemia hemolítica autoimune (microesferócitos hipercrômicos). Pode ocorrer também pela
desidratação dos eritrócitos e, às vezes, em hemoglobinopatias.

5 POIQUILOCITOSE

Os eritrócitos normais são discos ovais e achatados, mais finos no centro e já na


Poiquilocitose ou pecilocitose refere-se à eritrócitos de formas anormais.
Os poiquilócitos podem ser uma distorção dessa forma, ou outra totalmente diferente.
Geralmente, pode-se referir como poiquilocitose quando há aumento dos eritrócitos anormais,
de qualquer das formas possíveis, que perfaçam 25% ou mais da população total.

5.1. DREPANÓCITOS (FORMA DE FOICE)

As hemácias que adquirem essa forma devido a presença da Hemoglobina S,


ocasionando assim essa alteração. É um achado predominante nas doenças falciformes, que são
um grupo de anemias hemolíticas crônicas hereditárias, dentre elas a anemia falciforme.

5.2. ESFERÓCITOS

São eritrócitos com a biconcavidade reduzida. Quando visualizados no microscópio


perdem a zona clara central, são mais densos e ocorre redução do diâmetro, em comparação
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com os demais eritrócitos. Por isso, também são chamados de microesferócitos. Pode ser
causado por defeitos genéticos nas proteínas de membrana ou pode ser adquirida, aparecendo
nos casos de anemia hemolítica autoimune.

5.3. ELIPTÓCITOS

São eritrócitos que apresentam formas eliptocíticas. As causas dessa alteração são
defeitos genéticos nas proteínas do citoesqueleto da célula. Na eliptocitose hereditária
praticamente todas as hemácias têm essa forma. Porém, pode ser encontrada uma pequena
quantidade de eliptócitos nas talassemias, anemia ferropriva e anemia megaloblástica.

5.4. OVALÓCITOS

As hemácias possuem formato arredondado, muito parecida com as eliptocíticas são


achatadas e possuem uma região central mais clara no centro devido à distribuição de
hemoglobina.

5.5. CODÓCITOS (HEMÁCIAS EM ALVO)

A hemácia apresenta dupla biconcavidade de tal maneira que, quando projetada em um


plano, a hemoglobina é visualizada em uma pequena faixa periférica e, geralmente, na parte
central, o que lhe dá o aspecto “em alvo”. Podem ser encontrados nas hemoglobinopatias (SS,
SC), talassemias, hepatopatias, em pacientes esplenectomizados e na anemia ferropriva.

5.6. DACRIÓCITOS (FORMA DE LÁGRIMA)

São eritrócitos em forma de gota ou lágrima. A deformação ocorre quando as células


passam nas fenestrações entre cordões e sinus medulares do baço, sofrendo estiramento além
dos limites da elasticidade. É muito comum na mielofibrose, devido à hematopoese
extramedular (o baço produz células sanguíneas devido a hipocelularidade da medula óssea).
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Pode ser encontrado também nas talassemias, anemias hemolíticas e em pacientes


esplenectomizados.

5.7. ACANTÓCITOS

São hemácias com a membrana irregular, apresentando espículas irregularmente


distribuídas. In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hepatopatias, diminuição da função
do baço e esplenectomia.

5.8. EQUINÓCITOS

São hemácias com a membrana irregular, apresentando espículas regularmente


distribuídas. In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hiperuremia, tratamento com heparina
IV, hipotireoidismo e após transfusões sanguíneas.

5.9. ESTOMATÓCITOS

São eritrócitos com o halo central semelhante a uma boca de peixe. O termo stoma
significa boca. Pode ser um artefato da distensão sanguínea. Pode estar presente em
hepatopatias, sangue de recém-nascidos e na estomatocitose hereditária, uma anemia hemolítica
congênita muito rara.

5.10. ESQUIZÓCITOS

São eritrócitos fragmentados, irregularmente contraídos e mordidos. São causados por


traumas mecânicos, válvulas cardíacas artificiais, agressão térmica nas queimaduras e agressão
química pelo uso de fármacos oxidantes. Se a fragmentação for significativa, o paciente irá
apresentar manifestações clínicas de anemia hemolítica. Aparecem também em condições
clínicas como coagulação intravascular disseminada (CIVD), púrpura trombocitopênica
trombótica (PTT) e Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
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6 CONCLUSÃO

Sabe-se que o técnico em análises clínicas é de grande importância na área de


hematologia, pois ele é responsável por manusear a amostra desde etapa pré analítica, e faz uso
dos seus conhecimentos na etapa analítica. Neste estudo de revisão de literatura veio englobar
o exame eritrograma e suas intercorrências devido a diversos fatores que consequentemente são
indicativos, na maior parte das vezes, de enfermidades.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DEXTRO, Rafael Barty. Eritrograma. Disponível em:


https://www.infoescola.com/exames-medicos/eritrograma/. Acesso em: 10 Jan.
2021.

2. LORENZI, Therezinha Ferreira. Atlas hematologia. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005. Livro digital/recurso online. Acesso em: 10 Jan. 2021.

3. HOFFBRAND, A. Victor. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand. 7. Ed.


Porto Alegre: ArtMed, 2017. Livro digital/recurso online. Acesso em: 10 Jan.
2021.

4. LORENZI, Therezinha Ferreira. Manual de hematologia. 4. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2006. Livro digital/recurso online. Acesso em: 10 Jan. 2021.

5. LONGO, Dan L. Hematologia e oncologia de Harrison. 2. Ed. Porto Alegre:


AMGH, 2015. Livro digital/recurso online. Acesso em: 10 Jan. 2021.

6. SILVA, Paulo Henrique da et al. Hematologia laboratorial: teoria e


procedimentos. Porto Alegre: ArtMed, 2015. Livro digital/recurso online. Acesso
em: 10 Jan. 2021.

7. MARTY, Elizângela; MARTY, Roseli Mari. Hematologia laboratorial. São


Paulo: Erica, 2015. Acesso em: 10 Jan. 2021.

8. FREITAS, Elisangela Oliveira de; GONÇALVES, Thayanne Oliveira de Freitas.


Imunologia, parasitologia e hematologia aplicadas à biotecnologia. São Paulo:
Erica, 2015. Acesso em: 10 Jan. 2021.

9. 9. SANTOS, Paulo Caleb Júnior de Lima. Métodos e interpretação:


hematologia clínica. Rio de Janeiro: Roca, 2012. Acesso em: 10 Jan. 2021.

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