1 Atividade Diag. - Língua Portuguesa - 8º Ano

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DIRETORIA DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO B ÁSICA


DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL – AN OS FINAIS

I ATIVIDADE
DIAGNÓSTICA
2021
Caro(a) aluno(a),
Este é um momento importante da sua vida escolar. Você está participando da I Atividade
Diagnóstico 2021. Sua participação é indispensável para melhorar a qualidade da educação ofe-
recida pela nossa escola. Faça esta atividade com calma. Isto é fundamental para manter a con-
centração e, consequentemente, o seu sucesso.
Orientações:
 Antes de elaborar seu texto, leia atentamente a proposta de produção.
 Leia com atenção cada questão antes de respondê-la.
 Cada questão tem uma única resposta certa.
Obrigado(a)pela sua participação!

8º ANO LÍNGUA PORTUGUESA


NOME DA ESCOLA:___________________________________________________________________________________

NOME DO(A) ALUNO(A):__________________________________________________________________ Nº: _____


ANO/SÉRIE:__________________ TURMA:____________________ TURNO:  Manhã  Tarde
I ATIVIDADE DIAGNÓSTICA 8º ANO EF LÍNGUA PORTUGUESA

PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

GÊNERO: RELATO PESSOAL


O relato pessoal é um gênero textual oral ou escrito em que são relatadas experiências que já foram ou
estão sendo vividas pelo autor. Como se trata de uma história, o relato é, portanto, uma narrativa. Por essa
razão, possui os mesmos elementos do texto narrativo, personagens, o fato acontece em um determinado lugar,
num determinado momento/tempo e, sem dúvida, o enredo é narrado por alguém.
O registro de relatos pessoais tem como finalidade a produção de uma memória escrita das situações
vivenciadas para que essas experiências sejam compartilhadas com os leitores. O autor do texto pode escrever
um relato contando algo que aconteceu na sua infância, ou um episódio marcante no natal, ou sobre um fato
acontecido na escola, entre outras situações. Veja um exemplo.

Minha travessura
Era uma sexta-feira que parecia igual às outras, porém acabou saindo um pouco fora do comum.
Minha mãe havia viajado com meu padrasto para o Rio de Janeiro, meu pai estava trabalhando e eu tinha
ficado na casa dos meus avós. Minha avó, uma adoradora de gatos, estava com uma gata que tinha acabado
de dar cria a três lindos filhotinhos. Como eu era pequena, mal sabia de onde vinham essas pequenas cria-
turinhas e a única coisa que consigo me lembrar era de que eu já os amava intensamente.
Minha avó então foi a padaria e eu fiquei sozinha com os gatos. Um deles estava se afogando em
lágrima de tanto chorar e gritava como se sentisse uma dor incurável. Eu querendo ajudar peguei-o em
meus braços e o aninhei como uma mãe ao segurar seu filho em seu colo. O amor era tanto que eu o abracei
para que ele pudesse sentir meu coração batendo. Aquela pequena gatinha branca, com manchas marrom e
olhos azuis como uma piscina, que se encontrava sendo esmagada de amor por mim, mal sabia eu que havia
acabado de matá-la. Pensei que ela estava apenas dormindo em um profundo sono após eu acalmá-la.
Assim que minha avó chegou em casa e viu aquela cena parecia desacreditada, seu queixo quase
tocava o chão e seus olhos estavam tão arregalados que eu me espantei e fui para o quarto. Depois de alguns
minutos só conseguia ouvi-la chorando e gritando, porém não entendia o motivo. Quando meu pai chegou
a casa ela contou a tal história. Ele me deixou de castigo por fazer uma coisa que nem eu mesma tinha
acreditado.
Disponível em: http://texto2013.blogspot.com.br/2013/05/relato-pessoal-travessura.html. Acesso em: 13/04/2021. Adaptado.

Atenção para as características de um relato pessoal


 Narra experiências vivenciadas sozinho ou com outras pessoas.
 Possui a estrutura do texto narrativo (narrador, personagens, tempo, espaço, enredo).
 É um texto escrito e narrado em 1ª pessoa.
 Contém uma linguagem informal, mas cuidadosa (até mesmo expressões em linguagem figurada).
 Utiliza predominantemente os verbos no pretérito (passado).
 Apresenta um caráter subjetivo (pessoal, particular).
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Geralmente, quando algo diferente acontece conosco, mal esperamos o momento certo de relatar tudo para
amigos ou familiares. Pois agora chegou o momento. Busque na memória alguma experiência importante que
tenha vivido e escreva um relato pessoal. Pode ser um acontecimento que tenha marcado sua vida e mudado
alguma coisa em você: uma festa de aniversário, um encontro ou reencontro com amigos, um momento em
família, entre outras situações. Escolha também um título bem criativo para a sua história!
Importante! Antes de começar a escrever planeje a escrita. Pense no que viveu: os fatos acontecidos, os
lugares onde tudo ocorreu, as pessoas que estavam lá. Recupere suas emoções: sentiu medo? Alegria? Assus-
tou-se? E conte sua experiência atentando-se ao encadeamento dos fatos e entre as partes do texto, assim o
leitor entenderá facilmente a história. O texto deve conter no mínimo 8 e no máximo 30 linhas.

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I ATIVIDADE DIAGNÓSTICA 8º ANO EF LÍNGUA PORTUGUESA

FOLHA DE REDAÇÃO OFICIAL

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QUESTÕES OBJETIVAS
Leia o texto para responder às questões 1 e 2.
A etiqueta nas redes sociais
Ryana Gonçalves
Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social cibernético do que no convívio social
pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há
presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar,
participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa
antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser,
acima de tudo, RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se
expõe demais. Pra ela, pode não ser exagero, mas pros outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem
pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas. Não tem essa de mulher trai menos, homem
é mais cafajeste. Aqui é todo mundo igual. Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolu-
cionários, revoltados, ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer, sempre.
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano recla-
mando do que o sicrano tá reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão
reclamando, e uns começam a reclamar dos outros, e daí já aparecem outros status reclamando… e eu estou
reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada.
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio
do desabafo vira mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não
posta algo produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta
colaborar, parece que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no
Facebook não significa que concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar
legal, simplesmente), curtir não significa “dar em cima” e assim por diante. Temos que entender que assim
como temos nossas preferências quanto à comida, e manias quanto as nossas coisas, também tem pessoas
com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar sua intimidade para o mundo. Ninguém
é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a
boa educação, o respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente a frente e
sair pra dar uma pedalada num dia de sol pra entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/. Acesso em: 13/04/2021

QUESTÃO 01
De acordo com o texto de Ryana Gonçalves, os conflitos na internet são gerados porque
as pessoas se expõem de maneira desnecessária.
são feitas postagens sobre reclamações de diversas partes.
alguns internautas utilizam regras de etiqueta e outros não.
os internautas não dialogam frente a frente.

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QUESTÃO 02
O trecho que indica uma opinião a respeito das regras de etiqueta nas redes sociais é
A) “Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há
presença, não há corpo.”
“Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas.”
“... o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que
o sicrano tá reclamando.”
“Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo.”
QUESTÃO 03
Para responder à questão 03, leia a letra da canção.
FAMÍLIA
Família, família
Papai, mamãe, titia
Família, família
Almoça junto todo dia, nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai e mamãe não dão nenhum tostão
Família, eh!
Família, ah!
Família, família (...)
(Arnaldo Antunes/Toni Belotto: Cabeça Dinossauro, Titãs. WEA, 1986.)
No verso “Precisa descolar um ganha-pão”, o termo destacado significa
desgrudar.
conseguir.
vender.
Emprestar
QUESTÃO 04
Analise a tirinha e responda à questão 4.

Disponível em: acessaber.com. br. Acesso em: 13/04/2021.


A leitura de todas as perguntas feitas por Garfield em resposta ao convite de seu dono indica que ele está
empolgado.
motivado.
feliz.
desanimado.

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QUESTÃO 05
Leia a tirinha e responda à questão 5.

Disponível em: http://www.tirinhasdoze.com/. Acesso em: 13/04/2021.

O traço de humor presente na tira está no fato de


Zé estar preocupado com sua saúde.
Zé estar doente e não contar para o amigo.
o médico ter dito que Zé estava doente e não pode jogar futebol.
o médico ter observado que Zé não sabe jogar futebol.
QUESTÃO 06
Leia o texto e responda à questão 6.
Os diamantes
Um casal de índios vivia, juntamente com sua tribo, à beira de um rio da região Centro-Oeste. Ele, um
guerreiro poderoso e valente, chamava-se Itagibá, que significa “braço forte”. Ela, uma jovem e bela moça,
tinha o nome de Potira, que quer dizer “flor”. Viviam os dois muito felizes, quando sua tribo foi atacada por
outros selvagens da vizinhança.
Começou a guerra e Itagibá teve de acompanhar os outros guerreiros que iam lutar contra o inimigo.
Quando se despediram, Potira não deixou cair uma só lágrima, mas seguiu, com o olhar muito triste, o marido
que se afastava em sua canoa que descia o rio.
Todos os dias, Potira, com muita saudade, ia para a margem do rio, esperar o esposo. Passou-se muito
tempo. Quando os guerreiros da tribo regressaram à sua taba, Itagibá não estava entre eles. Potira soube,
então, que seu marido morreu lutando bravamente. Ao receber essa notícia, a jovem índia chorou muito. E
passou o resto da vida a chorar.
Tupã, o deus dos índios, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes, que se
misturaram com a areia do rio. É por isso, dizem, que os diamantes são encontrados entre os cascalhos e
areias do rio. Eles são as lágrimas de saudade e de amor da índia Potira.
Disponível em: https://bityli.com/kJXCx. Acesso em: 12/04/2021.

Itagibá e Potira tiveram sua tranquilidade abalada porque

os selvagens foram em busca de diamantes.


os diamantes surgiram na beira do rio.
houve invasão de povos vizinhos selvagens.
Itagibá quis ir para a guerra.

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Leia o texto com atenção para responder às questões 07, 08 e 09.

Lanterna Mágica

Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando de alegria ao escarafunchar um engra-


dado com os presentes do Dia da Criança. Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos coloridas,
vazias. O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa alegria. A privação é a medida do desejo de cada
um, na vida.
Houve um tempo em que as oportunidades de presente resumiam-se a duas: aniversário e Natal.
Hoje, na classe média, o presente é um evento mensal; em algumas famílias, semanal. Cada voltinha num
shopping resulta num pequeno agrado. Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma
coisa virá. O desejo dos meninos, da classe média para cima, é impreciso, vago, incapaz de provocar uivos de
alegria quando satisfeito.
Já vivi minhas privações. Nunca pude ter bicicleta, por exemplo, nem bola de futebol, nem espingarda
de rolha. Tivemos, eu e meus irmãos mais velhos, simulacros: revolverzinho de espoleta, bola de borracha,
triciclo comunitário. Bolas de borracha, sabe-se, não formam craques. Triciclos não permitem ousadas teme-
ridades. Talvez por isso, sem traquejo, eu tenha sido um perna-de-pau e um tímido. Quem sabe. (…)
Entretanto, o que se tornou para mim algo mais perto de uma maravilha foi uma lanterna de pilhas.
Nunca tinha visto uma, a não ser no cinema e nas histórias em quadrinhos. Não sei, talvez considerasse aquele
objeto coisa de ficção científica, não da realidade. Quando vi uma, manipulada por meu primo mais velho, já
homem, o Zezé, na mesma casa do meu avô, foi um deslumbramento. Brilhava, niquelada, era uma daquelas
de quatro pilhas. Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse, e dirigisse a luz para onde eu quisesse foi
mágico. A partir desse momento nada superou, nos meus sete anos, a beleza daquele facho de luz.

Ângelo, Ivan. “O comprador de aventuras”. São Paulo: Ática, 2003.


Disponível em: https://bityli.com/PEhYb. Acesso em: 13/04/2021. (Texto adaptado).

QUESTÃO 07
No trecho “Não sei, talvez considerasse aquele objeto coisa de ficção científica, não da realidade”, a expressão
usada pelo narrador enfatiza
o enorme encantamento do garoto com a lanterna.
o receio que o garoto tinha ao manusear a lanterna.
a tranquilidade do garoto ao encontrar uma lanterna.
o desinteresse do menino com o objeto.
QUESTÃO 08
A fascinação do narrador, bem como outras informações do texto, nos faz pensar que
sua infância sempre foi cheia de presentes em qualquer data.
ele teve uma infância sem luxos e presentes, mas muito feliz.
a família dele era rica e presenteava as crianças sempre.
sua família era pobre, mas sempre que ia ao shopping ganhava presentes.
QUESTÃO 09
No trecho “Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma coisa virá”, a palavra em des-
taque reforça no período a ideia de
adição.
tempo.
adversidade.
explicação.

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QUESTÃO 10
Observe a tirinha e responda à questão 10.

Disponível em: https://bityli.com/dndqB. Acesso em 13/04/2021. Acesso em: 13/04/2021.

Pelo contexto da tirinha, é possível deduzir que o padrão de linguagem usado é


culto, tendo em vista que se trata de duas senhoras.
formal, porque as personagens parecem não ter intimidade uma com a outra.
informal, pois as personagens são amigas.
informal, porque não há intimidade entre as personagens.

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