France Boane

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INSTITUTO AGRÁRIO DE INHAMÚSSUA

Curso de Agro-pecuária

Especialidade: Extensão e Fomento Agrário

RELATÓRIO DO ESTAGIO

Nome do formando Nome do tutor

Abel Orlando Mahoche Issufo

Inhamússua, Marco 2024


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INSTITUTO AGRÁRIO DE INHAMÚSSUA

Nome do autor:
Abel Orlando Mahoche

––––––––––––––––––––––––

Nome do tutor didático


Issufo

–––––––––––––––––––––––––

Nome do Técnico Supervisor


Lisboa Cossa

––––––––––––––––––––––––

Gestor da Empresa
Teodósio Leonardo Macuácua

–––––––––––––––––––––––––––––
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Dedicatória
Em primeiro lugar a Deus por ser essencial e estar sempre guiando a minha vida assim como
minhas lutas. Dedico a minha família que sempre proporcionou forcas para a minha educação e
formação, especialmente aos meus pais José Azarias Mucavele e Maria Silvestre Nhatumbo, que
estiveram ao meu lado e sempre prestaram todos meus momentos de conquista. Hoje torno me
alguém com objectivos por apoio incondicional das pessoas que me rodeiam.
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Agradecimentos

Em primeiro lugar agradeço o meu bom Deus por tudo o quanto tem feito por mim, foram muitas
batalhas enfrentadas durante o curso mas só foi possível superar, erguer a cabeça, manter a
postura, o animo, e um bom profissionalismo graça a ele. Em segundo lugar quero agradecer aos
meus pais (José Azarias Mucavele e Maria Silvestre Nhatumbo), porque eles estiveram sempre
presentes em todos os aspectos, a minha boa aparência, comportamento é graças a eles por tudo
desde o meu primeiro ano estiveram prese4rntes e nunca me deixaram na mão.

A toda a minha família (Mucavele), que sempre me fazem feliz, os meus irmãos e meu filho. A
todos os meus docentes sem nenhuma especialidade porque cada um contribuiu da sua forma do
seu jeito e todos estarão na minha memória dos bons momentos.

Agradecer aos meus colegas que me ajudaram tantos nos momentos difíceis em especial (Gerson
da Angelica, Santos Matapissa, Fátima Rodrigues, Calton Macheze, e Ignésia Oliveira)

Por último agradecer todas as pessoas que me ajudaram indiretamente, diretamente,


negativamente e positivamente meu muito obrigado a todos.
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Declaração da honra

Eu France Azarias Mucavele, nascido aos 26 de Abril de 2001, filho de José Azarias Mucavele e
Maria Silvestre Nhatumbo, natural da cidade de Xai-xai, portador de bilhete N O 100206379606S,
emitido pelos serviços de arquivo de identificação da cidade de Maputo, residente no bairro 6 Q
L casa 542 declaro em minha honra que este documento é me minha autoria contendo
conhecimento adquirido durante a minha formação.
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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................9

2. Objectivos..................................................................................................................................10

2.1. Objectivo geral........................................................................................................................10

2.2. Objectivos específicos............................................................................................................10

3. Descrição do local do estágio....................................................................................................11

3.1. Organograma do CECODEB..............................................................................................12

4. Descrição das actividades desenvolvidas..................................................................................13

Máquinas e implementos agrícolas................................................................................................14

5. Produção de repolho..................................................................................................................15

5.1. Actividades realizadas na cultura de repolho.........................................................................15

5.1.1. Preparação da área definitiva...............................................................................................15

Adubação de fundo........................................................................................................................16

Montagem de sistema de rega........................................................................................................16

Sacha..............................................................................................................................................17

6. Produção de Feijão nhemba.......................................................................................................18

6.1. Hábito de crescimento determinado.......................................................................................18

6.2. Hábito de crescimento indeterminado....................................................................................18

6.3. Actividades desenvolvidas no feijão nhemba.........................................................................18

Desponta........................................................................................................................................19

7. Produção de Quiabo...................................................................................................................20

7.1..................................................................................................................................................20

8. Produção de couve.....................................................................................................................21

8.1. Actividades realizadas na cultura de couve............................................................................21


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8.2. Preparação da área definitiva..................................................................................................21

Adubação de fundo........................................................................................................................22

Colocação de Mulching.................................................................................................................22

9. Materiais usados na realização de todas actividades.................................................................23

10. Reflexão crítica........................................................................................................................24

10.1. Aspectos positivos e negativos.............................................................................................24

10.1.1. Aspectos positivos.............................................................................................................24

10.1.2. Aspectos negativos............................................................................................................24

11. Conclusão................................................................................................................................25

12. Referências Bibliográficas.......................................................................................................26

13. Apêndice e Anexo....................................................................................................................27


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1. INTRODUCAO

O presente relatório nos remete as actividades desenvolvidas nos campos da CECODEB, no


âmbito do estágio.

O estágio e acto educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que


visa a preparação para o trabalho produtivo.

O estagio tem como objectivo proporcionar ao formando o desenvolvimento de sua capacidade


cientifica e criativa na área de formação, permitir ao formando um momento de acção/reflexão,
contribuindo na formação da cidadania, fornecendo ao estagiário instrumental para interagir na
comunidade, visando a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

O estágio tem como importância, a aplicação prática dos conhecimentos teóricos, permitindo
maior assimilação dos conteúdos curriculares, o contacto e interação com meio profissional,
atenuando o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho e
desenvolvimento de actividades ou posturas profissionais, com estímulo ao senso crítico e à
criatividade.

Boane é um distrito que vive na base da agricultura e é mais concorrido por grandes produtores
por possuir boas terras que aceitam adaptação de diversas culturas para sobrevivência das
pessoas e gerar a sua renda familiar.

O estágio foi realizado nos campos da empresa CECODEB e dos parceiros na área de extensão e
fomento agrário, este que teve uma duração de um mês (07/03/2023 a 07/04/2023).
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2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivo geral

Aprimorar o domínio profissional conciliado o conhecimento teórico adquirido durante o


percurso da aprendizagem do conhecimento vivenciado no campo.

2.2. Objectivos específicos

Acompanhar as diferentes actividades realizadas no campo de producao do CECODEB;

Vivenciar o conhecimento obtido na teoria com a prática;

Identificar as praticas rotineiras realizadas na producao de culturas de: couve, repolho, feijao
nhemba, quiabo;

Repassar sugestões durante a explicação ou orientações dos supervisores do estágio.


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3. Descrição do local do estágio

O CECODEB, é uma unidade orgânica dos Institutos Agrários de Boane (IAB) e pedagógico de
Umbelúzi (IPU), criada em 2008, resultante da transformação da antiga unidade de producao
escolar (UPE), sob gestão do IAB e tem como principal objectivo contribuir para melhoria da
qualidade da formação nos Institutos e da vida dos estudantes, formadores, trabalhadores e
comunidade em geral. CECODEB localiza se na zona do Umbelúzi, no Distrito de Boane, a 30
km da cidade de Maputo. Esta zona situa se a 12 m do nível das águas do mar a 23 o e 3’ de
latitude e 32o e 23’ de longitude Este.

O clima característico desta zona é o semiárido com temperaturas médias anuais a variar de 23-
26 graus Celcius no período chuvoso e 17-23o C na época seca. A pluviosidade media anual é de
679 mm. O período chuvoso é normalmente durante os meses de Novembro a Março. As chuvas
podem ocorrer nesta região na durante a época fresca.

Os solos são caracterizados por possuir um elevado teor de argila, com grande capacidade de
retenção de água. Os solos são de origem aluvial e basáltica, com fertilidade marginal a boa.
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4. Organograma do CECODEB

ESTRUTURA ORGȂNICA
Conselho de gestão (IAB, IPU, FAEF, DINET, IIAM, SDEJT,
SECTOR PRODUTIVO, DPCTESTP.

Assistência Técnica (ENAIP,


FAEF, FAVET)

Conselho Técnico

(Gestor)

Sector de Sector de Sector de Serviços Sector de


Agricultura Pecuária Mecanização Administração
Agrícola, (contabilidade,
Estágios, Cursos marketing, vendas,
de Curta Duração aquisições)
Secções Secções
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5. Descrição das actividades desenvolvidas

No âmbito do estágio fez se a preparação do solo para estruturar o alfobre e para a producao da
cultura da couve e repolho.

Alfobre é o local destinado ao lançamento da semente com a finalidade de produzir plântulas


para posterior repicagem no local definitivo.

Para as culturas de feijao nhemba e quiabo deu se a continuidade com os amanhos culturais isso
porque as mesmas encontravam se no campo definitivo.

Para a producao das culturas acima citadas seguiu se com as normas técnicas para o
condicionamento das mesmas tais como: sachas, rega, pulverizações, amontoa, adubações,
monda, retancha, escarificação, desbaste, sementeira, transplante, colocação de mulching,
transporte de água. Essas actividades eram supervisionadas pelos responsáveis do estagio em
dias antecipadas para facultar a formação da equipe de uma forma antecedentes, onde o horário
de inicio de actividades era irregular mas de varias vezes a hora de inicio era no intervalo (6h-
12h) e das (13h-16:30) dependendo das actividades a serem exercidas.

Fez se o banho caracicida nos bovinos esse que teve como objetivo de eliminar as parasitas
externas (caraças e piolhos). Essa actividade não foi executada com sucesso porque o material
chave (pulverizador) danificou se durante a aplicação da calda misturada (Amitraz) numa
dosagem de 96ml/l.

Efectuou se uma visita no campo do Sr. Baptista Baúque essa que foi realizada pelos estagiários
e seus supervisores. O senhor Baptista tem uma área de 40000 m 2 correspondente a 4ha, onde
produz tomate de duas variedades nomeadamente: Quantum e Star. As plantas são importadas da
vizinha Africa do Sul em caixas onde cada leva 1300 plântulas no total importou 96000 para 4ha.
Ele pretende aumentar a sua área de producao para mais alem, para sua a producao usa o sistema
de rega gota-a-gota.

Os materiais e insumos que o Sr. Baptista Baúque usa são:

Materiais: pulverizador dorsal, kachomba, enxadas, tubagem, tutores, cordas,


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Insumos: N-P-K 12-24-12, misturado com canline, forcrop 7-21-7, forcrop 4-16-28, e
Macomzeb.

Máquinas e implementos agrícolas: Tractor, motobomba, filtros de água e barómetros.

Ainda no âmbito das visitas, os estagiários estiveram na empresa Tsombela onde interagiram
com o responsável onde lamentou sobre as chuvas intensas que decorreram, com isso não
conseguiu alcançar suas metas, mas mesmo assim ainda estão sendo preparadas as áreas para
avançar com as actividades da produção.

Realizou se o transplante de tomate na área do Sr. Felisberto Baúque, numa dimensão de 700 m 2,
as variedades transplantadas foi a Star 9068 e Quantum

Ainda na área de Senhor Felisberto fez se a montagem de sistema de rega gota-a-gota e efectuou
se a rega.

Materiais e insumos usados na realização das actividades na área do senhor Felisberto Baúque
são: plântulas, tubagem, gotejadores, bitolas, conectores, uniões, motobomba.

Efectuou se o transporte de água para a irrigação das culturas.


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6. Produção de repolho

A cultura de repolho (Brassica oleraceae var. capitata) é uma planta herbácea folhosa, com
grande versatilidade, alimento de qualidade para grande parte da população e essencialmente
produzida por pequenos produtores. Tem como origem a Costa Norte Mediterrânea, Ásia menor
e a Costa Oriental Europeia (AQUINO et al. 2005).

O repolho apresenta folhas arredondadas e cerosas, havendo superposição das folhas centrais,
formando uma cabeça compacta. O caule é curto directo e sem ramificações, o sistema radicular
atinge profundidades superiores a 1,5 m, porem a maioria das raízes concentra se nos primeiros
20-30cm do solo (FILGUEIRRA, 2008).

O ciclo vegetativo da cultura de repolho pode ser dividido em fases fenológicas, assumindo
valores distintos. Essas fases compreendem um período de crescimento ou período vegetativo da
cultura, formação da cabeça (aumento do tamanho) e maturação (CARVALHO et al. 2008).

6.1. Actividades realizadas na cultura de repolho

6.1.1. Preparação da área definitiva

Essa actividade consistiu na delimitação da área de produção, capina e seguiu se com a


estruturação dos tabuleiros que consistiu no levantamento dos combros, separados em 1 bloco
onde é composto por 4 tabuleiros com 12m de comprimento e 1,20m de largura, Após o término
da estruturação dos tabuleiros fez-se as seguintes actividades:

Cava profunda – que consiste no reviramento do solo para que possa deixar o solo em perfeitas
condições para a produção.

Nivelamento – com o propósito de deixar o terreno plano, evitando a lixiviação (arrastamento


de nutrientes para as zonas mais baixas).

Traçado – foi feito seguindo o compasso de 50cm entre linhas e cm60 entre plantas.

Abertura dos covachos foi feita em dois períodos com uma profundidade de 10 cm.
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Adubação de fundo é a prática agrícola que consiste no fornecimento de adubos ou fertilizantes


no solo de modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade suprindo a carência de nutrientes e
proporcionar o pleno desenvolvimento das culturas vegetais, onde usamos o esterco de bovinos.

Rega- fez se a rega com o intuito de suprir as necessidades hídricas das plantas.

Transplante - é o processo que consiste na colocação das plântulas no campo definitivo. Fez se
o transplante cuja variedade é a Glória onde usou-se o seguinte compasso 50cm entre linhas e
60cm entre plantas.

Montagem de sistema de rega – montou-se o sistema de rega por vapor num tabuleiro no intuito
de se realizar uma experiencia. Para a montagem deste sistema é necessário que haja duas
garrafas, uma de 5L e outra de 2L/1L, onde a de 2L é recortada no meio e coloca se água e a de
5L servirá como tampa onde irá decorrer a vaporação da água garantindo assim a humidade para
a planta. O sistema tem como vantagem de economizar a água isso porque a água colocada no 2L
fica mais de uma semana e as desvantagens que o sistema tem é que o processo da evaporação
ocorre através da radiação solar.

Colocação de Mulching – fez se a colocação de mulching para prevalecer a humidade no solo e


ainda para diminuir a temperatura no solo evitando a incidência directa dos raís solares.

Adubação de cobertura - usou-se N-P-K 12-24-12 em 1 tabuleiro, e esterco de galinhas em 1


tabuleiro, e ureia para todos os tabuleiros para enriquecer o solo com nutrientes para um bom
desenvolvimento das plantas.

Pulverização – na primeira pulverização usou-se um insecticida (Cipermetrina) e um fungicida


(Macomzeb) para o combate de pragas e doenças.

Retancha – consiste na substituição de plantas que não se adaptaram nas condições do campo
definitivo, onde usou-se as plântulas lançadas no alfobre para realização para com a mesma.

Escarificação - com o objectivo de eliminar as infestantes e deixar o solo fofo para garantir boa
infiltração da água no solo e a circulação do ar.
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Sacha – com a finalidade de eliminar as infestantes que compete os nutrientes com a cultura
desejada.

Monda – consiste em remoção das infestantes usando a mão que essas competem os nutrientes
com a cultura desejada no campo.
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7. Produção de Feijão nhemba

A cultura de Feijão nhemba vigna unguiculata (L.) é originária da região central e Oeste da
África, sendo uma das leguminosas melhores adaptadas as regiões secas dos trópicos que cobrem
parte da África, Ásia e Américas.

O feijão nhemba tem hábito de crescimento determinado e indeterminado.

7.1. Hábito de crescimento determinado

É caracterizada por ter o caule e os ramos laterais terminando em uma inflorescência


(inflorescência terminal) e por possuir um número limitado de nós, a floração inicia do ápice
para a base da planta.

7.2. Hábito de crescimento indeterminado

Caracteriza se por possuir caule principal com tecido embrionário existente na planta na fase
vegetativa (meristema) que permite um crescimento contínuo, numa sucessão de nós e entrenós,
as inflorescências desenvolvem se nas axilas das folhas, isto é, a partir do ponto de inserção de
uma folha ou ramo na haste principal ou secundaria de uma planta (inflorescência axilar) e a
floração inicia se da base para o ápice da planta.

O sistema radicular de feijao nhemba consta de uma raiz principal pivotante da qual parte
ramificações que exploram uma camada de solo não profunda. O caule é herbáceo constituído
por um eixo principal, formado por uma sucessão de nós e entrenós. O primeiro nó corresponde a
inserção dos cotiledóneos, o segundo corresponde a inserção das folhas primárias, o terceiro da
primeira folha trifoliolada e assim por diante. As flores são hermafroditas e ocorre a auto
fecundação e o seu fruto é uma vagem (Singh et al. 2002).

7.3. Actividades desenvolvidas no feijão nhemba

Tendo a cultura já no campo definitivo, efectuou se as seguintes actividades:

Rega – fez se a rega com o intuito de suprir as necessidades hídricas das plantas.
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Escarificação – com o objectivo de eliminar as infestantes e deixar o solo fofo para garantir boa
infiltração da água no solo e a circulação do ar.

Desponta – com o intuito de aumentar a vegetação.

Adubação de cobertura – usou-se N-P-K 12-24-12 para enriquecer o solo com nutrientes para
um bom desenvolvimento das plantas.

Pulverização – na primeira pulverização usou-se um insecticida (AGRICYPER) para o combate


de afídios, pulgões, ácaros, e lagarta das folhas, e na segunda pulverização usou-se o insecticida
(Cipermetrina) e em simultâneo aplicou se o (Macomzeb) para o combate da ferrugem e
mosaico amarelo do feijão.
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8. Produção de Quiabo

A planta de quiabo Abelmoschus esculentus L. tem origem na África e adaptou-se muito bem no
Brazil. O solo ideal para a sua produção possui textura argilo-arenosa, sendo possível produzir
em solos de outras texturas mais deve ser um solo fértil, de boa profundidade, permeável, bem
drenado e rico em matéria orgânica. A temperatura ideal para o desenvolvimento da cultura é de
20 a 25oC, quando ocorrem temperaturas abaixo de 18 oC ou acima de 35oC ocorre a queda de
flores e frutos.

O quiabeiro pode atingir até 3 m de altura, com frutos alongados e fibrosos medindo entre 10 a
25 cm e sementes brancos. Suas folhas são em formato de coração, com 3 a 5 lombos, suas flores
são amarelas com centro carmim e atraem muitos insectos, a coloração do fruto pode variar entre
verde e violeta mais também pode ser vermelha.

8.1. Actividades desenvolvidas no Quiabo

Rega- fez se a rega com o intuito de suprir as necessidades hídricas das plantas.

Escarificação - com o objectivo de eliminar as infestantes e deixar o solo fofo para garantir boa
infiltração da água no solo e a circulação do ar.

Sacha – com a finalidade de eliminar as infestantes que compete os nutrientes com a cultura
desejada.

Colocação de Mulching – fez se a colocação de mulching para prevalecer a humidade no solo e


ainda para diminuir a temperatura no solo evitando a incidência directa dos raís solares.

Adubação de cobertura - usou-se N-P-K 12-24-12 para enriquecer o solo com nutrientes para
um bom desenvolvimento das plantas.

Monda – consiste em remoção das infestantes usando a mão que essas competem os nutrientes
com a cultura desejada no campo.

Pulverização - na primeira pulverização usou-se um insecticida (AGRICYPER).


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9. Produção de couve

Couve é uma hortaliça originada da costa do mediterrâneo e pertence à família das brássicas. É
uma cultura herbácea com tempo indefinido de produção, considerada muitas vezes bianual em
cultivos comerciais. O seu caule é erecto, por vezes longo com folhas grandes, coriáceas,
coloração verde-claro a escuro com forme a variedade pode atingir cerca 1 m de altura, e a sua
raiz é rubústica e ramificada. As folhas são longas comestíveis de formato oblongo e ondulado
que podem ser encontradas em tons de verde-claro, verde-escuro e até mesmo verde-azulado,
com limbo de aspecto frisado ou crespo.

9.1. Actividades realizadas na cultura de couve

Estruturação do alfobre – preparou-se o local para o lançamento das sementes posteriormente


serem usadas para a retancha.

9.2. Preparação da área definitiva

Essa actividade consistiu na delimitação da área de produção, capina e seguiu se com a


estruturação dos tabuleiros que consistiu no levantamento dos combros, separados em 2 blocos
onde no primeiro bloco é composto por 18 canteiros com 5m de comprimento e 1,20m de
largura, e o segundo bloco é composto por 12 tabuleiros com 1,20 m de largura e 13m de
comprimento.

Após o término da estruturação dos tabuleiros fez-se as seguintes actividades:

Cava profunda – que consiste no reviramento do solo para que possa deixar o solo em perfeitas
condições para a produção.

Nivelamento – com o propósito de deixar o terreno plano, evitando a lixiviação (arrastamento


de nutrientes para as zonas mais baixas).

Traçado – foi feito seguindo o compasso de 60cm entre linhas e 75cm entre plantas.
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Abertura dos covachos foi feita em dois períodos com uma profundidade de 10 cm.

Adubação de fundo é a prática agrícola que consiste no fornecimento de adubos ou fertilizantes


no solo de modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade suprindo a carência de nutrientes e
proporcionar o pleno desenvolvimento das culturas vegetais, onde usamos o esterco de bovinos.

Rega- fez se a rega com o intuito de suprir as necessidades hídricas das plantas.

Transplante - é o processo que consiste na colocação das plântulas no campo definitivo. Fez se
o transplante cuja a variedade é a Tronchuda portuguesa onde usou-se o seguinte compasso
60cm entre linhas e 75cm entre plantas.

Colocação de Mulching – fez se a colocação de mulching para prevalecer a humidade no solo e


ainda para diminuir a temperatura no solo evitando a incidência directa dos raís solares.

Adubação de cobertura - usou-se N-P-K 12-24-12 em 5 tabuleiros, e esterco de galinhas em 5


tabuleiros, e ureia para todos os tabuleiros para enriquecer o solo com nutrientes para um bom
desenvolvimento das plantas.

Pulverização – na primeira pulverização usou-se um insecticida (Cipermetrina) e um fungicida


(Macomzeb) para o combate de pragas e doenças.

Retancha – consiste na substituição de plantas que não se adaptaram nas condições do campo
definitivo, onde usou-se as plântulas lançadas no alfobre para realização para com a mesma.

Escarificação - com o objectivo de eliminar as infestantes e deixar o solo fofo para garantir boa
infiltração da água no solo e a circulação do ar.

Sacha – com a finalidade de eliminar as infestantes que compete os nutrientes com a cultura
desejada.

Monda – consiste em remoção das infestantes usando a mão que essas competem os nutrientes
com a cultura desejada no campo.
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10. Materiais usados na realização de todas actividades

Catana – para faccionar mulching e bitolas

Enxada - para efectuar as sachas e abertura de covachos;

Bitolas, Corda – para efectuar o delineamento.

Régua – para determinar o compasso

Balde, regadores – para efectuar a rega

Pulverizador – para efectuar as pulverizações

Seringa – para determinar a dosagem a aplicar

Carinha de mão – para carregamento de estrume


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11. Reflexão crítica

11.1. Aspectos positivos e negativos

Durante a execução das actividades agrícolas são importantes que sejam observados e
respeitados alguns aspectos positivos e negativos.

11.1.1. Aspectos positivos

 Maior fertilidade do solo


 Disponibilidade de fertilizantes e água para suprir as necessidades das plantas
 Obtenção de resultados minimamente satisfatória
 Visitas em grandes empresas para adquirir novas experiências.

11.1.2. Aspectos negativos

 Existência de infestante capim estrela (Sinodon dactylon), competindo os nutrientes, água


e raios solar com as culturas
 Alta incidência dos raios solar
 Água não facilmente disponível
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12. Conclusão

O estágio na empresa de CECODEB, me viabilizou a aplicação da teoria adquirida no ensino


técnico profissional na prática e permitiu maior aproximação com o mundo profissional.

Terminando o meu percurso do estágio concluiu-se que esse período valeu a pena para minha
formação académica, em especial para a minha especialidade de Extensão e Fomento Agrário.
Porque sendo um dos princípios dessa especialidade é trabalhar no campo do agricultor,
ajudando o mesmo a enfrentar dificuldades no campo de producao. Durante o estagio realizou se
diversas actividades que constitua novidades por exemplo montagem do sistema de rega gota-a-
gota, sistema de rega por vapor, banho caracicida nos bovinos.
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13. Referências Bibliográficas

CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo. 1984. 2ªed. rev. aumentada. Campinas: Fundação
Cargill. p.210.

CAMARGO FILHO, W.P.; CAMARGO, F.P. Análise das alterações na cadeia de produção de
hortaliças em São Paulo,1995-2007. IEA/CATI. Anuários, banco de dados. 2009.Disponível
em http://www.iea.sp.gov.br. A cessado em 27 de abril de 2009.

TAVARES, M.; TRANI, P.E.; SIQUEIRA, W.J. 1998. Couve. Brassica oleracae L.
var. acephala. In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATTO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO,
A.M.T.; DEMARIA, I.C.; FURLAN, A.M.C. (eds). Instruções agrícolas para as principais
culturas econômicas. 6a ed. rev. Atual. Campinas: Instituto Agronômico. p.201-202. (Boletim
200).

PASSOS, F.A.; MELO, A.M.T.; AZEVEDO FILHO, J.A. Comportamento de seleções IAC e de
cultivares comerciais de quiabo no sistema orgânico de produção. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 44., 2004. Anais ... Brasília. Horticultura Brasileira, v.
22, n.2, julho 2004, Suplemento - CD Rom

SANCHES, J.; ANTONIALI, S.; PASSOS, F.A. Qualidade de quiabos armazenados em


diferentes temperaturas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 52., 2012.
Anais ... Brasília. Horticultura Brasileira, v. 30, n. 2, S7057-S7064, julho 2012, Suplemento –
CD Rom

RAMOS, G.M.; AZEVEDO, J.N.; BEZERRA, A.A.C.; CÂMARA, J.A.S. Mandioca


consorciada com feijão caupi: modelo de sistema para agricultura familiar. Teresina:
EMBRAPA-CPAMN, 1999. 15p. (EMBRAPA-CPAMN, Recomendações técnicas).
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14. Apêndice e Anexo

Fig.1: Empresa CECODEB Fig.2: Preparação da calda Fig.3: Sacha

Fig. 4: Pulverização Fig.5: Retancha Fig.6: Banho caracisida nos bovinos

Fig.8: Retirada de estrume Fig.7: Visita na area do Sr. Baptista Fig.8: Visita na area do Sr. Felisberto

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