1 - Buried Bumper Syndrome Um Relato de Caso
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doi.org/10.51891/rease.v8i12.8091
INTRODUÇÃO
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Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP, SJRP – SP.
2
Faculdade de Medicina de Marília, Marília – SP.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.8.n.12. dez. 2022.
ISSN - 2675 – 3375
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O presente estudo foi relatado no Hospital de Base de São José do Rio Preto e tem
como objetivo discutir uma rara complicação da gastrostomia endoscópica, expondo os
principais fatores de risco, técnica, medidas de prevenção e conduta terapêutica.
RELATO DE CASO
Paciente de sexo feminino, 90 anos, hipertensa e acamada desde 2016 devido a fratura
de fêmur, comparece ao Hospital de Base no final de setembro de 2022 acompanhada pela
filha, cujo queixa na ocasião era de uma astenia e rebaixamento do estado clínico geral. Na
ocasião, a paciente realizou rastreio infeccioso, constatando se tratar de uma pneumonia
adquirida na comunidade associado a um quadro de infecção do trato urinário. Esteve
internada aos cuidados da clínica médica e durante internação prolongada foi proposto a
realização de gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) a fim de garantir uma via
alimentar definitiva, visto que paciente se encontrava em uso de sonda nasoenteral por mais
de duas semanas e mantinha alteração de nível de consciência apesar do tratamento
proposto. O procedimento ocorreu em 20 de outubro, sem intercorrências, seguindo a
técnica de tração (Gauderer-Ponsky) e com posterior revisão endoscópica. 841
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Figuras 3 e 4: Não visualizado anteparo interno de sonda de gastrostomia no meio intragástrico, visualizado
em parede anterior do corpo distal, cicatriz branca de 5mm (pertuíto prévio da gastrostomia).
Figuras 5 e 6: Hemiabdome esquerdo apresentando ferida operatória com saída de secreção seropurulenta e
dreno de penrose em região prévia do abscesso de parede.
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DISCUSSÃO
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CONCLUSÃO
É primordial ter em mente que a principal maneira de evitar tal complicação está
associado a evitar o uso excessivo de tração, deixando o anteparo externo fixado justo à pele,
porém, mantendo uma distância suficiente para que seja possível o movimento de rotação
avaliando o botton interno por visão direta via endoscopia, após a confecção, o orifício
externo deve ser afastado aproximadamente 5 a 10 mm da pele a fim de evitar isquemia.
Sendo assim, é necessário a correta orientação e informação aos pacientes e cuidadores, para
que seja evitado o uso de tração excessiva, mantendo sempre uma distância de segurança,
além de orientá-los quanto aos sinais de alarme como a interrupção do fluxo de dieta,
vazamento e dor local, sendo imprescindível a avaliação de um profissional qualificado para
correta interpretação e condução do caso para evitar possíveis complicações.
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REFERÊNCIAS
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management approach in two patients. Gastrointest Endosc 2002; 56: 582-4.
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de gastrostomía "Síndrome del Buried Bumper". Rev Chil Pediatr 2005; 76: 173-6.
4. Venu RP, Brown RD, Pastika BJ, Erikson LW (2002) The buried bumper syndrome: a
simple management approach in two patients. Gastrointest Endosc 56:582–584.
6. Lee TH, Lin JT. Clinical manifestations and management of buried bumper syndrome
in patients with percutaneous endoscopic gastrostomy. Gastrointest Endosc. 2008;68:580–
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8. Richter-Schrag H J, Fischer A. Buried bumper syndrome: a new classification and
therapy algorithm. Chirurg 2015;86(10):963-9
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