Emagrecimento Sustentavel Aula 4 Mandi Tomaz

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

Licenciado para - Josiele de Souza Araújo - 39198340204 - Protegido por Eduzz.

com
Licenciado para - Josiele de Souza Araújo - 39198340204 - Protegido por Eduzz.com

Dando sequência ao raciocínio proposto anteriormente, vamos tratar


da estratégia que idealizamos agora sob o ponto de vista estético. A
proposta sofrerá alterações, caso não vise apenas saúde.

Há riscos para quem vive numa dieta low carb e treina, principalmente
atletas, na intenção de diminuir massa gorda e ganhar massa magra.
Manter um tempo maior em uma estratégia é bem interessante para o
corpo se adaptar e sofrer menos impacto com as mudanças bruscas
na velocidade de metabolismo, no caso das variações rápidas da
distribuição dos macronutrientes.

A hipertrofia muscular se dá pela associação de insulina adequada


(sinalizador de síntese protéica), aminoácidos e treino para promover
quebra e construção de fibras. Com restrição de carboidratos, tem-se
uma perda hídrica que realça o músculo inicialmente, mas, com o
passar dos dias, o músculo sofre dano, porque a queda de insulina
inibirá a síntese protéica e por ter menos energia para os exercícios
(esgotamento do glicogênio muscular). O músculo passará a ter
aspecto mais mole, mais murcho.
Licenciado para - Josiele de Souza Araújo - 39198340204 - Protegido por Eduzz.com

Quando então mudar de estratégia? Exatamente quando visualmente o


músculo começa a tomar esse aspecto. Essa é a hora de recolocar
carboidratos. Observar o hábito urinário frequente também é um bom
indicador.

O ajuste estético se dá pela capacidade física que é própria de cada um.


Voltar a ingerir carboidratos é necessário para reestabelecer as reservas
musculares de glicogênio, que são responsáveis pela performance no
treino e aumentar a insulina, para que o músculo volte a sintetiza
proteínas.

Um bom treino não é medido pelo cansaço, o que é muito subjetivo e


multifatorial, não é parâmetro. É avaliado pelo quanto o indivíduo
resistiu e avançou nas cargas propostas. A longo prazo, se isto não for
considerado, teremos inclusive perda de massa muscular.

Não é solução ingerir carboidrato imediatamente anterior ao treino,


pois ele ainda terá que ser metabolizado. O músculo gasta as reservas
já formadas.

Nesta dieta, o organismo também entende que está em perigo quando


há uma cetogênese acentuada. A quebra excessiva de gorduras para
energia promove uma perda hídrica, até certo ponto desejável, evidente
através do aumento da frequência urinária. Além da água intramuscular
que é perdida, há uma quantidade de água que vai embora junto com
os corpos cetônicos.

A diminuição do volume dos vasos pela diminuição do volume


sanguíneo, gera uma resistência periférica à insulina e também uma
perfusão menor dos músculos. Dessa forma, o músculo entra em
sofrimento ainda maior. Aumentar carboidrato gradualmente, na hora
certa, resolverá essa questão aumentando a insulina. Começar com low
carb ainda é válido pela perda de líquidos e perda de massa, mas não a
longo prazo.
Licenciado para - Josiele de Souza Araújo - 39198340204 - Protegido por Eduzz.com

A sensibilidade para esse retorno é individual, guiada principalmente


pela perda já alcançada e pelo hábito urinário alterado, mas gira em
torno de 4 a 6 semanas. Quando a diurese começar a diminuir, é um
bom parâmetro para o retorno. Retirá-lo novamente, em um novo
momento, será necessário para não retornar ao quadro inicial e
prejudicar a composição corporal. Esses ciclos de carboidratos são vitais
para um bom resultado estético.

Você também pode gostar