Quantidade de Carboidrato Aula 2 Mandi Tomaz

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Licenciado para - Josiele de Souza Araújo - 39198340204 - Protegido por Eduzz.

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Ciclar carboidratos não é comum e não tem muitas evidências


científicas, contudo, muitos são seus resultados. As respostas variam
pra cada pessoa. Estudos mostram que não há diferença, num primeiro
momento, para perda de peso, entre dietas isocalórica e que mantém a
mesma quantidade de proteínas, ou seja, que variam apenas
carboidratos e gorduras, opondo-os entre si.

A baixa de calorias reduz a insulina e potencializa a queima de gorduras.


As lipases (enzimas) são inibidas pelo aumento de insulina, quanto
menor a quantidade de insulina ou maior a sensibilidade a ela, maior a
ação da lipase. Resumindo, treino, baixa de carboidratos e insulina
associado a hormônios contrarreguladores como cortisol, adrenalina,
glucagon e GH, criam um ambiente ideal para quebra de gordura.

Em contra partida, a longo prazo, observa-se uma diferença sim na


perda de peso; inclusive por se observar o aumento GET, manipular os
carboidratos pode resolver o problema por gerar uma alteração
metabólica e hormonal favorável. Dessa forma o corpo não fica
exaurido e tenha uma sequência de reações adversa. Períodos de
alternância de carboidratos aumenta a queima de gorduras.

Para a necessidade de ciclagem de carboidratos, temos algumas


hipóteses:

ineficiência do metabolismo: ineficiência das mitocôndrias gerando


desperdício de energia e maior demanda de calorias para reposição;
alta quantidade de proteínas: maior gasto para processamento de
proteínas (turnover protéico - renovação de proteínas corporais);
aumento de T3 (tireóide) : aumento na termogênese, perda de peso;
aumentar o uso de carboidratos posterior à sua restrição, aumenta
T3.
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a oxidação da gordura na mitocôndria é necessário um outro


componente dos carboidratos; a escassez destes promove
desaceleração da queima de gordura;
fica bem evidente que, após uma restrição de carboidratos,
recolocá-los novamente pode garantir a continuidade da perda de
peso.

A estagnação da perda de peso acontece mais precocemente em


indivíduos eutróficos e o ciclo, além de otimizar, melhora a composição
corporal.

A ciclagem semanal (3 dias de low, 2 dias de moderado e 2 dias de high,


conjugados com os treinos) pode ser feita de duas formas, não
esquecendo que a premissa básica é o déficit calórico:

diminuição somente de carbos e manutenção das proteínas e


gorduras;
ajustar proteínas e gorduras ao variar a quantidade de carbos
(aumento da saciedade)
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Outro modelo de ciclagem é iniciar com a dieta low carb convencional


(high protein e low carb) e à medida que a perda de peso se atenua
inicia -se o ciclo. os ciclos tem duração de 2-4 semanas, após o
primeiro ciclo low carb que dura de 6 a 10 semanas.

É útil reforçar o treino durante os ciclos high carb, aproveitando a


maior carga de carboidratos para gerar energia e obter maior
performance.

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