Regulamento Das Atividades de Extensão - 240305 - 165010

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REGULAMENTO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA FACULDADE FIPECAFI

Regulamenta a política das atividades acadêmicas de


extensão, com normas e procedimentos para a
proposição, aprovação, execução, acompanhamento e
registro das ações de extensão universitária da
Faculdade FIPECAFI

Art. 1º – A Faculdade FIPACAFI, entre outros objetivos regimentais, promove a extensão aberta
à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas nas áreas dos cursos que oferece.

Art. 2º – A extensão universitária ocorre em processo interdisciplinar, político educacional,


cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre a Faculdade
FIPECAFI e os diversos setores da sociedade que tenham relação com as áreas de conhecimento
vinculadas aos seus cursos.

Parágrafo único – As atividades de extensão devem promover a articulação entre os saberes


com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento individual e coletivo no
âmbito de atuação acadêmica da Faculdade FIPECAFI.

Art. 3º – Em decorrência do advento das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior


Brasileira instituídas pela Resolução MEC nº 7, de 18 de Dezembro de 2018, ficam estabelecidos
os seguintes objetivos da Política de Extensão Universitária da Faculdade FIPECAFI:

I – intensificar a relação dialógica entre a Faculdade FIPECAFI e a sociedade;

II – garantir no mínimo 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos
cursos de graduação para as atividades de extensão tipificadas no artigos 4º, I, e 5° deste
Regulamento, reestruturando as respectivas matrizes curriculares dos cursos;

III – estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações e inter-relações com a


sociedade de forma participativa e democrática;

IV – estimular a participação da comunidade acadêmica na produção e registro do conhecimento


gerado por meio das atividades de extensão;

V – consolidar a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e a extensão, efetivados em torno


de programas e projetos construídos com base em critérios científicos e tecnológicos;

VI – estimular atividades interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares nas atividades


de extensão, com interação entre docentes e discentes de cursos diversos;

VII – desenvolver propostas articuladas às políticas públicas, colaborando para a melhoria das
condições de vida da população brasileira;

VII – tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão universitária como
um dos parâmetros de avaliação da própria IES;

X – apresentar o resultado das atividades de extensão em eventos internos e externos;


XI – sistematizar, acompanhar e registrar as atividades de extensão.

Art. 4º – Serão prioritárias as propostas de extensão universitária que promovam práticas


reconhecidamente exitosas ou inovadoras destinadas ao efetivo desenvolvimento e melhoria
das condições sociais e/ou tecnológicas do Município de São Paulo e sua Região Metropolitana ,
bem como, as demais regiões em que a Faculdade FIPECAFI possui polos de ensino
estabelecidos.

Parágrafo único – as atividades de extensão serão estimuladas e mantidas por programas de


bolsas oferecidas por agências de fomento e/ou com recursos orçamentários planejados a partir
do PDI da Faculdade FIPECAFI, de acordo com a presente política de extensão.

DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 5º – As atividades extensionistas se inserem nas seguintes modalidades:

I – projetos integradores extensionistas de cada curso de graduação e pós-graduação;

II – programas institucionais independentes;

III – prestação de serviços como projetos de pesquisa aplicada, consultorias, assessorias técnicas
e profissionais;

Parágrafo único – Propostas de modalidades de extensão universitárias ainda não previstas


serão analisadas pela Coordenação de Extensão e Educação Executiva em conjunto com a
Superintendência Acadêmica e, caso aprovadas pelo Conselho Superior (CONSU), passarão a
integrar o presente regulamento.

Art. 6º – Os projetos integradores extensionistas são componentes curriculares dos cursos de


graduação e pós-graduação lato sensu da Faculdade FIPECAFI, presenciais e a distância,
estabelecidas em seus respectivos Projetos Pedagógicos sempre de acordo com o respectivo
perfil desejado para o egresso do curso;

§1º – Nos cursos de graduação e tecnólogos as atividades de extensão são obrigatórias e


corresponderão, no mínimo, a 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular dos
cursos, inclusive compondo a matriz dos cursos como unidade curricular;

§2º – Nos cursos de pós-graduação lato sensu, oferecidos nas mesmas áreas do conhecimento
dos cursos de graduação e tecnólogos, as atividades de extensão apenas serão consideradas
obrigatórias caso estejam expressamente previstas nos respectivos projetos pedagógicos;

§3º – Caberá aos Núcleos Docentes Estruturantes e às coordenações de cursos, a elaboração e


o acompanhamento da execução dos projetos integradores extensionistas previstos nos
projetos pedagógicos.

Art. 7º – Os programas institucionais independentes, desde que aprovados pela área


competente e referendados pelo Conselho Superior (CONSU), podem ocorrer mediante:

I – parcerias ou convênios entre a Faculdade FIPECAFI e uma empresa ou órgãos públicos de


diferentes setores da sociedade;
II – cursos, oficinas, encontros, conferências ou palestras destinados à comunidade externa e/ou
interna e que satisfaçam requerimentos mínimos de duração e coerência temática;

III – eventos culturais, como espetáculos, exposições, projeções de vídeo e filmes, utilização de
comunicação de massa, publicações, palestras, encontros, oficinas de trabalho, concursos,
festivais, entre outros eventos;

Art. 8º – A prestação de serviços, desde que aprovada pela área competente e referendada pelo
conselho superior (CONSU), ocorrerá por meio de pesquisadores, professores e outros
profissionais contratados pela Faculdade FIPECAFI para atender demandas específicas a saber:

I – projetos de pesquisa aplicada;

II – consultorias ou assessorias técnicas e profissionais;

III – cursos in company e educação executiva.

Art. 9º – As propostas de atividades extensionistas não previstas nos Projetos Pedagógicos de


Curso e que sejam executadas com recursos exclusivamente da Faculdade FIPECAFI deverão ser
protocoladas na Coordenação de Cursos para avaliação da viabilidade orçamentária e aprovação
nos termos regimentais.

Art. 10 – As propostas de atividades extensionistas que forem concorrer a Editais de agências


de Fomento ou outras agências financiadoras públicas ou privadas poderão ser propostos por
todos os docentes ou coordenadores diretamente a um ou mais dos seguintes órgãos:

I – Conselho Superior (CONSU);

II – Diretoria geral;

III – Superintendência Acadêmica.

Art. 11 – A execução das atividades de extensão cabe aos órgãos institucionais diretamente
relacionados à respectiva atividade proposta, sempre com o acompanhamento da de Cursos ou
de outra área excepcionalmente designada pelo Conselho Superior (CONSU) nos termos deste
regulamento.

DA GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Art. 12 – A aprovação, o controle e o acompanhamento das atividades de extensão, nos termos


regimentais, são de competência da Coordenação de Extensão e Educação Executiva, apoiada
pelos coordenadores de cursos e pelo Núcleo de Educação a Distância (NEAD).

§1º – caberá ao NEAD apoiar todas as atividades de extensão mediadas por tecnologias de
comunicação e informação, conforme as políticas definidas pelas instâncias competentes da
Faculdade FIPECAFI.

§2º – todas as ações de extensão universitária deverão ser registradas no RCA, órgão de registro
e controle acadêmico da Faculdade FIPECAFI, a pedido da Coordenação de Extensão e Educação
Executiva.

§3º – os processos seletivos para as atividades de extensão, caso necessários, terão seus
procedimentos definidos pela superintendência acadêmica e seguirão a legislação pertinente.
§4º – a coordenação de atividades extensionistas de prestação de serviços poderá ser de
responsabilidade da Coordenação de Extensão e Educação Executiva ou de outra área a ser
designada pelo Conselho Superior (CONSU) ou pela Diretoria Geral.

Art. 13 – A Coordenação de Extensão e Educação Executiva deve organizar os projetos e as ações


de extensão por meio de editais internos e/ou externos, sempre mencionando as áreas
envolvidas e indicando uma das modalidades extensionistas previstas no artigo 5º deste
regulamento.

Art. 14 – As atribuições gerais da Coordenação de Cursos no âmbito da extensão universitária


são:

I – representar a Faculdade FIPECAFI em todas as atividades vinculadas à extensão universitária;

II – zelar pela integração do ensino, da pesquisa e da extensão;

III – assessorar os órgãos colegiados nos processos de deliberação referentes à extensão


universitária;

IV – institucionalizar os programas, políticas e processos permanentes de extensão universitária;

V – buscar parcerias, acordos e convênios para projetos e ações de extensão em agências de


fomento, órgãos públicos, empresas e organizações não governamentais (ONGs);

VI – acompanhar a elaboração de relatórios sobre as ações previstas e realizadas, bem como


elaborar o relatório anual da extensão universitária em conjunto com a CPA;

VII – apresentar diagnósticos e promover o desenvolvimento da extensão universitária na


instituição;

VIII – avaliar frequentemente a política institucional da extensão e propor atualizações e


inovações ao Conselho Superior (CONSU);

IX – divulgar editais internos para programas e projetos de extensão e coordenar seus


respectivos processos seletivos (se houver), fornecendo apoio à execução das ações previstas e
zelando pelo cumprimento do cronograma das atividades;

X – planejar anualmente as ações a serem realizadas no âmbito da extensão universitária,


visando ao desenvolvimento das atividades de extensão;

XI – encaminhar demandas externas e internas de atividades de extensão às instâncias


competentes;

XII – coordenar o processo de certificação das atividades de extensão;

XIII – receber e encaminhar a avaliação de projetos de demanda espontânea;

XIV – assessorar a gestão dos projetos oriundos de editais internos e externos de extensão,
fornecendo acompanhamento técnico e operacional;

XV – acompanhar a execução dos projetos de extensão no que diz respeito aos recursos
financeiros e à execução orçamentária;

XVI – providenciar e organizar os recursos materiais envolvidos nas atividades de extensão;


XVII – propor estratégias de incentivo aos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo na
organização de atividades de extensão e eventos culturais;

XVIII – executar as atividades delegadas pelo Conselho Superior (CONSU), pela Diretoria geral
e/ou pela Superintendência Acadêmica.

Art. 15 – O apoio financeiro institucional das atividades de extensão está sempre vinculado ao
orçamento anual aprovado a partir do PDI para a extensão universitária.

§1º – Os editais dos projetos e programas de extensão que dependam de recursos financeiros
institucionais deverão indicar claramente o número de bolsas disponíveis para cada exercício, o
seu valor e o período da sua duração.

§2º – O acompanhamento da distribuição dos recursos financeiros destinados à extensão


universitária, será feito pelas instâncias gestoras e acadêmicas por meio de indicadores de
desempenho institucionalizados, com metas objetivas e mensuráveis previamente definidas.

§3º – Os recursos serão utilizados de acordo com o plano de aplicação de recursos financeiros
que deve integrar a proposta da atividade de extensão, elaborado pelo professor responsável,
com a validação da respectiva coordenação de curso e aprovado pela Coordenação de Extensão
e Educação Executiva.

Art. 16 – O cancelamento ou a suspensão de um projeto deverão ser comunicados formalmente


pelo responsável direto à Coordenação de Cursos.

§1º – o comunicado deve ser acompanhado de um relatório completo das atividades


desenvolvidas e da justificativa para as atividades não executadas.

§2º – no caso dos eventos previstos no art. 7º, III, o cancelamento ou adiamento deverá ser
comunicado, com a devida justificativa e um plano de ação.

Art. 17 – Todas as atividades serão divulgadas no meio acadêmico por meio de canais
diversificados, impressos e virtuais, favorecendo o acesso por todos os segmentos da
comunidade acadêmica.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18 – As atividades de extensão desenvolvidas pelos estudantes matriculados, somente


poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso ou
conforme estabelece a legislação pertinente.

Art. 19 – Os estudantes, especiais ou regulares, matriculados em Projetos Integradores


Extensionistas previstos no art. 5º deste regulamento estão subordinados às normas do sistema
de Rendimento Escolar e de Frequência estabelecidos, cumprindo a completamente a carga
horária prevista dentro do respectivo semestre letivo.

Art. 20 – A matrícula em um dos cursos ou atividades previstas nos artigos 7º e 8º deste


regulamento e/ou a obtenção das respectivas declarações ou certificados não geram direito aos
créditos referentes à obtenção de diploma de graduação ou pós-graduação.
Art. 21 – As atividades de extensão previstas nos artigos 7º e 8º deste regulamento poderão
contemplar horas de atividades complementares para os discentes conforme estabelecido em
regulamento próprio de cada curso.

Art. 22 – Este regulamento está sujeito ao Regimento Interno da Faculdade FIPECAFI e às demais
normas que vierem a ser estabelecidas pelo Conselho Superior (CONSU).

Art. 23 – Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e decididos pela Coordenação
de Extensão e Educação Executiva em conjunto com a Superintendência Acadêmica.

Parágrafo único – a decisão deverá ser referendada pelo Conselho Superior (CONSU) que, caso
entenda conveniente, deverá integrá-la ao presente regulamento.

Art. 24 – O presente Regulamento, aprovado pelo Conselho Superior (CONSU) no uso de suas
atribuições e nos termos do art. 21, inciso VIII, do Regimento Interno da Faculdade FIPECAFI.

Art. 25 – Revogam-se todas as disposições em contrário até a data de entrada em vigor, 01 de


setembro de 2022.

São Paulo, 01 de Setembro de 2022

Profa. Dra. Luciana Maia Campos Machado

Superintendência Acadêmica

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