Atraso Do Crescimento Fetal
Atraso Do Crescimento Fetal
Atraso Do Crescimento Fetal
NAMPULA, MAIO
2024
Nome dos Elementos do grupo:
Lineth da Fonseca
Glória
Nampula, Maio
2024
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Manifestações clínicas.....................................................................................................................6
Caso Clínico.....................................................................................................................................6
Ilustrações de imagens.....................................................................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.............................................................................................................11
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Introdução
O atraso do crescimento fetal é um problema que pode ocorrer durante a gestação e afectar o
desenvolvimento do feto. Ocorre quando o feto cresce menos do que o esperado para a idade
gestacional e pode ser causado por diversas condições, como desnutrição materna, diabetes,
hipertensão arterial, entre outras. Neste trabalho, iremos apresentar informações sobre o atraso
do crescimento fetal, suas causas, diagnóstico, sintomas e tratamentos, além de ilustrações de
imagens que ajudarão na compreensão do tema.
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Atraso do Crescimento Fetal
O atraso no crescimento fetal, também conhecido como retardo no crescimento intra-uterino
(RCIU), é um problema que ocorre quando o feto não cresce conforme o esperado durante a
gestação. Isso pode ser causado por factores maternos, fetais ou placentários que afectam o fluxo
sanguíneo para o feto.
O atraso no crescimento fetal é um problema que pode ocorrer durante a gestação e ser
diagnosticado através da avaliação do peso fetal em relação à idade gestacional. Segundo autores
que discutem o tema, como Pereira et al. (2011) e Lourenço et al. (2017), as causas do atraso no
crescimento fetal são diversas, podendo ser influenciado por factores como hipertensão materna,
tabagismo, desnutrição, infecções, entre outros.
Pereira et al. (2011) apontam que o atraso no crescimento fetal pode afectar a
taxa de sobrevida e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças crónicas na
vida adulta. Além disso, pode levar a complicações no parto, como a
necessidade de cesária de emergência ou o uso de assistência respiratória para o
bebê. De acordo com os autores, é importante realizar um acompanhamento
cuidadoso do crescimento fetal durante a gestação, a fim de agir precocemente
em casos de atraso.
Já Lourenço et al. (2017) relatam que o atraso no crescimento fetal pode prejudicar o
desenvolvimento neurológico e cognitivo do bebê, especialmente em casos de déficits
nutricionais ou de privação de oxigénio na placenta. Os autores destacam que a utilização de
técnicas de ultrassom para avaliação do crescimento fetal pode contribuir para um diagnóstico
precoce do problema, permitindo a intervenção adequada para reduzir os riscos para a saúde da
gestante e do feto.
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Causas do Atraso do Crescimento Fetal
As causas para o atraso de crescimento fetal são diversas, podendo ser de origem fetal,
placentária ou materna. Fatores como má-formação fetal, infecções, doenças cromossômicas,
alterações genéticas, insuficiência placentária, hipertensão arterial materna, entre outros, podem
contribuir para o ACF.
O atraso do crescimento fetal pode ser causado por diversos fatores, que podem ocorrer
isoladamente ou em conjunto. Entre as principais causas, destacamos:
Desnutrição materna: A desnutrição materna é um dos principais fatores que podem causar o
atraso no crescimento fetal. A falta de nutrientes durante a gestação pode afetar o
desenvolvimento do feto.
Doenças maternas: Algumas doenças maternas, como diabetes e hipertensão arterial, podem
levar ao atraso do crescimento fetal. Essas condições devem ser controladas com
acompanhamento médico adequado.
Uso de drogas: O uso de drogas ilícitas, álcool e tabaco durante a gestação pode causar o atraso
no crescimento fetal.
O atraso do crescimento fetal pode não apresentar sintomas claros e pode ser detectado apenas
por meio de exames médicos. Durante a gestação, o médico acompanha o desenvolvimento do
feto por meio de ultrassonografias e outras técnicas. Caso haja suspeita de atraso no crescimento,
o médico pode solicitar exames complementares.
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Manifestações clínicas
O atraso de crescimento fetal pode levar a complicações durante a gestação e no período
neonatal, como prematuridade, alterações na oxigenação fetal, sofrimento fetal agudo,
necessidade de internação em UTI neonatal, atraso no desenvolvimento neurológico e menor
peso ao nascer.
Caso Clínico
Uma mulher grávida de 32 semanas apresentou-se ao médico com queixas de dores abdominais e
contrações. Durante a ultrassonografia, verificou-se que o feto estava abaixo do peso esperado
para a idade gestacional. O médico diagnosticou a paciente com atraso no crescimento fetal.
O médico realizou uma avaliação cuidadosa da paciente e do feto para identificar os fatores
subjacentes que contribuíram para o atraso no crescimento do feto, bem como para garantir a
saúde da mãe e do feto.
Após a avaliação, descobriu-se que a causa do atraso no crescimento fetal era uma disfunção
placentária. A paciente apresentou pressão alta durante a gestação, o que levou a problemas com
o fluxo sanguíneo para a placenta. Como consequência, o feto não estava recebendo nutrientes
suficientes e não estava crescendo adequadamente.
O médico tomou medidas para garantir a saúde da mãe e do feto. A paciente foi acompanhada
regularmente para monitorar sua pressão arterial, e foi prescrita uma dieta com nutrientes
adequados para ajudar a promover o crescimento fetal. Além disso, a paciente foi encaminhada
para um especialista em medicina fetal para monitorar mais de perto o crescimento fetal e tomar
decisões sobre quando realizar um parto.
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Diagnóstico do atraso do crescimento fetal
O diagnóstico de atraso no crescimento fetal é feito durante o acompanhamento médico da
gestação, por meio de exames como a ultrassonografia fetal. Esse exame mede o tamanho do feto
e o compara com o esperado para a idade gestacional. O médico também avalia outros fatores,
como o peso da mãe, o histórico gestacional, entre outros. Em casos de suspeita de atraso no
crescimento fetal, podem ser solicitados outros exames, como o Doppler fetal, que avalia o fluxo
sanguíneo.
O tratamento para o atraso do crescimento fetal depende das condições que levaram ao
problema. Em geral, é feito um acompanhamento mais próximo da gestação, com exames mais
frequentes. Dependendo do caso, a gestante pode precisar mudar a dieta, reduzir atividades
físicas e fazer um repouso adequado. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de
medicamentos para melhorar o fluxo sanguíneo para o feto. Em casos extremos, pode ser
necessário realizar o parto ou a cesariana antes do tempo previsto.
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Ilustrações de imagens
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Imagens: nutrição adequada durante a gestação
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Conclusão
O atraso do crescimento fetal é um problema que pode afectar o desenvolvimento do feto e pode
ser causado por diversas condições, como desnutrição materna, doenças maternas, infecções e
uso de drogas. O diagnóstico do atraso do crescimento deve ser feito por meio de exames
médicos, como a ultrassonografia fetal e o Doppler fetal. O tratamento depende das condições
que levaram ao atraso do crescimento fetal, mas em geral, é feito um acompanhamento mais
próximo da gestação, com exames mais frequentes e mudanças de estilo de vida da gestante. O
atraso do crescimento fetal deve ser diagnosticado e tratado o mais cedo possível para evitar
complicações e garantir o bem-estar da mãe e do feto durante a gestação. O atraso no
crescimento fetal pode ter diferentes causas, incluindo fatores maternos, fetais e placentários. O
diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para garantir a saúde do feto e da mãe. A
avaliação cuidadosa da condição da mãe e as terapias adequadas ao caso em questão ajudam na
prevenção e tratamento do atraso no crescimento fetal.
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Referências bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 5. ed. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
Galindo, A., Burgos, J., & Cobos, P. (2010). Clinical importance of appropriate fetal growth.
Obstetrics & Gynecology, 22(1), 7-15.
Lourenço, R. V., et al. (2017). Fetal growth restriction and the programming of heart growth and
cardiac insulin-like growth factor-1 expression in the rat. PloS one, 12(2), e0171560.
Pereira, G. N., et al. (2011). Retardo no crescimento intrauterino (RCIU) como fator de risco no
período perinatal. Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia, 33(11), 359-365.
Resnik, R. (2002). Intrauterine growth restriction. Obstetrics and Gynecology, 99(3), 490-496.
Siddiqui, A. R., Gernand, A. D., & Stotland, N. E. (2016). Identifying and managing intrauterine
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SILVA, P.R. et al. Diagnóstico prenatal do crescimento fetal retardado. J. Health Sci. Inst., v. 30,
n. 4, p. 344-347, out./dez. 2012.
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