O documento discute a Escada de Jacó na Maçonaria e sua simbologia, abordando também as diferentes teorias sobre a origem e evolução da Maçonaria através das quatro principais escolas de pensamento maçônico: histórica, antropológica, mística e esotérica.
O documento discute a Escada de Jacó na Maçonaria e sua simbologia, abordando também as diferentes teorias sobre a origem e evolução da Maçonaria através das quatro principais escolas de pensamento maçônico: histórica, antropológica, mística e esotérica.
O documento discute a Escada de Jacó na Maçonaria e sua simbologia, abordando também as diferentes teorias sobre a origem e evolução da Maçonaria através das quatro principais escolas de pensamento maçônico: histórica, antropológica, mística e esotérica.
O documento discute a Escada de Jacó na Maçonaria e sua simbologia, abordando também as diferentes teorias sobre a origem e evolução da Maçonaria através das quatro principais escolas de pensamento maçônico: histórica, antropológica, mística e esotérica.
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A Escada de Jacó na Maçonaria e o Círculo
misterioso
INTRODUÇÃO : A Escada de Jacó ou Jacob,
existente no Painel da Loj:. de Apr;., é uma importante alegoria que a maçonaria, como fiel guardiã de antigas tradições, adotou como ligação do plano material em que vivemos com o plano superior que aspiramos.Mas antes de nos adentrarmos na interpretação da simbologia da Escada de Jacó, precisamos conhecer as origens desta simbologia e o porquê está presente na maçonaria, sendo uma passagem Bíblica, ligada às tradições judaico-cristãs.A maçonaria não é religião. Isso está claro em sua filosofia e ritualística. Não é religião porque entendemos que as religiões são estágios decadentes de filosofias superiores, são dogmatizações a serviço do poder temporal, é caricaturas de algo esotérico vulgarizado no mundo exotérico . É certo que o vulgo não pode entender verdades transcendentes e as religiões são um freio social e uma evasão, coisas infelizmente necessárias para as massas incapazes de aprender uma Filosofia mais profunda só ao alcance de uns poucos iniciados.Quanto mais se estuda a origem e evolução da Humanidade, com base a ciências como a antropologia, a arqueologia, a lingüística, etc., mais o período histórico recua, desnorteando a chamada ciência oficial.Na maçonaria acontece o mesmo. Embora alguns lhe dêem uma idade muito recente (no século XVIII) precisamente na Inglaterra, é evidente que neste tempo houve apenas uma reorganização para adaptar-se à realidade moderna. É mais do que óbvio que a idade da maçonaria se perde na noite dos tempos. A semelhança dos símbolos e da filosofia, entre a maçonaria e antigas ordens existentes no Egito, Grécia, Roma, Mesopotâmia, China, Índia e civilizações pré-colombianas não é mera coincidência.Ninguém poderá duvidar (e o iniciado muito menos) de que o fio da tradição espiritual tem continuado a exercer sua função construtiva ao longo da História humana, ora em períodos de clandestinidade lutando contra forças opressoras, ora em períodos de liberdade, mas ainda mantendo alguns aspectos secretos da herança ancestral.Assim como existem várias teorias sobre o surgimento do homem (da criação direta e especial de Deus chamada de Criacionismo, da evolução casual e sem finalidade chamada de Evolucionismo, e da evolução planejada e dirigida por uma Inteligência Superior ´Deus` chamado de Esoterismo), também a Maçonaria contêm várias teorias sobre sua criação e evolução. Leadbeater afirma que escrever sobre a história da Maçonaria seria um empreendimento colossal, pois seriam necessários conhecimentos enciclopédicos e muitos anos de pesquisas. Por outro lado, grande parte dos conhecimentos, segredos e filosofia hoje presentes na Ordem nos foram legados por tradição oral, devido ser uma Instituição secreta e reservada que fora perseguida na maior parte de sua existência.As grandes filosofias esotéricas, de tradição milenar, (das quais a Maçonaria é no mínimo herdeira) aceitam a evolução como um grande drama da Natureza, planejado e dirigido pelo Criador até se chagar ao Homem; por sua vez, a História é um drama de povos em conflito, obedecendo a um Plano já determinado, mas o Criador intervém quando alguém provoca desvios desse Plano. Assim foi que Ele fez através dos Iluminados Moises, Abrahão, Noé, Jacob, Jesus, etc., como nos contam as Escrituras. Nesse Plano, o Homem tem como missão evoluir da matéria ao espírito, do corpo à essência. Nosso caminho é a volta ao Criador, através da ascensão espiritual. E a ascensão espiritual se dá através da prática da Virtude e da Moral, como abordaremos mais tarde.Como conhecimentos históricos e científicos progrediram na área da pesquisa humana, e especialmente no espírito crítico das Escrituras, ao estudo da Maçonaria os métodos científicos foram gradualmente aplicados e por isso hoje se conta com um vasto cabedal de informações mais interessantes e exatas sobre a história da Ordem. Em conseqüência disto e de outras linhas de investigação, existem quatro escolas ou correntes principais do pensamento maçônico, organizadas não como escolas, mas como quatro segmentos importantes de conhecimento. Cada uma delas aproxima-se da Maçonaria de uma forma peculiar. Cada uma delas tem seu cânone de interpretação dos símbolos e cerimônias maçônicas, e cada escritor moderno é influenciado particularmente por uma delas. Por isso na Maçonaria há tantas divergências interpretativas.Não é objetivo deste trabalho, fazer uma análise da história da Maçonaria, nem aprofundar-se na interpretação das chamadas escolas de pensamento filosófico que a norteiam. Mas de forma resumida (e para fundamentar o que vamos tratar a seguir) apresentaremos as referias Escolas ou linhas de pensamento:Escola Autêntica ou Histórica – Por este pensamento, as antigas tradições da Ordem foram minuciosamente examinadas à luz de registros autênticos ao alcance do historiador, principalmente sobre atas de Lojas e documentos legais e todos os registros acessíveis. Como os registros escritos sobre Maçonaria especulativa, antecedem pouco ao seu renascimento em 1717, ao passo que as atas mais primitivas subsistentes de qualquer Loja operativa, pertencem ao ano de 1598 , os defensores desta Escola, apontam como origem da Maçonaria as Lojas e Corporações da Idade Média, e supor que os elementos especulativos (símbolos, alegorias, etc.) foram exertados posteriormente ao tronco operativo. A escola admite que se aceitarmos o fato de que o simbolismo e cerimonial da Maçonaria é anterior a 1717, não há, praticamente , nenhum limite quanto a idade a que se lhe atribuir. Por isso esta Escola não busca a origem dos Mistérios além dos construtores medievais;Escola Antropológica ou Primitiva - Esta Escola de pensamento está aplicando as descobertas antropológicas num estudo da história da Maçonaria e com notáveis resultados. Os atropologistas reuniram uma vasta soma de informações sobre costumes religiosos e iniciáticos de muitos povos, antigos e modernos, e os estudiosos maçônicos tem encontrado neste campo uma série de sinais e símbolos, tanto dos graus especulativos como dos operativos, em pinturas murais, esculturas, gravuras e edifícios das principais raças do mundo. Inclusive semelhanças de culturas e cultos em civilizações que não haveriam de ter tido contato físico. Neste sentido, esta escola de pensamento, confere Maçonaria muito maior antiguidade do que a atribuída aos históricos, bem como fazem analogias com os antigos Mistérios de muitas nações com cerimônias análogas às empregadas nas atuais Lojas Maçonicas. Das investigações antropológicas resulta bem claro que, quaisquer que sejam os elos na cadeia de descendentes, nós, maçons somos os herdeiros de uma antiqüíssima tradição que, por incontáveis tradições, tem estado associada com os mais sagrados mistérios do culto religioso.Escola Mística ou Teológica - Esta terceira Escola do pensamento maçônico, perquire os mistérios da Ordem de um ponto de vista do plano para o despertar espiritual e o desenvolvimento interior do homem. Os pensadores desta filosofia, analisando suas próprias experiências espirituais, declaram que os graus da Ordem são símbolos de certos estados de consciência, que tem que ser despertados ao iniciado de forma individual se ele espera atingir e conquistar os tesouros do espírito. Eles dão testemunho de outra natureza muito mais elevada acerca da validade de nossos ritos maçônicos, testemunho que pertence antes à religião do que à ciência. O objetivo do misticismo é a união consciente com Deus e a Oficina visa retratar a senda para esse objetivo, oferecendo o roteiro que oriente a marcha do buscado do Supremo. Tais seguidores estão mais interessados na interpretação do que na pesquisa histórica. O objetivo é viver a vida indicada pelos Símbolos da Ordem para poderem atingir a realidade espiritual de que esses símbolos são sombras. O método místico busca a união estática com o Supremo, através da oração e da prece.Escola Oculta ou Esotérica – O principal e distintivo postulado é a eficácia sacramental do cerimonial maçônico, quando devida e regularmente executado. Assim talvez possamos chamá-la de escola sacramental ou oculta. Pode ser definido como o estudo e conhecimento do lado oculto da natureza, por meio dos poderes existentes em todos os homens, mas ainda adormecidos na maioria da humanidade. Esses poderes podem ser acordados e treinados no estudante oculto por longa e cuidadosa disciplina e meditação. O escopo do ocultista é alcançar a união com Deus por meio do conhecimento e da vontade, treinar toda a natureza, física, emocional e mental, até que se torne uma perfeita expressão do divino espírito interno, e possa ser empregado como um instrumento eficiente no grande Plano que Deus criou para a evolução da espécie humana, que está representado pela Maçonaria pela construção do Santo Templo. Para o ocultista é de grande importância a exata observância de uma forma, e pela utilização da magia cerimonial ele cria um veículo através do qual possa a luz divina baixar e difundir-se em auxílio do mundo, invocando, para isso, a ajuda dos Anjos, espíritos da natureza e outros habitantes dos mundos invisíveis. Os Essênios Eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos(veja link Jesus). Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir à Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Em seu meio não havia escravos. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos à rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Eram uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Muitos estudiosos acreditam que a Igrja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. O outro Messias esperado nasceria deum descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus. O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias. Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra. Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência. Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos. O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuia grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos também. Nos escritos dos rosacruzes, são considerados como uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no tempo do faráo Akenaton. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho". Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A noticái que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje(não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, é uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Seo que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena".