Texto Sobre Bullying
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Qual é o perfil de quem pratica o bullying?
Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares, aqueles que
gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, os agressores
também precisam de ajuda psicológica. No futuro, esta criança ou jovem quando
adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar
da violência, adotar atitudes delinquentes ou criminosas.
Quais medidas devem ser adotadas pela escola para prevenir o ato?
Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão
aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos.
Para os professores, que têm um papel importante na prevenção:
• Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de
aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.
• Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças, através
de conversas, trabalhos didáticos, teatro e até de campanhas de incentivo à
paz e à tolerância.
• Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à
comunicação entre alunos.
• Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying, procure
imediatamente a direção da escola.
• Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A
responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com
os pais dos alunos envolvidos.
Como a família pode ajudar:
Os pais devem estar alerta para o problema, seja o(a) filho(a) vítima ou agressor, pois
ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.
• Mostre-se sempre aberto a ouvir e a conversar com seus filhos.
• Fique atento às bruscas mudanças de comportamento.
• É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes, seguros de que
podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não
serão pressionados, julgados ou criticados.
• Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal.
• Ensine-os como identificar os casos que devem procurar sua ajuda e dos
professores nesse tipo de situação.
• Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da
escola e procure profissionais ou instituições especializadas.
Mudar de escola resolve tanto para quem pratica quanto para quem sofre?
O que resolve é enfrentar o problema. Mas, caso as autoridades da escola não tomem
as devidas providencias e acolhimento efetivo de cuidados psicológicos com todos os
envolvidos, a recomendação mais sensata é mudar de escola.
O fato de ter consequências trágicas, como o suicídio entre os jovens, a falta de ajuda
e impunidade proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema,
portanto a atitude é de enfrentamento com uma solução ética, solidária, continente
e fraterna.
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O que é o cyberbullying?
O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado, só que a diferença é o anonimato.
É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos,
pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual.
Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e
professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente, ainda
contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima.
Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades,
e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são
incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem
aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela
calúnia sempre são descobertos.
Infelizmente os meios tecnológicos que, a priori, seriam para melhorar e facilitar a vida
das pessoas em todas as áreas, estão sendo utilizados para menosprezar e insultar
outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos,
sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em
relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas, visam
mexer com o psicológico (estado emocional) da pessoa, deixando-a abatida,
desmoralizada perante os demais.
As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites,
insensíveis, insensatos, inconsequentes e não empáticos. Apesar de gostarem da
sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser
processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma
considerável indenização. Porém, não podemos perder de vista que estes jovens
precisam de ajuda, também é uma forma de mostrarem o quão estão adoecidos e
desamparados.
O site Safernet (https://new.safernet.org.br/content/institucional) tem ações protetivas
e você poderá denunciar casos de cyberbullying.
A SaferNet Brasil oferece um serviço de recebimento de denúncias anônimas de
crimes e violações contra os Direitos Humanos na Internet, contanto com
procedimentos efetivos e transparentes para lidar com as denúncias. Além disso,
contamos com suporte governamental, parcerias com a iniciativa privada,
autoridades policiais e judiciais, além, é claro, de você usuário da Internet. Caso
encontre imagens, vídeos, textos, músicas ou qualquer tipo de material que seja
atentatório aos Direitos Humanos.
Para diminuir as marcas que ficam nas vítimas do bullying o que pode ser feito?
E para o agressor?
Tanto as crianças que sofrem bullying como seus agressores precisam de ajuda
psiquiátrica e ou psicológica. Dependendo de suas características individuais e de
suas relações com os meios em que vivem em especial as famílias, poderão não
superar, parcial ou totalmente os traumas sofridos na escola.
Estas pessoas poderão crescer com sentimentos negativos e identificados com o
agressor se não forem ajudados de maneira adequada, especialmente com baixa
autoestima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão
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assumir, também, um comportamento agressivo que mais tarde vir a sofrer ou a
praticar o bullying no trabalho (workplace bullying).
Em casos extremos, alguns destes jovens poderão tentar ou cometer suicídio.
Um psicólogo na escola pode fazer a diferença?
Sim, imprescindível o trabalho do psicólogo sobretudo por começar pela sensibilização
com a equipe escolar, alunos, pais e comunidade.
A comunidade educativa deve promover relações interpessoais, ou intergrupos.
Desenvolver programas e ou projetos solidários, fraternos são formas preventivas de
aproximação humana e desenvolverem vínculos afetivos entre seus pares.
Se existir desde a base familiar o hábito de conversar respeitosamente com os filhos,
demonstrar genuíno interesse pela vida deles, das relações com amigos, escola, não
de forma intrusiva ou controladora, mas afetiva, continente e sem julgamentos
moralistas isso será um fortalecimento dos vínculos de confiança e proteção.
Procurar ajuda psicológica é o primeiro passo importante que os pais precisam tomar
para ajudarem tantos os filhos que foram alvo de bullying, como os que praticam este
comportamento. Será importante que os pais também recebam orientações e
acolhimento para evitarem sentimentos de culpabilização.
Você sabia que cyberbullying pode ser denunciado e os agressores punidos quando
provado ato infracional?
Mas a maioria dos casos pode ser solucionado de forma mais simples, com a
mediação dos conflitos ou com a remoção do conteúdo que prejudica alguém. As
principais redes sociais já possuem ferramentas para denúncia e remoção de
conteúdos que se enquadram nessa categoria. É simples e fácil, veja o passo a passo
no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.
Quando não há possibilidade de identificar o agressor e/ou não há espaço para
resolver de forma mediada e preventiva, o caso pode ser comunicado ao Conselho
Tutelar, ao Ministério Público ou à delegacia de polícia quando houver atos
infracionais, como agressão moral ou física.
É importante gravar todas as mensagens e imagens ofensivas recebidas e bloquear os
contatos. A vítima ou responsável legal deve fazer um boletim de ocorrência com as
provas – mensagens, fotos, e-mail, n° celular da origem das agressões, endereço das
páginas, perfis e publicações – para que se iniciem as investigações. Escola, família e
testemunhas são corresponsáveis e podem ser responsabilizadas por omissão caso
negligenciem os sinais e as consequências do cyberbullying.
Quando os envolvidos são maiores de idade, os casos podem ser enquadrados no
Código Penal. Adolescentes acima de 12 anos respondem pelo ato infracional
equivalente aos crimes previstos em lei.
Mais informações:
Cartilha “Como evitar o Bullying”:
http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-197.pdf
Atenção: Este site não oferece tratamento ou aconselhamento imediato para pessoas em crise suicida.
Em caso de crise, ligue para 188 (CVV) ou acesse o site www.cvv.org.br.
Em caso de emergência, procure atendimento em um hospital mais próximo.
Entre em contato comigo WhatsApp (13) 991773793 para agendar uma entrevista para psicoterapia
presencial ou online
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Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
WhatsApp (13) 991773793 ou (13) 34663504
Rua Jacob Emmerich, 365, sala 13 – Centro – São Vicente-SP CEP 11310-071
[email protected]
www.institutoinclusaobrasil.com.br
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Bullying
Professora Daniela Diana
O bullying corresponde à prática de atos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma
determinada vítima.
Em outros termos, significa todo tipo de tortura física ou verbal que atormenta
um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. O termo em inglês "bullying" é
derivado da palavra "bully" (tirano, brutal).
Ainda que esse tipo de agressão tenha sempre existido, o termo foi cunhado na
década de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus
O Bullying pode ocorrer em qualquer ambiente onde existe o contato
interpessoal, seja no clube, na igreja, na própria família ou na escola.
Aos poucos o combate efetivo ao bullying vem ganhando importância na mídia
e em ONG’s empenhadas em campanhas de anti-bullying. Isso porque essa prática
tem aumentado consideravelmente nos últimos anos no país e no mundo.
Bullying na Escola
Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns, pois trata-se de uma fase
de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são
frequentes e partem para humilhações, é aí que o bullying prolifera.
Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das autoridades.
Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou ainda quando os professores
não estão por perto.
Podem também acontecer de forma silenciosa, na sala de aula, na presença
do professor, com gestos, bilhetes, etc. As agressões físicas são mais difíceis de serem
escondidas e muitas vezes levam a família a transferir a vítima para outra escola.
Perfil do Agressores
O agressor, em geral, tem uma mente perversa e às vezes doentia. Ele é
consciente de seus atos e consciente que suas vítimas não gostam de suas atitudes,
mas agride como forma de se destacar entre seu grupo. Assim, os agressores pensam
que serão mais populares e sentem o poder com esses atos.
Os agressores buscam vítimas que normalmente destoam da maioria por alguma
peculiaridade. Os alvos preferenciais são:
• os alunos novatos;
• os extremamente tímidos;
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• os que têm traços físicos que fogem do padrão;
• os que têm excelente boletim, o que serve para atiçar a inveja e a vingança
dos menos estudiosos.
Consequências do Bullying
Tipos de Bullying
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• Verbal: quando o bullying acontece por meio de palavras de baixo calão,
apelidos e insultos.
• Moral: associado ao bullying verbal, ele ocorre através de boatos, difamações
e calúnias.
• Físico: quando o bullying envolve a agressões físicas, seja empurrão, bater,
chutes, etc.
• Psicológico: quando o bullying envolve aspectos que afetam o psicológico, por
exemplo, chantagem, manipulação, exclusão, perseguição, etc.
• Material: quando o bullying é definido por ações que envolvem roubo, furtos e
destruição de objetos pertencentes a alguém.
• Sexual: nesse caso, o bullying é cometido por meio de abusos e assédios sexuais.
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Legislação no Brasil
Até pouco tempo, quando os casos de bullying chegavam à justiça, eles eram
enquadrados em infrações previstas no Código Penal como injúria, difamação e lesão
corporal.
Entretanto, em 06 de novembro de 2015 foi sancionada a Lei n.º 13.185
denominada "Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)". Segundo
esse documento:
"Considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou
psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado
por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou
agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de
poder entre as partes envolvidas."
Porém, segundo estatísticas atuais, cerca de 80% das escolas brasileiras ainda
não punem os agressores.
Dada a importância de abordar o tema, o "Dia Mundial de Combate ao
Bullying" é comemorado em todo o mundo no dia 20 de outubro. No Brasil, em 2016 foi
instituído por meio da Lei nº 13.277, o "Dia Nacional de Combate ao Bullying e à
Violência na Escola", comemorado em 7 de abril.
Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VIII - pilhérias.
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II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de
discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos
e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de
comportamento hostil;
Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua
publicação oficial.
DILMA ROUSSEFF
Luiz Cláudio Costa
Nilma Lino Gomes
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Bullying
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capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e
possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas
públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são
comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior
incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade
da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito
que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato
de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do
Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores
e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do
estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP
CAMARGO, Orson. "Bullying"; Brasil Escola.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>.
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O que é Bullying:
Bullying na escola
Uma das formas mais comuns de bullying é o que acontece no ambiente escolar. Em
quase todos os países do mundo, o bullying na escola é um problema crônico.
As formas de agressão entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em
quase todos os níveis da fase escolar, desde o primário até os últimos anos do ensino
médio, por exemplo.
Consequências do bullying
As pessoas agredidas pelo bullying apresentam alguns sintomas, como:
• distúrbio do sono
• problemas de estômago
• transtornos alimentares
• irritabilidade
• depressão
• transtornos de ansiedade
• dor de cabeça
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• falta de apetite
• pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros.
• ...
Em muitos casos as vítimas recorrem a tratamentos psicológicos, como terapias para
amenizar as marcas deixadas pela agressão.
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola#
Sugestão de Filme
"Um Grito de Socorro" (2013) é um filme holandês que aborda o bullying sofrido por
um aluno na escola. Dirigido por Dave Schram, a história é baseada no livro da
escritora Carry Slee.
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Bullying e características
http://www.itad.pt/bullying-e-caracteristicas/
Com este texto pretende-se fazer uma reflexão sobre o bullying, começando por
definir em que consiste, as características da vítima e do agressor, sinais que os pais
devem estar atentos caso os filhos sejam vitimas deste tipo de comportamento, e
estratégias que os pais e as escolas podem adotar para prevenir e enfrentar este
comportamento.
3.Desequilíbrio do poder: existem sempre uma criança que domina (agressor) perante
uma criança que não se consegue defender (vítima).
Qualquer criança pode ser vítima, mas há crianças mais vulneráveis. Verifica-se que as
vitimas deste tipo de comportamento podem apresentar uma ou mais das seguintes
características: ter uma aparência diferente (ex: excesso de peso, usar óculos); ter um
comportamento passivo, ser pouco assertivo, introvertido e incapaz de se defender;
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ter problemas de saúde; ter dificuldades de aprendizagem; ser novo na turma ou na
escola e/ou ser bom aluno.
Os agressores são pessoas com baixa tolerância à frustração que gostam de provocar,
magoar e destruir para sentir que têm poder, ou seja, é uma necessidade de
afirmação pessoal.
Comparativamente com os seus pares, são pessoas com dificuldades em fazer amigos
e não gostam da escola, ou do ambiente de trabalho ou social. O seu ambiente
familiar, na maioria das vezes, é caracterizado por uma distância emocional, disciplina
inconsistente ou muito punitiva e ausência de transmissão de valores e normas sociais.
A maioria das vítimas de bullying evidencia alguns sinais, aos quais os pais ou outros
cuidadores devem estar atentos:
– Objetos escolares perdidos ou danificados
– Roupa rasgada, hematomas sem explicação aparente
– Perda de interesse pela escola ou desejo de mudar de escola rapidamente
– Perda súbita de amigos
– Isolamento
– Dificuldades de concentração
– Dificuldade em adormecer, pesadelos
– Receio/medo de sair de casa
– Baixa autoestima
– Diminuição do rendimento escolar
– Recusa em ir à escola
– Sintomas psicossomáticos, ou seja, dores de cabeça, barriga etc sem explicação
física aparente.
– Alterações súbitas de humor
– Dificuldade em falar do que se passa na escola
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Papel da Escola
Cada turma pode criar as suas regras antibullying, tendo em conta as regras da escola
Criar uma caixa de recados. Ou seja, incentivar os alunos a não fazerem do bullying
um segredo. Quem não quiser falar pessoalmente, pode recorrer a uma caixa de
recados para o professor
As escolas devem criar um grupo de mediação de conflitos que atua quando ocorrem
problemas entre crianças, de forma a evitar que estes se agravem.
Os pais devem informar-se sobre o que é o bullying e conversar de forma aberta com
os seus filhos, ensinando-lhes a evitar e a recusar comportamentos que prejudiquem os
outros.
Os pais devem ter disponibilidade para passar tempo de qualidade com os seus filhos
e estarem informados com quem estão e onde estão os seus filhos quando não estão
sobre a sua supervisão.
É importante atender aos programas de televisão que os seus filhos assistem, bem
como aos jogos de consolas e/ computador, procurando reduzir a quantidade de
violência a que são expostos.
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As crianças devem frequentar desportos e atividades que lhes despertem o interesse
e que estimulem a cooperação e solidariedade.
A partilha e convívio com outras crianças com idades variadas (mais velhas ou mais
novas) é importante porque promovem a oportunidade de desenvolver competências
sociais e relacionais.
É importante que os pais ensinem às crianças regras sociais e como resolver conflitos
sem recorrer à agressão.
A criança deve ser incentivada a contar aos pais qualquer problema que ocorra na
escola, sem ser julgada ou criticada.
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Aluno(a) –
Turma –
Data _
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11. Qual o papel do professor em conflitos fora da sala de aula?
16. Como deve ser uma conversa com os pais dos alunos envolvidos no
bullying?
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