Aula 03
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Introdução
Pode-se dizer que motivação é uma força que nos impulsiona em busca de alguma coisa. A moti-
vação é um atributo inato do homem e manifesta-se em níveis diferentes em cada pessoa. Manifesta-se
em qualquer situação da vida, seja no campo pessoal ou profissional. É estimulada de acordo com as
necessidades de cada um e essas necessidades dependem do nosso conteúdo interno, ou seja, aquilo
que foi armazenado por nossa memória, adquirido através do meio no qual a pessoa esteja inserida, das
expectativas que forma ao longo da vida e de maneira hereditária.
Não se consegue motivar as pessoas e, paradoxalmente, é fácil desmotivá-las. Por isso, a preocu-
pação constante em prevenir situações que possam desmotivar os seres humanos.
A fonte da motivação pode variar. Alguns são impulsionados por dinheiro, outros por uma ânsia
de criar relacionamentos.
Alguns aspectos da motivação, precisam andar lado a lado na vida do ser humano:
::: Motivação pessoal – do qual fazem parte, as pessoas que convivem dia a dia conosco, nossas
relações afetivas, interpessoais com amigos e colegas de trabalho, nossas percepções, enfim,
a dinâmica do cotidiano.
::: Motivação profissional – em que estão situadas as necessidades de trabalho, de reconhecimen-
to, de crescimento e valorização das nossas habilidades voltadas para a trajetória profissional.
::: Motivação espiritual – que é a crença, a fé, a consciência da existência de uma força superior,
independentemente de como denominamos, ou do credo de cada um. As pessoas precisam
se apegar a algo que possa fazer sentido.
A figura abaixo demonstra o funcionamento do ciclo motivacional que o ser humano deverá per-
correr para ter as suas necessidades atendidas:
Avaliar
resultados Estabelecer e
priorizar objetivos
Redefinir
ações Definir com
clareza caminhos
e alternativas
Revisar os
caminhos
Criar ações
mensuráveis
Avaliar
constantemente
os resultados
É difícil para o ser humano seguir todas as etapas do ciclo com clareza, é importante levar em
consideração as interferências emocionais que acabam nos impedindo de avançar e que consomem
muita energia. Nem tudo que estabelecemos, tanto no campo profissional como no pessoal, depende
exclusivamente de nós, das decisões que tomamos, da nossa postura pessoal. Muitas situações são ca-
nalizadas para outros, e isso acaba nos imobilizando em determinadas etapas.
É importante ressaltar que na maioria das vezes as pessoas com as quais nos relacionamos nem
sempre sabem o que está se passando e ocorrendo em nosso interior. A nossa expectativa não repre-
senta um fato possível de ser constatado nem mesmo para nós mesmos em algumas situações. A mo-
tivação é intrínseca ao ser humano, é um motivo para ação e esse motivo é intransferível, o outro pode
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apenas compartilhar, mas o valor que atribuímos ao fato ou à situação, as expectativas, e mesmo a ins-
trumentalidade para colocar em prática é um processo individual. Todos esses fatores estão interligados
para nos auxiliar frente às situações que enfrentamos.
Existem várias teorias de motivação humana que podem nos ajudar a entender essas questões tão
complexas com as quais o ser humano se depara e que as organizações enfrentam como grande desafio.
O questionamento a seguir é muito comum no ambiente empresarial: “como posso motivar meus cola-
boradores no ambiente de trabalho?” A resposta é fácil: “você não pode motivá-los, somente sensibilizá-
-los e estimulá-los”, conforme veremos a seguir, tomando como base vários teóricos sobre o assunto.
Necessidades de autorrealização
Necessidades de autoestima
Necessidades sociais
Necessidades de segurança
Necessidades fisiológicas
::: Necessidades fisiológicas – incluem fome, sede,sono, sexo e outras necessidades de sobre-
vivência.
::: Necessidades de segurança – inclui abrigo, segurança, estabilidade, proteção contra danos
físicos e emocionais.
::: Necessidades sociais – inclui a necessidade de interação social, afeição, companheirismo e
amizade.
::: Necessidade de autoestima – inclui fatores internos de estima, tais como autorrespeito,
amor-próprio, autonomia e realização e fatores externos de estima, como status, reconheci-
mento e consideração.
::: Necessidades de autorrealização – inclui crescimento, autossatisfação e realização do po-
tencial pessoal.
Segundo o autor, os três primeiros conjuntos são necessidades de carência, devendo ser satisfeitas
para que os indivíduos se sintam saudáveis e seguros. As duas últimas foram chamadas de necessidades do
crescimento, por estarem relacionadas ao desenvolvimento e à realização do potencial de cada pessoa.
Dentro dessa teoria, quando as necessidades básicas de sobrevivência estão satisfeitas, a pessoa
passa a se preocupar, com segurança, ou seja, ter um abrigo, assim na sequência a pessoa passa para
outra necessidade, como desejo de afiliação, de fazer parte de um grupo social, de manter relaciona-
mentos interpessoais e manter laços afetivos. Interessante pensar que o ser humano não nasceu para
ser solitário, para viver isolado, para ser um ermitão. No entanto, observa-se que quanto mais ele busca
preencher essa necessidade de troca, quanto mais ele busca o outro, mais sozinho ele se sente, seja na
vida pessoal, seja no ambiente corporativo.
Depois de satisfeita essa etapa, as pessoas buscam sentir-se amadas, reconhecidas pelos seus
feitos, pelas suas atitudes, enfim por aqueles que são considerados importantes e significativos em suas
vidas. Aqui cabe um comentário: como alguém pode motivar o outro? Os desejos são diferentes, o que
mobiliza uma pessoa não mobiliza a outra. O desejo é a necessidade de satisfação do ego, levando em
consideração a história de cada ser humano.
O estágio final da hierarquia demonstra a continuidade do autodesenvolvimento, e o alcance da
plenitude do potencial máximo do ser humano. Essa questão merece ao nosso ver algumas considera-
ções, tais como: será que hoje, com as pressões do cotidiano, o ser humano chega ao topo da pirâmide?
Como resposta, podemos afirmar que uma minoria da nossa sociedade chega lá.
Ainda do ponto de vista da teoria de Maslow, embora nenhuma necessidade jamais seja plena-
mente satisfeita, uma necessidade substancialmente realizada não mais mobiliza as pessoas. Assim,
se desejarmos sensibilizar alguém, precisamos entender em qual nível da hierarquia essa pessoa se
encontra no momento e concentrar nossa atenção na satisfação das necessidades daquele nível ou do
nível superior. É bastante complexa essa questão. Se atualmente o ser humano pouco se conhece, como
despertar o interesse em conhecer o outro? Portanto, as pessoas não se motivam da mesma forma e aí
entra a abordagem contigencial à motivação, sendo que no ambiente organizacional os líderes devem
adotar postura flexível no tocante aos incentivos de cada pessoa, o que pode consumir muito tempo e
energia, é necessário a diferenciação clara e precisa das necessidades do colaborador e não projetar as
suas aspirações e necessidades como modelo, com base apenas em suposições e percepções falhas.
Na figura a seguir, podemos observar que para o ser humano é bem mais fácil fazer a opção pela
acomodação, ficar na zona de conforto, na mesmice e não buscar novas possibilidades, o que pode ser
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uma forma de evitar o sofrimento. É importante ter o entendimento que ficar acomodado também é
uma escolha e um direito do ser humano. Se o ser humano quiser crescer e atingir o objetivo almejado,
as etapas deverão ser percorridas com desenvoltura e coragem.
Conforto
Preocupação
Ansiedade
Sucesso
Figura 3.
Quando o ser humano busca novas possibilidades, a vida fica um turbilhão, e a primeira pergunta
que se faz é: como eu cheguei a essa situação, pois estava tão tranquilo antes? Na verdade, este é um
processo normal na busca do crescimento interior, em dar respostas aos desejos mais profundos, que nem
nós sabemos quais são, mas que segundo Freud estão no nosso inconsciente, material este, fruto de nossas
vivências e experiências, conteúdos latentes que querem e precisam ser conhecidos e trabalhados.
tão será diferente. Na segunda forma, com o estabelecimento de uma meta a pessoa mobilizará maior
esforço para a concretização desta e se concentrará no objetivo estabelecido. Na terceira, as metas au-
mentam a persistência, resultando em mais dedicação e tempo com o comportamento necessário para
a execução do objetivo. Já na quarta forma é quando ocorre a escolha por estratégias e realização.
Existem alguns fatores que são importantes para a fixação de metas e para a elevação do desem-
penho no ambiente de trabalho.
::: A primeira questão é a aceitação da meta pelo colaborador. É essencial que a meta seja nego-
ciada e não imposta.
::: O feedback constante sobre as forças impulsoras e restritivas para atingir a meta.
::: É preciso que as metas sejam desafiadoras, que estimulem o ser humano e que não subesti-
mem o seu potencial.
::: As metas devem ser de fácil entendimento e, de preferência, específicas.
Teoria da equidade
Essa teoria desenvolvida por Adams relata que as pessoas são motivadas a alcançar igualdade ou
justiça nas suas relações no ambiente organizacional. As pessoas são sensíveis à equidade; recompen-
sas não equitativas (má remuneração) geram tensão. As pessoas comparam as recompensas (resulta-
dos) que recebem com suas contribuições; em seguida, comparam sua relação resultado-investimento
com as relações de outras pessoas pertinentes. Se perceberem iniquidade tentarão restabelecer a equi-
dade por meio de ações, como despender menos esforço, reduzir a qualidade, faltar mais ao trabalho,
distorcer as percepções de si ou dos outros ou abandonar seu emprego. O pressuposto da teoria é que
as pessoas estão conscientes uma das outras, elas trocam, se comunicam no ambiente organizacional.
Embora no início a teoria tenha sido desenvolvida com a preocupação central na remuneração, ela foi
generalizada para outras situações.
A teoria da equidade foi muito estudada e é bastante popular na área de Psicologia Organizacio-
nal, no entanto, nos últimos anos sofreu declínio, por representar um comportamento mais ligado ao
passado, do que como forma de prever o comportamento futuro. Vários autores afirmam que as pesqui-
sas futuras serão focadas na distribuição e nos processos de recompensas.
Teoria da expectativa
A teoria da expectativa explica como as recompensas levam a determinados comportamentos,
afirma basicamente que, para que se esforcem, as pessoas precisam acreditar que a energia empregada
resultará em uma avaliação favorável que conduzirá ao reconhecimento e à recompensa no ambiente
organizacional, estas podem ser traduzidas como fontes de satisfação, metas ou necessidades pessoais.
A teoria, portanto, concentra-se em três relações:
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Teoria ERC
Desenvolvida por Alderfer (1973), para complementar a Teoria da Hierarquia das Necessidades
de Maslow, se diferencia por três níveis de necessidades organizadas de forma contínua, focadas em
relacionamentos com pessoas consideradas importantes pelo ser humano, como:
::: família;
::: amigos;
::: colegas;
::: superiores relacionados ao ambiente de trabalho;
::: relacionamentos afetivos.
(ALDERFER; SCHNEIDER, 1973)
Relacionamento
Existência
Crescimento
Teoria da autoeficácia
Nesta teoria podemos observar que o desempenho e a motivação são em grande parte deter-
minados pelos valores das pessoas, ou seja, as crenças sobre o quanto elas podem ser eficientes. Se as
pessoas acreditarem na capacidade de realizar tarefas, serão mobilizadas a canalizar todo o seu talento,
potencial e energia para a consecução de objetivos. Nessa teoria é possível observar que as pessoas são
possuidoras de habilidades para fazer acontecer, da forma e com a dimensão que quiserem, não dando
importância às limitações e aos impedimentos que possam estar presentes no tocante ao desempenho,
considerados nesse contexto como irrelevantes.
Se fizermos uma comparação dos pressupostos da teoria de autoeficácia e da teoria de expec-
tativa, a primeira se preocupa com a sensação e com o sentimento de poder fazer, de poder realizar. A
segunda considera a influência da motivação sobre as recompensas, uma questão que não aparece na
teoria da autoeficácia.
Se a pessoa é possuidora de um nível elevado de autoeficácia deverá ter grande expectativa. É im-
portante, no entanto, ter claro que são duas terminologias diferentes, apesar de serem compatíveis. A pes-
soa que acredita ser um bom profissional, pode não ter certeza do êxito se estiver concorrendo a uma vaga
no mercado de trabalho com um profissional mais competente em determinada área de atuação. A teoria
da expectativa também considera a influência da motivação sobre as recompensas, uma questão não
abordada pela teoria da autoeficácia. Na medida em que o indivíduo experimenta o sucesso na execução
de atividades cada vez mais complexas, observará um aumento de autoeficácia, por isso que a participa-
ção em programas de treinamento e desenvolvimento são importantes para aumento de eficácia.
Fatores higiênicos
Relacionados com as necessidades básicas do indivíduo no ambiente de trabalho. Visando aten-
der essa necessidade as empresas buscam oferecer:
::: adequadas condições de trabalho;
::: remuneração adequada e paga na data correta, condizente com o mercado;
::: equilíbrio interno na remuneração;
::: padrões claros e estáveis de supervisão e organização;
::: suficiência de informações;
::: comunicação adequada e outros.
O fato de tais fatores estarem satisfeitos não significa que haja motivação, porém o seu não aten-
dimento leva necessariamente à desmotivação.
Fatores motivacionais
Esses fatores estão ligados aos aspectos psicológicos de reconhecimento, autoestima, autoreali-
zação, entre outros. O fato de tais necessidades não se fazerem presentes não leva necessariamente à
desmotivação, mas a ocorrência do reconhecimento sempre gera um estado de motivação positiva.
Segundo Herzberg, precisam ser oferecidos aos colaboradores níveis apropriados de fatores de
motivação, uma vez que fatores de higiene não promovem a motivação, não importando o quanto eles
sejam favoráveis. A satisfação e insatisfação no ambiente de trabalho são estruturas separadas, que não
se relacionam entre si. Herzberg tem mantido sua influência levando à aplicação do enriquecimento do
trabalho em muitos ambientes organizacionais.
Teoria do R. A. P.
Teoria do psicólogo americano McClelland (1961), o que desenvolveu sua pesquisas em vários paí-
ses objetivando encontrar respostas sobre quais são os motivos que levam as pessoas a agir de deter-
minada maneira. Em sua teoria a aprendizagem é a base de sustentação conceitual, sendo que muitas
das necessidades do ser humano são adquiridas na cultura na qual está inserido. Os fatores motivadores
para McClelland e que levam o homem a agir, são realização, afiliação e poder. A teoria propõe que cada
um de nós, em momentos diferentes de vida, será influenciado por um dos três fatores, e que a força
desses, exercerá uma influência no nosso comportamento, com influência do contexto e da situação em
que a pessoa estiver inserida.
::: Realização – alcance de êxito no que realiza; impulso de exceder; sair-se bem em relação a um
conjunto de padrões. Estudos desenvolvidos pelo autor concluíram que colaboradores inseridos
em uma organização, e com grande necessidade de realização, ficam satisfeitos com o bom de-
sempenho e estabelecem metas mais elevadas que os com os colaboradores com pouca neces-
sidade de realização e que melhoram o desempenho após terem recebido feedback.
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::: Afiliação – estabelecer relações emocionais; desejo por relações positivas e produtivas; desejo
por relações próximas e amigáveis. Essa necessidade influencia a orientação do indivíduo para
as tarefas que este enfrenta num ambiente organizacional. A pessoa busca estar com amigos,
age de forma calorosa e com cordialidade com as pessoas com as quais se relaciona.
::: Poder – vontade de obter ou manter controle sobre as pessoas. Passa a ser importante o sta-
tus, prestígio, posições de influência; a pessoa busca a liderança, a influência e a persuasão.
Duas suposições são interessantes nesta teoria:
::: sugere que a motivação é mutável, mesmo na fase adulta;
::: a motivação se torna uma variável dependente à medida que é vista em condições anteceden-
tes ao desenvolvimento de uma necessidade particular.
A motivação é pessoal e intransferível, depende da personalidade de cada um, devendo ser es-
timulada e trabalhada pelo ser humano todos os dias, pois é quase impossível permanecer todos os
momentos em um nível motivacional elevado.
Para manter a motivação em nível adequado, é importante:
::: Eliminar a “síndrome do coitadinho”
As pessoas apresentam uma série de problemas pessoais que os acompanham permanen-
temente onde quer que estejam. Muitos afirmam que é preciso se desligar dos problemas
no ambiente de trabalho. Será que isso é fácil? Será que podemos desligar algum botão? Na
verdade, não é possível fazer isso. Onde estivermos as situações serão nossas companheiras,
o importante é saber administrá-las com equilíbrio e serenidade. Essa é a melhor alternativa
para trabalhar a questão.
::: Tente contornar os problemas de relacionamento dentro do seu ambiente de trabalho e
esforce-se para manter o clima organizacional adequado
As reclamações são comuns no ambiente de trabalho, mas pouco se faz para que a convivência
seja mais harmoniosa. Não somos muito receptivos às diferenças e muito menos à arrogância,
como forma do ser humano demonstrar a sua superioridade.
::: Comece por você
O processo de mudança deve ser iniciado pelo próprio indivíduo. O ideal é tentar melhorar
sempre, sorrindo, se concentrando no trabalho, não esquecendo que existem várias pessoas
com habilidades e talentos diferenciados e que muitas vezes convivem no mesmo espaço.
::: Dê ênfase ao que gosta de fazer
As rotinas englobam várias tarefas. É possível perceber que o dia a dia rende mais com a reali-
zação de determinadas tarefas prazerosas, podendo ser percebido até o aumento da qualida-
de nessas situações.
::: Despreze estratégias maldosas: isso é muito comum em ambientes de trabalho, quando
você demonstra automotivação, cumprimento de objetivos e semblante de felicidade.
::: Dedique tempo para a visão pessoal e profissional: não sacrifique uma visão em detrimen-
to da outra. Dedique tempo para a sua família, seu lazer, sua diversão, assim como para a sua
evolução profissional.
::: Faça aquilo que gosta e prove que é capaz de fazer aquilo que não gosta: lute por fazer
aquilo que lhe dá prazer, que te realiza e faça com igual dedicação aquilo que você não gosta,
mas que inevitavelmente você tem que fazer.
::: Não espere o grande momento para falar ou fazer o que sempre quis: certas coisas na vida
não falamos ou não fazemos por achar que não há tempo, ou porque as pessoas não darão a
devida importância ou porque simplesmente esquecemos ou até mesmo porque temos ver-
gonha. Fale sempre à sua esposa ou marido, aos seus filhos, aos seus pais que os ama.
::: Diga ao seu companheiro de trabalho que ele executou um ótimo trabalho, que a empresa
onde você trabalha está agindo corretamente nesta ou naquela decisão, que o seu vizinho
pintou a casa com uma linda cor, que as flores do jardim estão lindas hoje. Sempre é hora para
expor os seus sinceros sentimentos.
::: Seja franco e honesto: não utilize indiretas, vá aos fatos, exponha com clareza suas opiniões
e aja sempre com honestidade.
::: Aumente cada vez mais o seu network: mantenha contatos constantes, troque informações,
dentro e fora de sua empresa, participe de grupos sociais diversos, leve suas palavras e suas
opiniões a outros grupos.
::: Tenha autodisciplina: organize o seu dia a dia com muita disciplina e método.
::: Crie, inove: mostre que você é capaz de ir além, crie e exponha as suas ideias.
::: Mantenha a saúde física e mental: zele pelo seu corpo físico com medidas preventivas e cor-
retivas, dispense tempo para relaxamento mental através de passeios, meditações e orações.
::: Incentive, não destrua: incentive constantemente as pessoas, mostrando seus pontos positi-
vos ajudando-as a evoluir.
::: Seja você mesmo: não seja o reflexo do que as pessoas querem que você seja.
::: Incentive e aceite o feedback: solicite aos amigos, aos companheiros de trabalho, de estudo,
à família, constantes feedbacks para que você possa analisar como as pessoas o veem. Aceite o
feedback sem críticas. Trabalhe em cima do que você realmente acha que ainda tem a melho-
rar e simplesmente despreze aquilo que acha não ter fundamento.
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Textos complementares
Grandes empresas representam grandes ideias, muita competência e qualidade, mas navegar
no mar aberto envolve determinação, treinamento, planejamento e conhecimento que sempre vai
estar calcado no potencial humano; as máquinas, a tecnologia, os produtos sempre vão depender
deste que é o cerne de toda humanidade o HOMEM e sua MOTIVAÇÃO.
Atividades
1. É possível motivar uma pessoa?
a) Sim, as pessoas podem ser motivadas pelos líderes no ambiente empresarial. Se os colabora-
dores não tiverem estímulos provavelmente não farão o seu trabalho de forma adequada.
b) Ninguém pode motivar ninguém! A motivação vem das necessidades internas de cada indiví-
duo e não de nossa vontade.
c) Ninguém pode motivar ninguém. As pessoas são egoístas, cada um cuida da sua vida, é uma
questão relacionada de forma a conduzir ao individualismo e na prática é um salve-se quem
puder.