Aperfeiçoando A Jornada Do Paciente
Aperfeiçoando A Jornada Do Paciente
Aperfeiçoando A Jornada Do Paciente
Jornada do P ente
Melhorando a seguran9a do paciente, a qual/d l:Ie e a satisfa9ao
enquanto desenvolvemos habilidades para resolver problemas
~
~stilule Bras;;.il_ _ _"O"::...._________..1
Aperfei~oando a
Jornada do Paciente
Melhorando a seguran~a do paciente, a qualidade
e a satisfa~ao enquanto desenvolvemos
habilidades para resolver problemas
por
Judy Worth
Tom Shuker
Beau Keyte
KarlOhaus
Jim Luckman
David Verble
Kirk Paluska
Todd Nickel
~
~stilute Brasil
Sao Pauto/SP' Brasil
lean.org.br
Versao '.0
Novembro 2013
Dados Inll!maoonais de Ca t a loga~ao na I)ubli ca~ao (CIP)
{Camnrn Brasileira do Livro, SII, Brasil }
lean.org
Versao 1.0, dezembro de 2012
Enxergar juntos. Aprender juntos.
Agir juntos.
Agradecimentos
Sc, como diz 0 proverbioJ epreciso urna comunjdade para criar uma crian~a, enrao
e preciso uma comunidadc virtual para produzir urn manual como este. £SSa e uma
forma de dizer que nao e passive! agradecer pessoa lmente a mdos as que ajudaram
a transformar esrc manual em realidade. Mesmo assim, gosrariamos de agradeccr a
conrribuir;ao das pessoas e dos grupos a seguir:
Varios outros revisores leram uma au mais vers6es do rexto original e, reconhecendo
o seu valor, estimularam-nos a prosseguir com 0 projero, desafiando-nos a escrever de
forma clara quando corriamos 0 risco de escrever para nos mesmos, e nao para 0
nossa publico. Somas grams a rodos aqueles que comribuiram para 0 produco final.
Esperamos que voce considere esre livro util ao (corar mclhorar a qualidade, a seguran~a
e a eficiencia do atendimemo aos paciemes.
Os aU[Qres
Agradecimentos vii
Prefacio
A area da saude esta passando pcla mudan,3 mais significariva que a maiaria de nos ia
vivenciou. Os pacicnres tern cada vez mais o~oes de rcaramenro, que, gra~as a mudan~as
que estao ocorrenda na forma do finan ciamenro da saudc, ficarao mais acesslvcis, taoro em
rcrmos de disponibilidade como de cusro. Ha uma. pressao para que as profissionais da arca
da saude - como medicos e enfermeiros, entre Queeos - [lao apenas melhorem a qualidade e
aumentem a seguran~a dos se rv i~os presrados, mas tambem sua e£iciencia. Da mesma
forma, aqueles que aclministram institui'fOes de saucle, aqueles que pagam pelos scrvi~os de
saudc, as empregaclores, as seguradoras e 0 governa rem que mudar a maneira como as
se rvilfos de saude sao organizados, pagas e prestados.
Existe uma grande esperan~a de que a tccnologia possa resolver varios problemas da area da
saudc, desdc aumentar a sua eficiencia ate aumentar a seguran!? do paciente. lsso DaO causa
surpresa, pois a recnoiogia tern desempenhado papel imporranre nos avan~os alcan~ad os pela
medicina. Muita genre espera que a tecnologia possa inverter a mare oa rransformar;ao da
area da saude. Porem, a rajz da rransforma~ao esra nas con vic~Oes enos comporramemosj a
tecnologia apenas permite, facilita e apressa as mudan~as. Atualmcnte, nosso sistema de
saude e caro, ineficiente e, as vezes, bastante perigoso e precisa passar por uma verdadeira
transfOrmaliJ3o. Para isso, precisamos urilizar os conhecimentos dos pcofissionais de saude e
dar-Ihes os meios para pcopagar 0 tipo de mUdanliJ3 necessaria para gerar urn novo sistema.
o Dr. Avedis Donabedian, pai da melhoria da qua lidade na assistencia asaude, deu-nos urn
modelo para melhorar a prestac;3o de servi ~os de saude. Ele sugeri u que pensemos nos servi~os
de saude em temlOS de estrurura, processes e resultados. Com essa abordagem, podemos usar
a dencia para promover mudan~. Mas so a ciencia nao produz mudaO(;as sllsreoraveis.
Qualquer pessoa que lidere iniciativas de mud an~a encontra alguns indivfduos que esrao
maduIos para as mudam;3s e ourros mais lenros que combatem seus esfo r~os 0 tempo
rodo. as ourros, em sua maioria, esperam para ver se isso se trata de uma mellioria real ou
apenas urn modisrno. A inercia desses indivfduos - por temerem mudan~as, novas maneiras
de razcr as coisas ou 0 desconhecido - e motivada por comporramenros e cren~as {culrura}.
Uma parte fu ndament.11 cia nossa culrura arual csra vinculada a maDeira como nOs isolarnos,
encapsulamos e segregamos os como, 0 que, quem, quando e oode do arendimenro aos pacientes.
Todos nos estamos basranre conscientes cia cxistencia de silos e da neccssidadc de desfaze-Ios, mas
usando apenas a ciencia nao conscguiremos transpor essas barreiras. No final, reremos que aplicar
a ciencia e lidar com a culntra para fazer mudan~as verdadeirameme duradouras.
A rnelhoria do £luxa de valor (MFV) serviu de base para 0 esfan;o de melhorar 0 arendimenro no
PS. Como era impassive! reunir equipes de mais de 70 proncos-socorros para uma sessao de rres
dias sobre a filosofia lean ou enviar urn consultor especializado em filosofia lean para cada
hospiral, os autores de "Aperfeit;oando a Jomada do Paciente" empregaram urn metodo inovador:
pequenas equipes parcicipavam das sessOes de aprendizado colaborativo e, depois, voltavam para
seus hospitais e ttansmitiam 0 que haviam aprendido para os outtos colaboradores. Esse processo
de socializac;ao envolveu os medicos e 0 corpo de enfermagem de cada promo-socorro, dando a
eles a ciencia necessaria para efetuar mudan~ e influenciando a cren~ dessas pessoas sabre a
propria capacidade de influenciar seu ambiente de ttabalho e mudar sua cultura.
Os autorcs criaram urn manua l de campo para ajudar no treinamemo realizado durante as
sess6cs colaborativas c, assirn, fomcccram aos participanres os meios para treinar seus colegas.
Esse manual de campo romou-se a base de "Aperfei~oando a Jornada do Paciente". Escrito de
maneira clara, sem excesso de jargao au [erminologia tean, este livro apresenra a abordagem
de melhoria do fluxo de valor, que mesela capacidade de mudar a estrurura e 0 processo, ao
mesmo tempo em que rnuda a cultura.
Espero que «Aperfeir;oando a Jornada do Paciente" sirva de guia para aiudar a mudant;a na
sua organiza~ao . Nao existem atathos para a arduo [rabalho de rransforma~ao . Engajando
as medicos, fornecendo-Ihes os instrumentos certos e, 0 que e mais importante, dando
ouvidos a sua sabedoria) voce descobrira urn caminbo para uma transformalY"ao sustentavel.
-Sam R. Watson
Vice-Presidente Senior de Qua/Made e Segtlrml~a dos Pacielltes da Michigan Health &
Hospital Association; Direror·Executivo de Qualidade e Seguranca do Paciente do MHA
Keystone Center, novernbro de 2012
Pretacio ix
Prefacio a edir,:ao brasileira
Quando lancramos 0 "Aprendendo a Enxergar", em 1999, sabiamos que 0 manual seria
ill1porcame, mas faziamos pouea ideia do que viria a se tornar. A ferramenta de mapcamento
do fluxo de valor, aprcscntada em detaUles naquela obea, simplesmentc revolucionou a
maneira como as pessoas entendem e aplicam as ideias lean. Ao longo dos l'tltimos anos,
empresas de pracicamenre codas 0 setoces rem se bcneficiado da clareza que a abordagem do
mapeamemo proporciona. A 100ica pOr cras dO.'> mapas, a linguagem visual e a maneira linica
de cornar concretas conceitos aridos vern fazendo da ferramcDta uma aliada fundamental
para aque1es que buscarn 0 conhecimentO lean para fazer evoluir gestao, processos e pessoas.
Na arca da saude nao foi diferente. Desde as primeiras expericncias com 0 lean no setor, ha
aproximadameme uma docada, 0 mapeamento do fluxo de valor vern sendo extremameme
importante. Mas scm pre foram muitas as duvidas referentes as adaptaIYOes necessarias para se
poder urilizar a ferramema de maneira apropriada, ja que ela foi desenvolvida para i1ustrar
ambientes de manufatura, com seus desafios especificos e particularidades .
.. Aperfei~oando a Jornada do Pacieme" roi desenvolvido exatamente para fechar essa lacuna,
a
transpondo para 0 ambiente de assistencia saude a essencia do mapeamento e como ele
deve escar inserido em urn cOntexto mais amp!o~ no qua! a socializaIYao e 0 compartilhamento
das percep!yOes e dos problemas assumem pape! central. ApOs aIlOS de experiencia com a
aplica~ao dos conceitos lean nn saude, urn grupo de conceituados profissionais reuniu seus
aprendizados e reflcxOes nessa obra, que acreditamos ser 0 .. Aprendendo a Enxergar n que 0
secor precisava.
o entendimeDto sobre como aplicar as tecnicas e cOllceitos lean [em evoluido basrame nos
ulcimos arros e, especialmenre na area da saude, essa evolUl;ao rem se dado de maneira muito
consisrenre. 0 aprenclizado gerado a partir de cxperiencias em outros setores vern tornando
POSSIVe! ace!erar 0 processo de transforma~ao em hospitais e dinicas mcdicas, 0 que significa
que estamos sendo capazes de alcan~ar resulrados relevantes em espac;os de [empo menores.
Esse manual possui uma caracrerfsrica fundamental, pois rrabalha explkiramente com as
duas dimensoes crfrkas da transfonna~o lean: a dimcnsao recnica, que contcmpla
ferramentas, conceiros e a maneira como sao aplicados aos processos, e cambCm a dimensao
social, que envolve as quest6es relacionadas as pessoas e a maneira como enxergam,
enrcndem e contribuem com os esfor~os de melhoria. Esperamos que voce e sua equipe
es[Udem esre manual, pais 0 conhecimenro aqui sistematizado pode ser de extrema valia para
aqueles que estejam realmenre engajados em melhoTar a qualidade do cuidado, a seguran\a
do pacienre, a eficiencia e a produtividade na area da saude.
Prefacio
Prefacio a edi~ao brasileira
Introdu~ao
Quantas vezes voce e seus colcg.1s discuriram formas de mclhorar alguma coisa, mas nao
conscguira m chegar a urn acordo sabre 0 que era necessaria corrigir eu como corrigir, au pior
ainda, selecionaram uma SOlUfj30 sem adesao e apoio suficienres - e dcpois sofreram durante
uma mudanrra dificil e improdutiva? Para as grupos que trabalham na area da saude, realizar
uma mudanc;a efetiva em con;unto - uma mudan~a que prod uza as mclhorias desciaclas eJou
necessarias - e preciso haver acordo a respeiro do problema, de sua importancia para a
organizac;ao e pa ra a assistcncia que famcee, bem como do conjunro de soluc;oes.
f<Aper(ei yOfllldo a Jornada do I'acieute" apresenta urn metoda para que as profissionais
da saude possam:
• Iclentificar urn problema em comum acordo;
• Dcscnvolver colaborativamente urn cOlljtmto de 50 lu ~oes poss{veis para 0 problemaj
• Experimentar para encontrar a melhor so11.1l;ao para 0 prob lema;
• Comunicar, compartilhar e aprender corn as resultados.
o metoda - melhoria do f1uxo de valor - e baseado no pensamento lean, que vern sendo
usado ha decadas e [eve sua origem no setar de manufatura no Japiio. a pensamenro lean
disseminou-se pelo mundo, sendo aplicado praticamente em todas as areas de prodm;iio e
servi~os, inclusive ns saude. 0 pensamento lean ve 0 fornccimemo de servi~os e produ[Qs
como urn fluxa de atividades no qual, em ca ndj~Oes ideais, codas as participantes do f1 uxo
estao criando valor que atcnda as necessidades do c1iente (par exemplo, 0 paciente) e
minimize atividades que nao criem au agrcgucm va lor.
Para muitos profissionais da area da saudc, a sistema lean e esse conceito de "f1uxos de valor"
e uma novidade. Ourros sc romaram plenamente conscienres nos liltimos cinco a dez anos da
aplkabi li dade desse sistema aos desafios enfrentados por organizsr;Ocs e profissionais de
assistcncia a saude. A jornada do paciente passa por muitos f1uxos de va lor na area da saude,
mas a qualidade e a eficicncia dessas jarnadas sao inslificientes na maioria das organiza~6es.
j'ara melharar as jornadas dos pacienres e preciso intervir no ambiro dos fluxos de va lor.
Nos Ultimos oito anos, ajudamos organiza~Oes da saude a aprender como rea lizar mudanc;as
reais e sustenraveis usando 0 metodo de melhoria dos Auxos de valor e ajudamos os
pro6ssionais de assiseencia asaude a desenvolver uma culrura de solu~o de problemas adaptada
a sua realidade - uma culrura voleada para a prcven~ao contra incendios, em vez de para 0
constante combate a incendios. Entre os resultados observados nessas organiza~6es esdio:
• Redu~ao de 30% no rempo medio de permanencia em urn grande promo·socorro;
• Redu\ao de 60% no numero de paciemes que saiam sem passar por consulta
no mesmo hospitalj
• Aumenro de 73 % nos Indices de satisfa\ao do c1iente (paciente);
• Redu\ao no tempo de preparo das salas cirurgicas, 0 que a umentou 0 numero de
procedimentos cirurgicos em 20%;
• Redu~ao de 67% na taxa anuaJ de rotatividade dos colaboradores .
Passo a passe neste manual, voce e seus colegas aprcnderao como realizar melhorias
inceementais em eqttipe e comc\arao a desenvolver urn novo modo de enxergar os
problemas (mapcamento do £luxe de valor) e urn novo modo de resolver os problemas
(metodo cientifico). Gradualmentc, sera pOSSlvei superar cinco dificuldades encontradas
pela maioria dos grupos de solu~ao de problemas:
1. Falta de consenso quanro ao problema a ser resolvido;
2. Inexistencia de um processo comum para descobrir as causas subjacentes do
problema e criar consenso sobre as so lu\ocsj
3. Fracasso na obrcnr;ao de uma visao sistemica do problema e das possiveis solur;oesj
4. lnsucesso na visualiza~iio da resolu~ao do problema como urn processo experimental;
5. Inabilidade para envolver as pessoas necessarias na rnudan~a, aquelas que deveriio
projetar os experimenros e avaliar os resultados.
Esperarnos que, ao passar pacientemente pclas eta pas desre manual, voce aprenda a
identifiear e selecionar urn problema no desernpcnho de urn £luxo de valor especifico,
definir urn escopo para 0 projero, criar urn cntendimenro comum do que esta ocorrendo
no fluxo de valor, desenvolver urna vi sao cempartilhada de um futuro melhor e trabalhar
em conjunto para tornae essa visao uma realidade. Voce emendera que qualquer coisa
Introdu~ao xv
identificada de "mel her pnitica " deve ser rorulada com " neste momento" . Ou seia, ea
melhor pratica que voce conhece neste momento. Amanha, au em algum outrO
momenta no futuro, havera uma pratica melbor - sempre hi um modo melb or, s6 nao
a conhecemos ai nda. E ao continuar a busca pela melhar prarica e ao expcrimentar,
voce desenvo lved. lima cul rura de verdadc.ira mcl horia continua.
A melhoria do £luxo de va lor nao depcnde de urn or\3ffiema cnorme para creinamenro nem
de equipes de consultores. Mas esse metoda requer que algu mas pessoas chave aprcndam
como liderar, estimular c defender a csfor~o, bem como necessita de coaches e faciUtadorcs
lean externos, caso sua arganiza~aa nao esteia familiarizada com a aplica~:io dos conceiras
lean. Esse metoda envolve intenso esfor~o de capacitar;ao, mas pouco creinamcllto
convenciolla l. Esra voltado para a so lu~ao dos verdadeiros problemas organizacionais pelas
pessoas que vivem os problemas e trabalham com e1es, mas tendo conexao formal com a
Uderan~a senior e seu apoio por meio de uma hm~o de champion e wn painel de lideran~a.
E a mel haria dos fluxos de valor n:io SlIp6e a eliminar;ao de rodos os seus problemas, mas
ajuda a sua arganiza/Yiio a criar capacidade para resolver seus pr6prios problemas.
Alem disso, ao atacar os problemas da orga n iza~ao com esse metodo, torna-se passivel
o envolvimento aovo das pessoas que estao mais perro do rrabalho, que conhecem
melhor as problemas e que podem, porranro, desenvolver de forma co letiva soluc;oes
viaveis. Ao fazer isso, elas passam a ter uma nova visao dos problemas e da melhoria,
bern como renovam 0 cornpmmisso cam urn 3tendimento seguro, eferivo, eficienre e no
momenta cerro ao paciente.
- Jud y Worth
Tom Shuker
Beau Keyte
Karl Oha us
Jim Luckman
David Verble
Kirk Paluska
Todd Nickel
Caminhando pela PS, voce ve pessoas sentadas - pacientes em macas, medkos em £rente
ao computador e familia res em cadeiras. Ourras conversam au permanecem em pe.
Nao ha salas vazias. Dais paciences esperam para receber aha . Familiares permanecem no
coeredor perta das cortinas fechadas. Urn medico grira para urn enfermeiro: "Par que as
resultados do laboratorio ainda nao chegaram?". 0 enfermeiro telefona, caminha ate
uma prancheta e grira: "Ja chegaram. £Srao aqui ha 15 rninuros". Do lado de fora de
uma sala corn cortinas, urna flebotomista espera com uma bandeja de tubos para coleta
de sangue e, arras, urn tcenico em radiologia espera pelo mesmo patience. De outra
cortina, surge urn homem irritado que grita: "Eu quero urn medico aqui agora. Minha
filha est:i esperando h:i 45 minucos!". Alguns membros da equjpe ocasionalmente correm
para as salas de paciemes e dessas para 0 local dos eomputadores c, depois, param e
esperam ate a proxima eorrida.
La fora, uma ambulancia chega e todas param c voltam suas energias para dar entrada na
area de tratamento a urn pacieme gravemenre ferido. Na area para pacientes, 25 minutos
mais tarde, dois pacientes ainda esperam pela alta.
Sua orga nizac;ao possui diversos fluxos de valor com varios problemas. Como esse metodo
garante que os esfor~os de melhoria sejam feitas no COntexto de um £luxo de valor inteica,
nenhuma parte do fl uxo de valor melhora a custa das olltras. 0 resultado e urn desernpenho
rna is eRcaz e eficieme do principio ao fim de tOdo 0 nuxo de valor. Alem disso, como cada
fluxo de va lor e diferenre, cada projeto de rnelhoria de fluxo de va lor sera dife rente, mesmo
para f1uxos de valor semelhantes denrro da o rganiza~ao. No entanto, 0 metoda e as tecnicas
MFV sao consisrenres de um fluxa de valor para outro - aprcnder e aplicar continuamente.
E como a abordagem econsistente e aplicavel em todos e qualquer um dos fluxos de valor,
isso significara 0 desenvolvimento de pessoas que scrao ca pazes de resolver quaJquer
problema da organiza.;ao que afete as jornadas do paciente.
Os projetos de method a do £Iuxo de valor compreendem tres fases (veja Fases de 14m
proieto MFV na pagina 4). Norrnalmenre. os projeros sao iniciados com urna fase de
prepara~ao que define os problemas a serem tracados. Isso, ha bitu almente, ocorre em um
workshop de rres dias que, par meio da definic;ao das condic;Oes atuais c al mejadas, gera
acordos a respeito da natureza desses problemas e dos posslveis meios de sol uciona·los.
Isso e seguido pela fase de melhoria real de 60 a 120 dias, realizando rapidos
experimencos de aprendizado e implementando mud an~as que ajudem a melhorar 0
desempenho do fluxo de valor. A rerminologia lean refere·se a essas mudan ~as como
llcontramedjdas" porque, ao contniri o de "'solu!;oes", que infere m urn reparo
permanente, uma contramcdida incentiva a melhori a continua do sistema.
Ao mudar e melhorar os fluxos de valor, voce aprendera muiro a respeiro do seu trabalho e
das recnicas lean de resolu~ao de problemas. Esse aprendizado sera documentado em uma
serie de reAexOes que ocorrem ao termino de cada fase. Durante essas reflexOes, voce e a
cquipe de melhoria scrao solicitados a ava liar se foram bern sucedidos ao comunicar as
A partir do momenta e m que urn fluxo de valor fai selecionado para ser melhorado,
a partir do acordo sobre 0 escopo para mapear do com~o ao fim da implementa~ao,
mudanctas rea is devem se r feitas pelas pessoas que executam e administram 0
trabalho no nuxo de valor. Essa e a marca do pensamento lean: a equipe da linha de
frente assume a propriedade dos problemas do fluxo de valor. A gerencia assume a
respo nsabilidade de estabelecer a infraestrutura de re so lu ~ao de problemas, definir
os objetivos, prove r tempo para a equipe melhorar 0 trabalho e oferecer menroring
para a equipe implementar iniciativas que apoiem os objetivos estrategicos.
A melhoria do nuxo de va lor baseia-se 110 metodo ciendfico que oferece fundamenros
para varias abordagens de resolu<;ao de problemas. Ao longo dcste manual, voce
encontrara esse metodo de resoluC;ao de problemas mencionado na forma do cicio
planejar-fazer-verificar-agir (PDCA), tambem conhecido C0l110 planejar-fazer-estudar-agir
(POSA) . 0 cic io POCA e correspondence as fases do projero MFV e as a<;oes que saO
empreendidas para trarar de problemas espedficos e melhorar 0 desempenho (veja PDCA
e as etapas de me/haria na pagina 6).
Como profissional da area de saude, voce ja esta familjarizado com 0 metodo PDCA,
embora possa nao reconhecer a terminologia. 0 cicio PDCA forma a base de tado 0
tratamento ciinico foenecido aos paciemes que procuram voce com algum tipo de problema.
1. 0 atendimenm cHnico com~a com a avaliac;ao da condic;ao do paci.enre, 0 que leva ao
diagnostico e ao plano de uatamento (compreender a situac;ao e planejar). 0 plano de
teatamento e urna hipotese a respeito do que esca erra do com 0 pacience e a que sed
feito para fazer com que se sima melhor.
2. A erapa seguinte e a tratamento do problema diagnosticado (fazer). 0 traramenro e0
experimento para ver se a hip6tese esta correta.
3. 0 acompanhamento do paciente deterrnina se 0 rratarnenro esra funcionando
(verificar) . A rnclhoria do pacieme (ou sua falta), conforrnc observada no
acompanhamento, revela se 0 experirnento foi bern sucedido ou fracassou.
4. A~6es adicionais (agir) sao empreendidas conforrne necessario.
Da mesma forma que 0 cicio PDCA eaplicavel em urn cenario cHnico, rnesrno que todos as
paciemes sejarn diferentes, ele rarnbem eapl icavel em urn ambiente de melhoria, rnesmo que
cada f1uxo de valor seja difereme. As mudan~as sao ori,entadas pelas cond i<;6es no f1uxo de
valor, e as etapas de mel horia do Auxo de valor ocorrem quando voce c a cq ui pe:
1. Fazem uma ava liac;ao deralhada da siruac;ao atual e da necessidade de mudanc;a.
2. Desenvolvern urn plano para implemenrar rnudanc;as por rneia de urna serie
de experimentos.
3. Implernenram as mudanc;as e medem as resultados.
4. Empreendem ac;6es de acompanhamento apropriadas.
/
• Identificar problemas s;,lst,;mlco,
• Mapa da situat;ao futura
• Identificar barreiras culturais
• Objetivo e pianos de a~ao
• Determinar proxima lacuna
• Selecionar 0 proximo
Agir • Socializac;ao
projeto de melhoria
~ • Transic;iio para
melhoria continua
• Soc:ializac;ao
Urn aspecto do metodo MFV e unico do pensamenro lean: a cren~a de que "nao ter problema
e urn problema ". Esse eoutro modo de dizer que) se nao ha problemas para resolver, cambem
nao ha oportunidades para melhorar. A melhoria continua baseia·se na suposicrao de que nao
importa se as coisas estao boas no momento, elas sempre podem ficar melhores.
A definit;5.o lean de problema e urna lacuna encre como as co isas estao agora e como elas
deveriam estar ou como voce gostaria que estivessem. 0 pensamenro lean cxige 0
reconhecimento de que ha urna lacuna (urn problema), nao importa quao insuperavel ou
controversa ela seja. Somente identificando e trabalhando nessa lacuna sera possivel
elimina·la e promover a melhoria genuina, continua e sustentavel (veja De(ini¢o do
problema na pagina 7).
I
Melhoria por meio da
eleva-;ao de padroes e I Proximo padrao Ii
resolu-;iio de problemas
Elevar
o padrao
Padrao atual
Manter
o padrao
'. atual
'.
".
Padriio original
Tempo
1. John Shook, Gerencisndo para 0 Aprendizado (lean Institute Brasil, Sao Paulo, 2008).
e
Assirn que a necess idad c organizacional tenha side reconheci da, a erapa seguinte
idemificar urn problema com uma fun~ao espedfica (por exemplo, laboratorio,
radiologia, cirurgia) au fluxo de valor associado a essa necess idade. Identificar onde e
provavel que os problemas ocorram e responsabilidade da lideranc;a como parte do
dcsdobramento da estraregia, urn processo da lideranc;a senior de identificac;ao de
objerivQs c me(as para toda a o rganiza ~ao. Par exemplo, varios bospi rais norte·
amceicanos precisam reduzir as reaclmissfies nao pJanejadas denteo de 30 dia s para rerer
Aprendizado cooperativo
As organiza~6es que estao trabal hando em projetos podem optar pelo uso de uma
abordagem de aprendizado coope rativo, que reune, regu larmente, pequenas equipes
de varias organiza~6es ou de difereotes fl uxos de valor dentro de uma mesma
organjza~ao para reeeber instru~ao periodlca, sugerir esquemas de trabalh o,
identifiear eontramedidas e relatar seu progresso e aprendizado.
Neste manual, apresenraremos 0 metodo de melhoria do fluxo de valor usando urn hospital
ficticio - St. Luke's. Os evemos no St. Luke's - desde 0 princfpio de seu projeto inicial ate as
atividades de melhoria continua - rnostrarao a aplica~ao do metodo MFV dentro de urna
insta l a~ao da area da saude, mas 0 metodo pode ser aplicado de forma similar em clinicas,
consult6rios medicos, centros de reabiljta~iio, instala'ioes com servirros de enfermagem
especializada etc. OU como metoda cooperativo para vadas organiza~6es (veja Aprendizado
cooperatillo na pagina 8).
Para aringir esses objetivos, e preciso uma abordagem de eqtlipe, na qual os memhros
deEinem e resolvem os problemas em conjunro. Um projero bern sucedido requer a
definic;ao clara para a equipe dos papeis e responsabilidades das pessoas envolvidas oa
melhoria e das que comandam 0 processo de melhoria. 0 manua l Aperfei~oa1tdo a
Jomada do Paciellte orientara as pessoas nos quaero papeis a segui.r:
• 0 Champio" lea" e urn membro da equipe de lideranc;a senior da organ izarrao. Ele atua
como cia de Jigac;ao entre 0 grupo de lideranc;a que inicia 0 proieeo e a equipe do
projeeo. 0 champio" lean c urn defensor do uso dos principlos e das ferramentas lean
ao tratar de problema(s). 0 champion tern pape! importanre na definic;.ao do escapo do
projeto, no infeio do projero, na remoc;.ao das halreiras encontradas pela equipe de
melhoria e na rnanu[en~aO do comprometimento com a conclusao do projcto.
• a facilitador lean arua como facilirador interno e como coach durante todo 0 projero.
Normalmenre, essa fun~ao e ocupada par alguem com experiencia e especializar;:ao nO
sistema lean e que arua com frequencia nas areas de mel haria da qualidade, de melhoria
do processo ou de melhoria continua. Nas organiza~6es que nao rem expcriencia anterior
com 0 sistema lean, esse papel pode ser desempcnhado por alguem responsavel pelo
desenvolvimento organizacional.
Alguns projetos de melhoria tambem incluem um cbam/lion lean medico para a me!horia de
f1uxos de valor dinicos e/ou urn paine! da Iideranc;a para supervisionar 0 projeto. 0 paine!
cla Iideranc;a tambCm pode ser necessario quando a organizac;ao for taO grande e complexa
que apenas uma parte da Iideranc;a senior da organizac;ao esteja envoi vida de forma
continua (veia mais detalhes sobre os papeis oa melhoria oa pagioa 148).
Como as organiza~Oes realizam varios projeros de melhoria, esses papeis e seus esfoCl;os
precisam estar Jigados as prioridades estrategicas. Esse procedimento ajuda a garantir que
sua organizac;ao nao se comprometa com muiros projeros de melhoria nem reoha projeros
cooflitantes e que os executivos e os funcionarios nao sejam sobrecarregados (por exemplo,
escolhcr repetidamenre as mesmas pessoas por causa de suas habWdades comprovadas e
crenl;a no metoda). A conexao dos projetos com 0 grupo que supervisiona as prioridades
estrategicas tambem pode evitar a sobreposic;ao de projetos e a competi~ao pclos recursos
(por exemplo, cmpreender urn projeto em urn departamento que esd. no meio da mudanc;a
para urn novo espa90). Nas organizar;oes maiores, essa conexao e, com frequencia, feita
por meio de um comire diretivo que ioclui Hdefes seniores ou seus subordinados diretos.
o champion lean ou 0 diretorlexccutivo a quem ele se reporta e, em geral, urn membro
desse grupo.
Se 0 problema for definido de forma muiro Iimi[3da ou se uma so lu~ao for idenrificada
muito cedo pela Iideran~a ou por urn individuo, a eq uipe pode naD ter escolh a a Olio ser
seguir ad iante com 0 problema definido e/ou a so lucrao identificada. Se esse individuo
estiver em urna posi~ao de auto ridade, e improvavel que a eq uipe conteste a defini~ao do
problema au a solu~ao proposta por ele. Isso pode calar as vozes dos membros da
equipe, causar a omissao das causas subjacenres do problema e oferecer uma "solu~ao
perfeira". Alem disso, essa abordagem limita a habilidade da equjpe de comparar
mulriplas op~6es e de obrer consenso sobre a melhor coisa a fazer.
Observe que consenso nao significa necessariamenre que rodos devam concordar com codas as
particu laridades da amilise do problema ou da so luc;no proposta pela equipe. A visibilidade do
problema permi[e aequipe enrender, aprender e aruar em conjunto, apesar de suas diferen~as
individuais. A visibi lidade eobada por meio de arividades "ir/ver" (veia Realiza¢o de
atividades irlver a seguir ). Quando rodos se volram para a questlio, a equipe iniciCl 0 p rocesso
de chegar a urn acordo quanto ao problema a ser solucionado.
Essas dicas ajudarao voce a reunir os fatos de forma eficiente e respeitosa durante a
atividade ir/ver:
• Avise as pessoas que trabalham na area sobre a sua visita (pelo menos um dia antes).
Explique 0 propos ito da sua visita (por exemplo, ver pessoalmente 0 que ocorre com 0
paciente e a equipe). Informe-os que os visitantes podem fazer algumas perguntas para
entenderem melhor a que estao venda.
• Organize a visita em equlpes de duas au trl9S pessoas e atribua a cada equipe a
observacao de partes diferentes do fluxo de valor au comeee em diferentes pontos
estrategicos do fl uxe de valor. Lembre-os do foco dessa atividade ir/ve r.
• Observe, sem atrapalhar, para Fazer uma leitura do ambiente, do modo como a trabalho
flui e de qualquer problema aparente.
• Solicite as pessoas que trabalham na area (e aos pacientes e seus familia res, se apropriadol
que descrevam seu trabalho (ou experiencias), fazendo perguntas como: "0 que torna seu
dia born au ruim? Por que? Qual e sua perceP9ao do que a torna born au ruim? 0 que voce
acha que esta acontecendo? Quanta tempo leva para preparar a paciente/a documenta~ao
para a etapa seg uinte? Par que? Como esses problemas afetam a paciente e os colegas?".
• Se apropriado, acompanhe urn paciente por toda a sua jernada (au varios pacientes em
diferentes partes do fluxe de valor).
o Ao final da visita, reuna-se de novo e compartilhe brevemente suas observa<;6es.
• Depeis do primeiro ir/ver. reveja a defini'tao do problema e avalie se 0 que voce
descreveu co rresponde ao que foi observado durante a visita ao gemba. Altere a
definic;ao dos problemas. se necessaria.
2. Taiichi Ohno, a Sistema Toyota de Produr;ao: alem da produr;ao em lerga escala ~ B ookm8n, Pene Alegre, 1997).
Quando esriver elaborando as defini~oes dos problemas, sua racefa sera descrever as faros
obscrvaveis da situa~o - 0 que voce viu e ouviu -, e nao chegar as conciusOes au o£erecer
soJu ~Oes. Aiem de chegae muira nipido as solu\=Oes, ha rambbn uma rcndencia de levar a
analise para dencro da definic;ao do problema. A analise argumenca 0 porque de alguma
caisa sec 0 que eau a razao de sua ocorrencia. A oportunidade para ana lisar surgira
quando 0 problema for fragmentado. Por enquamo, a definic;ao do problema deve ser
lirnitada ao que voce realmeme sabe e pode confirmar. Os problemas devem ser baseados
em faros que podem sec observados. Parranca, quando voce encontrar argumenros au
suposi<jOeS nas defini<joes dos problemas, volte para os fams.
Tome cuidado com os problemas do tipo "'seria". Definic;Ocs de problema com os tennos "£alta
de_", C<~ns u ficiente" ou "_inadequado" sao definic;Oes de problema do ripo "seria".
Elas sugerem que se houvesse urn pouco de "_" au mais de "_", nao "haveria"
problema. Se voce esta csforc;ando-se para definir problemas como lacunas, urn meio de
chegar a uma defini<iao adequada do prob lema e comec;ar com uma dcssas defini<ioes do
problema de ripo "seria" e perguntar:"O que resolved _?". Depois, pergunte: "Esse c
o problema real?".
Uma vez que 0 metoda lean de resolu~ao de problemas pade sec novidade em sua
organiza'fao, os indivfduos que Iideram 0 esforr;o de mclhoria devem discutir 0 que estao
renrando abeer com a socializar;ao e como irao colaca-Ia em pratica (veja Como tirar 0
maximo da socializa¢o na pagina 17). A defini~ao de urn problema com codos os
e
stakeholders presentes ao mesma tempo raramenre viavel; a socializar;aa nao urn e
grande pronunciamento. Ela e feira entre grupos menores de forma espa~ada e, assim,
proporciona feedback sobrc varias realidades Idiferentes grupos e diferenres pessoas
reagem de modo diferente aa que Ihes e apresenrado em virrude de suas expcriencias e
suposir;6es subjacenres).
Usa mas a te rmo "soc lalizayiio" pa ra descrever como equipes de melhoria comunicam fatos e
pianos, companilham ideias e incentivam a feedback. Algumas organizayoes da area da saude,
is conhecedoras do sistema lea n e que esUio empreendendo melhorias de fluKo de valor, podam sa
referir a isso como "nemawashr, termo do idioma japones que significa processo de obter aceitayao
e pre -aprova yao de propostas. Sua organizBya o pode descrever essas praticas como "harmonia ",
"convergencia" au "obteny iio de apoio e input" Use a termo que soe bem dentro da sua organizayaa.
Oble n~'o de • Como confirmar que a acordo foi obtido? Voce empregara alguma tllcnica
consenso de obtenyao de consenso, como, par exe mplo, Hconcordo em prosseg uir"
au "polegar para cima pa ra ta mar 0 co nsenso mais visivel1*
H
Prepara'1 8o • Considerando tudo qu e foi dito anteriormente, qual ea seu plano para a
processo a ser usa do?
• Qual II a prepa rayBo necessaria para garantir 0 seu plano?
• Voce determinou 0 que ema is prov8vel de dar errado e acres centou
contra medidas adicionais pa ra reduzir a risco dessa s ocorrfincias?
• Voce nao tern duvidas em rela~ao aos papeis e as atribuiyoes do
facilitado r, champion e dono do processo?
• · Contordo em prOS$8I1L1ir" , "polagar para cima " sAo lecnicas que ofere cern 80S participantes meios d8 indicar a
intensidadB do SBU apoio pa ra uma a~io proposts 8 urn maio de obler consenso.
-------t. . ~
• D ef ini ~iio do problema
Proposi ~iio de valor lean
• Socializa~iio
• Discurso de elevador
· Mapa da situa~ao atual
AJem dc dctcrminar quem precisa definir 0 escopo, voce tambem precisa estabeiecer como
envolve·los. Voce reunira todo 0 grupo para e1aborar a defini~ao do escopo? Ou urn
pequeno gru po (por exemplo, 0 thampion lean, 0 dono do £Iuxo de va lor e a facilitador
lean) desenvolvcra a minuta da de£ini~ao do escopo do projeto e a sociaJiza ra com 0
restance do grupo de de£ini~ao para revisa·la?
Fluxo de valor: Os medicos estao anvolvidos direta mente no fluxo de va lor? Haurn
componente cHnico do problema associado ao nuxo de va lor? A participacao do
medico no esforco de melhoria sera necessilria para resolver de fato 0 problema?
Em caso afirmativo. a adesao de urn medico e imprescindivel. e urn champion lean
dfnieo pode ajudar no desenvolvimento do f1uxo de va lor.
Urn £luxo de valor ciinico consistc em tadas as atividacles Oll processos necessarios para
fornecer cuidados que 3rendam as necessidades dos pacientes. A mel horia do fluxa de
valor inclui a meLhoria do processo, mas pode incluir rambem 0 aperrei~oamento do
resultado/output para melhor atender as requ isiros do diente.
Pense na melhoria do f1uxo de valor a partir de duas perspectivas (urna au outra au ambas):
1. Melhoria da efetividade e e(iciencia dos recursos e atividades lIsadas para produzir os
resu ltados ou outputs. Por exemplo, aumcnto do numero de procedimentos cirurgicos,
reduzindo 0 tempo de preparac;aa da sala de cirurgia.
Sernpre que voce se concentrar em uma dessas perspectivas, precisara tambem manter au
mclhorar 0 desempenho da autra. Seja qua l for a mudam;a incarpo rada para tornar 0
f1uxo de valor rna is eficiente, e preciso assegurar que 0 diente final (0 pacicnre do n uxo
de va lor dinico como usuario fina l do que ele produz) conti nue a receber um reswtado
igual ou mel hoe.
A proposiC;3o de valor nao e apenas urn documenro para registrar discussoes. Ela deve ser
usada para direcionaI as discuss6cs e ohter conscnso. A proposi~ao de valor sera mais
feicH de constcuir e compreender se voce trabalbar com 0 modelo n3 seguinte sequencia:
Sc a projero envolve urn fluxo de va lor multifuDciona l de alto nivei, como pacienres
c
internados (nao recomendado como seu primeiro projero, por causa da complcxidade
envoI vida), pode nao haver alguem dcsignado especificamente para gerenciar 0
dcsempenho do nuxo de valor de ponta a ponta. Nesse caso, e importance q ue a
lideran~a designe urn dono do fluxo de va lor 0 mais rapido posslve!. h crucial para 0
sucesso do projcto, envo lver di reramente 0 dono do nuxo de va lor na cria~ao da
~
triotal'" m.-~ padfttetl ,..~
dentrod.,2 mne .. IMm d~~.
",U-,,"#o do ,Ire~ ClU cb equip'" au
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011 ...ultadot! clrnlee. .. M Ift a\dft4/lW
_ _toe do t ... UItW!!lt.D. ...,
Inicjg.;.., Am : o
- ( 1 0 »)(0 de valor: Mapa de alto nlvel au lista de processos dentro do FV - 1o
-
Fornecedores Clientes
"-cl8roua.ml>ulawnal.. cDnsult6rlos ...ct.mu (abmllla ... do p"CHlnUI) '"
....
rMdlcoa, pc:Ifrntn d. n.n.IlrMnto
".....,~
1""5
"
4"'"
, / Inputs .....
... dlrllte com ,\uabuo , i>oIw de I Trlagem lCadastro : l
~ Avalia~a~edid05 TReavalla~ao I Alta I
Outputs
"'cletrt. eom Ittatnlf6<!a 1M Jltt., Rxlmsd.,
"t<:.
- medlCllm ent:o.. DN, ""do 55
(Ng""" -.odal). NflaUOS
""",,,,Inklilm.nu>, uL. .
pn;mu "".. pr6>tJrno ","cl<mta
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Matricas atuais Sistemas de TI
I
0 rampe>,-..t.. (.-,.no peIa moIdlc;o,
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•• (13 Te mpo: du&i.17ho,...~
TI'1III!IpCII'Wi-1. Sarvifoed.e Ilmpeu·l, Fotrmkla-li', Mlff..,i' Allan, St.IIw (CEO). Na-ulle (dl..r.or.. "-:
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Oo-I>om:.6rio), nNnuIroi' :5. ~1CIgIet1121 "'" -"&hop (1IIrnIr!t4e. ~
Locel: 5.81. CDmunlUria dinlal n\lUI""Iallmpre!lclO,audlcMaual)
-4. ~rc:om to<:Io6 111M .............. n~ doworbhop
--
i:l
proposi~ao de valor. Se 0 dono do fluxo de valor nao tiver parricipado da confec~ao da
minuta inicial, certifique-se de inclui-Io no inkio do processo de socializac;ao.
Ocasionalmente, pode haver urn dono separado do projc[O. Por exemplo, alguem da vice-
presidencia pode ser dono do fluxo de valor, mas alguem no ambito da gerencia. mais
familiarizado com 0 trabalho, pode ser designado como dono do projeto. Par exemplo,
o vice-presidente dos servi~os de emergencia pode ser dono do fJuxo de valor, mas 0
gerente do PS pode ser a escolha mais apropriada para a fun~ao de dono do projeto.
3. Objet ivos
Os objecivos devem ser clares, mensucaveis e rer meras de tempO espedficas. Para desenvolver
os objecivos, volte para a definicrao do problema e pense nas condi~Ocs que devem ser
atendidas para considerar 0 problema como resolvido. Comece com a pergunta "Como voce
vai saber?", au seja, como voce vai saber se 0 problema foi solucionado? Quais condi~Oes
observaveis clou mensuraveis escaciam presenres? Em seguida, defina essas condi~Oes como
seu objecivo.
5. Clientes e outputs
Clientes sao grupos au individuos que utilizam as resultados/outputs que 0 £luxo de valor
produz. Frequenrernente, voce tera 0 paciente como c1ienre, mas tambem e possivel ter c1ientes
internos. Por exemplo, se seu escopo inclui pacienres do PS internados ap6s a perrnanencia no
PSI entao voce tera 0 pacienre e 0 setor de intemac;Ocs do hospital como c1ientes.
o cliente do processo nem semp re e0 unico au 0 maior beneficiirio. Por exemplo, voce
pode estar trabalhando para melhocar 0 nuxo de valor de pacientes internados. Ao fazec
isso, voce reduzira a desperdicio no crabalho dos enfermeiros. 0 que pode permitir-Ihes
arender mais pacientes ou ter mais rempo para cada paciente. Os enfermeiros sao
beneficiarios da melhoria do [luxe de va lor, mas nao sao clienres desse.
6. Metricas atuais
Se houver metricas em vigor para 0 fluxo de valor e os scgmentos basicos, lisre-as aqui.
Caso conrrario, determine quais metricas precisara considerar antes de mapear 0 Auxo de
e
va lor (geralmente, suficienre conliar nas escimati vas dos membros experienres da equipe
para 0 mapeamemo e, depois, validar essas esrimativas a medida que executa
experimenros e mclhorias experimcntais).
7. Sistemas de TI
Lisee as sistemas que sao usados durante a execuc;ao do rrabaUlo dentro do Auxo de valor.
Ecomuln c1assificar as mudan~as nos sistemas de TI como fora do escopo, mas sua
identifica~o ajuda a equipe a enrender a complex.idade do processo, assim como aonde
voce tera que ir para buscar informac;Oes.
Para ajudar a dccidir qual parte do fluxo de va lor, volte c reveja a definicao do problema.
Usando os dados disponiveis e as observar;5es feitas durante as atividades ir/ver, identifique
qual parte do Auxo de valor parece estar contribuindo rna is para os problemas observados.
Ou, se voce esta tentando alcan!?f urn novo padrao, idemifique qual parte do f1uxo de
va lor pode ser mudada para ajudar a atingir 0 novo nivel de desempenho.
Pense na definir;ao do escopo como a ar;ao de fatiar 0 processo de modo vertical para
definir quais segmemos do flu xo de valor serao tr:lrados ou de modo horizontal para
definir os tipos de cLienresifamilias de serv i~os a serem considerados. Por exemplo, se
definir como escopo 0 fluxo de valor do paciente cirurgico, voce pode decidir que a
maior parte dos problemas lida com 0 agendamento e a lra de pacientcs, 0 que, nesse
caso, limitaria seu projeto a apenas esses dois segmcmos. Por ouero lado, voce pode
decidir que a maior parte dos seus problemas esra associada as ci rurgias e.letivas, dessa
forma, considere~as comO lim fluxo separado des proccdimemos DaO eletivos (esses
dois seriam considerados fluxos de valor menores que, ju ntos, (o rmam 0 fluxo de valor
maior dos paciemes cirurgicos). Sc voce escolher apenas lima parre do fluxo de valor
para 0 seu projeto, sera preciso revisar 0 objetivo do projeto .
Para condu ir a defini-rao do esco po, voce precisa determinar os principais processos no
Au xo de valor. Urn processo consisre em urn grupo de atividadcs au eta pas que, juntas,
praduzem 0 produto ou resulrado de lim trabalba que e en tregue ao processo seguinte
do £luxo de va lor. Por exemplo, a rnaioria £los fluxos de va lor de pacienres inrern ados
comec;:a com 0 processo de cadastro do paclente.
Ao tratar do D6mero o u nlvel de deta lhes nos processos, lembre-se de que muiro mais
detalhes com relac;:ao ao processo apareccrao durante a fase de mapeamento do £luxe
de va lor. 0 que pode parecer urn simples processo quando visualizado no ambito da
organizac;ao, pode pareccr bern imrincado quando examinado no !livel de detalhes
requcrido pelo mapeamento do £luxo de va lor.
o controle de ZOOm nao sc Iimira a uma unica tentariva . Si mi la r a ajustar 0 foco com
uma came ra, 0 escopo pode ser esrreitado ou expandido a medida que urn
processolAuxo de va lor e [ratado. Por exempla, atividades ou eta pas fundamenrais de
urn processo podem tornar-se conhec idas apcnas quando 0 traba lho real de melhoria
comec;:ar, depois disso, essas erapas precisarao [ornar-se parte do escapo. Por enqua mo,
limi te 0 prajcra de melhoria a [reS a sere processos de aim nive! no Auxo de valor.
• Crollograma
Como ponro de partida, estabel~a para 0 projeto urn crooograma inicial de wn a dois aoos.
Pravavelrnente, voce passar:i por uma serie sincronizada de projccos de implemenrac;:ao de
tres meses au de evenros de melhoria individuais para sair de onde esta agora e chegar aonde
a
quer estar (0 pomo aonde quer chegar pode mudar medida que 0 £luxo de valor melbota).
Defina suas expectativas e objetivos para 0 projeto com esse cronograma ern mente.
9. Fora do escapo
E.stabclec;:a c1aramenre na proposic;ao de valor 0 que naD sera considerado no projeto. Fora do
escopo podem estar as atividades de fornecedores anteriares e clientes postcriores do fluxo de
valor. Fora do escopo nao significa que a mclhoria nao seja necessaria, apen:ls que essas areas
nao fazem parte dessc projeto especUico. 0 St. luke's excluiu dois grupos de pacientes do
escapo do proiero - pacicntes diagnosticados com transtornos psiquiatricos e vitimas de
agressao sexual.
11 . Questoes e problemas
Far;a uma lisra representativa de quesroes e prob lemas espedficos que os stakeholders
enconrram enquanto trabalham nO f1uxo de va lor, assim como os problemas de
desempenho q ue aferam a organiza<;:ao.
16. Objetivos
Observe que a ~ao de "Objecivos" na proposi~o de flux o de valor foi deixada em branco.
Os obietivos 56 poderao set estabelecidos depois da identificar.;ao dos problemas dos processes
ou do f]uxo de valor atual, definidos nO escope do projero, e do desenvolvimento do mapa do
fluxo de valor da situa"o futura .
Lemhre-se de que seus proietos de melhoria visam aj udar sua orga niz3ltaO a resolver
problemas cspecificos nos fluxos de va lor selecionados e a a judar as participantes a
aprender a trabalhar juntos para inrroduzir melhorias. Algumas "regras de
envolvimenro", o u "c6digos de cond uta ", ba5icas, como as que seguem, podem a judar.
C6digos de conduta
• Apenas 0 Que estii em se u controle (voce nao • Uma converse por vez
pode dizer as pessoas de fora do fluxo de valor • Todos tern chance de participa r
o que fazer) • Nenhuma ideia l! estupida
• Sem capita l novo (ou investimentos de • Utilize ume lista de Uiten s pendentes" para boas
ca pital mfnimos) sugestaes que estBo fora do escopo au fazam
• Nenhuma nova pessoa equivalente em tempo parte de fases posteriores
integra llETI) • Oeclsoes tomadas am consenso, empregando 0
uconcordo em prosseguir"
E fumjao do dono do fluxo de valor, do champion lean e do faci lirador lea n pro porcionar 0
desenvolvimenco dos discursos de elevador. 0 grupo de defi nj ~ao do escope deve escrever a
minura do discurso de elevador, e a restante da equipc de melharia revisad a minura e
ajudara a gerar 0 produ[Q final.
possa acredirar), de modo que os stakeholders possam trabalhar juntOS para identificar e
solucionar problemas e promover melhorias. l.embre-se: ver, aprender e agir, sempre juntos.
• Oefiniyao do problema
• Proposi4;30 de valor lean
• Socializa4;8o
• Oiscurso de elevador
_ _ _ _ _ _~.~ • Mapa da situayiio atual
Receppo
...... ~
Trlagem
...... ~
Cadastro
...... ~
Exam.
(EQ) •
==' ==' =='
[11"..q tiN)
Prontuario [IN) PE.labol"atOrlo,
dBtl'6nlco (PE) radlolog~
Salad~
/!!6 pt'ra
TP=lmin TP=3-5min TP=5mfn 0-2 TP=5-10min
hora5
TE=O TE =5-10 min TE=5-20min TE=5-10min
%CC=100% 1:CC=991: %CC = 501: 1:CC = 75%
Output:
plano de
tratamento
Exame
~ fratar
••••• (DR) ........ Entrada
de pedldo• elJberar
==<
l I N) PEe
Iaborat6rlo
==<
l IN) l.aboratOrio
e radlofogia C9-2
PE, lai>o<"atOrio,
radlologla
noras
TP=5-15mln TP= 5-10 min TP -10-35 min
rE= to--60min TE= 10min TE=20mln
%CC=60~ ~CC=98~ %CC=80~
Seu primeiro mapa da situac;ao futura sera 0 plano a ser implementado com a
realizac;ao de experimentos. Os resultados desses experimentos deverao sar
comparados com 0 sau plano (a com a definic;ao original do problema). Se os
resultados foram os esperados. incorpore as mudancas testadas juntamente com
os padroes claramente definidos no trabalho normal do fluxo de valor. Se os
resultados estiverem abaixo das metas. avalie e analise, determine novas
contramedidas (m udanc;as planejadas para tentar solucionar 0 problema
identificado) e planeje novos experimentos. 0 cicio torna-S8, entao. continuo.
Tenha em mente que 0 cicio PDCA ocorre em diferentes niveis. Para qualquer projelo
de mel haria do fluxo de valor. ha ciclos PDCA formais entre 0 mapeamento da
situac;ao future e cada uma das revisoes formais que se seguem. geralmente em
intervalos de 30 dias. ate que 0 projeto termine. A situacao futura se transforma em
situac;ao atual. Que sera revisada para se tornar na proxima situac;ao futura e assim
par diante.
1.0 clients e identiJicaclo no canto superior direito. 0 diente e quem teeehe 0 output au
o resulraclo do fluxa de valor. 0 cliente define 0 valor gerado pelo £Iuxa de valor.
e
2. 0 fornecedor idenrificado no canto superior esquerdo. 0 fornecedor desencadeia 0
inicio do processo (obs.: se 0 cliente tamhem for a fornecedor - como no caso do mapa
do St. Luke's - voce pode desenvolver 0 mapa colocando 0 c1iente e 0 fornecedor no
mesmo locaJ usando apenas urn leone).
4. 0 fluxo de informa~oes aparece oa parte media superior do mapa. Essa area e usada
para indicar exemplos de cipos de comunica~ao com unidades, departamenros ou fun~oes
fora do £Juxo de valor, que sao necessarios para 0 avancyo do trabalho, incluindo a
comunicac;ao normal e os esfor~os para solucionar problemas no funcionamenco do fluxo
de valor. Uma seta continua representa 0 f1uxo de informa~oes manuais, e urna seta
pontilhada, a fluxo de informac;oes eletronicas.
5. Metricas au dados do processo de cada erapa, sao apresentados abaixo delas - cada
caixa de processo tern sua propria caixa de dados.
6. Urna linha do tempo e um sumario apa recem na pa rte inferior do mapa {para mais
informa~Oes veja Metricas do (luxo de valor na pagina 38).
Ao trahalhar dentro das seis zonas, siga essas eta pas fundamentais para mapear seu fluxo
de va lor:
1. Cliente
No lado direito de seu mapa, desenbe e identifique o(s) cliente(s) do processo em conjunto
com o(s) output(s) do processo. Descreva brevemente os requisitos do cliente para 0 processo
e anote-os nesse mapa. No inicio, as exigencias podem incluir itens como "ser atendido em
urn tempo razoavel", "tempo de permanencia de duas horas ou menos", "perguntas
respondidas claramente" e "plano de alta adequado" (itens quamifidveis sao preferiveis).
Metricas opeionais:
o RetrabalhO/itera96e~ a numero de veles que determinado processo e repetido. As iteracOes
podem ser planejadas au nao, geralmente representando retrabalho. Anote as diferenlfas
entre as Iteralfoes planejadas e nao planejadas e anote, tambem, as porcentagens de
retrabalh o, se necessaria, para ilustrar a esfor'(o adcional necessaria para concluir urn
processo.
o Numero de pessoas/ETls: a numero total de pessoas ou equivalentes em tempo integral
IETls) envolvides na execulfao do trabalho. Alguns processos sao executados em
paralelo par varias indivlduos. Voce pode representar a equipe toda com essa metrica.
o Tempo total de trabalho: a total do tempo de processamento par tadas as pessoas que
estaa envolvidas nesse trabalho. Essa metrica capla a quantidade total do tempo de
trabalho de todos as participantes em determinado periodo. Nada mais eo do que a soma
de todos as tempos das ativldades de todas as pessoas envolvidas para tad as as
conteudas de trabalhos de todos as clientes. Geralmente eo expresso em term as de um
perfedo de tempo t[pica (par exemplo, um mes, uma semana etc.l .
• Eventos sentinels: em f1uxos de valor cHnica, nos quais a seguranca dos pacientes e dos
funcionarios representa uma preocupa~ao importante, e passfvel detectar a numero de
eventos sentinel a que ocorrem no fluxo de va lor.
o Outras: sua equipe tambem pode escolher acompanhar outros dados para ajudar a
contar a historia de como funcionou a fluxo de valor nesse dia.
3. Processos
Desenhe os processos basicos em sequencia cronologica da esquerda para a direira, usando
as caixas de processo para indicae cada processo no nuX.a de trabalho. Imagine carninhar
pelo f]uxo de trabalho observando cada processo ern sequencia. Comece listando as
processos antes de desenhar as caixas de processo. Desse modo, voce pade identificar
quanr3s caixas de processo precisani e decidir aonde if para rcunic as informarroes.
Para cada processo, desenhe uma caixa de processo, descreva a atividade realizada
durante 0 processo e como 0 output e emregue para 0 processo seguinte. 1550 incluira
leones espedficos para 0 formato de emrega, eietronico, verbal ou em papcl, se 0 output
for infarmarroes. 0 fluxa de trabalho e representada par uma linha rracejada .
~ Paclente
Depar-ta mento
AIlC
Fluxo de informayBo manual
TP=5mln
TEES-20mln
==50%
Caixa de dados
C9
Tempo de Funcionario
o
Itera~oes
do processo aspera au retrabalho
Vv
Fornecedor 175 pac/enus
Paclente ambulator lals par dia
V'" ........
Input: Informayoes
pes50als, aler glas,
principals q.uelxas
35%
protocolo5 Pedldos
seguldos
3. Processos /
Recep9ao
••••••
Triage m
....... Cadsstro
••••••
Exa m.
(EQ) •
==' ==' =='
I ,''''' ) I'N ]
Pn>ntwirlo I ,N , PE. ~ ..ratOrio.
eletr6nlco (PEl radiologla
Cliente R.eq.uisitos:
TPE razoavel,
LaboratOrlo ~_-j..:.Ra===diologia Paciente dtagnostlco, trata mento
Output,
plano de
t ratamento
Voce pade achar que 0 mapa rorna-se rapidamente confuso a medida que acrescema a
comunica~o. Nao se preocupe. A rhaioria dos mapas da siruac;ao am31 rem comunicac;iio
confus3! mas tudo precisa sec incluido para documemar 0 que e precise fazer para 0
rrabalho avan(jar.
Sera preciso experirnenra.r urn poueo para achar 0 "foco" cerro do seu mapa. Geralmente,
as mapas da situa~ao atual contern entre cinco e quinzc caixas de processo (0 mapa para
tratamento e aha do PS do St. Luke's tern sere caixas de processo). Com mwto poucas
caixas, pode ser dific il visualizar os problemas sisremicos, principalmente no retrabalho e
na comunica~ao fora do processo que podem contribuir para 0 desperdicio ou causa-Io.
Se houver caixas de processo em demasia, 0 mapa tocna-se taO complexo que as barreiras
ao fluxo e outros problemas £jearn inde£inidos em fun~ao de todos os detalhes. Em geral,
se voce delimitou seu projeco a urn pequeno segmenco de urn fluxo de valor (par exemplo,
o processo de alta em urn fluxo de valor do PS), provavelmente [era urn pequeno numero
Ao idcncificar os processos em conjumo com a fluxo de valor, voce pode encontrar urn
nuxo que se funde ou se divide. Par excmplo, no PS, um paciente pode precisar de exames
laboratoriais e de romografia compuradoriz.ada (TC). A calera de amostra de sangue e 0
exame do pacienre na radialogia !,adem ser caixas de proccsso sequencia is, mas as
resultados serao processados em paraldo. Urna vez que as dais conjunros de resultados
estejam prantos, um profissional pode estabelecer 0 diagnostico ou solicitar mais exames.
Voce representar:i esses fluxos urn acirna do outro quando as atividades forem realmente
para lelas e independentes. como 0 radiologisra lendo as radiografias e 0 laborarorio
analisando a amostra de sangue (vein Fusao e divisiio de (luxos de processo abaixo).
Naa rente representar rodos os f1uxos se houver muirosj escolha, primeiro, os f1uxos pdncipais
e. se necessaria, rcpresente os outros mais tarde como esfarc;os separados de melhoria.
5. Metricas do processo
Abaixo de cada caixa de prOCCSSD, identifique clados para 0 processo. Para 0 mapa da
situa~ao atua l, e posslve! usar faixas clou med ias para os dados. As faixas podem ser
especiaimenre reveladoras quando, mais tarde, voce for procurar oportunidades de melhoria.
Ao contra rio dos ambientes de rraba lho que contern produtos fisicos e quantidades exatas de
estoque que sao conhccidas e regularmente monitoradas (par exemplo, fabricaC;ao). 0 uso de
faixas eJou medias e, em geral, necessario em ambientes hospita lares porque as pcssoas que
fazem 0 mapeamenro nern sempre podem ser dar ao luxe de obscrvar c mensurar 0 trabalho
e
diretamente. Urn excmplo de faixa no mapa do St. Luke's 0 tempo de espera de 5 a 20
minutos para cadastro.
A medida que voce avan\a pelo Auxo de valor, documeme as esperas com urn leone de
espera cntre os processos, assim como dentro de cada caixa de processo. AJgumas dessas
esperas serao decorrentes de uma fila au backlog, sendo que as recursas posteriores nao
tern capacidade suficiente para lidar com roda a trabalho. Em consequencia, a trabalho
se acumula. Essas filas podem ser qua lquer coisa contavel (por exemp lo, pacientes,
formularios, pedidos etc.). lndiquc as filas com urn leone de caix-a de entrada. Outras
esperas nao sao causadas par filas, mas par (ecurses au informa~oes nao disponiveis,
como, par exemplo, faha de instrumenros cirurgicos nos kits fornecidos para
dererminado procedimenro.
Representarnos essas espcras puras com a leone do relogio. No mapa do St. Luke's,
ha urna espera pura antes do processo traramemo e alra (veja abaixo).
5. Metricas do processo
PE.laborat6no.
radloloqiol
~
1· .... 1 PE.
IaboratOrlo
~
1,....,1 L.aboratOrlo
eradrol~ra C9-2
PE.laborat6rio.
radlol~1a
hora5
TP=5-10 min TP- 5-15 min TP-5-10 min TP = 10-:35mln
TE= 5-10 min TE = 10-60 min TE= 10 min TE=20mln
~C=75~ ~C=~ ~C=98~ ~CC=80~
Para ohrer a porcenragem completa e correta (%CC) total do £luxa de valor, converta 0
escore de cada caixa de processo em urn nfunero decimal e muh:iplique-os. Depois, converta-
05 novamenre em porcemagem. De modo similar, se voce usaf faixas para %CC, calcule a
faixa meDaT e a maior. Isso fornceed. urna esrimativa da probabilidade de cada parte do
trabalho (ou de cada paciente) percorrer todo 0 fluxa de valor sem cncontrar quaJquer
problema (por exemplo, espera, retrabalho ou sol u~ao provisoria). Quando houver urn fluxo
de valor com fluxos paralelos, apliquc os dados no fluxo principal (que consome a maior
parte do tempo de duracrao).
Informa~oes adieionais
Coloque 0 drulo e a data em seu mapa, assim como 0 nlimero da revisao. Quando voce
socializar 0 mapa com outras pessoas que trabalham no fluxo de valor, algumas condusOes
mudarao. A existencia do nfunero de revisao ajudara a manter tOdos trabalhando com a
revisao mais recente do mapa.
Enquamo monta seu mapa, mamenha-se concentrado em "como csra hoje". A maioria
dos grupos rende a pular para as solulJoes ao criar urn mapa de fluxo de valor. Lembre-se
de que, antes da conclusao do mapa (e de sua sociaiizaI;30), voce ainda nao entende,
completamente, a situal;ao atual. Permitir que discussoes derivem para as "solur;oes"
acaba exduindo pessoas e pode resultar em al;ocs nao vo ltadas para os problemas
Ha dais outros metodos que podem ser considerados para transportar a mapa:
fotos digitais au uma versao menor copiada. lire uma foto digital do mapa
grande, imprima e distribua versoes menores que possam ser marcadas com
aiterac6es e comentarios. Voce tambem pode apresentar fotos dig ita is como
slides e so licitar feedback ao grupo. Em outra opt;ao, fat;a uma versao menor do
mapa em folha de papel, 28 x 43 cm, e use pequenos adesivos coloridos como
caixas de processo. Esse formato tambem pode ser usado palos participantes
para fazer alterat;oes e dar feedback.
Nao fique frustrado se a mapa ficar confuso. Isso significa que voce fez urn born
trabalho ao captar 0 caos no qual 0 fluxo de valor opera no momento, 0 que,
brevemente, oferecera oportunidades para faze-Io funcionar methor.
Problemas no sistema
Amedida que a mapa for socializado, as pessoas comec;arao a visualizar 0 fluxo de valor
em sua toealidade, muitas vezes pela primeira vez. Nesse ponto, alguem da equipe pode
estar confiante de que 0 funcionarnenro do f1uxo de valor foi documentado corretamente,
maS outros podcm achar (com razao) que 0 mapa nao ap resenta uma descri~ao com pI eta.
A documenta~ao formal dos problemas ajudad a compreender a sirua~ao atual. Para fazer
isso, voce identificara e documentani:
• Oito formas de desperdkio no fluxo de valor.
• Valor, f1uxo, rrabalho, gercnciamenco e aprendizado no fluxo de valor
(ou a ausencia di sso).
Aprender a reconhecer a despcrdicio (urn sintoma do processo) como urn meio de identificar
problemas ern urn fluxo de valor esemelhante a aprender a diferenciar a dor (urn simoma do
paciente) para ajudar a determinar quais eta pas sao necessarias para chegar a urn diagn6srico.
Saber que 0 paciente esci sentindo dor e que 0 escore da dor e7 c uma informaljao uti!. No
entanto, saber exatameme onde a dor ocorre no corpo e 0 que escava acontecendo quando a
dor com~ou -Iocalizada ou radiante, aguda ou prolongada, constante au intermitente, e au
nao aliviada mudando a posic;ao au alguma outra ac;ao - oferece urna base mais s6lida para
selecionar as pr6ximas etapas para chegar ao diagn6srico. De modo semelhame, saber que
ripo de desperdfcio esta ocorrendo e oode dentro do processo de urn fluxo de valor oEereee
infonnac;Oes importantes a respeito dos problemas. 0 desperdicio nuoC3 e urn problema em si
mesmo. Ao contnirio, assim como a dar, e urn sintorna de urn ou rnais problemas no sistema.
Euma maxima do pensamento lean que, para consertal" qualquer problema, e preciso primeiro
enxergar °desperdfcio. Contudo, quanta rnais se trabalha em urn sistema, rnais difkil se toma
enxergar 0 desperdicio ao seu redor. Fazer uma "'caminhada COntra 0 desperdfcio" eurn meio
° e
de toma-Io visfvel novameote. A caminhada contra desperdfcio simplesmcme urna visita
°
planeiada 30 local oode 0 trabalho e realizado para observar que esta acontecendo e
detectar 0 desperdfcio. Ela difere das atividades ir/ver, ja que se esta procurando,
especificamence, desperdicios.
Desperdicio Exemplos
N = Nao utiliza~ao • Ma vontade para considerar uma ideia e faler urn experimento com
do conhecimento. essa ideia.
capacidade e habilidade -limitar a oportunidade para que todas as pessoas possam
de lodos os funeionarios resolver problemas.
3. ExpHque as pessoas na area de observac;ao 0 que esta sendo feito. Mostre 0 mapa e
os exemplos de despe rdicio e descreva os objetivos da atividade de observacao.
5. Assim que visualizar um traba lh o que parece ser desperdicio, anote esse exemplo.
Defeito
produzir e corrigir
Superprodu~io
e producao
de produtos
Espera
tempo ocioso do
paciente ou da equipe
Nio utiriza~io
do conhecimento,
capacidade e
habilidade de todos
as funcionarios
Transporte
realoca~ao de
pacientes,
equipamento e
suprimentos
Invent ario
excesso de
equipamento,
suprimentos, pacientes
em espera
Movimento
moyimento dos
funcionarios
Processamento
extra
etapas, dtiyidas,
documentacao
desnecessarias
Urn modele da planilha da caminhada contra 0 desperdfdo am branco a outros recursos estao disponfveis em lean.orglppj
Valor se refere ao va lor do output para 0 clience final e para 0 c1iente de cada processo
interno do £luxo de valor. t 0 cliente que define 0 valor e nao as pessoas que produzem 0
outputj esse e urn princfpio fundamental. PJuxo refere-se a extensao na qual 0 trabalho
avan~a tranquilamente pelos processos e pelo fluxo de valor. Assim como a febre e a dar
e
ao diagnosticar urn paciente, 0 £luxo urn sinal diagnoscico importante de como 0 fluxo
de valor esra funcionando. Quando urn trabalho nao £lui tranquilarnente, e1e indica urn
processo falho, que envolve muita espera, defeito e retrabalho, que nao gera valor e ca usa
cus[Qs elevados.
A segui r sao apresentados meios de idemificar problemas de acordo com essas quatro
ca rego ri as. UtiJize as perguntas para descobrir as problemas subjacentes em seu sistema e
esteja ciente de que varios pro blemas podem cair dentro de mais de uma ca rcgod a.
Valor
AvaJie 0 output do flux o de valor e compare-o com as requisitos do c1iente. Ate que
ponto 0 £luxo de valor atende a esses requisitos? Determine se ba alguma lacuna entre os
resultados do fluxD de valor arual e 0 que o(s) clienre(s) realmeDte precisa(m):
- Superprodu~ao (dar ao c1iente alga que ele naD quer pagar au nao precisa).
- Nao entregar 0 produco au se rvi ~o que 0 cliente quer de faro.
a
- Nao atender as necessidades qua nta &equencia elou cronograma de entrega.
- Nao a render as expecrativas de qualidade.
Fluxo
Os problemas no fluxo sao exemplificados pelas esperas desnecessarias. 0 avanr;o do
rrabalho de urn processo para OUtrO funciona bern? AJgum processo co m ~a a ntes (sem
boas informa\=oes), apenas para sair na frente? Ou 0 trabalho comer;a muira dcpois,
porque n a~ ba sinal cla ro de inlcio? Ha fluruac;oes na carga de traba lbo (par exemplo,
periodos de calmaria seguidos poc urn rurbilhiio de ari vidades e combare a incendios)?
No mapa, os sintomas de falhas no £luxo esranio visiveis enrre os processos e no modo
como 0 rrabalho e desencadeado:
- Dcmora/espera.
- Retra balh o.
- Transfercncias em excesso.
- Inrcrrupr;oes.
- Va ri as exigencias para decisao e aprovac;ao.
- Requ isitos mal dd inidos.
- Trabalho diferenre para urn processo comum.
- Expectativas rnui to altas .
Gerenciamento e aprendizado
Para gerenciar adequadarnente urn £luxo de valo!; epreciso saber 0 que esra acontecendo
dentro dele. A situar;30 de cada parte do Auxo de valor e visfvel? Ha mecanismos que
identificam sem dificuldade as problemas de valor, £luxe e trabalho? Ace que POntO 0
£Iuxo de valor que serve 0 cliente e detivo? 0 rrabalho esta Auindo bern? Os [ecursos em
uso sao eficientes? Hoi algum problema de qualidade? 0 unico foco (se houver) no e
resultado final, ao ioves de incluir metricas internas do processo que possam estimular
conrramedidas e melhorias em tempo real?
Preste aten~ao aos mctodos que estoi usando para socializar as fe rramcntas de soluc;ao dos
problemas. Mantenha a rotina dos merodos que funcionam e continue a realizar a cido
PDCA nos que nao funcionarn. Por exemplo, se reuni6es sernanais com grupos de cinco a
sete pessoas de uma unica fun~ao prornovern urn dialogo saudoiveJ, entao continue usando
esse metodo. Se tentar grupas multifunciona is e nao obtiver feedback, entao, talvez, seja
necessaria mamer a funcionalidade das pessoas segmentada (por enquanta). Voce pode
dccidir se a pcom~ao de comunicac;:ao multifuncional c urn problema que deseja resolver
agora au co loca-Io na lista de itens pendeoccs. Lembre·seJ e possivel usar 0 cicio PDCA
nos mecodos que voce usa para resolver problemas, assim como em problemas espedficos
que esta resolvendo.
Com base no desempenho e nas observac6es do fluxo de va lor do PS, que incluem a
caminhada co ntra 0 desperdftio, a eq uipe do 51. Luke's desenvolveu um mapa do fluxo
de va lor da situa(fao atual. identificando quatro problemas significativos:
1. Esperas longas por parte do paciente na sa la de espera.
2. Protocolos de solicita(fao de exame seguidos apenas 35% das vezes .
3. Excesso de espera pel os resultados do laborat6rio e da rad iologia.
4. Problemas de qualidade com as instrw;6es de alta.
Veja Mapa do fluxo de valor da situafao atual do St. Luke's - problemas identificados
nas paginas 56-57.
Exam.
Rec:eps:io
......... Trlagem
..... .... Cadsstro
......... (EQ)
==' ==' =='
(IN) Prontuarlo II N I PE.laboratOrlo,
I IN I eletr6nlco (PEl rad ~~
5alada
e5~ra
\\ t
Problemas de
Tempo de espera
qualidade com
excessivo para
as instruyoes
lal:>oratorio
de alta
e radiologia
Provavelmente, voce recebeu varias sugest6es sabre como resolver 0 problema. Eimportante
resistir a tenta~ao de aclorae de imediato essas soluc;c3es, sem passar pelo processo de
desenvolvimento e concordancia em rela~ao ao mapa da situa~o furuea. Apressar as a~6es,
sem ter tempo para desenvolver urna visao comum sabre como 0 £luxo de valor cleve
funcionar, pode resultar em confusao, inicio incorreco o u, ate me5mo, resultados que
comprometarn 0 desempenho, ao inves de melhoci·lo.
o mapa da si tua~ao furura fornece urn mecanismo pelo qual todos os stakeholders
podern chegat a urn acarda sabre a visa a da s itua~ao fututa. Essa e primeira Ease ao
estabelecer urn " planoft de melharias necessarias para transfarmar a visao em realidade.
• Socialjza~ao
1. 0 fluxo de valor produz precisamenre 0 que 0 diente final deseja (valor), e cada
processo no £luxo de valor produz 0 que 0 proccsso scguinte nccessira , quando, como
e quanta for necessaria.
2. 0 rrabalho {lui tranquilamente pelo f1uxo de valor sem demora au rcrcabalho e com as
informa.yoes necessarias para realizar 0 [Tabalha a executar quando for necessaria.
3. 0 trabalhe e padronizado de modo que cada ctapa use 0 melber metoda vigente e a
melhar sequencia de processos, as problemas vern a rona rapidamente e sao [facadas
de forma adequada, e a qualidade do trabalho eeonfirmada a medida que ele oeorre.
4. Eventos regulares sao definidos para monitorar e avaliar se 0 fluxo de valor csra operando
bern e se as li'rOes aprendidas estao sendo insecidas no processo e na organizalJao como
urn todo (isto e, 0 processo em si egerenciado, nao apenas as pessoas).
Agora que voce pode reconhccer urn £Iuxo de valor lean, ja pode planeiar 0 seu proprio
Auxo de valor, urn {luxo que resulte em output que atenda os requisitos do c1iente,
envolva 0 minimo de desperdicio (tempo, dinheiro J recursos) e oferec;a meios de
estabelecer uma base para 0 gereociamento lean, na qual a me1horia do f1uxo de valor e
rotina, ao ioves de sec de£lagrada por uma crise.
o mapa da siruac;:ao fuwea scguid direr-rizes para esrabelecer valor; Auxo, rrabalho c
gerenciamento. A ramada de decisao para definit a situa\=aa futura sera incentivada,
cransformando direr-rizes em pergunras, para que voce e sua equipe respondam
conjunramente. As resposr3s a essas quest5es ajudariio a analisar as opini6es e a
desenvolver 0 mapa da siruac;ao Furuta.
Siga a sequencia das direcrizes e perguntas relacionadas no quadra abaixo. 0 restame desce
capitulo trara de direttizes para melhorar 0 va lor, a fluxo e 0 trabalho e as recnicas de
apoio a ele. A. medida que voce apJica as pcrgunras, assinale as mudanc;as, no mapa da
sicualJao awal, em OU[[3 cor que se desraque claramente. Apos responder rodas as pergunras
e represeorar suas ideias no mapa, sera passlvel elaborar uma versiio clara da situa~;io
futura proposra.
Valor 1. Compare 0 output do fluxo de valor 1. Quais sao os requisitos do cliente para timing,
com os requisitos do cliente quantidade e qualidade? Qua is sao os requisitos
(por exemplo, timing, do cliente final? Quais sao os requisitos de cada
quantidade, qualidadel. cliente interno (ou seja, cada blocol?
Fluxo 2a. Desenvolva fluxo continuo sempre 2a. Onde e possivel estabelecer fluxo continuo? Onde
Qua posslvel !inclusive 0 usc de e posslvel melhorar 0 fluxo. utiUzando acordos de
aeordos de nivel de servi~o) . nivel de servi~o?
2b. Defina como 0 avan~o do trabalho 2b. Como 0 avanyo do trabalho sera indicado quando
sera indicado quando 0 fluxo o fluxo continuo nao for posslvel? Onde 0 trabalho
continuo nao for possive!. eliberado para 0 pr6ximo processo? Que tipo de
sinal fUncionara para indicar ao processo anterior
que 0 proeesso seguinte est8 pronto para receber
o trabalho?
2e. Nivele a capacidade de recursos 2e. Como nivelar a capacidade util de recursos?
para lidar com mudan~as no Onde ocorre irregularidade com mais frequencia
volume ou no tipo de trabalho. no volume OU no tipo de trabalho? Ouais op~6es
podem ser utilizadas para nivelar os recursos?
Sera preciso implementsr treinamento muttifuncional?
Gerenciamento 4a. Crie medidas e mecanismos Que 4. Como voce gerenciara e continuara a melhorar
permitam a visualiza~ao e a o fluxo de valor? (Os capftulos 5 -8 oferecern
res posta rapid as a problemas. informat;oes sobre como criar metricas e outros
4b. Renita, periodicamente, sobre 0 mecanismas pars trazer Ii tona problemas e
desempenho do fluxo de valor e permitir respostas rspidas, alem do usa da reflexao
incorpore as Ii~oes aprendidas. pars promaver 0 Bprendizada arganizaciana~.
Se voce mirar muiro alto (au mUlto longe no futuro), pode se desencorajar quando a
implementa~ao parar par causa de mudan~as fora de seu controle OU, simplesmente, pelo
cansa<;o. Tenha em mente que voce est3 estabelecendo visibilidade e propriedade
continuas. 56 porque urn problema nao e tratado agora, nao signifiea que nunea sera
[ratado. As muclan<;as que podem levar mais tempo para serem implementadas sempre
podem set incluidas mai s tarde, durante a usa do cicio PDCA ou ao criar uma nova visao
cla situa~ao futura mais a feeore.
- Primeiro paciente
programado • 8 3 horasmax.
Prioridade de trabalho Dispositivo
de sinaliza~ao
Acordo de nlvel de serviCo
(ANSI
Supermercado
Triagem e
c
Retirada
(puxarl
JOXOXJ
Volume e/ou
variedade nivelada
encaminhamento
• Para fechar a lacuna entre 0 output existente para 0 cliente (desempenho atual) e os
requisitos do cliente (desempenho idea l), Valor, inclujndo a seguran.,a, deve semprc ser
seu foeo inicial para melhoria, garantindo que voce melhorani (ou pelo menos mamera
constame) 0 output para 0 ciieme .
• Para melhorar a eficiencia do sistem.a que fomece ou cncrega 0 outlmt (ou scja, no
momenta voce pode estar proporcionando ao eHeore 0 que ele quer, mas esta fazendo isso
de forma ineficiente, a que eusta a organiza~ao excesso de tempo, dinheiro, recursos etc.).
As tees categorias restantes de problema - {luxo, traba/ho e geretlciamento - afetam a
eficiencia do sistema na entrega de outputs. Manter constante (ou melhorar) a eficiencia
do sistema rambem ajudara a organizac;ao a se concentrar mais c1aramenrc no /lalor.
Cliente
Efetividade do resultado
(em atender os requisitos do clientel
Fa!ja 0 rrabalho de tras para &eme, comecrando pelo cliente. Ignore 0 output produzido que
voce e sua equipe assinalaram no mapa da sirua'f3o atual. Ao inves disso, determine 0 que
qualidade rea/mente sigllifica para 0 c/ieme. Se possivel, converse diretamenre com seus
clientes. Pergunre 0 que eles querem. Se 0 £luxo de valor escolhido serve a dientes externos
(isto e, paciemes), e posslvel rer acesso direro a uma amostra representativa de dientes
(dados de pesquisa de satisfa~30 do paciente podem sec uteis, mas, em muiros casos,
informa!jOes mais dirigidas que as encontradas em relar6rios de pesquisa seeao Decessarias.
Grupos de apaio a pacientes podem ajudar a suprie essas i[)forma~Oes). Para os f1uxos de
valor que servem a c1ientes internos (por exemplo, Dutras unidades dentro das suas
instala!jOes), obtenha as dados dieetamente. Se esscs dientes internos nao fazem parte da
Se voce definiu que seu projeto tratara de um ou dais segmentos do fluxo de valor
(por exemplo, espera pelo medico, alta para transic;ao, pedidos do medico a
resultados do laborat6rio), lemb re-se de que, embora a cliente final dos fluxos
cHoicos de valor seja 0 paciente, 0 cliente de um segmento do fluxo de valor pode
ser um medico ou algum outro grupo interno. Os requisitos do cliente interno
serao diferentes daqueles dos pacientes, mas devem ser complementares.
Alguns dos requisitos do fluxo de valor podem nao ter origem no cliente real. mas
podem vir de outras fontes. Par exemplo, algumas das metricas que devem ser
acompanhadas baseiam-se no TPE recomendado ou em outras mlhricas
resultantes de Centers for Medicare e Medicaid Service au da Joint Commission,
dos Estados Unidos. Outras. como TPE total au tempo de espera pelo medico para
pacientes serem tratados e liberados, padem ser ditadas pela concorrencia e a que
estiver sendo percebido pel a comunidade. Contudo, em algum ponto, esses
tempos se transformarao em expectativas dos clie ntes, uma vez que compararao
os resultados com os de seus concorrentes.
Identificar os blocos ajuda as pessoas que trabalham no processo a terern urna perspectiva
alem de suas atividades au fUfl(;oes individuais ease concenrrarem no sistema comple[O de
entrega do valor. Ao planejar a situa~ao futura, esse enfoque inicia l em segmentos maiores
do sistema (em oposi~ao aos processos individuais) ajuda a evitar a subo[imiza~ao (ism e,
melhorar a fun~ao de uma parte do £]uxo de valor it custa de seu desempenho total au do
desempenho de outras partes). Isso tarnbem ofereee uma ferramenta para ajudar a equipe
a obter consenso sabre a dire~ao gera l da visao da situac;ao futura. E, ainda, auxilia a
identificar locais para medir a qualidade das transfcrcncias e a idcntificar metricas
"'imernas ao processo" para ajudar a ava liar como esta 0 desempenho das diferentes
SCC;Ocs do fluxo de valor.
A medida que identifica eada bloco e sellS output(s), determine c1aramenre quem e 0
cliente desse bloeo e quais sao sellS requisitOs. Os reqllisiros do cliente sao 0 que esse
bloco precisa (in/JUt) para realizar 0 trabalho necessaria para 0 bloeo seguinte all para 0
output exigido pelo clicnte final; par exemplo, 0 qlle a un clinica precisa do medico da
interna~ao para acomodar 0 paciente em urn le ito e iniciar 0 tratamento. Assim que os
fornecedores e c1ientes iniciam 0 dialogo a respeiro de inputs e necessidades, fica evidenre
que varios fornecedores eompreendern muiro pOlleo 0 que sellS clientes (0 bloco
posterior) precisam de faro.
Interface Interface
Bloco 1 I I Bloco 2 I Bloco 3
I
I Cliente 1 I Clients 2
1 2 3 2 3 I 2 3
I Requisitos I Requisitos I
I 1., I I 1.
2.
I 3.
I
I
I 3. I
• 4. • • 4.
1. Elimine/combine processos
Observe todas as caixas de processo individuais envo!vidas na produs:ao de cada urn dos
produros principais (as transferencias entre blocos) em seu fluxo de valorj verifique se
algumas dessas caixas podem sec combinadas ou mesmo eliminadas. Por exemp lo,
-
Paclente .mbut.~";"ilIpordl.li Paclente
Laborat(Srio Radiologia dllognMt./co, tr:It.llmanto
I
I Requisitos
• TPE = 2 horas max.
lMpv< • Bem·disposto
Input:IM~ pLlnod.
penoals,.IsrgIlos, tl'.n.:.manto • Alta 100% CC
princip.ll.'\....... I
35% • Faturamento 100% CC
"..- • Instruftao ao paciente
~uid_
-- - ~ -
• Plano de tratamento
11"_1 min TP. ~~mln TI" _ !5 min 1.!!. TP. !5-10 min fI" .. !5-I!5mln TP .. !5-IOmln T'I". ID-35mln
T,,"O TE .. 5-IOmln TE .. 5-20 min I TE .. !5-IOmin TE .. 1().60 min TE .. 10 min TE. 20 min
sec_l~
=.99'4 =.00. I
I
~' . 7!i1. sec. 60l sec .. 961. sec .. &01.
".::
m TP
I I
I
Rct&urno do "IIXQ da valor
..,
3-5 min
'min 5mln
I 5-IO""n !5-1!5mln !5-IOmln lo-3!5""n
"5im TE 5-IOmln 5-2Om;n b-120mln 5-IO mln Io-6OmJn 10 min b-'20mln 20 min
Tampo d. proutHIO .. 34-&1 min
$
enfermei ros que iniciam a a plica~o de medicamemos i[]uavenosos podem, tam bern,
coletar amostras de sangue, eliminando a necessidade do pessoa l do laboratorio se
dcslocar ate 0 PS para coleta-las. au 3 equipe pode ser autorizada a seguir os protocolos
de soucicac;ao de exa me C0l110 urn meio de e1irninar determinadas a provac;Ocs.
4. Ressequenciamento
o ressequenciamento dos processos - desloca-Ios para fre nte ou para tras - pode
reduzir as esperas? Por exemplo, envolver urn ttcnico em radio logia no inicio do
processo do exame de imagem para identificar exigencias especiais de preparac;ao para
pacientcs, que podem estar imobilizados OU precisam de equ ipamenro
superdimensionado, pode evi tar esperas dccorremes do retrabalho posterior de
°
configurar eq uipamento para 0 processo.
~ vezes, sed. preferivel Iimirar a exrensao do nuxo condnuo - por exemplo, onde ha
compartii hamenro de recutsos com ourros processos (par exemplo, 0 mesmo enfermeiro
trata urn paciente e Iibera ouuo) ou com ourcos fluxos de valor (por exemplo, a radiologia
arua tanto para 0 PS quanro para 0 hospital cm silo Para recursos compartilbados,
considere 0 uso de acordos de ntvel de servi~o (ANSs) para introduzir urn avan~o
previslvel do trabaJho e mini mizar espcras. Urn acordo de nlvel de servi~o e urn acordo
entre os processos c1iente e fornecedo r para atender a determinadas metas. 05 ANSs que
envolvem metas referenres ao tempo geral mente escio vo lrados para 0 tempo de durar;ao -
o processo fornecedor "co ncorda 11 em faze r algo dentro de determinado periodo de tempo
(veja Acordos de "Ivel de servj~ na pagina 71).
Urn tipo mais complexo de ANS e conhecido como " prossiga ate receber indica~o para parar" -
as veles denominado "nanhuma noticia e uma boa nodcia". Nesse tipo de ANS, uma passea
e
que aprovaria 0 trabalho informada que esse esta prossegulndo atraves de um au mais
processos (por exemplo. "estamos verificando a cobertura do seguro-saude do paciente X").
e 0 trabalho continua em paralelo enquanto aguarda-se essa aprovayao. Dentro de um periodo
de tempo pre-determinado (especificado no ANS), a passoa responsavel pela aprova~o pode
parar 0 trabalho. Se esse perlodo de tempo js transcorreu, e 0 trabalho nao foi suspenso,
significa que a passoa respansavel pela aprovacao deu aprova~ao tacita (ela tambem pade
indicar diretamente a aprovayao).
Um ANS " prossiga ate receber indi~o para parar" requer, em geral, algumas mudancas no
e
modo como a trabalho feito para assegurar que a qualidade esteja garantida. Isse porque
assas aprovacOes ocorrem, em abundancia, em culturas nas quais a "autoridade" para a
e
tomada de decisao restrita a determinados indivlduos. As aprovayoes causam esperas,
uma vez que todos esperam pelo "aprovador" decidir e, tamoom, refletem a perce~o do
aprovador de que nao sa pode contiar nas pessoas para fazer 0 trabalho adequadamente (sendo
ou nao justificBvell. Para acalmar as preocupac;6es a respaito da competencia e dar confian~
a
aos aprovadores em rela~o qualidade do trabalho, pode-se incorporar algumas mudanyas no
trabalho, como, por exemplo, autoconferencia, formularios. ins~o peri6dica do trabalho.
Os acordos "prossiga ate receber indica~o para parar" estiIo normalmante reservados para
situa~6es onde urn erro pode sar dramatico (por exemplo, no PS, utilizar protocolos padrao para
iniciar tratamentos ou exames cHnicos para pacientes com condic6es especfficas antes de 0
medico entrar em contato com 0 paciente).
I Diretor
," /J,L-----JC:::::::::::::::~R~.~j.~h;"~.~p':':ar0progresso
Inlo'm~
ANS " prossiga ate receber indicacao para parar ": informa e continua
a mover 0 processo adiante.
o leone de mapas que indica fluxo continuo eapenas uma caixa de processo proxima de
ouera, scm eaixa de entrada au outro leone que represenre 0 aaimulo de trabalho entre os
dais processos. Se nao for POSSIVe! estabeleeer fluxe continuo ou se nao for compensador,
procure locais oode ANSs passam ser estabelecidos (por exemplo, melliorsr tempo de
execuryao do servic;.o ou tempo de entrega). lndique, no mapa J 0 local dos ANSs e
acrescente urn sfmbolo de oportunidade de kaizell com urna explicac;.ao em cada alterac;.ao
que planeja fazeL
A equipe de St. Luke's tambem decidiu desenvolver urn ANS com 0 labo rat6rio e a
radio logia. 0 ANS deixara claro as responsabilidades de quem faz 0 quA e indicarc~
quando e co mo as transfe r~nc i as serao feitas. A sigla ANS e nerma lmente
utilizada para mostrar ANSs entre diferentes processos. Contudo. 0 slmbolo nao e
utilizado nesse exemplo porque 0 labo rat6rio e a radiologia nao falem parte do
(luxe de valor tratame nto e alta do PS, e essa mudan~a se estende alem do escope
desse projeto. Em seu lugar, marcou-se a oportunidade de k8izen para indicar que
ANSs com 0 laborat6rio e a radiologia serao desenvo lvidos 80 lo ngo de tempo.
""""'..."
• Bem-disposto
,.,.~
~u~ • Alta 1000/0 CC
35~ • Faturamento 100% CC
protocoloe I ------ I • Instrutyao ao paciente
"9u!doe / 7
'''''''''' • Plano de tratamento
"s:
~ Tl' 1m_ n. I rlagem e c:riar equlpes
pal'll t.-tar. llbe •• • ';-1'
I
1a-35mifl
~UmQ do flUKO de \l3lor
pnH:a_.
"
~
-IOmin 20",,"
Tempo'" ~61 min
~
3 '" 5-IOmln '-120m'"
T.mpodeltl'lpel'll _ 55-310mln
,
~
;; = 1!"" 99<
'"' eo>: T.mpo d.dul"8fAo _ 89-45Zmln
'leomplltt4.~. rn
Q.
~
I
I
".c
0
~
I Requisitos Requisitos
~
~, I • Dados demograficos do paciente • Diagnostico 100% CC
--
0
c
c
I
I • Queixa do gestor • TO consulta 1 hora max.
;;; I • Input PE 100% CC • Adesao aos padroes de atendimento
~
w
Diretriz 2b: Defina como 0 avan~o do trabalho sera indica do quando 0
fluxo continuo niio for possivel.
Ha varias circunstancias nas quais 0fluxa condnuo nao e passive! c, como mencionado
ames, em alguns lugares, pade naD seT compensador. E parricularmente diffcil criar
nuxe con tinu o onde hj muira varia~ao no modo como a tTabalha chega. Se 0 novo
tTabalha chegae, e as pessoas agirem imediatamcntc - antes de conduie 0 trabalho ja
comec;ado - esscs funcionarios cstado sobrecarregados, e {Odes as processos scguintes
serao atrasaclos (pense em urn "gacga lo"). Imagine uma pessoa correndo ate outra e
dizendo: "voce pade encaixar mais esse agora" e imagine, rambcm, as consequencias
disso em rodos as Durces trahalhos.
Ao fazer isso, a s upo si~ao subjacente e que lle,tlmnJ trabalho auan~a ate 0 processo
seguillte ate que 0 processo seguinte esteja pronto para recebe-/o e tenba indicado que
esra promo para recebe-Io. No PS, 0 limite entre a triagem e 0 tratamento proporciona
urn cxemplo perfeito. Se 0 enferrneiro da triagern cncarninha urn paciente de volta para a
sala onde ha ainda o mro paciente esperando pela alta, obviamenre nao ha lugar para 0
novo paciente e ninguern disponfvel para come.;:ar sua avalia~ao. Para evitar esse ripe de
sobreposi.;:ao, a :irea de teatamento precisa de urn metodo ciaro, simples e consistente
para sinalizar a rriagem que a sa la esta livre, que a cquipe est:i disponfvel para cooduzir 0
paciente e que wn memhro da eq uipc esta peonto para reeeher outro paciente.
As vezes, essa quesrao pode sec cespondida por meio do sistema de TI (por exemplo, urna
exjbicrao na tela indicando que a sa la de paciemes esra vazia, pronra para 0 proximo
paciente e que urn membro da equipe esra pronto para atender 0 pacientc). Em outros
casos, voce pode rccoerer a alrernativas nao tao avancradas (por exemplo, usar 0 relefone au
comunica~ao via radio para sinalizar que 0 processo seguinte esta :i disposicrao quando as
equipes das respectivas areas nao se podem ver mutua mente). Ou urn simples cooigo de
cores de infmmac;Oes em prancheras pode ser usado para indicar que rodos os resultados
dos exames foram conclufdos e estao disponiveis para analise.
Determine no mapa onde lUI necessidade de sinaliza.~ao, insira urn simbolo de sinal
e adicione uma oporrunjdade de kaizen jndicando a necessidade de dcsenvolver urn
sistema de sinaliza~o adequado. sinal
o St. Luke's nao tratou dessa questao no mapa. Se a eq uipe tivesse abordado isso. 0
mapa mostraria um fcone de si nal entre 0 novo e rapido processo de triagem/minicadastro
eo processo combinado de exame/cadastro. de modo que 0 enfermeiro da triagem
soubesse Quando enviar as pessoas de volta. Alem disso. a equipe acrescentaria um sinal
de trafego luminoso para os resu ltados vindos do laborat6rio. radiologia ou outros locais
onde nao he fluxo continuo.
Outro ripo de niveiarnenco da capacidade seria avaHar 0 numero de paciemes com grau de
risco 1, 2 elOll 3 e 0 numero dos com grau de risco 4 elou 5 que os enfermeiros (ou os
medicos) podem atender, com seguram;a, ao mesmo tempo e, depois, usar essa informac;:ao
para determinar a quem os pacientes adicionais serao atribuidos. Para fazer esses tipos de
ajustes de capacidade, e preciso haver urn sinal que alerte aJguem quando urn ajuste for
necessario. Por exemplo, 0 quadro de avisos tipico do PS pode ser ajustado para induir os
niveis de gravidade dos pacienres, assim como as salas e funcionarios designados. Esse novo
sistema visual possibiJjrar3 ao enfenneiro responsavei pela triagem dizer, rapidamente, quando
ha necessidade de ajustes, a medida que novos pacientes sao admitidos, em especial, se for
incluido urn sina l de "acurnulo". Lernbre·se apenas que se voce estiver usando urn sistema de
sinalizac;:ao que alerte as funcionarios a respeito de urn acumulo de paciemes, deve haver,
tam bern, urn meio padron izado para indicar quando 0 acumulo acabou.
Uma das fontes tipicas de instabilidade eefere-se a padroes de qualidade para 0 trabalho -
ou e1es naD existem ou naD estiio seodo cumpridos de forma consistence. Padroes de
trabalho referem-se a qualidade dos resultados de urn processo, mas naD a como 0
rrabalho e realizado . Por exemplo, cada medico tern 0 seu modo preferida de fazer 0
historico do paciente. Alguns preferem fazer na forma de convetsa~ao, para que possam
adaptar 0 modo de pedir as informac;Ocs a cada paciente. Oucros pre£erem aplicar urn
coni unto pre-estabelecido de pergumas. 0 historico nao e julgado pelo metoda que 0
medico usa, mas pela abrangencia do historico. Ele inclui todos as elementos chave
necessarios para ajudar :1 decidir quais exames podem ser precisos e como persona lizae
urn plano de tratamento para determinada paciente? Quando nao ha padroes de
qualidade definidos e garantidos, 0 retrabalho e as solu~oes provisorias tomam-se parte
do caminho operacional corriqueiro. uma vez que os membros da equipe precisam tidar
com informac;Oes incoeretas e falrantes.
Trabalho padronilAdo (Oft padrao) incorpora especi6car;<>es sabre C0l110 0 trabalho deve sec
realizado para garantir que seja feito de acordo com os mclhores merodos vigemes no momenta,
independence de quem 0 esriver executando. 0 melhor metoda vigente significa que e 0 melbor
meio de garanrir urn output livre de eeros com a quanridade minima de desperdicio. As diretrizes
da Cruz Vermelha e da Associac;ao do Corac;ao dos EUA para a realizac;ao de Ressuscita~ao
C:irdiopulmonar (RCP) sao exemplos de trabalho padronizado que sao conbecidos pelos
profissionais da area da saude.
A rna qualidade do £luxo de valor inteiro e, em gerai, dificil de omitir, uma vez que
resulra em output ruirn e na perda ou na ira de cliences (e, na area da saude, resuita em
Eim porrante sec capaz de idcntificar urn problema de qualidade logo apos sua origem.
Quanto maior 0 tempo entre a origem de um problema de qualidade e sua detecc;ao, mais
cusroso sed corrigi·lo, porque mais tempo das pessoas foi consurnido e as ramificar;oes
para os pacientes elou outras pessoas que rrabalham no fluxo de valor sao rna is graves.
- .....
, ~
".- .....
-, - - , jo.
Feedback
~> /D :>
Receber e Verificar Inspecionar
classificar e enviar
"---------'
AutoverificaCao A prova
, \'
Verificacao SuccessIve Controle
f
Conferencia
de erros sucessiva checking porzana do produto
movimentos indefinidamente.
Esse erro de percepcao carre em sentido oposto aos princlpios lean de duas
e e
maneiras. Primeiro, um principio lean basico que tao importante melherar 0
trabalhe quanto faze-Ia. Segundo, as pessoas que realizam 0 trabalho sao as (micas
que podem reconhecer as melhorias em seu trabalho . 0 trabalho padronizado
refere-se aos melhores metodos conhecidos no momento enquanto todas as
pessoas que realizam 0 trabalho esforcam-se para pensa r em novas e mel hares
meios a serem tentados (como experimentos control ados) no futuro. Se esses
novas meios forem considerados melhores pe la observacao e mensuraCao
cuidadosas, entao os padr6es sao atualizados. 0 trabalho padronizado €I apenas
uma referencia (grupo de controle) em urn experimento que permite as pessoas
fazer melhor as coisas e compartilhar seu aprendizado com toda a organizacao.
St. luke's - mapa da situa~ao futura para 0 fluxo de valor tratamento e alta do PS
o mapa da sit uagao futura do 51. Luke's mostra as altaracoes propastas sem a confusao
do mapa da situacao atual (veja as paginas 82-83), Observe que foi acrescentada a linha
de tempo, assi m como a ca ixa de resum a da mensuracao. A adicao de mthricas sera
discutida no capitulo 5.
.J: .....,"'~"•.'?:..-=~':'
m"''''-l
1E .10-60..., 1E _ 10 min 1E.. 20 min
~ ~ '::t:-J
..
"<V
De.envolv" el' ..lflca~o
sec • 6<n
.. " " _ sa% :lCC • &en.
N 'Omln
0 ~
I min 3-!imln .eperad8. pera trater eliblll'er.......... min 10-:35""n
"•• 5~strarpeelent.. na
Ta:mpo d. f"'OU- _ 34-el min
'E 5-10 min - 120 min 20mln
~ ~.---
Tmrpoda8!tpllrJI a 55-310 mill
•3 := _ / =
"""
,~
0 r.mpod"dure~o. &9-452 min
;;
c- I % GOmp\<lto • c.oI'T'Sto .In
o
I
-
~.
c
0
~
I
I
Requisitos
• Oados demograficos do paciente
Requisitos
• Oiagnostico 100% CC
--
o·
0
I
c • Queixa gestores • TO consulta 1 hora max.
c I
"0 I • Input PE 100% CC • Adesao aos padr6es de atendimento
.-
St. Luke's - mapa da situ.~io futur8 para 0 nuxo de valor tratamento e alta do PS
1
1
Paciente 1
1
1
1
1
1
1
Input: Infonna~a.5 1
pessoals, alerglas,
princlpal5 que;"". 1
1
I Protocolo5
/
padrao
I
I
1.-----, //
Triageme
mlnicadastro --••I1'f---..,---.. Cadastro
na sala
Examinar
(EQ)
PE,laboratOrlo,
I deexame r..lologia
1'------'
I
TP 4mln 1 5min 7,5 min
I
TE 5mln 1
%CC 100% I 75% 85%
I
I
• Enfermeiro da triagem faz a I • Criar protocolos para DR/EQ
classifica~iio de gravidade 1 iniciar pedidos e tratamento
e 0 minicadastro I
• Padronizar 0 formate do
• Desenvolver classifica~ao
I cadastro a ser feito enquanto
ne tria gem e criar equipes I o paciente aguarda pelo DR
separadas para tratar e liberar 1
1
1
60 min 10mln
I
75% 98% 99%
I
I
Resumo do fluxo de valor
• Desenvolver ANS com
laboratorio e radiologia
Tempo d. proeesso = 49 m
• Registrar pacientes ne sala de exame Tempodeespera::: 75 min
com computadores portateis
Tempo d. dura~ao = 124 min
• Desenvolver protocolos % completo e correto = 46%
de alta padronizados
Socializar urna situa~ao futuea e, ruuitas veztS, mais dificil do que socializar a situacao
atual e as problemas. As vezes, a diJiculdade OCOfre por causa de alguem que nao
participou da cenversa na qual voce identificou os problemas que precisam ser [earades
eJou porque urn membra da equipe que criell 0 mapa da sirua~ao furura sente~se ignorado.
Ajude os stakeholders a enrenderem as diretrizes do nuxo de valor Jean e conduza~os pelas
perguntas sobre a sirua~ao furura com explica~Oes sabre como voce chegou a essas
mudaUiras. Se possivel, fa.;a referenda as observa.;Oes que foram feitas quando voce
compartilhou a situa~ao arual, lembre a rodos 0 que existia e porque precisa ser mudado.
Tambem pode ser 6tH trazer e revisar 0 mapa da sirua~o arual remarcado, a proposi!jao de
valor lean e a lista de problemas antes de compartilhar 0 mapa da sirua~ao furura. Essa a,,30
ofereee comeno para as mudan~as que estao sendo propostas. Lembre aos colegas de que 0
mapa da sjrua!j3o futura nao trata do desenvolvimento de novos processos ou procedimentos
(ainda). Pelo contrario, e urn mcio de definir e executar alguns experimentOs simples, nos
quais eles podem ser envolvidos, para enrender como 0 fluxo de valor pede sec mclhoraclo.
!sso causara expecrativa de que alguns experimentos ineviravelmente falharao Ie, no sistema
lean, isso nao e uma coisa ruim quando promove aprendizado) e que cada experimenro sera
comunicado durante a pr6xima fase do projete.
FinaJmente, execure urn cicio PDCA em seus metodos de socializa~ao . 0 que voce apeendeu
sabre sociaHza/fao em suas tentativas ameriores? Que mudan~as voce deseja fazer nessa fase
que incorporem as li,,6es aprendidas?
as lideres sen iores sao incentivados a fazer perguntas a respe ico do processo que a equipe
segu.iu para chegar as recomenda~oes e a escJarece-las. No entanto, como orientat;ao geral,
deve solicirar-se que os Ifderes nao proponham solu~oes diferentes. 0 enfoque da Iideran~
senior deve ser sobre como 0 grupo concebeu a so lu~aa para os problemas, se 0 grupo
pareee ter dominic sobre como resolver os problemas idencificados na siruat;iio aruai e se a
solut;ao proposta e urn inicio razoavel. Dessa forma, sera iniciado 0 processo de fomentar
e desenvolver uma cultura de resolut;ao de problemas. A menos que a Iideran~a nao possa,
verdadeiramenre, dar apoio as recomendat;oes feitas pela equjpe, a expectariva e que ela de
a equipe sinal para prosseguir e apoie seus esfort;os de trabalhar em canjunro para
melbarar 0 fluxo de valor e aprender por meio de experimentat;ao cuidadosa.
Como nada garante que as 3ljOes propostas produzirao os resulcados desejados, mostraremos
oeste capitulo como testar as 31j0es em urna serie de experimentos e observar 0 que acontece,
aprender 0 que funciona e 0 que nao funciona para, depois, ajustar a sua abordagem
conforme necessario. £Sta ~ao mostra como criar 0 plano de rnelhoria, incluindo a
defini~ao de objerivos e de pianos de atrio, e como socializar esse esfor~o.
2. Some as suas estimativas para cada uma dessas matricas principais no mapa da
situacao futura.
Considere varios pOntos com relar;ao aos resultados das situar;Oes atual e furura.
Em primeiro lugar, as suas metricas da sirua~o arual podem rer sido esdrnadas. Se voce nao
receber feedback durante a socializa~o sobre a exatidao dessas esrimativas da situar;ao
aturu, tera que busca-Io au validar as estimativas por meio de observar;ao real. Certifique-se
de que algUl!m da eq uipe de melhoria observe diretameme a processo e colete medidas
amostrais que sciam suficiemememe representativas para Ihe dar urna boa base de referencia.
Alem disso, pode ser necessaria reavaHar suas meteicas da sjrua~ao futura se ocorreram
mudanc;as no trabalho, no £]uxo, nos processos au nos metodos durante a socializa~ao.
As metricas da situac;ao atual deverao ser atualizadas caso renha havido alterac;ao no
escopo do peojeto, na mudanc;a da situa~o atual para a furura (ou seja, voce nao esta
mais cornparando 0 mesmo processo nos dais mapas). Nesse caso, para camparar coisas
iguais da situac;ao futura em relac;ao a situac;ao atua l, voce tera que reavaliar 0 sumario
de metricas da siruac;ao atua!'
Em todas as etapas desse projeco, voce deve se perguntar se existe alguma coisa da qual
tenha tornado conhecimento durante esse caminho que deva ser comunicada,
rapidamente, a fim de evitar confusao e esperas na obcenc;ao de acoedo entre todos os
stakeholders. E, se a sua resposra for "sim, existe", voce deve providenciar as
atualizac;oes cabfvcis nos mapas e na socializa~ao.
Como ocorre com todos os bons experimentos, urn planejamenro meticuloso antes da
a~ao e fundamental para produzir resultados valid as e confiaveis. Nesse caso, 0
planejamento e"valve identifiear as resultados que voce espera a1can~ar, as mudan~as que
iniciara para tencar obrer esses resultados e as a~6es que serao empreendidas para
implementar e validar as mudan~as:
• Mudanfils sao as melhorias nos processos ou nos procedimenros que voce iniciara para
eliminar lacunas entre a siruac;ao atuaJ e a sicuac;ao futura. As mudan~as sao representadas
principalmente pelas oportunidades de kaizen em seu mapa da situa~o futura e indicam
que alguma coisa deve ser feita. As mudanc;as devem ser traduzidas em objerivos com
meras, a que permire a sua equipe planejar a~Oes e acompanhar a progresso.
• Afoes sao as atividades especfficas (alguma coisa ainda por ser dererminada) que a
equipe e aurros stakeholders execurarao para iniciar as mudanc;as. Os experimentos sao
usados para validar as ar;6es propostas e 0 avan~o rumo aos objerivos e as metas.
repita
Realize 0 experimento Fa,.
e colete os resultados
Voce provavelmente descobrira que identificou muitas mudan~as que precisarao ser feitas
para resolver os prob lemas. Como a primeira rodada de melhorias deve levar de 60 a 120
dias, pode nolo ser possivel fazer codas as mudanc;as. Caso voce [cnha idenrificado mais
de cinco mudan~as para chegar a si tua~ao furura, priorize as suas melhorias e selecione
as cinco a serem abordadas na primeira rodada (veja Dicas de prioriza¢o de mUdallfllS
para a situa¢o futuro na pagina 92).
Se a equipe setecianou um problema e um escopo que podem levar mais de urn ano para
atcancar, a lista de mudanyas esta, provavelmente, longa demais. Antes de prosseguir,
decida qual delas deve ser aborclada primeiro. A seguir, algumas sugest6es para ajuda~lo
nessa decisao:
l' Limitar a primeira rodada a somente entre tres e cinco alteracOes, pois e 0 maximo
de mudanc;as que a maio ria das equipes consegue fazer no perioda de 60 a 120 dias.
3) Criar. em comum acorde cern a equipe, uma lista de eriterios a serem usados para
priorizar essas mudan'Yas. As perguntas abaixo ajudarao a estabelecer os eriterios:
• Onde e mais prov8vel ter uma boa chance de sucessa7 Urn sucessa obtido
rapidamente aumentara a cooperac;iio e a compromisso futuros dentro e
fora da equipe de melhoria.
e
• Qual a distribui'Yao das mudancas pelo fluxe de valor? Nao sobrecarregue
algum as pessoas da equips, enquanto outras fieam esperando meses para
comec;ar a participar. Considere que ter muitas mudan'Yss simultaneas ns
mesma parte do fluxo de valor dificultara a determinol(8o de qual mudanga
esM: produzindo 0 impacto observado.
• Ha uma ordem 16gica (par exemplo, urn caminho crltico) para abo rd ar as
mudancas1 ~ necessario fazer algumas mudancas antes que seja passlvel
implementar as aulras?
• Voce pode executar as mudancas com os recursos disponfveis1
• Como incorporar mudancas que tarnem 0 trabalho menos pesado para a equipe,
a
bem como mudancas que visem diretamente defini~o do problema e ao
objetivo? (Iembre-se de que os membros da equipe tendem a sa comprometerem
e a 58 entusiasmarem mais sa perceberem alguns banelicios diretos como
resultado da primeira rodada de melhorias).
r-vv
Fo,.necedor 2. Refor9ar 0 papel ~
Cllente ~uls~
Tl"'E ,.,.zcml.
Paciente da triagem para incluir
classifica~ao de
gravidade. pedidos
padrao e minicadastro.
Ltt1oratOrio L...,,--- Radlologbl
-
Paclente dlqn6&tIco. trat.llm~
2 35,.
n.'.m j
I~~~' I ( ~
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(DR)
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E,~'" ~ ,\.:1
d. p<tdldos
lIotoor.ocMc> ( 1. Padronizar
~ ~~ ~ .. ~
~ .1.0
instrUl;oes
~
b:' :L
= TP.'mln de alta.
~
'!>-5m1' T'f'.. 1l'.5-10mln 1l".5-15mln TP_5-10mln
~.
c ThO 1£.5-10",1" I TE .5-20mtn 1£.5-10",1" n;:.ID-601M1 n: .. l0mln
~
= .r U:C.gex. I>c, ' """ I
c.
2'.CC.10Q% ,;CC.991 ""',.".
4. Padronizar e passar I
o processo de registro "">0 de valor
2'
C 11' 1"11"
.-/
~~m," para dopo!s da ' 'HOml, 1<>->5ml,
~6Umo do
"=
o
.'!.
"'" 100'<
."" a aproveitar 0 tempo
de espera nas salas
rx. ~ 98" 80S T ."'po"" dllnlflo _ 89--+52 mIn
S emnpleto • eDI'TWtO .. In;
~
de exame.
=
3 •
c
g-
o
'£
lS
Como desenvolver objetivos de melhoria
Agora que sua equipe priorizou as m u dan~as propostas e selecionou as que devem ser
abardadas primeiro, a proxima tare£a c transformar essas mudan~s propostaS em ob;etivos
de melhoria formais. Tenha em mente que objetivos nae sao a~Oes. Objetivos sao os
resultados que voce espera alcan~ar quando conduir a implemema~ao da sirua~ao furura
(au seja, as hip6reses do que e necessario). Ac;6es sao as etapas que voce segue para tentar
chegar aos resultados (ou seja, as experimentos para verificar se as hip6teses estao certas).
Voce e sua equipe terao que se comprometer com as resultados esperados - os seus
objetivos - nao apenas com as a~oes que voce planeja executar. Para mamer 0 foeD nos
resultados e garantir que cada resulrado seja compadvel com os objetivos gerais, vincule
a mudan~a que pretende rea lizar com 0 proposito especffico dessa mudan~ (au seja, a
impacto especifieD que pretende causar no desempenho do seu f1uxo de valor),
Ao formu lar as defini~oes dos objedvos, de atenCj:3o especial a reda~3o do texto. Lembre-se
de que esses objedvos precisam set socializados e tambem autoexplicativos. Cada defini~ao
de objetivo deve set claramente entendida par algueffi que nao fa~a parte da equipe central
que eriou a situarrao futura. Durante 0 processo de socializarrao, incentive as stakeholders
a fazerem perguntas quando a reda~ao do rexto au a razao para efetuar a mudan~ nao
estiver clara.
2. Reforyar 0 papal da tria gam para incluir classificay~o + 8 fim de intciar antes 0 tratamento para
de gravidade, pedidos padrao e minicadastro determinados protocolos
3. Criar ANSs com funyoes cllnicas de apoio + 8 fim de eliminar retrabalho, reduzir TE
e iniciar mais rapidamente 0 tratamanto
4. Padronizar e passar 0 processo de cadastro para + 8 tim de reduzi r 0 perlodo total de permanencia
depois da acomoda y8o do paciente, de modo a
aproveitar 0 tempo de espera nas salas de exame
problema de alto niveJ que esta sendo abordado pelo pmjem, Os dois jUntOS podem ajudar
os donos dos objctivos a formuJarem dcfinir;Oes daras, espedficas e sem ambiguidade.
Se algumas das mudan~s identificadas pela sua equipe envolver sistemas ou processos que
estio fora do seu fluxo de valor, ralvez seja necessario selecionar urn dono para a objetivo que
esreja fora do fluxo de valor ou que tenha conhecimento dcssc sistema au processo extemo.
Por exemplo, se voce quiser uansferir a rcsponsabilidadc por a lgumas caletas de sangue no PS
do pessoal da fleboromia para 0 da enfennagem, ralvez precise enconcrar urn dono para 0
Objetivos M et as
2. Aeforcar 0 papel da triagem para incluir • Protocolos DAlEO estabelecidos ate l' de junho
classificacao de gravidade. pedidos • Equipe de triegem tota lmente treinada ate
padronizados e minicadastro para que 0 30 de junho
tratamento tenha inicio mais cedo no caso de ·Indicaciio dos protocolos em usa em todos os
determinados protocolos turnos ate 15 de agosto
3, Criar ANSs com fUn4;OBS cllnicas de apoio a tim • Relat6rios de raios·X em menos de 30 minutos.
de eliminar retrabalho, reduzir TE e iniciar mais • ANSs em uso ale 30 de agoslo
rapidamente 0 tratamento
4. Padronizar e passar 0 processo de cadastro para • Aeduceo de 10 minutos no tempo de espera pelo
depois da acomodaCao do paciente, de modo a medico ate 15 de agosto
aproveitar 0 tempo de espera nas salas de • Aumento da satisfacao do paciente em 2%
exame com a tim de reduzir 0 TPE total ate 15 de agosto
~ por meio desse processo de descoberta do que funeiona e do que nao fu nciona,
bern como do desenvolvimento de contramedidas, que as equipes come~am,
verdadei ramente, a desenvolver capacidade para a melhoris continua. Na area da
saude, e muito comum 0 fracasso dos esforQos de melhoria porque as mudan~as
sao for~adas de fora para dentro ou sao tratadas como so luC6es ("se fizermos
isso nao haven!j problemas"). Quando as mudancas sao farcadas de fora para
dentro. e nao produzem as resultados esperados, sao, facilmente, descartadas
pelas pessoas que fazem 0 trabalho, pois nao foram elas que tiveram a ideia ("eu
sabia que isso nao ia funcionar. "I. Ah~m disso. quando as mudanC8s sao tratada s
como "solu~oeslr e nao funcionam, as equipes ficam facilmente desestimuladas
por ca usa dos investimentos fisicos e emoeionais incorridos na tentativa de fazer
com que a soluCao desse certo. As solu~6es toram promovidas como sendo a
(mica coisa necessaria.
Porque a melhoria nao t8m sido vista como urne jornada continua, as pessoas
fieam aborrecidas quando nao alcancam sua meta de destin~. No entanto, quando
as mudan'tas sao vistas simples mente como " pequenos experimentos
reversiveis " ao longo da jornada de melhoria, as equipes sentem·se rna is a
vontade para tentar coisas novas e mais dispostas a aceitar que precisam tentar
algo diferente quando os resultados nao sao 0 que deveriam ser. Com 0 tempo, 0
a
metodo cientffico integra·se rotina normal para realizar melhodas, e, portanto, 0
aprendizado contfnuo ocorre pelo modo como 0 trabalho e feito. e nao apenas
com a pr6prio trabalho.
Voce provavelrnente j:i reconhcccu que 0 merodo de melhoria do fluxo de valor, com
experimentos «ipidos, difece de forma significariv3 das abordagens tradicionais de comissOes
para realizar a mudan'ja organizacional. Os dais metodos envolvcm discussao e ac;ao, mas a
foea e a Iinha de tempo geralrnente sao diferentes. 0 trabalho em comissoes geralmente
concenrra-se em obter a acejta~o da mudan~a rrazendo todos os stokehloders para a mesa e
discutindo ruda inrensameme, urn proeesso 10ngo que exige muita politica, negoeia~ao e
compromisso para conseguir urn resultado que [Odas passam aceit3L 0 trabalho de MFV
concentra-se na implemema~ao da mudan~a lentanda experimentos nipidos para verificar 0
que funciona - e a que nao funciona (vcja Gllia rapido para a realiza¢o de experime1Ztos
na pagina 101).
Assim que a equipe (inclusive as principais stakeholders) tenha concord ado com urn
objecivo e com as metas, 0 (oeo volta-se para a se l ~ao de urn metodo para atingir a{s)
mera{s), desenvolvendo as ccapas de a~ao necessarias para testar 0 rnecodo, verificar se sao
produzidos os resultados desejados e, depois, dccidir a que fazer em seguida. Como 0
sistema lean esta voltada para produzir resulcados verifidveis antes da implemema~o da
mudan\=a no trabalbo padronizado, grande parre do conflito em razao de sensibilidadcs
polfcicas diminui. Se esse tipo de planejamemo e novo para a sua equipe, as sugestOes e as
era pas para 0 planejamenro da a~ao apresentadas a seguir podem ser uteis.
• Fa~a urn brainstomliltg sobre as erapas necessarias para implemcntar a mudan~ proposta.
Escreva as etapas em adesivos coloridos e mude-os de lugar are obrer urn conjunro compleco
em uma sequencia l6gica .
• Determine quem sera responsavel pela eXeClHraO de cada etapa de a~ao. Nao precisa ser
urn membro da equipe de melhoria. No entaneo, deve Set uma pessoa que conhe~a 0
trabalho a ser realizado, que possa liderar esse esfor~o, que rcnha participado do
desenvolvimento da visao da situa~ao furura c esreja compromctida com ela.
• Idencifiq ue fodas os recu rsaslpessoa l de apoio necessarios para execurar a a~ao. Lembre-
se de que e precisa manter os recursos dentro do escopa origin al do problema. Contudo,
sera preciso if al6n da eq uipe de melhoria para inclllir as pessoas que fazem 0 trabalha
envolvido nas erapas de a~ao e, em alguns casas, as pessoaslgrupos que sao fornecedores
ou clienres desse trabalho. Efetivameme, voce criara uma "eq uipe de a~ao" para cada
objetivo, camo 0 Grupo de Alta , demonstrado n3 rabela da pagina 100. e Olluas pcssoas
ou grllpos (apoio de Tl, apoio da admissQo), canfarme necessaria.
9. Implemente a mudanca.
Um modelo de plano de aCaD em branco e oulros recursos estao disponiveis em lean .orglppj
1. Determine a mudanea (procedimento, formulario etc.) que voce acha que vai resultar em
mel horia e falta uma versao preliminar para sar testada .
• Distribua a versao preliminar para que seja revisada e para receber inputs das pessoas
que u~m maior probabilidade de reconhecer problemas potenciais com a mudanrya.
• Faea todas as alterae6es necessarias.
2. Defina como sabera se a mudanea teve a impacto (resultado) desejado (au seja, decida
o que quer observar/medir).
3. Desenvolva um procedimento passo a passe (que m, a que, onde e como) para testar
a mudanlta.
• Indique observadores para 0 teste. Forneea a eles as instrue6es sobre a que
observar e como documentar as observa~6es.
• Faca urns demonstracao vi rtual do procedimento pilato para as pessoas que
participarao do teste.
• Fa~a outras altera~6es con forme necessario.
5. Crie urn discurso de elevador sabre 0 experimento e informe outras pessoas que
necessitam ter conhecimento do teste (certifique-se de fazer a comunica~ao de modo a
garantir que os principais stakeholders recebam as informacoes de forma clara, concisa e
no momenta oportuno).
Assim que a versao preliminar do seu plano inicial estiver proma, sera necessario
dercrminar quais grupos de stakeholders prccisam conhece-Ia equal 0 melher forum
para apresenta-Ia e obter urn acordo. Em seguida, voce organizsni sessocs de
socializac;ao para reeeber feedback sabre 0 plano e informar como pretende gerenciar
a implementac;ao. Mesma que 0 seu rrabalho [cnha sido bern recebida ate esse
momenco, nao e raro as equipes encontra rem resistencia ao se tornarem rnais precisas
sobre 0 que prctendem mudar e como planejam faze-Ia. Par esse motivo, e
importante ser diligeme sabre como socializar e comunicar 0 seu plano.
Nessa fase do fazer, voce va lidad 0 plano ao fazer 0 que disse que faria - au 0 mais
proximo disso passlvel - e monitorara 0 que acontecc. Voce conferid. 0 que foi feiro,
revisando e avaliando 0 impacro. Depois, com base na sua ava l ia~ao, decidini quais das
a~oes relacionadas abaixo implememara em seguida:
As metricas usadas para monicorar a execwriio devem, rambem, ser uteis para resolver
problemas. No minima. e1as devem:
As metrieas usadas durame os experimemos podem sec tao simp les quanto assinalar itens
em urna unica fol ha de papel com instruc;oes breves, como, par exemplo, uma data, urn
honirio, iniciais ou assinaturas. E possivcl, tam bern, simplificar a coleta de dados medindo
as exceCfOes dos resultados esperados. Por exernplo, em vez de apurar 0 numero de
pacientes que conseguem ser acomodados durante urn turno especifico, voce pode conear,
apenas, aqueles que DaO conseguem. Medidas de excec;ao sao parricularmente ureis
quando podem ser associadas de forma d ireta a uma «corr~aon . 0 nUmero e os tipos de
corr~oes podem ser usados para trazer a rona ourros problemas que precisam de
contramedidas para que baja ava n ~o rum a aDs objcrivQs.
Durante a execuc;ao, voce provavelmente descobrira que precisa dcsenvolver a maior parre
das metricas internas ao processo e dos metodos de coleta. Por outro lado, e mais provavei
que voce possa usar os sistemas existentes para obter algumas merricas de resultados,
em especial sc voce river urn born sistema de informa~o de saude.
3. Qual sera a frequencia de medi9io e qual sera a quantidade de dados necessa ria para
dar uma resposta confiavellniio necessaria mente estatistical7
Com que freque ncia sera preciso rer conhecimento do impacro? Voce esea colerando
rodas as ocorrencias ou apenas uma arnosrra? Qual e a natureza do processo? Hli cidos
naturais no processo ou no trabalho que sugiram uma frequencia espedfica?
Para responder essas pcrguntas, pense sobrc 0 ripo de impacto esperado e determine a
quantidade de tempo que voce pode despender cntre a reconhecimento dos problemas
(se as pessoas que coleram as dad as sao as que resolvem os prob lemas) e 0 inldo de suas
4. Como serao medidos os resultados vs. os meios para atingir esses resultados?
Sera necessaria determinar como saber se a mud an~a pro posta fei implemenrada com
efidcia suficiente para verificar se foi produzido 0 resultado esperado e se houve 0
impacro. Depois, voce usara as metricas de resultados para determinar se os
experimentos produziram as resultados esperados e ga rantiram a cria ~ao de novos
padroes. Quando os novos padroes fo rem implementados, voce usad. as metricas dos
meios para garantir que esses novos padrocs scjam adotados e continuem as ser
executados como planejado.
Algumas areas envolvidas no projeto podem nao estar acompanhando nada e ter
poueo ou nenhum entendimento coletivo real sabre como esta 0 seu desempenho em
bases regulares. Outras areas podem ter muitas metricas de desempenho diferentes.
Nesses casos, as metricas, geralmente, caem em duas categories: (1) matricas que sao
diffceis de eoletar e eonsomem muito tempo para isso e/ou (2) resultados que geram
pouca soluCao de problemas. Nas organizacoes da area da sauda, muitos relat6rios
sao gerados com matricas detalhadas de todos as tipos de desempenho.
Algumas pessoas podem analisar esses relat6rios com regularidade, mas a equipe
raramenta se envolve na soluCao rotineira dos problemas se as tendencias forem
desanimadoras. Ocasionalmente, eventos catastr6ficos geram situac6es de "crise" ,
para as quais sao convocadas equipes voltadas para tratar de quest6es especfficas.
Mas raramente esses relatorios sao usados para engajar as pessoas na mel haria
continua - ha excesso de metricas, as dados tipicamente refletem a passado e nao
ha infraastrutura de gereneiamento para dar apoio.
Revisoes: sessOes forma is nas quais 0 dcsempenho de acordo com 0 planejado para cada
objetivo do projeto c relatado por varios membros da equipe e pelas fun~oes de apoio e
nas quais sao propostas contramed idas, se houver problemas.
Verifica~es :
scss5es informais, geralmenre na fonna de visitas ao local de trabalho ou
reunioes em pe, nas quais a adequa~o 30 planejado para itens criticos eanalisada
inclividualmeme e e confirmado que as conttarnedidas estao em vigor para soludonar as
problemas idenrificados.
o cronograma gera l inclui os objetivos do projeto, com espa~o para indicar se cada
objetivo est:) no caminho planejado ociginalmenre e se a revisao programada do
progresso foi realizada. Modclos semeLhames podem ser usados para acompanhar 0
avanr;o dos pianos de a~ao para cada objeo\'o. Ou voce pode desenvolver urn
cronograma se ral que Ihc pecmita acompanhar os objerivos e as itens de a~ao no mesrna
formulario (veja Crof,ograma Ceral do St. Luke's na pagina 113).
Se estiver fora do cronograma (e, na realidade, a maioria dos projeros saem do cronograma
em algurn ponto), 0 proximo capitulo apresenra 0 metoda de resolu~o de problemas PDCA
para idenrificar as causas e dar inicio a resolu~iio dos problemas.
Projeto : Auxodevalor -tnrtamentoe~noP5 Objetivo: DImIrwlro tempode pmnanhda para gertnrtado e IIbrerado para 2 hora&
Dono do processo: Allen Dlminulr a reat:frni&e,io ern ~
Oono do 1IU)(0 de valor: Janet
Llnha do Tempo
Objetivos Metas Responsive! Apolo Revisio
Junho Julho Agosto Setembro
S
RltYldo <> P,eeneh. qu.ndo
.XIICUlfdo Ud.f do proje'!o
Bloeo d. . . . In.ru •••
Ese.l. d ...... II.~io d.
@Implemllrn.o;ioc:ompleta
Im pl.m.n "~io
@ ImpllClo
lmplemerl~
do pl.no
c:ompIet.
~~has cit! inkiamm D T.mpo dlllnJciolfim Dono do fO 1110
ImplldO confif'l'Ndo desconheeido
I.....jadas
~n'dOr do pr SlO
Fu ollxlICuliv. Ellen
O l~ compIeIa
Impaclo ilJllUficienTlI
6. Impleman~
Sem Impado
ineompleta
~
~
~
2. Estamos fazendo 0 que dissemos que iamos faze r? (Nivell, execUltBo do plano)
Responder essa pergunta eessencial para que os resultados do processo e do fluxo de
valor ten ham sentido. 0 foeo enos meios acardados pela eq uipe para fazer a teste
(da mudan~a). Se os resultados nac esriverem saindo como esperado, verifique para saber
se todos seguiram 0 plano original e executaram os experimenros coniarme 0 planejado.
3. Se estamos fazendo 0 que dissemos que iamos fazer, da maneira que dissemos
que iamos fazer, estamos tendo 0 impacto esperado no desempenho do processo1
(Nlvel 2. desempenho do processo)
Responder essa pergunta vai leva-Io de volta as metricas da situa<Jao futura e, possivelmeme,
as declara~Oes de objerivos. 0 foco e em resultados ou impacro no nivel do processo.
No mapa da situa~ao furura voce esrimou os novas TP e m (TPE) para cada processo ou
cada bloco baseado nas melhorias que espera alcan~ar se as mudan~s propostas forem
executadas com sucesso. Nas defini~Oes de objecivos, voce tambem pode ter estimado wna
mudan~ nos resultados de urn processo au de urn bloco. Por exemplo, se voce propOs
combinar cadastro e triagem em urn projem de PS, como fez 0 St. Luke's, voce, talvez J esteja
[emando reduzir 0 TP e 0 TD da primeira etapa ou bloco de urn processo.
Data: 15/05/20t2 Cronograma Geral com ObjetivQs do Fluxo de Valor: Frequ i ncia de Revisoes : 30dlas
ReduzlrTPE para menosdl!!'
Dono do projeto : AlIl!ln Plano de A~ao (Objetivo 1) Processo: tratar Il liberal'" no P5
2 hora5 &em afetar a satlsfaVlo Area: P5 do 5t..lulct'l's
Dono do FV: Jamu
,
~
~
7. Rullzarumt.ntadeMrodeum
<0
~
!!I
~,
0
I'" AvJ,tl.lr05re&ult.adoe /I
Implmrumt.ar 0\1 faur IIOY'O tnte
0-
0
'"£1.,c
0
Em uma rev isao au verificac;ao voce procura determinar se 0 desempenho real esta de
acordo com 0 plano. Em caso afirmarivo, 0 que esra sendo reito para "manter" 0 que
voce alcanc;ou? Caso contra rio, a que esta sen do feiro pa ra "eliminar a lacuna " ?
Relat6rios e reunioes sobre a siruaryao tendcm a ser comunica~oes de mao (mica,
lirnitando 0 aprendizado e a resoluc;ao de problemas. Diferenremente de urn relatoria
sabre a situar;aa, cada verificac;ao au revisao deve estimular as donas dos objerivos e de
irens de aC;ao a perguma r se e como os problemas estao vinclo a rona e a que esta sendo
feito para soluciona·los. As pessoas que traba lham nos abjetivos e itens de a<;3:o devem
discutir 0 progresso, nao apenas apresentar 0 status.
Nivel1 :
ExecuCiio de acordo
com 0 cronograma
eo plano
Em uma verifica'rao informal, 0dialogo pode ocorrer no proprio local em que e Eeito 0
traba lho e tratar excJusivamente do processo (rnelhorias do processo e metricas internas
ao processo) . Verifica~oes informais, geralmente, duram apenas entre 10 e 20 minutes e
tern as seguintes final idades:
Conferencias e papeis
As revisOc!S formais devem ser agendadas para relatar 0 avam;o de cada marco imporrame
do projcto, com imervalos de 30 dias para cada rodada de implemcotac;ao de mudan~as.
Dependendo do plano de gerenciamento, e posslvel haver dois nlveis de revisao: urn deles
para que os donos dos objerivos informem 0 progresso ao dono do processo e a omro
para que 0 dono do processo e os donas dos obietivos comuniquem a equipe de lideran~a
o progresso geral (se houver recursos disponiveis, inelua membros da equipe de melhoria
nas revisoes) . Relatorios formais incluem urn material a ser entregue aos participantes para
complementar 0 que e apresentado (veja pagina 117).
As revisoes sao Iideradas pelo dono do f1uxo de valor, que dcve acoDselhar as donos dos
objetivos a comparecerem preparados para apresentar urn relatorio formal do progresso,
ineluindo as seguinres informa~6es para cada objetivo e 0 plano de a~ao correspondente:
• Planejado vs. real: 0 que deveria ter sido feiro ate agora e 0 que realmente foi Eeito.
• Qual 0 avans:o obodo na realiza~ao da mudam;a planejada e quais foram os resultados
elou impacros?
• Que problemas foram encolltrados e como foram/serao solucionados?
• 0 que se aprendeu e como esse aprendizado sera usa do?
Agora que voce compreende a finalidade das revisOes e das verificac;Oes, pode determinar
quem vai conduzi-Ias e com que frequencia devem ser realizadas. Em urn cicio de melhoria
de 90 dias, 0 champion lean e OU[[05 membros da equipe de Iideran\=a, inclusive 0 dono do
[luxe de valor, devem realizar revisoes formais com a equipe de melhoria (ou pelo menos
com os donas dos obietivos) mensalmeme. 0 dono do processo e 0 facilitador lean devem
realizar suas proprias revis6es formais com membros importanres da equipe de melhoria
(como as donos dos objetivos) com mais frequencia. Toda a equipe central deve planejar
algumas verifica\=oes de rotina, no minima semanalmente, se nao [Odos as dias.
Mapa da situa~ao atual do fluxo de valor Mapa da situa~ao futufa do fluxo de valor
• -
Cronograma geral Objetivos + Plano de A~ao Mensufa~iio interna
do processo
% Readmissllo
lICC labiRad
kZJ
Mensura~ao de resultados Contramedidas
TPE NPSA"
%HE lab/Rad
Esse tarnbCm e urn momenta oportwlO para aNalizar seu mapa da situa~o furura, acrescenrando
informa'1Oes na parte inferior do mapa para indicar seu plano de verifica<;Oes e revisOes (veja
Mnpa da sio/Q¢o futuro com ueri{icafOes e revisaes do 5t.Lukes na pagina 119).
Lal7orat6rio Radlologla
Paciente
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Inpu"t: InforTT1.lf""
pes50als, all!rgl • ."
prlnc:lpale ,\uel~5
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SO Pontos de verificalr0es regulares - diariamente/semanalmente
0
.,
~
~
Trabalho padronizado dos lideres
Tanto as revisoes quanta as verifica~oes podem sec i_nseridas ern uma rotina padrao,
frequentemente chamadas de trabalho padronizado au padrao do lider. 0 trabalho
padronizado do lider e a trabalho padronizado para realizar veri£ica~6es e rcvisoes
(0 como) e a rotina pela qual passa urn lider para conferir 0 desempenho do f)uxo de
valor sob sua responsabiJiclade (0 quando e ooode) para ver como as membros da
equipc estao aV3n~ando nas coisas que rcmam fazec e melhorar, bern como que coisas
fora da esfera de a~ao deles que estao afctando ncgativamente 0 que estao rentando fazer.
Por exempJo, 0 dono do £luxo de valor, como a gerente do departamento administrativo que
edono do processo de cadastro do pacieme, faz uma carrunhada diana pelos locais de
rrabalho para garanrir que as pessoas que rrabalham no processo esrao no caminho cerro para
cumprir as exigencias &irias. Nessa caminhada, 0 gerenre faz varias paradas para verificar se
as equipes esrao acornpanhando a seu pr6prio desempenho, regisrrando as problemas e
empreendendo a~Oes de comen~o quando apropriado. 0 gereme faz perguneas quando nao
ha e
problemas (pois nao fer problemas urn problema) e certifica-se de que as membros da
equipe nao estao simplesmente perpetuando co[r~Oes temponirias quando confronrados com
urn mesmo problema reperidas vezes. Durante a caminhada, e por mcio das conversas, 0
gerente pode rcconhecer se algum problema recorrente deve-se ao desempenho de areas afins
(que nao fazem parte do projeto de melhoria) au a pr:iticas e politicas da organiza~ao como
urn todo; essas sao questOes que exigem que a !ider [Orne a £renee.
Em condi~Oes ideais, 0 dono do fluxo de valor dete.rminara urn horacio permaneme em sua
agenda para essa atividade, bern como uma rota padrao para cada caminhada pelos locais
de trabalba. 0 dono do £luxo de valor tera uma lista de verifica~ao ou algum outrO material
de suporte visual que ajude a assegurar a coerencia e a conferencia de tOdas as coisas
devidas. Taml>em devera contar com urn metodo padrao para tra[ar questoeslproblemas que
surjam duranee essas caminhadas e para envolver a equipe na resoluc;:ao de problemas - naD
resolvendo, diretameme, a problema, ainda que renha certeza de uma solu~ao.
Quando a sua equipe river implementado as mudan~s proposras, sera necessario eonferir
para ver se os resultados escio sendo mantidos e se esra ocorrendo 0 irnpacto desejado nos
resultados internos 30 processo e do f1uxo de va lor (por ex.emplo, TPE, readmissOes nao
planejadas etc.). Todas essas a~Oes constituem a fase "verifiear" do cielo de melhoria.
">
Compartilhar realiza~oes
Os membras da equipe relletam sabre 0 que • As equlpes sentam em clrculo ou em conflgu r 8~lIo similar 1h
realizaram nos ultimos 30 dies. para poderem arhar uns para as outros enquanto
compartilham os SUCBSSOS obtidos durante as (Mimas 30 dills.
e
Esse urns maneira de as membras de equipe valorizarem as
esfor~os uns dos outros.
Analise de desempenho
Adequ8 yao ao p/anejado: Estamas cumprindo • Cada equipe traba lha em conjunto e analise as objetivos nos 1- 2 h
a cronograma? Estamos fazendo 0 que quais trabalharam, chegando a urn acordo sabre a ana lise. As
dissemos que lamos fazer? equlpes. entlio, tarnam e5SB analise vislvel usanda louse
branca, fl ipchart ou folhas brancas.
Desempenho do processo: Estamos cum prindo
nossas expeetativas com rela~§o aDs • Cada equipe apresenta sua ana lise h outras equipes.
objetivos do fluxo de valor e aos do processo?
Analise da execu~ao
o que deu certo e 0 que nao deu certo? • Cede eQuipe trabalha em eonjunto e analisa os objetivos nos 1-2 h
Entenda 0 qua raalmenta aeontaeeu. quais trabalha ram, ehega ndo a urn acordo sobre a anAlise.
As eQuipes, e nta~, tornam essa analise vislve l usando lousa
o que aprendemos?VerifiQue 0 Que branca, flipehart ou folhes brences,
aprendemos sobre 0 fluxo de valor, nossas
habilidades para fazer mudam,as e para • Ceda equipa apresanta sua analise as outras equipes.
mensura r 0 desempenho,
Desenvolvimento de contramedidas
Fa~a urn brainsrorming e selecione a~6es para • Cada equipe trabalha em eonjunto para identifiear as 1h
suparar as dificuldades indieadas na anAlise. contramedidas para as problemas listados acima em cada analise.
Desenvolver/atualizar 0 plano para os • Cada equipe eria e registra 0 plano para os pr6ximos 30 dias, 1h
pr6ximos 30 dias, ineluindo eontramedidas ineluindo contramedidas e experimentos. Os pianos devem
e experimentos. incluir urn sistema pa ra soeializar a plano atualizado e
identifiear a~i:les espeelfieas, responsabilidades e prazos.
Comparulhe as reallza~6es . aprendizados • Cada equipe pra para urn relatorio da alto nivel para a equipe 1h
e a plano para os pr6ximos 30 dias com de lideran~a, ineluindo:
a Iideran~a . -As re8 I iz8~!les (melhoria de desempenho e exeeu~ao
do projetol.
- 0 que se aprendeu.
- 0 plano pa ra os pr6ximos 30 dias.
o prop6sito dessa mudan~a foi reduzir a tempo de espera pelos resuJrados dos exames.
Durante uma verifica~ao do avan~o do projero feita pelo grupo, realizada junto com a
equipe da radiologia para discutir a necessidade de urn ANS, alguns dados de referencia
revelaram que os tempos de respostas eram superiores a uma hora em mais de 65% das
vezes. Em seguida. 0 grupa desenvolveu as crirerios e urn sistema de mensura~ao para
reaHzar urn teste sobre 0 impacto de se adotar urn ANS e, depois, fez testes em dois
turnos no mesmo dia. Os dados de referencia indica ram que as tempos de resposta
haviam melhorado ligeirameme nos dois turnos (tempos medias de 59 e 58 minutos).
Como resultado, a equipe dererminou que, provaveimente, seriam necessarias mais
algumas mudan.;as para que a radioJogia cumprisse 0 ANS.
Esse e urn problema - uma defasagem entre 0 ponto em que as coisas estao e 0 POnto em
que deveriam estar. 0 St. Luke's pode quantificar essa lacuna em teemos de desempenho: 0
e
que deveria estar aco"tecendo que 0 tempo para {ornecer os resultados deveria seT de 30
minutos. e. atua/mente, esta sendo de 58-59 minutos, mesmo com 0 ANS.
Ourras soJm;oes tcmporarias podem sec necessarias para resolver uma questao de seguran(j3
do trabalhador ou do pacienre. Lamenravelmcnte, na maioria dos ambientes, a resolw;ao do
problema para ai. As soluC;6es temporarias transformam-se em padrao e 0 problema torna-
se rccorrcnre. Para evitar que isso acontc.;a. voce e a sua equipe prccisam analisar 0
problema mais a fundo e identificar a(s) causa(s) subjacenre(s).
Para identificar as mais provaveis causas dircras, pode-sc usaf ferramenras de analise de
problemas, como djagramas espin ha de peixc, diagramas de nuvem ou arvore de analise de
problemas (veja Diagramas de 1111Vem na pagina 128). Essas ferramentas ajudam a avaliar as
causas mais provaveis e suas contribuit;6es relativas para 0 problema. Outras analises
ajudarao voce a refinar 0 seu entend imento das ca usas c ;] estabelecer prioridades de a~ao.
o qUI! ? Quando?
Os tllcnicos esperam Amaioria dos atrasos
ate 15 minutos pela no eneaminhamento
ehegada do paeiente de pacientes oeorre no meio
Todos os pedidos da manha e no melo
lan~ados quando da tarde
o paciente chega
Outros atrasos
ocorrem em dias de pica
Os tecnicos perdem, '\.-_--"\ de eirurgias enos finais
em media. 15 minutos entregues, em media, de seman a
preparando 0 paciente entre 58 e 59 minutos,
e a sala apesar do ANS.
Funcionilrios que
o numera de transpoltam pacientes
tllcnicos (nao disponiveisl
disponiveis varia
MPCD = Muito prov8vel sar causa direta PSCD =Pode ser causa direta PPCD =Pouco provflvel ser causa dlreta
°
A eeapa seguintc e identificar as causas subjacentes, que lhe ajudani a evitar incendios, ao
invCs de apaga-Ios. Ao identificar as causas subjacenrcs, descendo ate as causas raizes, e POSSIVel
reduzir a probabiHdade de que dererminado problema ocorra novamente. Ao identificar a
causa raiz de um problema serio, como um evento adverso grave, voce tambem podera evitar
problemas futuros de tipo semelhame, gra~as ao que voce aprendeu abordando a causa. cruz do
evcnto inicial. A drulo de exemplo, eonsidere crian~s com problema de asma grave ou mal
controlada. Essas crian\as sao visitames frequemes dos PS dos hospirais. Voce pede presrar 0
melhor atendimenco passive! a urna crian~a asmatica no PS e manda-la para casa com os
medicamentos adequados, inaladores e instru~Oes claras para os sellS rcsponsaveis.
Mas, somente mandando alguem para faz.er urna vistoria na casa dessa cria n~ para ava liar 0
ambience, descobrir mofo nos espa\-os onde fica a crian\-a e tratando dessa quesrao, 0 seu
pequeno paciente passara semanas ou meses sem epis6dios agudos e scm readmissOes.
L paR QUE os pedidos nao sao lan-ra dos ate que 0 paciente cheg ue?
Porque a gerencia decidiu que [odas as tarefas associadas 80S exames de imagem deveriam ser
feitas pelos tecnicos em radiologia. portanto)
LpOR QUE a gerencia decidiu que os tecnicos deveriam fazer todBs as taretas?
Porque nunca foi feita uma analise des competencies para verificar sa havia trabalho nao
qualificado associado a realiza~ao dos exames de imagem que pudesse ser feito por algum
outro funciomhio que nao os tecnlcos em radiologia. )
portanto
L POR QUE nao se explorou as oportunidades do trabalho
nao qualiticado?
Porque, historicamente, a hospital sempre teve tecnicos em radiologia em numero
suficiente para stender ~ demanda.
Para confirmar que voce desenvolveu uma cadeia de ca usa e deita consistenre. comece pelo
fim da sequencia e va fazendo 0 caminho de volta, deixando de lado os "por ques"
e acrescentando os " porranras" no fun de cada enunciado. Para a cadeia descrira
anreriormenre, a sequencia seria da seguinte fonna:
associadas com os exames de imagem deueriam ser (eitas pelos tec"icos em radialogia.
No nfvel mais fundamental da analise, a lideranr,;a precisa considerar que rodos as ca rgos
devem ser reanalisados para encomrar meios de realocar responsa bilidades que na o
necessirem de formar;ao espedfica, ccrtificar;ao ou alto conhecimento cecnico (essa
contramedida refere-se a urn tipo de aprendizado organizacional que vai alem do
problema espedfico dos recnicos lanr;arern os pedidos de exames de imagem).
Caso voce rea lize urn experimento, e os resu ltados fiquem aq uem das suas expcetativas,
seu agir sed a na Usar 0 experimento para dctcrminar a ca usa disso e implemenrar
con tramedidas adicionais para tratar essa causa. Cada contramedida nova deve seguir as
e
prindpios do sistema Jea n. Para certificar-se de que esse a caso, avalic cada
contramedida nova de acordo com as seguintes rcgras lean:
1. Todo trabalho deve ser especificado em termos de conreudo, sequencia, prazo e resultado.
2. Todas as conexOes c1ieme-fornecedor devem ser direcas e e preciso haver urn modo nao
ambiguo, sim ou nao, de enviar soLicita'roes e rece ber respostas.
3. 0 carninho para criar clou fomceer cada se r v i ~o ou produre deve ser simples e dicere.
4. Cada melhoria deve ser feita de acordo com 0 metoda cientffico, no ofvel mais inferior
passiveJ da orga nizaC;ao e co m a apoio de um orienrador (au seja, alguem com mais
experiencia na r cso lu ~aa de problemas do cicio PO CA), sc nccessario J •
Essas quatro regras do sistema lean busca m eUmi nar sistemas "arbitrarios n ou " baseados
em op iniao" no gerendamell fo do trabalho, mas nao necessaria mente na execu~o do
c
rraba lh o em si, na qual a opi niao necessaria. Quando hoi ambiguidadc com rclac;ao a
quem faz a que, quand o alga deve ser fei to e quem deve decidir como e feito, tambem ha
ambi guidade quanta ao qu e campoe 0 problema. Isso e especialmenre di sruptivo para a
fluxo de tra bal ho. Sistemas baseados em opini ao para gerencia r 0 trabalho, nos quais as
regras mud am a partir do criteria de algucm, devem ser su bstiruidos par sistemas
re nexivos com base em acordo sabre prorocolos (veia Sistemas reflexilJos IJS. cognitilJos
na pagina 133).
3. Adaprado do artigo "D«oding the DNA of the Toyma Production System. Spear & Bowen, Harvard BusmtSs Rtuicw.
10 dc sctcmbro de 1999. MOricm~do r ft, ncsse comcxro, pede scr lUll cunsultor lean lnlerno ou CXfCnlO.
e
Par sua ve1, a sistema reflexivo baseado em regras e tern bandeiras ou minas
e
ineorporadas para chama r a ateny8o. 0 sinal dada na curso normal do trabalho,
ou ha urn momento au rotina pre-estabelecida em que a pessoa procura pelo sinal.
Quando hil urn problema com e fluxo do trabalho. ele fica clara mente lIislvel para
todos as stakeholders sem que haja interrupcoes. AIE!m disso. quando h8 uma
ocorrencia em que 0 metodo de notificayao prescrito nBO pode se r usado. a
perturbacao do fluxo fiea clararnente lIislllel para todos, assim nao ha duvida sobre
a necessidade de ayBo para soluciona r 0 problema.
Antes de conhecer os papeis do sistema lean para que isso seja feiro, analise as mecanismos
abaixo para realizar uma verifica~ao informal eto u rcvisoes formais:
• Seledone data e horario convenientes para as revisoes (por exemplo, a quarta quinta-
Feira do mes, as 10h).
• Anote a revisao no quadro de acompanhamento.
• Mantenha as participantes em pc durante a reuniao para que fiquem alerta.
• Pe~a a cada dono dos objctivos para apresentar a sua "adequa~ao ao plano".
• Se 0 desempenho nao cstiver adequado ao plano, oriente a dono do objetivo a inkiar a
501u930 de problemas a fim de idcntificar as causas mais provclveis. Aoibua a e1e a
confmnat;iio das causas raizcs e a apresentat;iio de luna "conrramedida" acordada para, como,
volrar a seguir a plano original ou, em alguns casas, proper alguma altera~ao no plano.
• Dedique menos tempo a revisao dos objetivos que esrao adequados ao plano e a maior parte
do tempo revisando os que nao esrao indo bern (mas nao ignore aquila que esta indo bern!).
• Conceda tempo aos dallaS dos objetivos que relata ra m problemas na rcuniao anterior
para que inform em as contramedidas que implementaram.
1. Dono do problema
o dono do problema (por exemplo, urn dono do objerivo ou dono de urn irem da a~ao)
eresponsavcl por garantir que os problemas sejam resolvidos. No enranto, isso nao signi6ca
que codo 0 trabalho ficad necessariamenre a cargo do dono. Nas revisoes, 0 papel do
dono e apresenrar 0 que foi feiro e as resultados conseguidos. 0 dono tambCm apresenta os
problemas enconcrados pela equipe (e, talvez, algumas de suas analises e das contrameclidas
propostas).
o dono pode ajudar os outros a desempenhar seu pape! com eficiencia ao apresencar
problemas, metas novaslrevisadas, analises completas e, se apropciado, varias op~oes de
contramedidas de modo claro, conciso e dicero.
o dono do problema tambem pode contribuir para que a repone do grupo tenha urn born
come~o ao repew a defini~ao do objerivo correspondenre (mudan~a , rnais prop6sito e
rnetas), fornecendo uma esrrutura para 0 repone. Se a equipe identificou barreiras au
obstaculos que exigem a ajuda de superiores, a revisao e0 momenco oportuno para que 0
dono do problema a solicite.
o IIder e respons3vel por aringir 0prop6sito do es£or~o para a sol u~ao de problemas,
mas nao pelo csfoq;:o em si. Em geral, e f:icil para urn lfder assurnir, sem que haja imen~ao,
as responsabilidades do dono e de outros participantes, apropriando-se do problema.
o Ilder rambem pode intluenciar de modo nao intencional 0 estilo do dialogo. Por essa
razao, 0 IIde! deve trabal har conscientemente para manter urn dialogo construtivo ao:
• Solicitar esclarecimentos au justificarivas scm colocar os QUrros na defensiva.
• Oefinir Q comportamenro adeq uado para as outras pessoas do grupo.
• Sugerir possiveis abordagcns para 0 problema, mas sem assumir 0 controle.
Solicitar jU5cificativas pode ser uma carefa mais delicada. Quando urn superior pergunta
"por que?" , pode pareeer urna acusa~ao au urn jutgarnento negativo. Quando isso acomece,
a dialogo pode se tarnar defensivo au realmente travar. Se forem feicas pergunras com
"por que?", elas devem referiNe exclusivamence ao processo e serem feitas apenas depois
que a dono do problema river iniciado esse tipo de dialogo anaHrico~.
Como alremativ3, 0 IIder pade formular a pergunta como uma solieitac;ao de informa~oes de
apoia scm usar a rerma "por que". Por cxemplo: "0 que a faz pensar assim? Que evidencia
existe para sustentar essa opiniao? Como a equipe chegou a essa conclusao?". Repedndo,
esse tipo de pcrgunta deve incentivar a pcssoa que responde a basear sua resposra em fatos:
"0 que voce observoll especificarnente? Voce pode nos mosrrar?".
As equipes, em geral, esfor~am·se para idcntificar uma contramedida adequada, Qll, ralvez,
escolham urna rapido demais, scm considerar alrernativas. Nesscs casas, 0 lider pode usar
urn tereeiro tipo de pergunra, a investigariva. Por exemplo: "0 que voce acha que
.
acontecena se.... .
,.
4. NOle que pcrgum... $Obrc 0 porque de II lguem niio ler segmeo 0 trllbalho padtunizado 8iio acdtavei5. pois c uma forma
de perguntar: "Por que voce n~o seguiu 0 plano?". 0 tralnlho plldroniudo ~ 0 Ir.lbalho planrlado, anallur por que dr
a
nao fOI sq;uido pOde wlzer lona b:l.rrrir.ls que pretium ser c1iminadas.
Par ouero lado, a resposta de urn parricipante que eomece com ~nao aeho que voce esreja
cerro ... soube que ... " provavelrncnre inrcrrompa 0 dialogo ou 0 transforme em uma discussao.
Ao apresentar suas opini6es, urn participantc deve, primeiro, mosrrar os faros, depois, as suas
eonclusoes baseadas nesses faros. Alern disso, a qualquer momento, 05 participantes podem
compartilhar suas hip6teses ao expor suas opiniOesi isso ajuda os o utros a entenderem como
e1e chegou a uma dctemunada condusao. Por exemplo: ~Quatto cnfermciros me procuraram
em busca de formularios. Suponho que tenham passado pelo treinamento. Por isso, acho que
o local dos formularios deve sec rcpensado". Apresentar os faros observados, as hipoteses
baseadas nos farcs e, depois, as cooclusOes oraelas dessas hipOteses e, oa verdade, uma pratica
que deveria ser usada por rcdas as pessoas presentes 03 revisao.
Em qualquer revisao ou verifica~ao, os participames podem assurnir urn ou mais dos papeis
descritos acima. Recoohecer esse(s) papel(Bs) c usar 0 dialogo adequado permitid aDs
participanres manter uma reu lljao produtiva. Lcmbre-se: essas reuniOes nao aconrecem
simplesmenre para relarar a siruac;ao. Voce pode tomar conh ecimento da situa ~ao no centro
de aeompanhamenro a qua lquer h~ra. RevisOes e verificac;6es sao planejadas para garanrir
que os problemas esnio sendo resolvidos, os resultados l comparti lhados e que a solw;ao de
problemas continua. Para cumprir essa finalidade l rcvisoes e verifiea\=oes precisam ser
estrururadas para 0 did/ago de soltl~D de problemas, 0 que leva a ajusteslac;ao durante a
propria rcuoiao ou nas reunioes de acompanhrlmellto que dcvem ser marcadas para breve.
Como dernonstrado nos capltulos 7 e 8, as revisOes durante urn peojeeD permitem a equipe
avaliar a execU(;ao do plano (dentro do prazo e de acaeda com 0 que foi planejado) e 0
avan~o rumo aDs resultados (desempenho interno aD processo e desempenho do fluxa de
valor). 0 objerivQ e identifiea r lacunas entre 0 pJanejado e 0 rea l e trata-Ias por meio de
sol ll~ao de problemas e de nipidos experimenros de aprendizagem. Como resultado das
revisoes, voce identificou e solucionou muitos problemas ate resolver 0 problema original
ou reaJizar a mudan~a pretendida.
Por outro lado, a eevisao e a re£lexao aD fina l do projeco visam proporcionar a todos os
envolvidos uma visao am pia e abrangente J com 0 objetivo de avaliar 0 desempenho
quanto ao objetivo do projeto como urn todD e a refierir se 0 que apeenderam pode sec
usado quando foeem decidir as a'roes subsequences. As oP'roes para as a'rOes subsequences
dependem da compara'rao entre 0 desempenho e os resultados reais com a defini'rao do
obietivo original (veja pagina, 140-141).
• Identifica~ao de
----ot.~ problemas sist_micos
• Identifica~ao de Agir
barreiras culturais
• Determin.~io da
lacuna seguinte
• Sele~a o do proximo
projeto de melhoria
Quando com~ar a pensar sabre transi~ao do "peojeto" para a in corpora~ao do cicio PDCA
em suas rotinas dia rias nonnais, dediquc alguns minutos para voltar ao problemtl originaJ
que voce estav3 tentando resolver e ao mapa da SitU31;30 {mura. Qual foi a defini'r3o do
problema? 0 problema ainda e pertinenre? Voce realizou 0 que se propos a realizar em seu
peojeto? Quais icens ou problemas permanecem ap6s os primeiros 60-120 dias e/ou no mapa
da siruatrao fucura?
Para 0 projeto 1. 0 que voce realizo u? (Revis eo}. Como voce rea lizou isso? (Reflexao)
2.0 que nao foi feito ou alcan~ado? (Revise 0). Por que? (Reflexao)
3. Pr6ximas eta pa s do projeto:
· 0 que enecessa ria concluir au realizar? Como? (Continuacao da resolu ciio
de problemas)
e
·0 que preciso apreender e tamar parte da pnitica com urn?
Como? (Sustentsyilo)
4. Que condiyoes de fora do fluxo de valor e do escopo do projeto prejudicaram
as seus esforyos? Como? ISeguindo adiantel
5. Que oportunidades voce ve para me lhora r ainda mais a desempenho?
Como? (Seguindo adiante)
A implementayao nao foi concluida, a(s) Reflita sobre 0 parquEt e continue com a solUfBO
mudanya(sl nao foi/foram implementadals) na de problemas.
integra, os resultados esperados nao foram
alcanyados, e/ou problemas extras permaneceram
ap6s a implementayao.
A implBmenta~ao foi conclufds conforme a Aeflita sabre como isso ocorreu e pense em como
planejado, as mudan~as foram feitas, as resultados sustentar as melhorias. lsso inclui compartilhar as
foram alcan~ados, e os problemas que vieram a mudanfas e as pniticasque funciooaram e buscar
tona toram resolvidos. outras apiicsfOes pars 85 me/horias que tenham
aumentado a capacidade e melhorado 0 desempenho.
As m udan~as planejadas foram feitas, 0 processo Pense em como gerar capacidsde no proC8ss0
foi estabilizado, e as medidas para garantir que as para passar ao nfvel seguinte de desempenho
melhorias sejam mantidas e 0 desempenho e procure oporwnidades para fazer isso por meio
coerente seja sustentado estao em vigor. de soluyao de problemas e novas initiativas
de melhoria.
Definifao do probl ema: 0 PS enfrenta longas esperas para as pacientas de baixa gravidade, alta rotatividade
de funciontirios e potencial pards de participa~ao no mercado para as outros hospitais da re91ao.
Objetivo do projeto: Reduzir 0 TEP medio para tratar e liberar os pacientes para 2 hares no prazo de 12 meses
- sem prejudicar a satisfa~iio do cliente au dos funciontirios ou as resultados cHoicos, bern como sem aumanlO
de custos no tratamento.
.. .
Um modelo em branco de proJete de revlsao e reflexao esta dlspoOlvel em lean.org/PPJ
A melhoria continua tern a ver tanto com disciplina quanto com a cria!;iio de urn modo
melbor de fazer as coisas e apresenta-se em duas formas principais:
• Praticas executadas com reguJaridade para uerificar a situa¢o e. tambbn. para procurar e
aluar conlra cond;~ije5 D11ormais: 0 desenvolvimcnto de pracicas de rotina para identificar
desperdkio nos processos de trabalho e gargalos no fluxo efundamental para reconhecer
oportunidades de melhoria.
Considere como essas fon-;as influcnciam 0 sucesso e a estabilidade das melhorias que foram
feitas. Como elas afemm as esfor~os no peojcro e como poderao in£]uenciar 0 desempenho
do £Iuxo de valor no futuro? 1550 aj uda a ter urna ferramenta - por exemplo, urn diagrama
do campo de for~a - para entender essas for~as, decidir se e1as funcionam como famres de
estimulo ou barreiras e considera r como come-las a u tirar delas a maximo proveit'O (veja
Diagrama do campo de ror~ do St. Luke's na pagina 145). Fatores de esomulo a u barreiras
podem fazer parte dos sistemas socia is e culrurais da organiza~ao, assim como de seus
sistemas opcracionais. As barreiras tecnicas podem sec analisadas par meio da solu~ao da
causa raiz do problema, mas tratar essas barreiras com contramerudas geralmente exige,
tambem, a lavancar a u enfremar as for~as sociais.
Quando pensa r sabre como contar essa hist6ria, considere duas perspectivas difercntes:
• 0 problema (ta mo 0 problema que voce pretende resolver quanra as resultados que
voce espcra aJcans:ar com a so lu ~ao) .
• 0 processo usado para resolver 0 problema (a capacidade que voce quer construir na
organiza~ao para solw;ao de problemas).
As organizas:ocs acabarn definindo 0 seu proprio destino por meio de sua capacidade de
resolver problemas no longo prazo. Po r cssa ratio, urn projem de melhoria de fluxo de
e
valor um exercicio de co n stru ~ao de habiUdades para rcsolw;ao de prob lema enquanto
se trabaUla no problema rea l que a organ izaljiio quer reso lver. Por exemplo, se voce
trabal ha com urn problema em urn fluxo de pacieme do hospita l, provavelmente
• Mudan~as na programacao e
ause ncias nao planejadas
2. Mapear e planejar: utilize as metodos de mapeamento do fluxo de valor para ver como
esta realmente a processo ou a situa~iio atual do fluxo de valor de ponta a ponta (nao
s6 uma unica eeapa) c, depois, idendfique dcfasagens de desempcnho em compara~ao
com a necessidade do neg6cio. Use 0 mapeamento para criar uma visao para urna
situa~ao furora melhor e cransforme urn ideal abstrato em objetivos, meras, eta pas de
a~ao e metricas tanglveis.
Ao concluir cada uma das etapas, nao se esqu~a de socializar cada produro preliminar
com os devidos stakeholders elide de modo apropriado com suas recomendacroes e
preocupacroes. E, ao constaear progresso, comemore e compartilhe 0 que aprendeu.
Vee com os outros leva a urn alinhamento que permite, efecivameme, fazer mudan~s positivas
e criar habitOs sustentaveis de solucrao de problemas . .Em urna parte da sua organi13~a,
voce estabeloceu urn sistema (metoda ciendfico), perspccriva do dente e do objetivo (0 fluxo
de valor em vez de "0 meu rrabalho") e urna cultura (so l ll~ao de problemas em vez de
solucr6es paliativas e combate a incenruos). Agora, voce pode ir al6n do sucesso nesse nuxa
de valor especifico e tOmar a melhoria COntinua parte regular do modo de gerenciar e operar
coda a organiza~ao.
Parabens! Voce atingiu urn pomo de inflex30 emre " neg6cios como sempre" e "solucrao
de problemas e melhoria de forma sistematica". Ao conduir 0 projeco e com base nas
experiencias que voce teve, e chegada a bora de disseminar a seu sucesso par toda a
organiza\30. Aproveire esse momellto!
Equipe de melhoda • Identifica como e em que condi~oes esta 0 desempenho atual do fluxo de valor
e documenta essa observa ~ ao no mapa da situa~ao atual
• Cria urna visao de como seria 0 desempenho do fluxo de valor se as problemas
fossam eli min ados e documenta essa visao no mapa da situa~iio futura
• Prioriza os problemas a serem Iratados em urn esfor~o de melhoria de 60
a 120 dias
• Desenvolve urn plano para solucionar os problemas identificados na primelra
rodada de melhorias
• Convoca colaboradores que nao participam das equipes de melhoria para realizar
os experimentos e testes des mudancas a tim de melhorar 0 fluxo de valor
• Participa ou faz atualiza~oas dos progressos para as revisoes programadas
• Consolida e compartilha 0 aprendizado adquirido durante 0 projeto com outros
colaboradores que trabalham no fluxo de valor e com 0 restante da organiza~ao
Comite diretivo • Faz as revisoes dos fluxos de valor selecionados para 0 proleto de melhoria e
garante alinhamento com as prioridades e os recursos de orgeniza~ao
• Resolve problemas sistemicos que exigem interven~ao superior ao nlvel de
cada painel de lideran~a individual
• Udera 0 esfor~o para integrar os resultados do projeto no sistema de gestao
• Identifiea e planeja mudancas estruturais necessaries pars spoiar 0
desenvolvimento de uma cultura de solu~ao de problemas (por examplo,
RH, Financelro, Contabilidade etc.)
• Identifiea e planaja mudancas necessaries pare passer de uma gestao funeional
para uma gestao de fluxo de valor (incluindo tecnoiogia da infonnacao)
Anexo 149
Glossario de term os lean
Ter mos gerais do sistema lean
Cliente: A(sJ pessoa(s), unidade de trabalho a u area funcional que usa(m) 0 que 0 £l uxQ
de valor au 0 processo produz (isro e, output),
Fluxo: Movimento do trabalho aD longo do f1uxa de va lor.
Fluxo de valor: Todos os processos (e cada crapa do processo), ramo as que criam valor
quanta as que nao 0 criam, necessarios para conduie urn servi<jo au produro do infcio ao fim.
Fornecedor: A pess03, a unjdade de trabalho au a area fundonal qu e deflagra 0 inicio de
urn fluxo de va lor au processo enviando urn ;'lpul (por exemplo, informar;oes, materia is,
urn pacienre) para 0 processo.
Inputs do forn ecedor: 0 q ue 0 fornecedor envia ao primeiro processo e desencadeia 0 inicio
do £luxa de valor au 0 que 0 processo anterior au outro fomecedor (poe exemplo, 0
laboratoriol envia ao processo seguinte e da inkio ao trabalho oeste processo. 0 ;lrput,
em geral, consiste em informa~6es, mareriais au alguma combi nar;:ao dos dois. Na area da
saudc, as pacientes tambem podem set inputs. Urn exemplo de input de fornecedor e
quando urn pacieme e levado aO pronro·socorro (PS) pelo servi ~o de emergencia medica
com informac;:Oes espedficas sobre seu estado de saude. Nos mapas de fluxo de va lor, os
if/puts sao geralmente descritos em tetmos de volume (por exemplo, numero de pacientes
are[]didos por rorno ou por dial.
Lean: Conjumo de conceiros, prindpios e ferramenta s usado para criar e ptoduzir 0
maximo de va lor do ponto de vista do cliente, consll mindo, ao mesmo tempo, 0 minimo
de recursos e urilizando plenamente 0 conhecimento e as habilidades das pessoas que
executam do rrabalho.
Metricas: As medidas usadas para observar ou contar itens, atividades a u recu[sos
especificos para aiudar a dererminar como esca funcio nando urn Auxo de va lor e onde
ocorrem as problema s. Merri cas [fpicas de fluxo de va lor incluem rempo de processo,
tempo de espera, tempo de durar;:iio, tempo de permanencia c porcentagcm completa e
carrera. Contudo, urn grupo que busquc me lhora r um processo pode optar por inclu ir
outras metricas, tais como eve nros sentinela, colabo radores em tempo integral e
dispon ibilidade do quadro de calaboradores.
Output 0 produco do rraba lho a u rcsultado produzido par um flu.xo de valor ou processo.
Problema: A lacuna entre 0 modo como as coisas estao no momenta e como deveriam
estar/voce quer que estejam no futuro.
Requ isitos do cliente: Exigcncias do c1iente em re l a~ao ao praduto do nuxo de va lor au
do processo references a quantidade, rapidez, qualidade etc.
Retrabalho: Ter que rcfnzer 0 traha lho par nao estar complcro, nao ter sido feito
co rreta menre au porq ue ficou fa ltando alguma informa~ao importanre.
Discurso de elevador: Uma exp li ca~ao curea sabre 0 que voce eSt3 cenrando fazer, por que
esca ccntando faze-Io e q ue convenc;a 0 QUVlnCC a apoiar 0 seu projero.
Mapa de fluxo de valor: Uma ferramenra visual simples que represenra 0 que esc;] ocorrendo
em urn £luxo de valor em teemos de fluxo dc rrabaJho, cransformac;ao do produto ou servirro
e movimento de informac;6es. 0 mapa mosera visuaJmence como 0 £Iuxo de va lor esca
funcionando (situarrao arual) OU como 0 £Iuxo de valor poderia funcionar se Fosse
melhorado ou reprojctado (siruac;ao futura).
Objetivos do projeto: ded arac;Oes por escrito que levam as equi pes de melhoria e ourros
stakeholders a sc conccn trarem nos resultados a serem alcanc;ados em urn periodo de
rempo especifico, normalmente 90 dias, para ajudar a avanc;ar rumo a situac;ao furura
desejada. Os objerivos sao escriros para inclu ir uma mudanc;a deseiada no £luxo de va lor
arua l com 0 prop6sito de que essa mudanc;a defina urn impacto no desempenho do fluxo
de valor. Os objetivos do projeto rambem idenri ficarn a pessoa que sera responsavel por
fazer com que csses objecivos sejam alcan~dos (0 dono do objeti vo), a utros stakeholders
ou recursos necessari os para atingir 0 objetivo (os recursos) e as metas de impacto e peazo.
Pianos de a~ao : Declarac;oes por escrito das etapas de urna ac;ao e atividades do projeta
que precisam ser concJuidas para atingir urn objetivo do projeto. Cada erapa de urna a~ao
inclui urn "dono", uma meta (timing eJou impacto) e recursos.
Proposi-r80 de valor: Documento criado como produto de urn esfon;o de d e£ini~ao do
escopo. Esse documento idencifica 0 processo selecionado, os pontos iniciais e finais do
processo (incluindo 0 que esta denteo e 0 que esra fora do escopo), que melhorias sao
desejadas e outIas informalfoes que definern 0 projeto. Alern da definic;ao do problema,
o documenro aurociza as stakeholders que emrara o no projeto a criarern as mapas do
£Iuxo de va lor das situ a~oes atual e futura, bern co mo outros stakeholders, que
impulsiona rao a implementa~ao da situac;ao furura.
Revisoes/verifica~oes : Sessoes regula res marcadas para revisarlconfirmar 0 progresso,
identifica r problemas e contrarnedidas e melhorar a comu ni ca~ao do pcojeto. As revisoes
sao sessoes forrnais que, normalmente, inclu em a Iideranlfa e sao marcadas uma vez por
mes au a cada seis semanas. Verifica~oes sao sessoes informais (as vezes na forma de
visira ao local de trabalh o/explicar;6eslacompanhamento) que, em geral, ocorrem diaria
a u semanalmenre. As conferencias incluem membros da eq uipe de melhoria e outros
stakeholders envolvidos nos esfor<;os de melhoria, mas nao a lideranr,;a.
Socializa~iio: As vezes chamada de " harmonia" ou 1lemall/ashi, a sociali zar;iio e wn
processo para a obtenr;ao de conSCIl SQ em tarno de urn prob lema, uma defioit;ao de
problema ou urn plano proposto para resolver urn problema. A socializac;iio envolve a
apresentac;ao de versoes prelimin.tres da ideia a se r socia li zada com as pessoas e os
grupos, visando reunic ideias e engaja-Ios pessoalmente no trabal ho conjunro.
A socializac;ao, em geral, envolve vari os cidos. Cada nova versao da idcia ou do plano
origi nal precisa ser compartilhada com aq ucl es que colaboraram com inputs nas
Tempo e qualidade
Porcentagem completa e correta (%CC): A porcenragem do tempo que 0 trabalho que
eorra em urn processo e0 que e necessaria para complecar a trabalho au a porcenragern
composta de tempo que a traba lho que ocorre durante urn processo pode ser iniciado scm
tee que fazer retrabalho ou coere~ae.
Tempo de du ra ~ao (TO): 0 tempo total necessario para que urn processo ou uma ctapa do
processo seja concluido. 0 rempo de dura~ao consiste na soma do tempo de processo com 0
Tempo de proceS$O ITPI: 0 tempo realmente necessario para executar wn rrabalho dentro
de urn processo, ou seja, "tempo de trabalho efetivo".
Co-aloca ~a o :
Agrupar fisicamente funcionarios que cxecutam atividades diferentes para
que das sejam executadas simultaneamente e a duplicidade seja e1iminada. Por exemplo, a
e
co-aloca~ao de funciona rios de cadastro e triagem usada, algumas vezes, pa ra eliminar a
duplicidade de informar;oes soliciradas aos pacientes no PS.
Fluxo continuo: 0 projeto e a fum;:ao de urn processo de rrabalho que permite que 0
trabalho seja executado con forme 0 previsto ao longo de urn processo sem esperas enrre
processos au durante urn processo individual.
Gerenciamento visual: Uso de controles e paineis visuais para gerenciar a £luxo de trabalho
em urn processo au em todo 0 fluxo de valor. Controles visuais - que controlam ou
orientam a atividade dos funcionirios, dos pacientes au de outras pessoas no hospital -
Qualidade na fonte: Projeta r 0 traba lho e 0 £)uxo de traba lho de modo a asscgurar que os
ereos nao passem para a erapa seguime.
Sistema de sinaliza ~a o: Metodo para indicae a urna ctapa anterior que a erapa posterior
esta pronta para receber Dova [tabalba. 0 usa de quadros brancos, walkie·talkies,
pranchetas ern urn suporte especifico sao metodos de sinalizar;ao tipicos em urna fabrica
ou em urn departamento.
Trabalho padronizado: Desenvolver e ussr padrOes ou especificar;Oes para a execuc;ao do
trabalho em urn processo, e[apa do processo ou procedimemo, de acordo com 0 melhor
me[Qdo documentado no momen[Q. 0 usa de trahalho padronizado garame que 0
trahalho seja feiro corretameme e com 0 minimo de desperdfcio, independentememe de
quem esreja fazendo 0 rraba lho.
Fluxo de infor m a~oe s : 0 padrao de informa~ao que flui de urn processo e para urn processo
(au seja, fora do proprio processo) eque documema uma solicita~ao de informa~ao na~
disponivel nO momenta, mas necessaria para 0 processo, au 0 fornecimento de informa~ao
em resposta a uma solicita~o anterior (par exemp lo, uma soJicira~ao de resultados ao
laboratorio au a radiologia ou 0 fornecime nto dos resu ltados em resposta a solicirat;ao).
o fluxo de inforrnalfOcs pode ser eletronico (demonstrado por uma seta pomiIhada) au em
papel (demonstrado por uma seta continua). 0 tipo especifico da inforrna~ao solicitada au
fornecida deve sempre ser idenrificado.
leones: Simbolos usados para desenhar urn mapa de fluxo de valor da situac;ao ama! au
da sirua~iio futura.
linha de tempo e sumario de dados (metricas de fluxo de va lor): Esses elementos incluern os
totais de tempo de processo e tempo de dura~ao, bern como a porcentagem completa e
correta acumulada para todo a fluxo de valor e qualquer outro dado que se esteja medindo
do fluxo de valor. (Tempo de processo e tempo de durat;ao sao calcuJados sornando as
tempos de processo e as tempos de espera de cada processo no fluxo de valor. A porcentagem
cornpleta e correta acumulada e calculada rnultiplicando as metricas de porcentagem
cornpleta e corrcta dc todos os processos no £luxo de va lor. 0 resultado e urn enunciado de
probabilidade sabre as chances de dcterminada parte do trabalho passar por todo 0 sistema
sem qualquer retrabalho au correc;:oes).
Dutra (ou pural espera: Qualquer espera em urn processo que ocorra assim que 0 trabalho
no processo tcnha come~ado, como, por exempio, esperar par uma assinatura. "Outras"
esperas sao indicadas em urn mapa de [luxo de valor com 0 leone do relogio.
Trabalho
Desperdicio: Qualquer coisa a rnais do que 0 mInima necessa ri o de equipamenros, materials,
espa<;o e tempo e esfor~o do trabalhador para agregar valor ao prod uta au servi90.
Trabalho incidental: 0 trabalho que os dientes nao necessitarn para atender as suas exigencias,
mas que e necessaria para concluir a trabalho que cria valor. Por exempio, reabasteccr urn
carrinho com suprirnentos nao produz valor diretamente para os pacienres, mas e necessaria
para que a equipe possa fazer 0 trabaiho que cria valor e fetivamente.
Trabalho que cria valor: 0 trabalho que as dientes necessitam para satisfazer suas exigencias.