Universidade São Tomás de Moçambique Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Cadeira: Gestao de Recursos Humanos Turma:3P5LGS1 Tema
Universidade São Tomás de Moçambique Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Cadeira: Gestao de Recursos Humanos Turma:3P5LGS1 Tema
Universidade São Tomás de Moçambique Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Cadeira: Gestao de Recursos Humanos Turma:3P5LGS1 Tema
Turma:3P5LGS1
Tema:
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Docente:
ÍNDICE
1. Introdução................................................................................................................................................................3
1
1.1 Obectivo Geral.......................................................................................................................................................4
1.1.1 Objectivos específicos....................................................................................................................................4
2. Avaliação de Desempenho.......................................................................................................................................5
2.1. Por que avaliar o desempenho?.........................................................................................................................5
2.2.Quem deve avaliar o desempenho?....................................................................................................................7
2.3. Como deve ser a avaliacao do desempenho?....................................................................................................8
2.3.1. Escalas Gráficas.........................................................................................................................................8
2.3.2 Escolha forçada.........................................................................................................................................10
2.3.3.Pesquisa de Campo...................................................................................................................................11
2.3.4 Avaliação 360 graus..................................................................................................................................11
3. Motivação no ambiente de trabalho.......................................................................................................................12
3.1 O que é motivação?..........................................................................................................................................12
3.1.1 Processo Motivacional..............................................................................................................................12
4. Teorias Motivacionais............................................................................................................................................14
4.1Teoria das necessidades....................................................................................................................................15
4.2 Teoria da realização ou teoria das necessidades adquiridas.............................................................................17
4.3 Teoria da motivação X e Y...............................................................................................................................18
4.4 Teoria dos dois factores....................................................................................................................................18
4.5 Teoria do estabelecimento de metas.................................................................................................................20
4.6 Teoria do fluxo.................................................................................................................................................21
4.7 Teoria da equidade...........................................................................................................................................21
Conclusão...................................................................................................................................................................23
Referências Bibliograficas.........................................................................................................................................24
1. Introdução
No cenário empresarial contemporâneo, a busca pela eficiência e produtividade tornou-se um imperativo
para as organizações que desejam manter-se competitivas. Nesse contexto, a avaliação de desempenho e
a motivação no local de trabalho surgem como pilares fundamentais para o alcance de altos níveis de
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desempenho organizacional e individual. A avaliação de desempenho não apenas oferece uma visão clara
sobre o desempenho dos colaboradores, mas também identifica áreas de melhoria e potencial de
desenvolvimento. Por sua vez, a motivação é um fator intrínseco que impulsiona os colaboradores a
alcançarem seus objetivos e superarem desafios.
A intersecção entre avaliação de desempenho e motivação é crucial para criar um ambiente de trabalho
engajador e produtivo. Entender como diferentes teorias motivacionais, como a Teoria da Hierarquia das
Necessidades de Maslow, a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg e a Teoria da Expectativa de Vroom,
podem ser aplicadas na prática organizacional, oferece insights valiosos para gestores e líderes. Essas
teorias fornecem uma base teórica robusta para a criação de estratégias que incentivam o engajamento e
o desempenho de forma sustentável.
Este trabalho tem como objetivo explorar as relações entre a avaliação de desempenho, a motivação no
local de trabalho e as principais teorias motivacionais. Inicialmente, será discutido o conceito de
avaliação de desempenho e sua importância nas organizações. Em seguida, será abordada a motivação no
local de trabalho, destacando seus componentes e influências. Por fim, serão analisadas as principais
teorias motivacionais, evidenciando como podem ser aplicadas para melhorar a motivação e o
desempenho dos colaboradores. A compreensão dessas inter-relações é essencial para a construção de
ambientes de trabalho mais eficazes e satisfatórios, onde os indivíduos se sintam valorizados e motivados
a contribuir para os objetivos organizacionais.
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1.1.1 Objectivos específicos
Examinar os diferentes métodos e ferramentas de avaliação de desempenho utilizados nas
organizações, identificando suas vantagens e limitações;
Investigar os fatores que influenciam a motivação no local de trabalho, com ênfase nos aspectos
psicológicos, sociais e ambientais;
2. Avaliação de Desempenho
A avaliação de desempenho acompanha as organizações desde o tempo em que a rotina
burocrática era uma constante no ambiente organizacional, no tempo em que estabilidade,
4
previsibilidade asseguravam a competitividade. Entretanto, as mudanças, transformações e a instabilidade
do mundo contemporâneo evocam a inovação e a flexibilidade, e nesse contexto apenas a necessidade de
agregar valor a organização, às pessoas que nela trabalham e aos clientes é a única constante.
Pode-se definir a avaliação do desempenho como “uma apreciação sistemática do
desempenho de capa pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a
serem alcançados, das competências que ela oferece e de seu potencial de desenvolvimento”
(CHIAVENATO, 2008, p. 241). Trata-se de um processo dinâmico de julgar sobre as competências de
uma pessoas e sua contribuição par ao negócio da organização.
As formas de avaliar o desempenho humano variam de uma organização para outra. Contudo,
de forma geral, é uma técnica que todas as organizações podem utilizar para detectarem problemas de
supervisão e de coordenação, de adequação e integração da pessoa à organização, de possíveis carências
de treinamento, de qualidade de vida no trabalho, entre outros.
Mas, por que avaliar o desempenho? Qual o desempenho que deve ser avaliado? Como
avaliar o desempenho? Quem deve fazer a avaliação do desempenho? Quando avaliar o desempenho?
Como comunicar a avaliação do desempenho? Vamos tentar responder a estas questões nas próximas
seções.
5
Independente do foco dado à avaliação do desempenho, ela justifica-se pelo fato de que toda
pessoas precisa receber um feedback, uma retroação sobre seu desempenho no trabalho e fazer os
devidos ajustes, se for necessário. De outro lado, as organizações também precisam saber como está o
desempenho de sua força de trabalho para poder dimensionar suas potencialidades. Chiavenato (2008)
pontua as principais razões pelas quais as organizações preocupam-se em avaliar o desempenho de seus
colaboradores. Seguem algumas:
Recompensas: a avaliação de desempenho fornece subsídios para concessão de
aumentos salariais, promoções, transferências e até para a demissão de funcionários.
Retroação: fornece conhecimento a respeito de como as pessoas com as quais o
indivíduo interage percebem seu desempenho, atitudes e suas o competências.
Desenvolvimento: com a avaliação, cada colaborador pode saber quais são seus pontos
fortes e pontos frágeis (demanda melhoria através de treinamento ou desenvolvimento).
Relacionamentos: também é possível por meio da avaliação detectar necessidade de
melhoria nos relacionamentos interpessoais.
Percepção: proporciona meios para que cada colaborador conheça o que as pessoas ao
seu redor pensam a seu respeito, assim a avaliação pode contribuir para a
autopercepção e a percepção do entorno social.
Mesmo com todas as razões acima expostas, a avaliação deve ser aceita por ambas as partes:
quem avalia e quem está sendo avaliado, reconhecendo que a mesma vai trazer algum benefício para a
organização e para o colaborador. Nesse sentido, vale lembrar que a avaliação deve estar vinculada ao
desempenho nas atividades e também ao alcance de metas e objetivos, criando uma relação entre
desempenho e objetivos. Portanto, deve ser uma análise objetiva que enfatiza o colaborador no cargo ou
suas competências; e não a vida pessoal do indivíduo ou hábitos pessoais.
Até o momento somente as contribuições positivas da avaliação de desempenho foram
exaltadas. Entretanto, esse processo também tem seus pontos fracos. Alguns autores que tratam do
tema (CHIAVENATO, 1999a; 1999b; 2004a; 2004b; MONDY e NOE, 2005; GIL, 2001), indicam
alguns pontos problemas na maioria dos métodos de avaliação de desempenho existentes, tais como:
a falta de objetividade em alguns instrumentos. Os métodos tradicionais, na maioria dos
casos, abrem espaços para que os avaliadores sejam subjetivos e concentrem-se nas
preferências pessoais em detrimento do desempenho dos empregados;
as pessoas envolvidas na avaliação a perceberem como uma situação de recompensa ou de
punição pelo desempenho passado;
o “efeito Halo”; quando o avaliador dá nota alta em todos os aspectos do desempenho de um
empregado a um ou a mais empregados, dando como resultado uma média mais alta do que o
rendimento real dele;
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a tendência do processo em repousar mais no preenchimento de formulários do que sobre a
avaliação em si;
a tendência central; ou seja, quando um método exige que o avaliador justifique as notas
muito altas ou muito baixas. O avaliador, por economia de tempo, marca somente as notas
que não precisem ser justificadas;
as pessoas avaliadas percebem o processo como injusto ou tendencioso;
a síndrome do comportamento recente; acontece quando o avaliado muda seu comportamento
nos dias anteriores ao processo de preenchimento da avaliação pelas chefias, tentando obter
boas notas;
quando os comentários desfavoráveis do avaliador conduzem a uma reação negativa do
avaliado; e
quando a avaliação é inócua, isto é, quando está baseada em fatores que nada contribuem para
a organização e para os funcionários, entre outras situações.
A avaliação 360 graus é bastante utilizada pelas empresas modernas, pelas suas
características democráticas e participativas. Cada empregado recebe feedback de quase todas as
pessoas que tenham contato com ele, como subordinados, superiores, colegas de trabalho, clientes
externos e internos, fornecedores etc. Seu nome é inspirado nessa dimensão, pois todos avaliam
todos. A subjetividade tende a ser muito baixa.
A avaliação para cima permite que a equipe avalie o seu gerente, a forma como ele
proporcionou os meios e recursos para a equipe alcançar seus objetivos e como o gerente poderia ter
melhorado os resultados e a eficácia do grupo. Essa sistemática permite que o grupo promova
negociações com o gerente, demandando abordagens de liderança, motivação e comunicação que tornem
as relações de trabalho mais democráticas e eficazes.
Em algumas organizações, cabe a uma comissão avaliar o desempenho humano. Um grupo de
pessoas direta ou indiretamente interessado no desempenho dos colaboradores faz uma avaliação
coletiva. Em geral essas pessoas pertencem a diversas unidades da organização e é formada por
membros permanentes ou temporários. Essa alternativa é bastante criticada pelo seu aspecto centralizador
– ainda que haja distribuição de forças – e por seu espírito de julgamento. Além disso, em geral a
comissão é vista como uma intrusa ao relacionamento funcionário e seu entorno, e não deixa de ser
uma alternativa onerosa e demorada, já que todos os colaboradores, em tese, devem passar pelo crivo
da organização.
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(capacidad intuição intuição intuição intuição de de
e intuição
de resolver
problemas)
Criativida Tem Quase Algumas Raramente Nunca
de sempre sempre vezes apresenta aprese
(capacidad excelentes excelentes apresenta idéias nta
e de idéias idéias idéias idéias
inovar)
Realizaç Excelente Boa Razoável Dificuldad Incapaz
ão capacidad capacida capacidad e em de
(capacid e de de de e de realizar realiza
ade de realizar realizar realizar r
fazer)
Quadro 02: Escala Gráfica de avaliação de desempenho. Fonte: Chiavenato, 2008, p. 250
O método das escalas gráficas apresenta vantagens que devem ser evidenciadas: facilidade de
planejamento e de construção do instrumento, simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização,
visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos, facilidade na comparação dos resultados
de vários funcionários e fácil retroação de dados ao avaliado. Por outro lado, é necessário pontuar as
desvantagens desse método de avaliação: superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho,
peca pela categorização e homogeneização das características, limitação dos fatores de avaliação,
rigidez e reducionismo, nenhuma participação ativa do funcionário avaliado, avalia apenas o
desempenho passado.
As principais vantagens desse método são: evita o efeito de generalização (hallo efect) na avaliação;
tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade; não requer treinamento dos avaliadores
para sua aplicação. Quanto às desvantagens pode-se citar: complexidade no planejamento e na
construção do instrumento; não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação; não
provoca retroação de dados, nem permite comparações; técnica pouco conclusiva a respeito dos
resultados; nenhuma participação ativa do avaliado.
Segue um exemplo do formulário utilizado nesse método de avaliação:
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2.3.3.Pesquisa de Campo
Trata-se de um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação do desempenho e é
baseado no princípio da responsabilidade de linhas e da função de staff no processo de avaliação do
desempenho. Utiliza-se de entrevistas entre um especialista em avaliação (staff) com os gerentes
(linhas) para, em conjunto, avaliarem o desempenho dos respectivos funcionários.
A partir da entrevista com cada gerente, o especialista preenche um formulário para cada
funcionário avaliado. O método segue quatro etapas, a saber: entrevista de avaliação inicial,
entrevista de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento posterior dos
resultados.
Suas principais vantagens são: envolver responsabilidades do gerente e do RH assessorando;
permitir planejamento de ações para o futuro; proporcionar profundidade na avaliação do
desempenho. Quanto às desvantagens tem-se o custo operacional pela assessoria de especialista,
demanda tempo; pouca participação do avaliado.
“A palavra motivação provém do latim movere, que significa mover [...]” (CHIAVENATO, 2010,
p.242). Nesse sentido, percebe-se que motivação é o que faz as pessoas realizarem uma ação, se
moverem no sentido de realizar algo. Mas é necessário atenção, pois nem tudo que motiva um
indivíduo pode motivar outro, uma vez que por natureza não são iguais.
“Para a maioria das teorias, o processo motivacional está dirigido para metas ou necessidades [...].
As metas podem ser positivas [...] como podem ser negativas [...]. As necessidades são carências ou
deficiências que a pessoa experimenta [...]” (CHIAVENATO, 2010, p. 244).
Entende-se assim que o indivíduo se motiva através de situações onde o estimulo ou a busca
estão relacionadas com algum desejo ou necessidade. Assim o resultado desse processo é a
conquista da satisfação ou não.
Por se tratar de um processo com etapas e resultados, o processo motivacional precisa ser
detalhado e analisado minuciosamente.
A motivação no ser humano ocorre por causa de alguns fatores, porém por serem diferentes,
as pessoas são motivadas por situações e fatores diferentes. Assim, a motivação é composta por três
fatores principais que se interagem e são dependentes entre si:
Necessidades: o organismo humano está em equilíbrio, porém no momento que surge uma
necessidade ou desejo, inicia-se uma busca para que haja satisfação, como por exemplo,
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alimento, água, segurança, convívio social.
Impulsos: são os fatores mais importantes do processo motivacional, pois são eles que
levarão a um determinado comportamento e/ou ação para alívio das necessidades.
Incentivos: são os estímulos que são externos e têm a função de aliviar uma necessidade ou
impulso (CHIAVENATO, 2014, p.130, grifo nosso).
Pela Figura 1 abaixo se observa a ilustração do processo básico motivacional.
[...] As metas são resultados procurados pela pessoa e atuam como forças
vitais que a atraem. O alcance das metas desejadas conduz a uma redução
das necessidades humanas. As metas podem ser positivas – como é o caso de
elogios, reconhecimento, interesse pessoal, aumento salarial ou promoção –
como também podem ser negativas – como é o caso de criticas,
admoestações, desinteresse pessoal, não promoção. [...]
Como referência e exemplo de um ciclo motivacional observam-se as etapas na figura abaixo:
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Extraída de: Chiavenato (2014, p.130), modificada pelos autores.
Partindo da premissa que o ser humano tem inúmeras necessidades, haverá constantemente
vários ciclos de motivação, uma vez que necessidades e desejos são contínuos.
4. Teorias Motivacionais
Pode-se descrever a motivação como uma energia interior que age e se modifica
constantemente durante a nossa vida, a todo o momento, influenciada por fatores externos,
que desencadeiam sentimentos e impulsos internos. Em outras palavras, motivação é um
estímulo que o corpo humano tem para fazer algo.
Fonte: (http://www.ebah.com.br/)
Esta é uma das teorias que mais ganha destaque até hoje, talvez por explicar de
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forma simples e lógica, considerando que quando um nível e necessidade é atendida, ele deixa
de ser fator motivador, porém não se pode deixar de considerar que as pessoas estão ligadas a
mais de um tipo de motivação simultaneamente, dominando a escala hierárquica, desde que
estas se encontrem suficientemente satisfeitas.
Na tabela 1, estão descritas cada uma das necessidades citadas por Maslow:
Tabela 1 – Fatores motivacionais, segundo Maslow.
TIPO DE
NECESSIDADE O QUE ELA REPRESENTA
FISIOLOGICA
Necessidades físicas como: Sexo, bebida, comida, sono, etc.
SOCIAL
A necessidade endógena de amar e ser amado, ter amizades,
vínculos familiares, intimidade, etc.
A noção das pessoas de se sentirem valorizadas pelos que às
ESTIMA
rodeiam, sua autoestima, o desejo de se sentir importante,
competente e valorizado.
AUTORREALIZAÇÃO
O desejo dos indivíduos de renovar e reciclar seu potencial tornar-se
cada vez mais o que cada um seria capaz de ser.
17
44).
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chegando à conclusão de que existem dois fatores diretamente ligados à questão motivacional,
sendo eles: Os fatores “motivacionais” propriamente ditos, que provocam a satisfação, são
fatores intrínsecos e os fatores “higiênicos” que seriam os mais básicos, sua presença não
necessariamente causa motivação, mas sua falta gera insatisfação, são fatores extrínsecos ou
ambientais.
FATORES HIGIENICOS
DETERMINANTE
A disposição ou boa vontade de ensinar ou
SUPERVISÃO
delegar responsabilidades aos
subordinados
POLÍTICAS EMPRESARIAS Normas e procedimentos que encerram os valores e
crenças da companhia.
Ambientes físicos e psicológicos que envolvem
CONDIÇOES AMBIENTAIS
as pessoas e os grupos de trabalho.
RELAÇOES INTERPESSOAIS Transações pessoais e de trabalho com os pares, os
subordinados e os superiores.
STATUS Forma pela qual a nossa posição está sendo vista
pelos
demais.
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REMUNERAÇÃO
O valor da contrapartida da prestação de serviço.
VIDA PESSOAL
Aspectos do trabalho que influenciam a via pessoal.
FATORES MOTIVACIONAIS
DETERMINANTES
O término com sucesso de um trabalho ou tarefa,
REALIZAÇÃO
os resultados do próprio trabalho.
RECONHECIMENTO PELA O recebimento de um reconhecimento público, ou
REALIZAÇÃO não,
por um trabalho bem-feito ou um resultado
conseguido.
Tarefas consideradas agradáveis e que provocam
O TRABALHO EM SI
satisfação.
Para esses autores, as metas e os objetivos, no entanto, não são suficientes para
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manter a motivação em níveis elevados, pois há fatores moderadores que interferem no
processo, tais como a clareza de objetivos, a dificuldade das tarefas, a aceitação da meta pela
pessoa, as características individuais e a presença de feedback gerencial. Metas muito fáceis
ou demasiado difíceis para serem atingidas podem não contribuir para o desempenho eficaz,
as primeiras porque subestimam as potencialidades da pessoa e as segundas porque dependem
de um adequado ajuste entre o grau de dificuldade da meta e as habilidades pessoais
(GONDIM e SILVA, 2004, p. 155).
Porém, para que essa teoria realmente dê certo é preciso que haja comprometimento,
auto eficácia e conhecimento da cultura por parte de quem as receba.
Gondim e Silva (2004) apontam que a compreensão dessa teoria se faz mais fácil
quando se percebe atividades extremamente prazerosas e excitantes sendo praticadas a curta
duração e a dificuldade em atingir o êxtase consistem nas suas limitações. Eles entendem que
os principais fatores que conduzem a tal estado de êxtase seriam:
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se o indivíduo se sente injustiçado em alguma situação, ou até mesmo percebe que alguém
está tendo privilégios maiores que ele, sua motivação será certamente afetada.
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Conclusão
A análise da inter-relação entre avaliação de desempenho, motivação no local de trabalho e teorias
motivacionais revelou a importância de uma abordagem integrada para a gestão de pessoas nas
organizações. A avaliação de desempenho, quando realizada de maneira justa e transparente, não
só fornece insights valiosos sobre o desempenho dos colaboradores, mas também serve como uma
ferramenta motivacional ao reconhecer e recompensar esforços. Além disso, a motivação no local
de trabalho, influenciada por fatores psicológicos, sociais e ambientais, é crucial para o
engajamento e a produtividade dos colaboradores.
As teorias motivacionais, como a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow, a Teoria dos
Dois Fatores de Herzberg e a Teoria da Expectativa de Vroom, oferecem uma base teórica sólida
para entender os diferentes aspectos da motivação humana. A aplicação prática dessas teorias pode
ajudar os gestores a criar estratégias eficazes para promover a motivação e, consequentemente,
melhorar o desempenho organizacional.
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Referências Bibliograficas
Chiavenato, I. (1999a). Administração nos novos tempos (2ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.
Chiavenato, I. (1999b). Gestão de Pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus.
Chiavenato, I. (2004a). Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações (2ª ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Chiavenato, I. (2008). Gestão de Pessoas (3ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.
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