TRABALHO DE EA SILVIIA 5 Grupo T-3
TRABALHO DE EA SILVIIA 5 Grupo T-3
TRABALHO DE EA SILVIIA 5 Grupo T-3
Universidade Púnguè
Extensão Tete
2021
Sara Domingos André
Universidade Púnguè
Extensão Tete
2021
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1.Objectivos..................................................................................................................................3
1.2.Metodologias do Trabalho.........................................................................................................3
3. Conclusão....................................................................................................................................9
4. Bibliografia................................................................................................................................10
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1.Introdução
O presente trabalho aborda sobre acções práticas: Visitas de estudo. A Educação Ambiental
surgiu como tema de interesse a partir da década de 1970 em diferentes fóruns de discussão que
perpassava por essa temática. Porém, o grande marco definidor da Educação Ambiental foi a I
Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em Tbilisi em 1977, por
ter elaborado de forma mais sistemática as directrizes, conceituações e procedimentos para esse
novo campo. A cada dia que passa essa questão ambiental tem sido considerada como um fato
que precisa ser trabalhada com toda sociedade e principalmente nas escolas, pois as crianças bem
informadas sobre os problemas ambientais vão ser adultas mais preocupadas com o meio
ambiente, além do que elas vão ser transmissoras dos conhecimentos que obtiveram na escola
sobre as questões ambientais em sua casa, família e vizinhos. As instituições de ensino já estão
conscientes que precisam trabalhar a problemática ambiental e muitas iniciativas tem sido
desenvolvida em torno desta questão, onde já foi incorporada a temática do meio ambiente nos
sistemas de ensino como tema transversal dos currículos escolares, permeando toda prática
educacional. A educação ambiental nas escolas contribui para a formação de cidadãos
conscientes, aptos para decidirem e actuarem na realidade sócio ambiental de um modo
comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade.
1.1.Objectivos
1.2.Metodologias do Trabalho
Quanto aos procedimentos técnicos, para a materialização do presente trabalho, recorreu-se ao
tipo de pesquisa estudo bibliográfico.
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Portanto, o trabalho de campo se caracteriza como uma ferramenta fundamental para o aluno,
fazendo com que este tenha um maior conhecimento das questões ambientais que estão ao seu
redor, contribuindo para que desenvolva uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações. Em outras palavras, construir o conhecimento a partir da
realidade, sobre a realidade e para então transformar esta realidade.
Pode-se aproveitar também o trabalho de campo para trabalhar com os alunos os conceitos de
cartografia, iniciando com um conhecimento prévio dos mapas e a área a ser estudada, de forma
a se familiarizar com o local de estudo, fazendo com que estes possam compreender melhor as
questões que envolvem o espaço geográfico. Com isso os alunos poderão ter um conhecimento
inicial do lugar a ser visitado, identificando suas peculiaridades através dos mapas, adquirindo
capacidades de interpretar mapas e relatar em linguagem cartográfica suas experiências do
campo.
“Este tratado procura trazer uma nova abordagem aos problemas entre a natureza e os seres-
humanos, buscando uma óptica interdisciplinar para sua análise e consequente busca por
resolução iniciando novas áreas de saberes além dos escolares, valorizando a diversidade de
culturas e dos modos de compreensão e manejo do ambiente.” (SERRANO 2005)
Segundo Adams (2004), “A educação ambiental deve ser uma concepção totalizadora de
Educação. Construída colectivamente na interacção escola e comunidade e articulada com os
movimentos populares organizados, comprometidos com a preservação da vida em seu sentido
mais profundo”.
Desta forma evidenciar no trabalho de campo a educação ambiental pode favorecer ao aluno
entender a importância que o meio ambiente possui para a manutenção do equilíbrio dinâmico
dos ecossistemas, e construir seus próprios conhecimentos a partir de suas vivências e pelas suas
reflexões, despertar para a necessidade de agir no seu ambiente, no sentido de conservá-lo.
Pelo exposto vemos a importância das aulas de campo para o aprendizado sobre as questões do
meio ambiente, pois este recurso pode dinamizar no aluno a curiosidade, estimular o espírito de
descoberta, a iniciativa, a imaginação e a vontade de criar e agir no seu lugar de vida.
As visitas técnicas são experiências práticas que possibilitam o estudo da realidade através do
deslocamento de alunos para ambientes fora de seu quotidiano (a sala de aula). Constituem
momentos que permite aos estudantes um reconhecimento do ambiente que lhe circunda e desta
forma criar um senso crítico sobre ele. Para Adams (2004), as aulas de campo são momentos em
que monitores ambientais iniciam uma interacção com os alunos, quando então, através do
diálogo e da participação dos mesmos, são fornecidas informações sobre o ambiente onde estão
inseridos.
prática traz de positivo consigo, e nessa linha a Educação Ambiental também trabalha, pois em
sua essência busca a mudança de atitudes e a geração de um comportamento mais responsável e
cidadão através da vivência e da quebra de paradigmas, já que não busca desenvolver o
conhecimento em partes, mas sim de forma complexa e interdisciplinar.
Segundo Sansolo (1996), As visitas técnicas têm o seu potencial reconhecido, à medida que
possibilitam o aprendizado em uma ambiente real através de suas dinamicidades e
peculiaridades. O aluno passa então a reconhecer e interpretar este ambiente através dos
conhecimentos adquiridos em sala e também de suas reflexões pessoais promovendo assim a
construção e o desenvolvimento do conhecimento enraizado no contexto em que estão inseridos.
Porém, como fora levantado, essas actividades ainda necessitam serem reordenadas de maneira a
priorizar aspectos como planeamento, duração, organização, métodos de avaliação, de maneira
que se busque atingir o seu potencial e se consagre como uma actividade educacional que
possibilite a emersão de indivíduos mais críticos e responsáveis perante o ambiente no qual
vivem e se estabelecem.
Para tanto, o ecoturismo é visto como alternativa para o desenvolvimento da localidade, assim
como, ferramenta de conservação por proporcionar receitas advindas das possíveis taxas pagas
pelos turistas, representando assim, o que Serrano (2005) salienta ser uma prática sustentável em
um contexto insustentável (o da lógica capitalista).
Serrano e Luchiari (2005) corroboram quando afirmam que os espaços que devem ser
preservados e mantidos longe dessa lógica capitalista, são considerados potencial atractivo das
regiões, por valorizarem o património ambiental, independentes das dinâmicas culturais locais.
Actualmente, a sociedade vivencia um processo de mudanças que exige uma reflexão sobre o seu
processo de interacção com a natureza. Desse modo, ao processo educativo é creditada a
responsabilidade de formar indivíduos críticos, conscientes de sua realidade, capazes de interferir
na sociedade promovendo mudanças.
Muitos conhecimentos abordados de uma forma abstracta efémera são reactivados através do
contacto como real. Por exemplo, "durante uma visita a uma estação de tratamento de águas, os
alunos ao observarem a água suja a passar pelas grades e tanques de decantação, retêm melhor o
que significa matérias em suspensão ou matérias dissolvidas, matérias orgânicas ou matérias
minerais". Também quando se ouve falar da luta contra a erosão em geral compreende-se
melhor a utilidade de muitos conhecimentos quando nos confrontamos com a realidade. Desta
forma, Fernandes (1982) considera que a aprendizagem efectuada a partir de dados concretos
recolhidos pelos alunos na realidade circundante permite torná-la verdadeiramente
significativa. Apenas os estudantes mais jovens necessitam de provas empírico-concretas,
necessárias para a assimilação de conceitos, ocorrendo este processo quando os atributos
essenciais destes são apresentados por definição ou pelo contexto e consequentemente se
articulam directamente com a estrutura cognitiva do aluno. Consideram, por isso, que os alunos
mais velhos prescindem destas provas, relacionando directamente os atributos essenciais
apresentados à sua estrutura cognitiva.
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3. Conclusão
Findo o trabalho, concluiu-se que, a percepção e o contato com a realidade dará ao aluno uma
nova dimensão dos assuntos tratados em sala de aula, incorporando a visão de mundo do aluno
ao processo de aprendizagem. A aproximação com seu lugar de vida poderão ser vivenciados
pelo aluno, incentivando-o a utilizar diferentes saberes e integrar-se à comunidade escolar,
tirando assim da passividade diante da imagem do espaço. Para um melhor aproveitamento e
sucesso da aula em campo é necessário um planejamento prévio, onde o professor deve fazer
uma relação de sua ida ao campo com os conteúdos trabalhados acerca da temática a ser
ministrada. O conteúdo teórico deve ser ministrado em sala de aula utilizando varias aulas se for
necessário, sempre enfocando a parte da matéria que será focada e visualizada no trabalho de
campo.
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4. Bibliografia
ADAMS, B.G. Dinâmicas e actividades para educação ambiental . Novo Hamburgo: Apoema,
2004.
BURNHAM, Teresinha Fróes – Educação Ambiental e Reconstrução do Currículo Escolar.
In: Caderno CEDES. São Paulo. Papirus, 1993.
SERRANO, C. LUCHIARI, M. T. (Eco)turismo e meio ambiente no Brasil: territorialidades e
contradições. In: TRIGO, L. G. G. (Edit.) Análises regionais e globais do turismo brasileiro.
São Paulo: ROCA, 2005, p. 505-515.
SANSOLO, D. G. A importância do trabalho de campo no ensino de Geografia e Educação
Ambiental, dissertação de mestrado, Faculdade de Filosofia e letras da USP, São Paulo, 1996.