Simulado3 - Ita - 1a Fase - 13 - 08 - 2022 - Prova
Simulado3 - Ita - 1a Fase - 13 - 08 - 2022 - Prova
Simulado3 - Ita - 1a Fase - 13 - 08 - 2022 - Prova
Questão 1. (ITA) – Considere hipoteticamente duas bolas lançadas de um mesmo lugar ao mesmo tempo: a bola 1, com
velocidade para cima de 30 m/s, e a bola 2, com velocidade de 50 m/s formando um ângulo de 30° com a horizontal. Con-
siderando g = 10 m/s2, assinale a distância entre as bolas no instante em que a primeira alcança sua máxima altura.
A ( ) d =
6250 m B ( ) d =
7 217 m C ( ) d =
17100 m
D ( ) d =
19375 m E ( ) d =
26 875 m
Questão 2. (ITA-2009) – Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas para descer um mesmo trecho do rio Amazonas,
mantendo constante o módulo de sua velocidade em relação à água. Quanto tempo o barco leva para descer esse trecho
com os motores desligados?
A ( ) 14 horas e 30 minutos
B ( ) 13 horas e 20 minutos
C ( ) 7 horas e 20 minutos
D ( ) 10 horas
E ( ) Não é possível resolver porque não foi dada a distância percorrida pelo barco.
Questão 3. (ITA-2018) – Sobre uma prancha horizontal de massa desprezível e apoiada no centro, dois discos, de mas-
sas mA e mB, respectivamente, rolam com as respectivas velocidades vA e vB, constantes, em direção ao centro, do qual
distam LA e LB, conforme a figura.
LA LB
mA mB
Com o sistema em equilíbrio antes que os discos colidam, a razão vA/vB é dada por
A ( ) 1. B ( ) mA/mB. C ( ) mB/mA.
Questão 5. (AFA-2009) – Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na figura após ser arremessada por um
jovem atleta que tenta bater um recorde de arremesso.
A bola é lançada com uma velocidade de módulo 10,0m/s e, ao cair na cesta, sua componente horizontal tem módulo igual
a 6,0 m/s. Despreze a resistência do ar e considere g = 10,0m/s2. Adote
2 = 1,4. Pode-se afirmar que a distância horizontal
(x) percorrida pela bola desde o lançamento até cair na cesta, em metros, vale
Q
Calcular a variação da energia interna (U = UB – UA) do gás e a razão r = –––– , em que Q e W são, respec-
W
tivamente, o calor absorvido e o trabalho realizado pelo gás.
Cp Cp
A ( ) U = 2(Cp + R)T0 ; r = –––– B ( ) U = 2(Cp – R)T0 ; r = –––– + 1
R
R
Cp Cp
C ( ) U = 2(Cp – R)T0 ; r = –––– D ( ) U = 2Cp T0 ; r = –––– – 1
R R
Obs.: Cp é a capacidade térmica molar do gás à pressão constante e R, a constante dos gases perfeitos.
Questão 7. (ITA) – Dois anéis de metal com coeficientes de dilatação térmica 1 = 15 x 10–6 °C–1 e 2 = 20 . 10–6 °C–1
têm uma diferença de perímetro igual a 6,3cm, qualquer que seja a temperatura. Os raios na temperatura de 0°C são:
A ( ) 1,5cm e 2,0cm B ( ) 3,0cm e 4,0cm C ( ) 2,0cm e 3,0cm
D ( ) 30cm e 40cm E ( ) 4,5cm e 6,0cm
Questão 8. (ITA-2005-adaptado) – Inicialmente 48g de gelo a 0°C são colocados num calorímetro de alumínio de 2,0g,
também a 0°C. Em seguida, 75g de água a 80°C são despejados dentro desse recipiente. A temperatura final do conjunto é,
aproximadamente, igual a:
A ( ) 31,3°C B ( ) 28,6°C C ( ) 22,0°C D ( ) 17,5°C E ( ) 13,4°C
A base da placa é mantida em 195°C e nota-se que a sua superfície permanece em 175°C. A fração de energia, em
percentagem, efetivamente utilizada para deformar a peça é:
A( ) 4 B ( ) 12 C ( ) 18 D ( ) 36 E ( ) 60
Dados:
W
• Condutividade térmica da placa: 50 ––––
m°C
J
• Calor específico do objeto: 432 –––––
kg°C
Questão 10. (ITA-2012) – Alguns tipos de sensores piezorresistivos podem ser usados na confecção de sensores de
pressão baseados em pontes de Wheatstone. Suponha que o resistor Rx do circuito da figura seja um piezorresistor com
variação de resistência dada por Rx = kp + 10, em que k = 2,0 x 10-4/Pa e p, a pressão.
Usando este piezorresistor na construção de um sensor para medir pressões na faixa de 0,10 atm a 1,0 atm, assinale a faixa
de valores do resistor R1 para que a ponte de Wheatstone seja balanceada. São dados: R2 = 20 e R3 = 15.
A ( ) De R1min = 25 a R1max = 30 B ( ) De R1min = 20 a R1max = 30
C ( ) De R1min = 10 a R1max = 25 D ( ) De R1min = 9,0 a R1max = 23
E ( ) De R1min = 7,7 a R1max = 9,0
Questão 12. (ITA-2000) – A figura mostra duas regiões nas quais atuam campos magnéticos orientados em sentidos
opostos e de magnitudes B1 e B2 , respectivamente. Um próton de carga q e massa m é lançado do ponto A com uma
velocidade V perpendicular às linhas de campo magnético. Após um certo tempo t, o próton passa por um ponto B com
Æ
®
V ®
B1
B A ®
B2
mπ B1 + B2 2mπ 2mπ
A ( ) –––– –––––––– A( ) ––––––– C( ) –––––––
q B1 B2 q B1 q B2
4mπ mπ
D( ) –––––––––– E ( ) –––––––
q (B1 + B2) q B1
Questão 14. (ITA-2014) – As figuras mostram três espiras circulares concêntricas e coplanares percorridas por correntes
de mesma intensidade I em diferentes sentidos.
Assinale a alternativa que ordena corretamente as magnitudes dos respectivos campos magnéticos nos centros B1, B2,
B3 e B4.
A ( ) B2 > B4 > B3 > B1. B ( ) B1 > B4 > B3 > B2. C ( ) B2 > B3 > B4 > B1·
Questão 15. (ITA-87) – Um motor a explosão tem potência de 50kW e recebe, por hora, através da combustão da gaso-
lina, 2,1 . 106 kJ. Seu rendimento e a potência dissipada por ele são respectivamente:
A ( ) 8,6% e 5,8 . 102 kW. B ( ) 9,4% e 50 kW. C ( ) 8,6% e 5,3 . 102 kW.
D ( ) 9,4% e 5,3 . 102 kW. E ( ) 91% e 50 kW.
Questão 16. “À volta deles, mas sem nenhuma relação que articulasse uma direção harmônica para o relato, circula a
escória iletrada dos paus-mandados, uma espécie de lumpesinato da perseguição […]”
Nesse excerto de Antonio Arnoni Prado, há referência à seguinte personagem de Numa e a Ninfa, de Lima Barreto.
A ( ) Xandu B ( ) Bogóloff C ( ) Lucrécio
D ( ) Cogominho E ( ) Bastos
Questão 17. “Orientada, pediu de novo ligação para a Câmara e pôde Edgarda resolver a dificuldade política em que se
achava seu marido. A necessidade de provar dedicação ao general Bentes obrigava a todos os seus adeptos e admiradores
a meditarem muito no levar a efeito o mínimo ato.”
(Lima Barreto, Numa e a Ninfa.)
Essa orientação mediada por Edgarda provém de:
A ( ) Benevenuto B ( ) Macieira C ( ) Bastos
D ( ) Inácio E ( ) Fuas
Questão 18. “Costa e Bastos eram crentes, fanáticos com a mania da catequese de qualquer jeito e não discutiam a sua
fé.”
(Lima Barreto, Numa e a Ninfa.)
Assinale a alternativa que não apresenta postura ideológica vinculada à “fé” seguida por Bastos e Costa.
A ( ) “trouxera umas fórmulas positivistas e uma forte crença na palavra república.”
B ( ) “Havia no seu feitio mental uma grande incapacidade para a crítica, para a comparação e fazia depender a toda
a felicidade da nação em uma simples modificação do Estado.”
C ( ) “Passara pelos jacobinos florianistas e tinha a intolerância que os caracteriza, e a ferocidade política que os
celebrizou.”
D ( ) “Feroz e intolerante, com o apoio do positivismo autoritário, a sua concepção de governo se consubstanciava na
ditadura e daí resvalava para o despotismo militar.”
E ( ) “Aos poucos, com aquele seu faro de adivinhar onde estava o vencedor – qualidade que lhe vinha não de uma
sagacidade natural e própria, mas de uma ausência total de emoção […].”
A cidade estava apreensiva e angustiada. É que ela conhecia essa espécie de governos fortes, conhecia bem essas
aproximações de ditadura republicana. O florianismo dera-lhe a visão perfeita do que eram. Um esfacelamento da
autoridade, um pululamento de tiranos; e, no fim, um tirano em chefe que não podia nada. A liberdade conciliada com
a ditadura! Quem regulava essa conciliação, quem determinava os limites de uma e de outra? Ninguém, ou antes: a
vontade do tirano, se fosse um, ou de dous mil tiranos, como era de esperar. Os moços, os que tinham visto os
acontecimentos de 93, quando meninos, no instante da vida em que se gravam bem as dolorosas impressões, anteviam
as execuções, os fuzilamentos, os encarceramentos, os homicídios legais e se horrorizavam.
Benevenuto era desses, desses que aos doze anos, viram as maravilhas do Marechal de Ferro, o regime da
irresponsabilidade; e não podia esquecer pequenos episódios característicos do espiríto de sua governança, todos eles
brutais, todos eles intolerantes, além do acompanhamento de gritaria dos energúmenos dos cafés.
Não supunha que a ressureição fosse adiante […].
(Lima Barreto, Numa e a Ninfa.)
`
Questão 19. Assinale a alternativa em que há um contrassenso.
A ( ) “A cidade estava apreensiva e angustiada”
B ( ) “É que ela conhecia essa espécie de governos fortes”
C ( ) “A liberdade conciliada com a ditadura”
D ( ) “a vontade do tirano, se fosse um, ou de dous mil tiranos, como era de esperar”
E ( ) “Não supunha que a ressurreição fosse adiante”
INGAIA CIÊNCIA
Vocabulário:
1estela: coluna de pedra onde os antigos faziam inscrições funerárias.
Questão 22. O poema acima integra a obra Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade. Da leitura que se
possa fazer dele, não é possível concluir que
A ( ) é um texto poético narrativo que se organiza a partir de um espaço exterior, com personagens leves e soltas, em
ações tranquilas de suaves movimentos.
B ( ) se utiliza de verbos inteiramente no tempo passado como forma de configurar a lembrança de que fala o título.
C ( ) indicia, por exclusão, um tempo presente, marcadamente oposto ao configurado no poema.
D ( ) metaforiza o tempo e o espaço como elementos simbólicos de uma felicidade perdida.
E ( ) opera com linguagem fundamentalmente referencial, marcada por estrutura lógica, e distante de qualquer
representação simbólica e poética.
Questão 23. Sentimento do Mundo, obra de Carlos Drummond de Andrade, marcada pela função poética, constrói-se com
figuras de linguagem que imprimem ao texto uma fina dimensão estética. Indique, abaixo, a alternativa que contém, no
mesmo texto, uma anáfora e uma gradação.
NOSSO TEMPO
(...)
V
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se.
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas vitaminosas.
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos!
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa,
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu osso.
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é tempo de comida, mais tarde será o de amor.
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios, forma indecisa, evoluem.
Questão 26. Analisando-se não só o conto “Seminário dos Ratos”, presente no livro homônimo (1977) de Lygia Fagundes
Telles, como também o romance Numa e a Ninfa (1915), de Lima Barreto, assinale a alternativa pertinente a ambos os
contextos desses relatos.
A ( ) Nota-se a verossimilhança, baseada na herança das narrativas do século XIX.
B ( ) Um poder discricionário percorre os dois textos que servem de libelo contra o contexto político em que foram
produzidos.
C ( ) O realismo fantástico percorre os dois textos, embora estes apresentem desfechos diferentes em relação ao poder
arbitrário.
D ( ) Em ambos os textos, há denúncia contra uma república em que o poder civil tornou-se autoritário.
E ( ) Nessas histórias, as personagens afastam-se da caracterização caricatural, estereotipada.
Mas a dormência já subia até o joelho. Solidário o braço esquerdo adormeceu em seguida, um pobre braço de
chumbo, pensou enternecido com a lembrança de quando aprendera que alquimia era transformar metais vis em ouro,
o chumbo era vil? Com a mão direita, recolheu o braço que pendia, avulso. Bondosamente colocou-o sobre os joelhos:
já não podia fugir. E fugir para onde se tudo naquele jardim parecia dar na escada? Por ela viria o caçador de boné,
eterno habitante de um jardim eterno, só ele mortal.
(Lygia Fagundes Telles. A mão no ombro. In: Seminário dos Ratos.)
Questão 27. Nesse excerto, na passagem “E fugir para onde se tudo naquele jardim parecia dar na escada?”, há
A ( ) discurso direto. B ( ) discurso indireto. C ( ) discurso indireto livre.
D ( ) discurso do narrador. E ( ) monólogo do caçador de boné.
O vento soprou tão forte que a menina loura teve que parar porque o avental lhe tapou a cara. Segurou o avental,
arrumou a fatia de bolo dentro do guardanapo e olhou em redor. Aproximou-se do banco vazio. Procurou por entre as
árvores, voltou até o banco e alongou o olhar meio desapontado pela alameda também deserta. Ficou esfregando as solas
dos sapatos na areia fina. Guardou o bolo no bolso e agachou-se para ver o passarinho de penas azuis bicando com
disciplinada veracidade a borboleta que procurava se esconder debaixo do banco de pedra.
(Lygia Fagundes Telles. Lua crescente em Amsterdã. In: Seminário dos Ratos.)
Text 1
Luis Suarez joins anti-racism calls after Dani Alves banana incident
The Barcelona defender Dani Alves has sparked a social media campaign against racism in football as support
flooded in from fellow professionals for his decision to eat a banana thrown at him by an opposition fan.
Luis Suarez, Neymar, Hulk, Mario Balotelli and Sergio Aguero were among those who posted pictures of themselves
taking bites out of bananas in tribute to Alves' actions in his side's La Liga match at Villarreal on Sunday.
The Fifa president Joseph Blatter has branded the abuse directed at Alves an "outrage" and promised zero tolerance
towards discrimination at the World Cup, while Villarreal took swift action by identifying the culprit and handing him a
lifetime stadium ban.
Alves' response to the banana being thrown on to the pitch in front of him as he prepared to take a corner was to
nonchalantly pick it up, peel it and take a bite before continuing with the game. The 30-yearold, who has been the victim
of racist abuse before during his time in La Liga, said: "You need to take these situations with a dose of humour."
Players across Europe paid homage on Twitter and lnstagram, including Suarez, who served an eight-match ban for
racially abusing Patrice Evra.
Alves's Barca and Brazil team-mate Neymar led the way after posting a picture on lnstagram of himself holding a
banana, while writing "We are all monkeys". Balotelli, Milan's former Manchester City striker, posted a picture of himself
in a similar pose.
Suarez posted a picture on Twitter of himself and Liverpool team-mate Philippe Coutinho taking bites out of bananas,
along with the words: "#SayNoToRacism #WeAreAIIMonkeys."
(...)
Barca gave their player their "complete support and solidarity" and thanked Villarreal for their "immediate
condemnation" of the incident. Villarreal later revealed they had, with the help of fans, found out who the culprit was,
had withdrawn his season ticket and banned him from the El Madrigal stadium for life.
(Disponível em: http://www.theguardian.com/football/2014/apr/29/luis-suarez-anti-racism-dani-alvesbanana.
Acesso em: 29 abr. 2014. Adaptado.)
Text 2
What's in a name?
Henry Louis Gates Jr. (1989)
The question of color takes up much space in these pages, but the question of color, especially in this country, operates
to hide the graver questions of the self.
– James Baldwin, 1961
.. blood, darky, Tar baby, Kaffir, shine ... moor, blackamoor, Jim Crow, spook ... quadroon, meriney, red bone, high
yellow... Mammy, porch monkey, home, homeboy, George... spearchucker, Leroy, Smokey ... mouli, buck, Ethiopian,
brother, sistah. ..
– Trey Ellis, 1989
14 – SIMULADO – 1.a FASE – ITA/2022
I had forgotten the incident completely, until I read Trey Elli's essay, "Remember My Name," in a recent issue of the
Village Voice (June 13, 1989). But there, in the middle of an extended italicized list of the bynames of "the race" (''the
race" or "our people" being the terms my parents used in polite or reverential discourse, "jigaboo" or "nigger" more
commonly used in anger, jest, or pure disgust), it was: "George". Now the events of that very brief exchange return to my
mind so vividly that I wonder why I had forgotten it.
My father and I were walking home at dusk from his second job. He "moonlighted" as a janitor in the evenings for
the telephone company. Every day, but Saturday, he would come home at 3:30 from his regular job at the paper Mill, wash
up, eat supper, then at 4:30 head downtown to his second job. He used to make jokes frequently about a union official
who moonlighted. I never got the joke, but he and his friends thought it was hilarious. All I knew was that my family always
ate well, that my brother and I had new clothes to wear, and that all of the white people in Piedmont, West Virginia,
treated my parents with an odd mixture of resentment and respect that even we understood at the time had something
directly to do with a small but certain measure of financial security.
He had left a little early that evening because I was with him and I had to be in bed early. I could not have been more
than five or six, and we had stopped off at the Cut-Rate Drug Store (where no black person in town but my father could
sit down to eat, and eat off real plates with real silverware) so that I could buy some caramel ice cream, two scoops in a
wafer cone, please, which I was busy licking when Mr. Wilson walked by.
Mr. Wilson was a very quiet man, whose stony, brooding, silent manner seemed designed to scare off any overtures
of friendship, even from white people. He was Irish as was one-third of our village (another third being Italian), the more
affluent among whom sent their children to "Catholic School" across the bridge in Maryland. He had white straight hair,
like my Uncle Joe, whom he uncannily resembled, and he carried a black worn metal lunch pail, the kind that Riley
carried on the television show. My father always spoke to him, and for reasons that we never did understand, he always
spoke to my father.
"Hello, Mr. Wilson," I heard my father say.
"Hello, George."
I stopped licking my ice cream cone, and asked my Dad in a loud voice why Mr. Wilson had called him "George."
"Doesn't he know your name, Daddy? Why don't you tell him your name? Your name isn't George."
For a moment I tried to think of who Mr. Wilson was mixing Pop up with. But we didn't have any Georges among the
colored people in Piedmont; nor were there colored Georges living in the neighboring towns and working at the Mill.
"Tell him your name, Daddy."
"He knows my name, boy," my father said after a long pause. "He calls all colored people George."
A long silence ensued. It was "one of those things", as my Mom would put it. Even then, that early, I knew when I
was in the presence of "one of those things", one of those things that provided a glimpse, through a rent curtain, at
another world that we could not affect but that affected us. There would be a painful moment of silence, and you would
wait for it to give way to a discussion of a black superstar such as Sugar Ray or Jackie Robinson.
"Nobody hits better in a clutch than Jackie Robinson."
"That's right. Nobody."
I never again looked Mr. Wilson in the eye.
Questão 32. In the sentence “Alves' response to the banana being thrown on to the pitch in front of him as he prepared
to take a corner was to nonchalantly pick it up, peel it and take a bite before continuing with the game.”, the word in
bold could be replaced by (text 1):
A ( ) calmly. B ( ) flawlessly. C ( ) furiously.
D ( ) intently. E ( ) heatedly.
Questão 33. According to text 1, which of the following is true about Dani Alves' racism episode?
A ( ) The Fifa president himself posted a photo on Twitter taking a bite of a banana.
B ( ) The Fifa president stated that episodes of racism would not be be accepted during the World Cup.
C ( ) The offender will serve an eight-match ban for racially abusing Alves.
D ( ) Alves declared that he handled the situation with a dose of humor because he thought it was just witty.
E ( ) Barcelona was in charge of banning the culprit from the El Madrigal stadium for good.
Questão 34. In text 2, “What's in a name?”, we can infer that the narrator is
A ( ) a white child paying homage to black kids in America.
B ( ) Mr. Wilson himself who now regrets being racist in the past.
C ( ) a janitor who moonlighted in the evenings.
D ( ) a black boxing superstar remembering his infancy.
E ( ) a black man who is telling a story that happened during his childhood.
Questão 35. The expression “He moonlighted” in the sentence “He moonlighted as a janitor in the evenings for the
telephone company.” is closest in meaning to which of the following?
A ( ) He worked at another job at night, in addition to his full time job.
B ( ) He went to college at night as he had a scholarship offered by the telephone company.
C ( ) He spent the night wandering around the city after leaving his job at the telephone company.
D ( ) He had to go to work at night as there were no regular jobs during the day for black people.
E ( ) He made hilarious jokes about a union official while having a meal at Cut-Rate Drug Store.
Questão 36. Which of the following conclusions can be drawn from text 2?
A ( ) Despite being black, Gates' family had a good financial situation.
B ( ) Mr. Wilson used to be friendly with Gates' father for he was a frequent client.
C ( ) Cut-Rate Drug Store was a place free from racism and even Gates' father could sit down to eat.
D ( ) Because Gates' family was black, the white families treated them with admiration.
E ( ) Like most black families in West Virginia, Gates' family starved and relied on charity.
Questão 38. During the Second World War, approximately 6 million european jews ____________________ mass
murdered in concentration camps and forced labour.
A ( ) has been B ( ) been C ( ) would have been
D ( ) are E ( ) were
Questão 39. _______________________ the legislation promising them a fair share of opportunity, Dalits (lower caste)
Hindus continue to form among the poorest sections of indian society.
A ( ) Even though B ( ) Nevertheless C ( ) Since
D ( ) Despite E ( ) While
Questão 40. On average, women continue to earn considerably less than men. In 2012, female full-time workers made
only 77 cents for every dollar earned by men, a gender wage gap _____ 23 percent.
A ( ) at B ( ) by C ( ) on D ( ) of E ( ) with
^
A OB : ângulo formado pelos segmentos OA e OB com vértice no ponto O.
––– –––
[a; b] = {x Œ ⺢ : a x b}
C ∩ B = interseção entre os conjuntos C e B.
M2 = MM, isto é, o produto da matriz quadrada M com ela mesma.
Questão 41. Seja f: ⺢ Æ ⺢, onde ⺢ é o conjunto dos números reais, tal que:
f(4) = 5
f(x + 4) = f(x) . f(4)
O valor de f(– 4) é:
4 1 1 1 4
A ( ) – ––– B ( ) – ––– C ( ) – ––– D ( ) ––– E ( ) –––
5 4 5 5 5
Questão 42. Sabendo que o valor de log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771 e log 5 = 0,6989, o menor número entre as
alternativas é:
A ( ) 430 B ( ) 924 C ( ) 2540 D ( ) 8120 E ( ) 62515
Questão 43. Considere os conjuntos A = {(1; 2), (1; 3), (2; 3)} e B = {1; 2; 3; 4; 5}, e seja a função f: A Æ B tal que f(x;
y) = x + y. É possível afirmar que f é uma função:
A ( ) injetora B ( ) sobrejetora C ( ) bijetora
D ( ) par E ( ) ímpar
Questão 44. Se a Œ ⺢ é tal que 3y2 – y + a = 0 tem raiz dupla, então a solução da equação 32x + 1 – 3x + a = 0 é:
A ( ) log26 B ( ) – log26 C ( ) log36
D ( ) – log36 E ( ) 1 – log36
4
8
D ( ) –––– E ( ) zero
4
3 4 n 3 4 2n
Questão 46. Sendo dado ln 2
4
6
8 …
2n = an e ln
2
3
4 …
2n = bn então,
ᐉn 2 ᐉn 3 ᐉn 4 ᐉn 5 ᐉn 2n
––––– – ––––– + ––––– – ––––– + … + ––––––
2 3 4 5 2n
é igual a:
A ( ) an – 2bn B ( ) 2an – bn C ( ) an – bn
D ( ) bn – an E ( ) an + bn
ax + b ,
Questão 48. Sejam a, b, c reais não nulos e distintos, c > 0. Sendo par a função dada por f(x) = ––––––
x+c
– c < x < c, então f(x), para – c < x < c, é constante e igual a:
A ( ) a+b B ( ) a+c C( ) c D( ) b E ( ) a
Questão 49. Os valores de x Œ ⺢, para os quais a função real dada por f(x) =
5 – 2 x – 1 – 6 está definida, formam
o conjunto
A ( ) [0, 1] B ( ) [–5, 6] C ( ) [–5, 0] 傼 [1, ∞)
D ( ) (–∞, 0] 傼 [1, 6] E ( ) [–5, 0] 傼 [1,6]
1 1 1
A( ) 0 B ( ) – –– C ( ) –– D ( ) –– E ( ) 1
4 4 2
É (são) verdadeira(s)
A ( ) apenas I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas II e III.
D ( ) I, II e III. E ( ) apenas III.
Questão 52. Sejam a, b, c, d Œ ⺢. Suponha que a, b, c, d formem, nesta ordem, uma progressão geométrica e que a, b/2,
c/4, d – 140 formem, nesta ordem, uma progressão aritmética. Então, o valor de d – b é
A ( ) –140. B ( ) –120. C ( ) 0.
D ( ) 120. E ( ) 140.
Questão 53. Considere todos os triângulos retângulos com os lados medindo a, 2a e a. Dentre esses triângulos, o de
maior hipotenusa tem seu menor ângulo, em radianos, igual a
3
A ( ) arctg ––– 3
B ( ) arctg ––– 1
C ( ) arctg –––
. . .
4 3 2
3 4
D ( ) arctg ––– . E ( ) arctg ––– .
5 5
1 1 1 1 1 1 1 1 3
A ( ) –– + –– ≤ –– . B ( ) –– < –– + –– ≤ 1. C ( ) 1 < –– + –– ≤ –– .
a b 2 2 a b a b 2
3 1 1 1 1
D ( ) –– < –– + –– ≤ 2. E ( ) 2 < –– + –– .
2 a b a b
Questão 55. O número de triângulos, dois a dois não congruentes, de perímetro 87, cujos lados, dispostos em ordem
crescente de comprimento, são números inteiros em progressão aritmética de razão não nula, é igual a:
A ( ) 12. B ( ) 14. C ( ) 16. D ( ) 18. E ( ) 20.
Definições
Pressão: 1 atm = 760 mmHg = 1,01325 x 105 N m–2 = 760 Torr = 1,01325 bar
Energia: 1 J = 1 N m = 1kg m2 s–2 = 6,24 x 1018 eV
Condições normais de temperatura e pressão (CNTP): 0°C e 760 mmHg
Condições ambientes: 25°C e 1 atm
Condições-padrão: 1 bar; concentração das soluções = 1 mol L–1 (rigorosamente: atividade unitária das espécies); sólido
com estrutura cristalina mais estável nas condições de pressão e temperatura em questão.
(s) = sólido. (ᐉ) = líquido. (g) = gás. (aq) = aquoso.
(conc) = concentrado. (ua) = unidades arbitrárias.
u.m.a. = unidade de massa atômica. [X] = concentração da espécie química X em mol L–1
ln X = 2,3 log X
Massas Molares
Em um recipiente de volume cinco litros, são colocados dois litros de água pura a 300 K. O volume é completado
com uma mistura gasosa equimolar de A e B gasosos. A mistura está a 300 K e a uma pressão de 8,2 atm, nas condições
iniciais antes do equilíbrio.
Questão 57. (ITA) – Um sistema é aquecido até 400 K. Nessa temperatura, ocorre uma reação química a T constante entre
os gases A e B, conforme a equação:
A (g) + B (g) Æ 3 C (g).
Questão 58. Da hematita obtém-se ferro. Uma das reações do processo é a seguinte:
Fe2O3 + 3 CO Æ 3 CO2 + 2 Fe
Nessa reação, cada mol de hematita libera 30 . 103 J na forma de calor. O ferro formado absorve 80% desse valor,
aquecendo-se. São necessários 25 J por mol de ferro resultante para elevar sua temperatura de 1°C. Supondo-se que a
reação teve início à temperatura de 30°C e que a massa de ferro resultante não apresentou sinais de fusão, a temperatura
final do ferro é igual a
A ( ) 630°C. B ( ) 510°C. C ( ) aproximadamente 30,5 °C.
D ( ) 990°C. E ( ) 960°C.
Questão 60. De uma certa reação, sabe-se que a variação de entalpia é igual a 20 kcal/mol e a variação de entropia é igual
a 90 cal/mol . K.
Questão 61. Uma reação química hipotética é representada pela seguinte equação:
X (g) + Y (g) Æ 3 Z (g)
Considere que esta reação seja realizada em um cilindro provido de um pistão, de massa desprezível, que se desloca sem
atrito, mantendo-se constantes a pressão em 1 atm e a temperatura em 25°C. Em relação a este sistema, são feitas as
seguintes afirmações:
I. O calor trocado na reação é igual à variação de entalpia.
II. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero.
III. A variação da energia interna é menor do que a variação da entalpia.
IV. A variação da energia interna é igual a zero.
V. A variação da energia livre de Gibbs é igual à variação de entalpia.
E sejam os itens:
I. Aumentando a temperatura da reação, o valor do DH será o mesmo e a velocidade aumentará.
II. Se a reação for exotérmica e realizada em um sistema com paredes adiabáticas com rendimento de 100%, a
temperatura de C será maior que 25°C.
III. Se a reação for realizada na presença de um catalisador, o valor do DH irá mudar.
IV. Se a reação for espontânea e ocorrer a P e T fixas, tem-se DH1 > T . DS, para T = 298 K.
Questão 63. A figura abaixo mostra como a entalpia dos reagentes e dos produtos de uma reação química do tipo
A (g) + B (g) Æ C (g) varia com a temperatura.
Levando em consideração as informações fornecidas nesta figura, e sabendo que a variação de entalpia (∆H) é igual ao
calor trocado pelo sistema à pressão constante, é errado afirmar que
A ( ) na temperatura T1 a reação ocorre com liberação de calor.
B ( ) na temperatura T1, a capacidade calorífica dos reagentes é maior que a dos produtos.
C ( ) no intervalo de temperatura compreendido entre T1 e T2, a reação ocorre com absorção de calor (∆H > zero).
D ( ) o ∆H, em módulo, da reação aumenta com o aumento de temperatura.
E ( ) no intervalo de temperatura compreendido entre T1 e T2, ∆H < 0.
C ( ) O volume ocupado pelo gás liberado devido à calcinação da mistura, nas CNTP, é de 0,40 L.
Questão 65. Considere as reações representadas pelas seguintes equações químicas balanceadas:
a) C2H5OH (l) + O2(g) Æ 2 C(s) + 3 H2O(g); ∆HI(T); ∆EI(T),
b) C2H5OH (l) + 2 O2(g) Æ 2 CO(g) + 3 H2O(l); ∆HII(T); ∆EII(T),
sendo ∆H(T) e ∆E(T), respectivamente, a variação da entalpia e da energia interna do sistema na temperatura T.
Assuma que as reações acima são realizadas sob pressão constante, na temperatura T, e que a temperatura dos
reagentes é igual à dos produtos. Considere que, para as reações representadas pelas equações acima, sejam feitas
as seguintes comparações:
I. |∆EI| = |∆EII|.
II. |∆HI| = |∆HII|.
III. |∆HII| > |∆EII|.
IV. |∆HI| < |∆EI|.
Questão 66. Uma mistura sólida é composta de carbonato de sódio e bicarbonato de sódio. A dissolução completa de
2,0 g dessa mistura requer 60,0 mL de uma solução aquosa 0,5 mol L–1 de HCl. Assinale a opção que apresenta a massa
de cada um dos componentes desta mistura sólida.
A ( ) mNa = 0,4g ; mNaHCO = 1,6g B ( ) mNa = 0,7g ; mNaHCO = 1,3g
2CO3 3 2CO3 3
C ( ) mNa = 0,9g ; mNaHCO = 1,1g D ( ) mNa = 1,1g ; mNaHCO = 0,9g
2CO3 3 2CO3 3
E ( ) mNa = 1,3g ; mNaHCO = 0,7g
2CO3 3
Questão 68. Na temperatura e pressão ambientes, a quantidade de calor liberada na combustão completa de 1,00g de
etanol (C2H5OH) é igual a 30 J. A combustão completa de igual massa da glicose (C6H12O6) libera 15 J. Com base nestas
informações, é CORRETO afirmar que:
A ( ) a quantidade de calor liberada na queima de 1,00 mol de etanol é igual a 2 vezes a quantidade de calor liberada
na queima de 1,00 mol de glicose.
B ( ) a quantidade de oxigênio necessária para queimar completamente 1,00 mol de etanol é igual a 2 vezes aquela
necessária para queimar a mesma quantidade de glicose.
C ( ) a relação combustível/comburente para a queima completa de 1,00 mol de etanol é igual a 1/2 da mesma relação
para a queima completa de 1,00 mol de glicose.
D ( ) a quantidade de calor liberada na queima de etanol será igual àquela liberada na queima de glicose quando a
relação massa de etanol/massa de glicose queimada for igual a 1/2.
E ( ) a quantidade de calor liberada na queima de etanol será igual àquela liberada na queima de glicose quando a
relação mol de etanol/mol de glicose for igual a 1/2.
Questão 69. Considere uma mistura gasosa contendo H2, CH4 e CO. A combustão de 500 mL dessa mistura, usando
excesso de oxigênio gasoso, forneceu 400 mL de CO2 gasoso. O valor numérico do percentual de H2 na mistura é:
A ( ) 10% B ( ) 20% C ( ) 80% D ( ) 90% E ( ) 100%
Questão 70. Uma mistura de 300 mL de metano e 700 mL de cloro foi aquecida no interior de um cilindro provido de
um pistão móvel sem atrito, resultando na formação de tetracloreto de carbono e cloreto de hidrogênio. Considere todas
as substâncias no estado gasoso e a temperatura constante durante a reação. Assinale a opção que apresenta os volumes
corretos, medidos nas mesmas condições de temperatura e pressão, das substâncias presentes no cilindro após reação
completa.
A ( ) 0 0 300 700