5060 19002 1 PB
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SÚMULA N. 630
Referências:
CP, art. 65, III, d.
Lei n. 11.343/2006, arts. 28 e 33.
Súmula n. 545-STJ.
Precedentes:
HC 168.369-MS (5ª T, 03.05.2011 – DJe 18.05.2011)
AgRg no AgRg
no AREsp 1.053.604-AC (5ª T, 1º.06.2017 – DJe 09.06.2017)
AgRg no HC 432.165-MS (5ª T, 24.05.2018 – DJe 29.05.2018)
AgRg no HC 448.692-SC (5ª T, 26.06.2018 – DJe 1º.08.2018)
AgRg no AREsp 1.308.356-MG (5ª T, 07.08.2018 – DJe 17.08.2018)
HC 431.541-MS (5ª T, 21.08.2018 – DJe 28.08.2018)
AgRg no REsp 1.594.486-SP (6ª T, 21.09.2017 – DJe 02.10.2017)
AgRg no REsp 1.417.551-SC (6ª T, 24.10.2017 – DJe 12.12.2017)
HC 437.135-SP (6ª T, 22.05.2018 – DJe 06.06.2018)
AgRg no HC 438.846-MS (6ª T, 05.06.2018 – DJe 12.06.2018)
AgRg no AREsp 1.263.525-MG (6ª T, 12.06.2018 – DJe 22.06.2018) –
acórdão publicado na íntegra
EMENTA
ACÓRDÃO
DJe 22.6.2018
RELATÓRIO
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SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
1. (...)
2. O transcurso de prazo superior a cinco anos entre a data do término do
cumprimento da condenação anterior ou da extinção da pena e a data do delito
posterior apenas impede o reconhecimento da reincidência do réu, devendo tal
circunstância ser sopesada como mau antecedente, permitindo a exacerbação
da pena-base acima do piso legal (HC n. 196.026/SP, Ministro Gilson Dipp, Quinta
Turma, DJe 19/5/2011).
3. Ordem parcialmente concedida”.
(HC 201.665/DF, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Sexta Turma, DJe
26/03/2012).
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SÚMULAS - PRECEDENTES
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SÚMULAS - PRECEDENTES
“Analisando os autos, entendo que não lhe assiste razão. Isto porque autoria
e materialidade delitivas restaram satisfatoriamente comprovadas nos autos,
conforme auto de prisão em flagrante (fls. 02/04), boletim de ocorrência (fls.
06/12), auto de apreensão (fl. 20), laudos de constatação (fls. 24/25), laudos
toxicológicos (fls. 31/33) e prova oral coligida (fls. 129/133).
O acusado, tanto em inquérito (fl. 04) quanto em juízo (fls. 129/130),
negou o crime a ele imputado. W. confirmou que realmente portava - para
uso próprio - certa quantidade de maconha (25g), a qual arremessou quando
percebeu a aproximação policial e não foi encontrada pelos milicianos. Contudo,
em relação às drogas efetivamente apreendidas (12 porções de cocaína e 01
porção de maconha), além do dinheiro, W. insinuou a tese de flagrante forjado,
dizendo que tais entorpecentes foram apreendidos pela Policia na abordagem
de outra pessoa naquela mesma ocasião e falsamente imputaram a posse destas
substâncias a ele.
A versão do acusado não merece credibilidade. Primeiramente, porque cinge-
se às suas palavras isoladas, salientando-se que o acusado não tem compromisso
de dizer a verdade, dado seu óbvio interesse no deslinde do feito, ao contrário
dos policiais, que são compromissados em seus depoimentos. Ademais, não há
qualquer prova que corrobore a alegação de W.. Além disto, não se pode presumir
a má fé ou a ilegalidade da diligência policial.
(...)
Destaco ainda que a alegação de W. ser usuário de drogas (reforçado pelo
documento de fl. 134) não afasta a procedência da imputação. Mesmo que o
apelante seja de fato usuário de drogas, isto não elidiria sua responsabilidade
pela prática do tráfico ilícito de entorpecentes, em razão da possibilidade de
concomitância das circunstâncias. Neste sentido, farta a jurisprudência pátria,
inclusive desta Corte:”
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SÚMULAS - PRECEDENTES