Psicopatologia - Jurídica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

PSICOLOGIA

Psicopatologia – Jurídica
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: [email protected]

PSICOPATOLOGIA – JURÍDICA

Psicologia Jurídica

“o campo da psicologia que agrega os profissionais que se dedicam à interação entre a


psicologia e o direito”.

O psicólogo judicial, muitas vezes, vai assessorar o juiz junto ao Ministério Público; atu-
ando junto à Vara da Infância e da Juventude.

• Função – auxiliar em questões relativas à saúde mental dos envolvidos em um processo.

DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/MPE-AL/PSICÓLOGO/2018) O desenvolvimento da Psicologia Jurídica no Brasil ocor-
reu com a ampliação do seu campo de atuação e a mudança do paradigma pericial ini-
cial, sobretudo, a partir dos anos 90. Sobre as atividades exercidas pelos psicólogos, além
das avaliações periciais realizadas comumente nos trabalhos desta área, analise os itens a
seguir.
5m
I – Os psicólogos passaram a realizar orientação, aconselhamento e encaminhamento.
II – Os psicólogos passaram a realizar práticas de resolução autocompositiva de conflitos.
III – Os psicólogos passaram a articular políticas públicas de atendimento em rede.
Está correto o que se afirma em:
a. II, somente.
b. I e II, somente.
c. I e III, somente.
d. II e III, somente.
e. I, II e III.
10m

"O desenvolvimento da Psicologia Jurídica no Brasil ocorreu com a ampliação do campo


de atuação e a mudança do paradigma pericial inicial (BERNARDI, 1999; GONZAGA, 1999;
BRITO, 1993). Além das avaliações psicológicas, realizadas comumente nos trabalhos nesta
área, os psicólogos ampliaram suas intervenções nos casos, realizando orientação, aconse-
lhamento, encaminhamento, práticas alternativas de resolução pacífica de conflitos, mediação,
participação ativa na articulação de políticas públicas de atendimento em rede, entre outros”.
(http://crepop.pol.org.br/wpcontent/uploads/2011/01/ReferenciaAtua%C3%A7%C3%A3ºVarasFam
ilia.pdf)

1 www.grancursosonline.com.br
PSICOLOGIA
Psicopatologia – Jurídica
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: [email protected]

Psicólogo Jurídico – Atribuições

1) Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico


aplicado ao campo do Direito.
2) Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos
em conexão a processos jurídicos – deficiência mental e insanidade, testamentos,
lares adotivos, posse e guarda de crianças, determinação da responsabilidade legal
por atos criminosos.
15m
3) Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família,
da criança e do adolescente (elaborar laudos, pareceres e perícias) – o Conselho
Federal de Psicologia lançou uma nova resolução em que trata dos documentos es-
critos, a principal diferença é que incluiu os relatórios, possibilitando que estes sejam
efetuados por equipes multiprofissionais.
4) Participa de audiência.
5) Orienta a administração (Estado) e os colegiados do sistema penitenciário, sob o
ponto de vista psicológico, quanto as tarefas educativas e profissionais que os inter-
nos possam exercer nos estabelecimentos penais.
6) Assessora autoridades judiciais no encaminhamento a terapias psicológicas.
7) Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessora a adminis-
tração dos estabelecimentos penais quanto a formulação da política penal e no trei-
namento de pessoal para aplicá-la.
8) Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos
e pesquisas sobre a pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de
investigação psicológica.
20m
ANOTAÇÕES

2 www.grancursosonline.com.br
PSICOLOGIA
Psicopatologia – Jurídica
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: [email protected]

DIRETO DO CONCURSO
2. (FGV/MPE-AL/Psicólogo/2018) Sobre a atuação do psicólogo como perito nos diversos
contextos, segundo a resolução n. 017/2012 do CFP, analise as afirmativas a seguir.
I – O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas utilizadas, das datas e do
local da avaliação pericial psicológica.
II – A recusa do periciado ou de seu dependente em submeter-se às avaliações para fins de
perícia psicológica deve ser registrada devidamente nos meios adequados.
III – A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para as impressões do perito,
os resultados, as técnicas utilizadas e o prognóstico.
Está correto o que se afirma em:
a. II, somente.
b. I e II, somente.
c. I e III, somente.
d. II e III, somente.
e. I, II e III.
25m

Resolução CFP n. 017/2012

Art. 4º O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas utilizadas, datas e local da
avaliação pericial psicológica (I)
Art. 9º A recusa do periciado ou de seu dependente em submeter-se às avaliações para fins de
perícia psicológica deve ser registrada devidamente nos meios adequados (II)
Art. 10 A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os resultados dos instrumen-
tos e técnicas utilizados (III)

DIRETO DO CONCURSO
3. (FGV/2018/MPE-AL/Psicólogo) Marcelo é psicólogo forense e atuou como perito em uma
ação judicial de disputa de guarda, na qual a mãe levantou a suspeita de que o pai teria
abusado dos filhos. Meses depois de realizar a avaliação psicológica, Marcelo foi intimado
judicialmente, como testemunha, por orientação do advogado da mãe, porém, em uma
ação penal contra o pai. Sobre a intimação de Marcelo, assinale a afirmativa correta.
a. Marcelo pode desconsiderar a intimação judicial por ter sido perito e não testemu-
nha do caso.
b. O perito é uma testemunha comum que viu e observou algo ou alguma coisa, não ha-
vendo dilema ético em dar o depoimento.
c. O perito deve ser imparcial e neutro em seu propósito, de maneira que, o fato de ter sido
sugerido por apenas uma das partes, prejudica o seu depoimento.

3 www.grancursosonline.com.br
PSICOLOGIA
Psicopatologia – Jurídica
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: [email protected]

d. Marcelo poderá prestar informações sobre fatos concretos caso os tenha presenciado,
mas se forem baseados nos depoimentos realizados durante a avaliação pericial, não.
e. Marcelo poderá recusar a intimação como testemunha na medida em que se passaram
meses, devendo ser levado em conta o aspecto dinâmico do objeto avaliado.

COMENTÁRIO

O profissional tem que responder à intimação no dia e na hora para os quais foi convo-
cado, mas não necessariamente atender às exigências feitas pela justiça se elas forem con-
trárias aos princípios éticos da psicologia.
Como testemunha o psicólogo deverá prestar informações sobre fatos concretos que tenha
presenciado e que podem auxiliar na resolução do caso em questão. Essas informações, por-
tanto, não podem ser baseadas nos depoimentos de seus pacientes ou em inferências que o
profissional possa fazer a partir do atendimento que está realizando.

GABARITO
1. e
2. b
3. e

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Juliana Cal Auad.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

4 www.grancursosonline.com.br

Você também pode gostar