Aula 9
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MARCHA HUMANA
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MARCHA
• Conceitos em Cinemática:
• FASE DE APOIO –
• 1. CONTATO INICIAL: 0 – 2 % DA MARCHA
• CONTATO DA SUPERFÍCIE PELO CALCANHAR
• ARTICULAÇÕES: PARA INICIAR O ROLAMENTO DO CALCANHAR, TORNOZELO EM
NEUTRO, JOELHO ESTENDIDO , QUADRIL FLETIDO.
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: TORNOZELO É ESTABILIZADO PELO TIBIAL ANTERIOR E
EXTENSORES LONGOS DOS DEDOS, EXTENSÃO DO JOELHO É PASSIVA, EXTENSORES
DO QUADRIL (GLÚTEO MÁXIMO) ATIVOS PARA FREAR O MOVIMENTO PARA INICIAR
A PRÓXIMA FASE.
FASES DA MARCHA
• 2. RESPOSTA À CARGA
• INTERVALO: 0 – 10% DO CM
• FASE DE MAIOR ATIVIDADE MUSCULAR – PESO DO CORPO É
TRANSFERIDO SOBRE O MEMBRO
• ARTICULAÇÕES: PLANTIFLEXÃO DO TORNOZELO E O JOELHO É FLETIDO
PARA ABSORÇÃO DE CHOQUE
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: TIBIAL ANTERIOR E OS EXTENSORES LONGOS
DOS DEDOS CONTRAEM DE FORMA EXCÊNTRICA. FLEXÃO DO JOELHO
ACONTECE PELA ANTERIORIZAÇÃO DA TÍBIA COM UMA PEQUENA
PARTICIPAÇÃO DOS ISQUIOTIBIAIS. GLÚTEO MÉDIO ENTRA EM AÇÃO
INIBINDO A QUEDA DA PELVE CONTRALATERAL.
FASES DA MARCHA
• 3. APOIO MÉDIO
• INTERVALO: 10 – 30% DO CM.
• ARTICULAÇÕES: DORSIFLEXÃO,
EXTENSÃO DO JOELHO, ESTABILIZAÇÃO
DO QUADRIL.
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: TRÍCEPS SURAL
RESTRINGE A VELOCIDADE DE AVANÇO
DA TÍBIA. QUADRÍCEPS CONTRIBUI PARA
EXTENSÃO DO JOELHO.
FASES DA MARCHA
• 4. APOIO TERMINAL
• INTERVALO: 30 – 50% DA MARCHA.
• ARTICULAÇÕES: ELEVAÇÃO DO CALCANHAR (FLEXÃO
PLANTAR)
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: TRÍCEPS SURAL ESTABILIZA A TÍBIA,
GASTROCNÊMIO ATUA PARA INICIAR A FLEXÃO DO JOELHO.
FASES DA MARCHA
• 5. PRÉ BALANÇO
• INTERVALO: 50 – 60 % CM
• ARTICULAÇÕES: AUMENTO DA
PLANTIFLEXÃO E DA FLEXÃO DO JOELHO
E PERDA DA EXTENSÃO DO QUADRIL.
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: MAIS LIMITADA, O
PESO DO CORPO ESTÁ MAIOR NO
MEMBRO CONTRALATERAL, REDUÇÃO DA
ATIVIDADE DO TRÍCEPS SURAL
FASES DA MARCHA
• 6. BALANÇO INICIAL
• INTERVALO: 60 – 73% DO CM.
• MOVIMENTOS: FLEXÃO DO QUADRIL E
JOELHO E REDUÇÃO DA PLANTIFLEXÃO.
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: ILÍACO (FLEXÃO
DO QUADRIL), BÍCEPS FEMORAL (CABEÇA
CURTA – FLEXÃO DO JOELHO), TIBIAL
ANTERIOR E EXTENSORES DOS DEDOS (
LEVAR O TORNOZELO PARA UMA
POSIÇÃO NEUTRA)
FASES DA MARCHA
• 6. BALANÇO MÉDIO
• INTERVALO: 70 – 85% DO CM.
• MOVIMENTOS: FLEXÃO DO QUADRIL,
EXTENSÃO PASSIVA JOELHO (O
PRÓPRIO PESO DA TIBIA LEVA A UMA
EXTENSÃO) E DORSIFLEXÃO.
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: ILÍACO E
TIBIAIS.
FASES DA MARCHA
• 6. BALANÇO TERMINAL
• INTERVALO: 85 - 100% DO CM.
• MOVIMENTOS: AVANÇO DO MEMBRO
OCORRE COM A DESACELERAÇÃO DO
QUADRIL E JOELHO, EXTENSÃO DO
JOELHO ( ACEITAÇÃO DE PESO) E
DORSIFLEXÃO ( POSIÇÃO NEUTRA)
• ATIVAÇÃO MUSCULAR: ISQUIOTIBIAIS (
RESTRINGIR A FLEXÃO DO QUADRIL E
EVITAR A HIPEREXTENSÃO DO JOELHO),
TIBIAIS.
AVALIAÇÃO DA MARCHA - AM
PASSAGEIRO
INTEGRIDADE POSTURAL
LOCOMOTOR
DESLOCAMENTO
ROTAÇÃO DA PELVE
FAVORECE O AUMENTO
DO COMPRIMENTO DO
PASSO
FILMAGEM
LABORATÓRIO
DE MARCHA
EXAME DA MARCHA
• Comprimento da passada
• A diminuição pode ser primeira evidência de doença neurológica.
(bifrontal ou extrapiramidal)
EXAME DA MARCHA
• Observe as mãos
• Quanto a movimentos involuntários, tipo tremor.
EXAME DA MARCHA
Endireitamento
anteroposterior
Dissociação
De
Cinturas
Alinhamento
Latero lateral
MARCHA EM CRIANÇAS
• O contato inicial nos primeiros meses, é feito na ponta dos pés e passa a
plantígrado até os 18 meses; após essa idade, começa a ser feito também com o
calcanhar
• Autoprotetora
• Fase de apoio do membro comprometido é mais curta,
• Fase de balanço do membro não comprometido diminui.
• Diminuição do comprimento do passo.
• Diminuição da velocidade do passo.
• Paciente ao avançar inclina o tronco pra frente, joelhos semiflexionados.
MARCHAS PATOLÓGICAS
o
Distúrbios da deslocamento Maior Gasto
Marcha do Centro de de Energia
Massa
• A marcha normal é uma forma de progressão de membros inferiores, que tem como
características o deslocamento com segurança e a economia de energia.
• •Na marcha patológica a origem do distúrbio pode estar em um dos seguintes
componentes do movimento voluntário:
• -fonte do movimento;
• -alavancas articuladas;
• -conscientização do movimento desejado;
• -controle do movimento;
• -energia;
FONTE DO MOVIMENTO
A fonte do movimento tem como estruturas São exemplos de patologias que interferem com
responsáveis , a unidade motora e os músculos. essas estruturas a poliomielite, as neuropatias
periféricas e as miopatias em geral
ALAVANCAS ARTICULADAS
• São exemplos de patologias que interferem nesse processo as que cursam com
falta de propriocepção (como a esclerose múltipla).
CONTROLE DO MOVIMENTO