13 - Avaliação Da Marcha Humana
13 - Avaliação Da Marcha Humana
13 - Avaliação Da Marcha Humana
Biomecânica da Marcha
Prof. Esp. Hellyangela Bertalha Blascovich
LOCOMOÇÃO
• Comprimento da passada:
• Distância percorrida entre o impacto do pé e um novo impacto do mesmo pé.
• Comprimento do passo:
• Distância que vai do calcâneo de um pé ao calcâneo do outro pé durante a
fase de apoio duplo dos pés = metade do comprimento da passada.
• Cadência:
• Número de passos por minuto.
• Velocidade da marcha:
• Velocidade de movimento em uma mesma direção em m/s.
• Centro de gravidade:
• Ponto no qual pode-se considerar concentrado seu peso.
CICLO DA MARCHA
• É intervalo de tempo ou na sequência de movimentos que ocorre
entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé.
(MAGEE, 2005)
• Descreve o que acontece em um membro inferior
• Dividido em duas fase:
• FASE DE APOIO
• Quando pelo menos um dos pés está sobre o solo.
• Corresponde 60%- 65% do ciclo.
• FASE DE BALANÇO (ou balanceio, oscilação)
• Quando o membro está oscilando.
• Corresponde 35%-40% do ciclo.
FASES DA MARCHA
FASES DA MARCHA
• APOIO • BALANÇO
• Apoio inicial (Apoio do • Balanço inicial
calcanhar); • Balanço médio
• Resposta à carga (Aplainamento
do pé); • Balanço terminal
• Apoio médio (Acomodação
intermediária);
• Apoio final (Impulso);
• Pré-balanço
FASE DE APOIO
• Início: Inicia-se com o choque do calcanhar no solo
• Fim: Retirada dos artelhos
• Subfases:
• Apoio inicial: Quando o calcanhar toca o solo.
• Resposta à carga: Restante do pé entra em contato com o solo.
• Apoio médio: Membro contralateral em balanço passa a fase apoio.
• Apoio final (Impulso); Retirada do calcanhar; peso suportado pelo antepé
• Pré-balanço: Quando o restante do pé sai do contato
FASE DE APOIO
FASE DE APOIO
FASE DE BALANÇO
• PELVE:
• JOELHO
• INTERAÇÕES ENTRE JOELHO, TORNOZELO E PÉ
DETERMINANTES DA MARCHA
• DESVIO PÉLVICA LATERAL (INCLINAÇÃO PÉLVICA)
• Necessário para centrar o peso do corpo sobre o MI de apoio;
• Normalmente é de 2,5 a 5cm.
• Se tiver aumentado = > fraqueza dos abdutores do MI de apoio
• DESVIO PÉLVICA VERTICAL
• Impede que o centro de gravidade se mova mais de 5cm para
cima e para baixo.
• ROTAÇÃO PÉLVICA
• Total: 8° (4° para frente MI em balanço; e 4°para trás MI
de apoio.
• A rotação da pelve com o
membro de balanço
aumento o comprimento
do passo.
DETERMINANTES DA MARCHA
• Tórax roda na direção oposta a pelve para manter o equilíbrio.
• MMSS balançam em contraposição aos MMII.
DETERMINANTES DA MARCHA
Desaceleração
COMO AVALIAR A MARCHA ?
AVALIAÇÃO DA MARCHA
• Exige tempo, prática e habilidade técnica;
• Conhecimento do padrão da marcha normal;
• Pode ser analisada por meio de:
• Análise Visual/Filmagem
• Padrão Ouro: (laborátorios)
• Plataforma de força (mede forca de reação do solo)
• Eletromiografia (mede atividade muscular)
• Análise do movimento com vídeo de
alta velocidade.
ANÁLISE VISUAL
• Avaliar a marcha em qualquer avaliação do MMII
• Observar as fases
• Alterações em relação ao padrão.
• Marcha patológica
• Velocidade normal x rápida
• Pedir para o paciente andar como o habitual
usando qualquer auxilio.
• Pré-intervenção
• Pós-intervenção
AVALIAÇÃO MOBILIDADE
Como realizar: Consiste em mensurar em o tempo gasto por um indivíduo para levantar de uma cadeira, andar uma
distância de 3 metros, dar a volta, retornar a cadeira e sentar novamente. O indivíduo, ao início do teste, deverá estar com o
dorso apoiado no encosto da cadeira e, ao final, deverá encostar novamente, sem receber auxílio durante o teste. O sujeito,
recebe a instrução ”vá” para realizar o teste, sendo o tempo cronometrado. O teste deverá ser realizado uma vez para que o
indivíduo se familiarize com o teste e uma segunda vez para oferecer o resultado final.
MARCHA PATOLÓGICAS
MARCHA ANTÁLGICA
• Auto-protetora
• Fase de apoio do membro acometido é mais curta
• Fase de balanço do membro não acometido diminuí
• Diminui comprimento do passo e velocidade
MARCHA EQUINA