TTCC
TTCC
TTCC
RESUMO
A eletricidade tem um papel fundamental na vida das pessoas. Com a evolução e modernidade do
mundo, cada vez mais faz-se uso de energia elétrica. Com o aumento do consumo, faz-se necessário
que haja também um aumento da produção de energia como um todo, para suprir essa demanda. Assim,
torna-se importante e urgente que sejam implementadas novas formas de produção energética e que isso
seja realizado de forma sustentável. Esse estudo tem, portanto, como objetivo geral, aumentar e difundir
as informações referentes a energia fotovoltaica, analisando e refletindo sobre as vantagens e
desvantagens da implementação desse modelo energético. A metodologia utilizada é de natureza básica,
descritiva e teórica bibliográfica. Os principais resultados desta pesquisa demonstram que é uma
alternativa latente e possível para a sociedade atual, essencialmente devido ao alto índice de radiação
solar do nosso país, porém há ainda muita dificuldade nos investimentos na área, pois os valores ainda
são pouco competitivos em relação a outras formas.
1 INTRODUÇÃO
1
Formado em técnico em eletrotécnica pelo SENAI e graduando em Engenharia Elétrica pelo Centro
Universitário Internacional Uninter.
2
Especialista em Novas Tecnologias no Ensino de Matemática pela UNICESUMAR, Especialista em Engenharia de
Produção pelo Centro Universitário UNINTER, Licenciatura em Matemática pela UNICESUMAR, Bacharel em
Engenharia Elétrica, Orientador de TCC no Centro Universitário UNINTER, Professor na rede pública de ensino,
Professor corretor de provas discursivas EAD e presencial no Centro Universitário UNINTER.
2
Ainda assim, surgem sempre novas tecnologias, que necessitam de mais energia
elétrica e, consequentemente, a produção precisa aumentar.
Nesse sentido, de acordo com Goldemberg e Lucon (2007, p. 7),
que nunca acaba, e que também não causa impactos ambientes negativos, nem implica
em grandes construções. No entanto, apesar de todas essas qualidades, há ainda
grandes desafios a serem superados para que, de fato, a energia fotovoltaica passe a
fazer parte da vida das pessoas, especialmente no Brasil.
Portanto, esse estudo tem como objetivo geral aumentar e difundir as
informações referentes a essa fonte de energia, analisando e refletindo sobre as
vantagens e desvantagens da implementação da energia fotovoltaica.
Além disso, tem como objetivos específicos descrever um breve histórico sobre
as energias renováveis e discorrer sobre as mudanças da sociedade moderna e o uso
da eletricidade nesse novo contexto. Após as explicações, explica-se como ocorre a
instalação da energia solar na prática, em especifico, demonstrando suas partes e
alguns elementos técnicos.
Para a produção desse artigo, foi utilizada metodologia de Natureza básica, ou
seja, a interpretação dos dados, nesse caso, não é atribuída por números, nem objetiva
propor soluções imediatas para o problema de pesquisa. Parafraseando Silva e
Menezes (2001), trata-se de uma pesquisa descritiva, pois não tem como objetivo a
proposição de soluções, mas sim a descrição de fenômenos. Isso não significa que
nessa modalidade de pesquisa não exista interpretação ou aprofundamento. Aqui, o
objeto é analisado de forma a penetrar em sua natureza, descrevendo todos os seus
lados e características. Para tanto, será realizada uma pesquisa teórica bibliográfica, já
que será elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de
livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.
Nesse sentido, o artigo falará sobre as mudanças da sociedade e natureza e as
alterações que foram sendo realizadas em detrimento da sua relação com as
tecnologias e energias. Em seguida, focará na questão da energia fotovoltaica,
demonstrando suas partes e como funciona a instalação na prática, para, por último,
discorrer sobre as vantagens e desvantagens da energia fotovoltaica no momento
presente.
4
Uma célula solar é basicamente um aparelho que converte luz solar e corrente
elétrica usando o efeito fotoelétrico. A primeira célula solar foi criada em 1983,
por Charles Fritts, que revestiu um semicondutor de selênio com uma camada
muito fina de ouro para formar junções, atingindo 1% de eficiência. [...]
Desde então o espaço temporal da investigação na área da energia solar teve
os seus avanços e recuos, sempre partindo dos mesmos pressupostos, bem
como sua finalidade. As células fotovoltaicas, capazes de conversão direta da
luz solar em energia elétrica, são dos sistemas mais promissores na busca de
fontes sustentáveis e renováveis de energia limpa.
“Os primeiros painéis solares à base de silício Policristalino, que também são
conhecidos como Polisilício (p-Si) e silício Multi-cristalino (mcSi), foram introduzidos no
mercado em 1981.” (MACHADO, 2022, p. 13).
Existem dois tipos de painéis solares, monocristalino e policristalino. Ambos são
feitos de silício, o que os difere é a tecnologia utilizada na fundição dos cristais.
Nos painéis policristalinos
A tecnologia Monocristalina, por sua vez, possui a eficiência mais alta. Podem
ser facilmente identificados devido a sua cor uniforme, que identifica a alta pureza de
silício.
Machado (2022, p. 14) explica:
Eles são feitos a partir de um único cristal de silício ultra puro, este é fatiado
como um "salame" fazendo assim, lâminas de silício individuais, que são então
tratadas e transformadas em células fotovoltaicas. Cada célula fotovoltaica
circular tem seus “4 lados” cortados fora para otimizar o espaço disponível no
painel solar Monocristalino e aproveitar melhor a área do painel. O painel solar
é composto por uma matriz de células fotovoltaica sem formações de série e
paralelo.
públicos, por exemplo. Shayani, Oliveira e Camargo (2016, p. 15), colocam que: “O
custo de implantação de um sistema solar isolado pode chegar a 50 vezes o valor de
uma pequena central hidrelétrica de mesma capacidade”. Parece uma pequena
desvantagem levando-se em consideração todos os pontos positivos, porém é um fator
determinante para sua não implantação em diversos casos.
Faz-se também necessário:
Há de se considerar ainda que para o ano em vigência, uma nova legislação está
em projeto, o que, além de mudança no cenário político, causa receio e queda na
procura por esse recurso por determinado período.
3 METODOLOGIA
Para tanto, foi realizada uma pesquisa teórica bibliográfica, já que foi elaborado a partir
de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
atualmente com material disponibilizado na Internet.
Segundo Boccato, a pesquisa bibliográfica
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar de ter todos esses pontos positivos, ainda pode-se perceber que faltam
incentivos para a instalação de novos sistemas. A legislação e as políticas públicas,
num geral, mas principalmente no que tange a sustentabilidade ambiental, ainda tem
diversos pontos a melhorar. Faz-se necessário que haja facilitação e recursos
disponíveis para que esse tipo de atividade evolua.
Outra questão que precisa melhorar com urgência é de que as concessionárias de
energia não sejam mais as únicas responsáveis por todo o processo, pois, mesmo que
as políticas públicas sejam reelaboradas, as concessionárias ainda terão vantagens em
relação ao consumidor final. Por exemplo, em caso de produção excedente, atualmente
o consumidor precisa pagar uma taxa para “devolver” para a rede geral a sua própria
produção, algo como uma espécie de aluguel da estrutura já existente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mundo atual vive dentro das mais diversas tecnologias possíveis, mas corre-se
sério risco de não haver recursos suficientes para continuar desta forma. Assim,
percebe-se a produção de energia fotovoltaica como nova visão, visto que, muito mais
que desvantagens, as vantagens em relação à outras energias (até mesmo ditas
11
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Eliana F. A.; CALVETE, Mário J. F. Ver. Virtual Quim. 2010, 2 (3), 192-
203.
12
MELLO, Maria Celina de; NASCIMENTO, Luiz Felipe. Produção mais limpa: um impulso
para a inovação e a obtenção de vantagens competitivas. In: ENCONTRO NACIONAL
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XXII. 2002, Curitiba- PR. Anais...Curitiba: Abepro,
2002. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2002_tr100_0846.pdf>. Acesso em: 04 out.
2016.
SHAYANI, Rafael Amaral; OLIVEIRA, Marco Aurélio Gonçalves de; CAMARGO, Ivan
Marques de Toledo. Comparação do custo entre energia solar fotovoltaicas e fontes
convencionais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO,
V., 2006. Brasília- DF. Políticas Públicas para a Energia: Desafios para o próximo
quadriênio. Brasília, 2006. Disponível em:
<http://www.gsep.ene.unb.br/producao/marco/sbpe_2006.pdf>. Acesso em: 30 jan.
2023.