O documento discute a estabilidade de encostas e taludes, incluindo causas de instabilidade, tipos de movimentos de massa, métodos de análise como o método das fatias, e técnicas de estabilização como drenagem.
O documento discute a estabilidade de encostas e taludes, incluindo causas de instabilidade, tipos de movimentos de massa, métodos de análise como o método das fatias, e técnicas de estabilização como drenagem.
O documento discute a estabilidade de encostas e taludes, incluindo causas de instabilidade, tipos de movimentos de massa, métodos de análise como o método das fatias, e técnicas de estabilização como drenagem.
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O estudo da estabilidade de encostas e taludes é importante para evitar problemas de grandes - Para o manifesto da resistência não saturada ocorre
rada ocorre o surgimento de uma resist. extra,
dimensões (perda de vidas; perdas econômicas; desastres ambientais); Ocupação crescente de área decorrente da formação de pressão negativa da capilaridade da água no solo. Essa resistência é > de encostas ou sobre solo menos competente; Obras de infraestrutura; Indústria da mineração. em solos + finos e também é superior a resistência drenada. Taludes: são as conformações topográficas geradas por cortes ou aterros executados pelo homem. - Em caso de uma encosta com rocha sã e uma camada pouco espessa de solo pode ser dada uma Encostas: são os ditos taludes naturais, onde a ruptura se dá principalmente dentro de uma solução com drenagem superficial, tratando o talude como infinito (sendo uma fatia é topografia/geologia predominantemente natural. representativa para toda a encosta) e o surgimento de um fluxo de água no interior do maciço de Tipos de movimentos: solo causa uma redução da força normal e consequentemente do atrito. Quedas – ocorre desprendimento de 1 porção de solo/rocha da face de um talude; movimento - Quando o FS=1, o ângulo de inclinação será igual ao ângulo de atrito do material, mesmo que a muito rápido, pois o material viaja pelo ar; Normalmente ocorre em materiais rochosos. areia estivesse submersa, pois as atuantes seriam iguais. Tombamento - Ocorre um giro para fora de uma massa de solo ou rocha, sobre o ponto de base; o - Em caso de taludes instáveis pode ser colocado material na base (aumentando o peso das fatias tombamento pode ser devido ao empuxo de material situado acima da massa rompida ou por que contribuem contra o movimento e também o FS) e/ou realizar o retaludamento, diminuindo o empuxo hidrostático ou de gelo nas trincas; a velocidade do movimento varia de extremamente ângulo do talude com a linha horizontal (ocorre a diminuição do peso das fatias que contribuem rápida a extremamente lenta. para a ruptura e aumenta o FS). Deslizamento - Movimentos descentes de solo ou rocha, relativamente rápidos; Superfícies de - Ao utilizar softwares para cálculo de valor de segurança e o ponto for no meio, isso indica que o ruptura ocorrem em zonas pouco espessas, onde há a concentração intensa de deformações valor é do Fs mínimo, pois está dentro da malha e não na extremidade. cisalhantes; O movimento pode ser translacional ou rotacional. Escoamento (‘spread’) - Ocorre quando um material de maior resistência se encontra sobre um de - As verificações, quanto a estabilidade menor resistência; O material mais resistente se torna bastante fraturado, até se desintegrar; Os externa, realizadas para o dimensionamento deslocamentos atingem distâncias consideráveis; Movimentos extremamente lentos. de muros de gravidade são: Ruptura global Corrida (‘flows’) - Movimento contínuo, sem superfície de cisalhamento bem preservada; o (determinando o FS mín e analisando as deslocamento do material é similar ao de um líquido viscoso; Movimentos normalmente rápidos; várias possíveis superfícies de ruptura 50 – 100 milhões de m3 de rocha, solo, neve e gelo; Velocidade aproximada de 100m/s. através do método das fatias); Deslizamento As causas de movimentos gravitacionais de massas de solo ou rocha podem ser de origem: (comparando as forças que contribuem com geológica, morfológica, física ou de ação antrópica. o deslizamento e o atrito entre o muro e a 1. Causas geológicas - materiais de baixa resistência (intemperizados, previamente cisalhados, fundação); Tombamento (considerando os fissurados ou fraturados tectonicamente); Materiais sensitivos; Descontinuidades na massa momentos atuantes com relação ao ponto); (acamamento, xistosidade ...) ou estrutural (falha, contato...) com orientação desfavorável; Ruptura da Fundação (comparando a tensão Contrastes de permeabilidade; Contrastes de rigidez (induzindo deformações diferenciais); Fraturas aplicada com a tensão admissível). preenchidas com água. - O rebaixamento rápido do nível da água pode reduzir o FS devido ao surgimento de linhas de 2. Causas morfológicas: Levantamento vulcânico ou tectônico; Alívio de tensões por degelo; Erosão fluxo horizontais no interior do maciço. do pé do talude; Erosão subterrânea (piping); Deposição de material na crista ou no corpo do - O vazamento em redes de abastecimento de água pode ser problemático em taludes de zonas talude; Remoção de vegetação. urbanas. 3. Causas físicas: Chuvas intensas; rápido descongelamento da neve; precipitações excepcionais - Uma característica básica de Muros de arrimo é que sempre haverá solo de reaterro no tardoz do prolongadas; rápido rebaixamento do N.A. (marés, enchentes...); Terremotos; Erupção vulcânica; mesmo. Degelo; Intemperismo por ciclos de gelo e degelo; Intemperismo por ciclos de expansão e - As fatias à esquerda do ponto de Origem contribuem para a instabilidade do talude, pois somam contração. força e momento a favor da ruptura. As fatias à direita contribuem para a estabilidade do talude 4. Causas antrópicas: Escavação do talude ou do seu pé; Carregamento do talude ou da crista; pois somam momento contrário ao movimento. Rebaixamento rápido em reservatórios; Desmatamento; Irrigação; Mineração; Vibrações artificiais; - Em Muros de Flexão é preciso verificar a possibilidade de tombamento da estrutura, realizando Vazamento em redes de abastecimento de água; Infiltração de esgotos. Independente do fator uma comparação entre os momentos estabilizantes e instabilizantes com relação ao ponto O, e causador do movimento de massa, o que se verifica é uma redução da resistência ao cisalhamento deve ser realizada a análise de estabilidade global do sistema, podendo ser empregado o método do material e/ou um acréscimo das tensões cisalhantes atuantes no mesmo. de fatias para esse fim. O método das fatias permite a análise de solos heterogêneos, com superfície irregular, incluindo - Com a chuva intensa o nível da água eleva e ocorre a saturação do solo, diminuindo assim as distribuição de poropressões; A solução consiste nas seguintes etapas: tensões efetivas. 1. Subdividir o talude em fatias e assumir a base da fatia como linear; 2. Efetuar o equilíbrio de Dimensionamento - O empuxo lateral que atua em uma estrutura de contenção é forças de cada fatia, assumindo que as tensões normais na base da fatia são geradas pelo peso de convencionalmente classificado em três tipos: repouso(ko), ativo(ka) e passivo(kp). solo contido na fatia; 3. Calcular o equilíbrio do conjunto através da equação de equilíbrio de Para solos normalmente adensados: Ko= 1 – senØ’ Para solos pré-adensados: Ko= (1-senØ’)*OCR° momentos. É necessário realizar uma busca pela superfície de ruptura que resulte no menor fator de segurança, portanto, o procedimento de cálculo do FS é realizado até encontrar-se um FSmín; o peso de cada fatia pode estar estabilizando ou instabilizando. Tipos de Resistências: Não drenada - Ocorre somente em solos saturados; em carregamentos “rápidos” onde não há tempo suficiente para dissipar o excesso de poropressão; Normalmente a resistência não drenada é mais baixa que a resistência drenada, no entanto isso pode não ser verdade em alguns casos (areia densa, argilas fortemente PA e argila submetida a descarregamento), logo é dependente do parâmetro A e da trajetória de tensões; Drenada - Mobilizada a pequenas deformações; Em areias fofas (e argilas N.A.) a resistência drenada de pico coincide com a de grandes deformações; Em taludes sujeitos a baixas Procedimento para cortinas: deformações, e em obras temporárias (onde não ocorrerá deslocamento significativo do solo); i. determinar os parâmetros de comportamento do solo e geometria, bem como condições de nível Obras sem estrutura de contenção: d’água; ii. Assumir uma profundidade de penetração D (estimado); iii. Determinar a posição de O, A Drenagem é a técnica + usada como medida de estabilização, pois reduz infiltração superficial de tomando D’=D/1,2; iv. determinar os diagramas de empuxo; v. Verificar momentos em relação a O. água e erosão superficial; redução do N.A. redução de poropressões; baixo custo e requer Se os momentos instabilizastes superarem os momentos resistentes então o comprimento da ficha constante manutenção (evitar obstrução). Pode ser superficial e subsuperficial/profunda. O é inadequado. Se o caso contrário ocorrer então o comprimento de ficha é excessivo; objetivo é evitar o acúmulo d’água na superfície, direcionando o escoamento para fora da área de vi. Assumir uma nova tentativa (alterando D), repetindo iii e iv até obter-se o equilíbrio de deslizamento e minimizando a infiltração de água no maciço de solo. Com a instalação de Valas e momentos ao redor do ponto O. sarjetas, descidas d’água, caixas coletoras e drenos interceptores. O Retaludamento gera mudanças na geometria do talude visando a redução das forças instabilizadoras; geralmente escavações a fim de reduzir a altura ou reduzir a declividade do talude; reduz a área de utilização da crista; requer local para deposição do material escavado ou aproveitamento do material. A Proteção Superficial c/ vegetação tem o menor custo; não requer equipamentos grandes, além de proteção contra a erosão e redução da infiltração. Pode ser feita c/ materiais naturais e artificiais. Obras com estrutura de contenção: Os muros de arrimo são divididos em 2 grandes grupos: muros de gravidade (muros de gabião, muros de pedra argamassada e muros de concreto simples) e os muros de flexão (muros de concreto armado, podendo ter contrafortes internos ou externos). Existem 2 diferenças básicas entre muros de arrimo e as demais estruturas contenção: a estabilidade externa de um muro é garantida essencialmente pelo seu peso e/ou pelo peso da massa de solo acima da fundação; e os muros de arrimo são reaterrados após a construção. Os muros de gravidade são estruturas massivas, onde a estabilidade externa dependente fundamentalmente do peso; quanto à estabilidade interna os muros são projetados p/ suportar apenas compressão, nenhuma tensão de tração é admitida; e raramente ultrapassam os 6,00m de altura, sendo geralmente menor que 4,00m. As cortinas são estruturas de contenção planas e geralmente verticais utilizada para conter o solo. São executadas quando não há espaço disponível para construir a fundação de um muro de arrimo convencional e quando não é possível assegurar – durante a construção – a estabilidade de algum talude ou alguma escavação adjacente. Os tipos de cortinas mais frequentemente utilizados são: cortinas de estacas prancha metálicas, cortinas de perfis metálicos, preenchidos com placas de concreto armado pré-moldadas ou pranchas de madeira, cortinas de concreto armado, cortina de estacas justapostas ou secantes; e paredes diafragma. - Na construção de uma rodovia, se o aterro for realizado c/ solo argiloso, a resistência adotada em curto prazo é a resistência não drenada e a longo prazo é a drenada. - Para o manifesto da resistência residual, ocorre no interior do solo um reposicionamento das partículas após uma grande deformação, geralmente em solos com altos índices de argila. Sendo a resistência residual inferior a resistência drenada, devido ao baixo valor do ângulo de atrito.