Introdução Alimentar

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Introdução

Alimentar

1° acompanhamento
nutricional
A influência dos
primeiros 1000 dias

Os primeiros 1.000 dias vão desde a


gestação + os 6 meses de
aleitamento exclusivo + a introdução
alimentar até os 2 anos.

Essa fase é importante para várias


áreas da vida, e na nutrição é nesse
período que o bebê cria hábitos
saudáveis e faz a modulação de
genes.

Modulação Genética: todos nós carregamos uma


carga genética, às vezes temos uma herança
genética que pode gerar hipertensão, diabetes,
entre outras doenças , mas existem alimentos que
durante os 1000 dias podem ativar ou inativar
esses genes.
Os degraus da
introdução alimentar

A introdução alimentar é de degrau


em degrau e devemos fazer algumas
trocas na nossa fala para aliviar a
tensão que esse momento pode nos
gerar, como por exemplo:

‘’Meu bebê JÁ tem 6,7 meses e SÓ


come frutas’’

''Meu bebê SÓ tem 6,7 meses e JÁ


come frutas’’.
Escalada do comer

tolerar interagir
cheirar tocar
experimentar comer

Com certeza o seu bebê já faz alguma


coisa nos degraus da introdução
alimentar, o comer é o último degrau
desse processo.
Os 3 pilares da IA
Tempo, Temperatura, Textura

Tempo: Caso a gente saiba que o bebê


já come a fruta mas não come o almoço
(a comida ‘’salgada’’), é o horário.

Como o lanche e a refeição principal se


encontram em horários diferentes,
podemos tentar ver se a questão do
horário influencia. Podemos observar se
ele estava aceitando melhor uma
refeição, não porque era uma fruta ou
uma carne, mas sim porque ele estava
mais disposto naquele horário.

Exemplo: ele não está aceitando o almoço


que vem logo antes da soneca, então a
gente pode oferecer esse almoço após a
soneca.
Os 3 pilares da IA
Tempo, Temperatura, Textura

Textura - pode ser que o seu bebê


esteja gostando mais da textura de um
determinado alimento por isso
oferecemos o mesmo alimento das mais
variadas formas.

Exemplo: uma banana pode ser oferecida,


inteira, picada, amassada, panqueca de
banana, cookies de banana…

Temperatura - eles acabam preferindo


mais as comidas quentes, no inverno, e
o bebê acaba comendo só almoço e
jantar e não aceitando as frutas do café
da manhã e lanche, e aí podemos
aquecer essas frutas sem problemas.
Quando começar?

Aos 6 meses de idade é quando a


maioria dos bebês se mostram prontos
internamente. É a idade segura,
falando-se em questão de maturidade
dos órgãos.
Pronto internamente: os órgãos responsáveis pela
digestão, as enzimas digestivas, os órgãos
responsáveis pela filtração e metabolização desse
alimento, estão maduros, prontos, para receber
alimentos diferentes do leite.

Além dos 6 meses, precisamos observar


sinais físicos externos, os quais você
consegue observar no seu bebê (se ele
tiver menos que 6 meses e já apresentar
alguns desses sinais, isso não significa
que você precisa acelerar o processo e
dar a comida antes do recomendado).
Quando começar?
Conheça a seguir os 5 sinais externos de
prontidão:
Controle total da cervical: firmar o pescoço e
controlar os movimentos para cima e para baixo, é
muito importante para evitar o risco de engasgo.

Interesse pelos alimentos dos adultos: visualizar, ter


curiosidade pelos alimentos são sinais de interesse.

Ele já consegue pegar objetos? Mordedores,


brinquedos e levar com a mãozinha até a boca? Esse
sinal ajuda quando colocamos pedaços de alimento à
disposição do bebê para que ele consiga levar até a
boca.

Esse bebê tomba se colocado no cadeirão? Uma vez


colocado, ele fica ou ele tomba? Se ele ficar tombando
para os lados, para frente, é risco de engasgo
aumentado.

Protusão de língua: é uma característica de bebês


pequenos e nada mais é do que a língua projetada
para fora da boquinha do bebê, este reflexo impede
que qualquer outro objeto, seja colocado na boca do
bebê! Perto dos 6 meses este reflexo é diminuído para
que o bebê receba os alimentos.
Por qual alimento começar?

Quero que você saiba que não existe uma


regra, uma ordem específica de alimentos
ou o melhor alimento para ser o primeiro.

Você pode começar pelo alimento que você


goste, que tenha comido na gestação, na
amamentação. Sabemos que tanto na
gestação, quanto na amamentação, seu
bebê recebe um pouquinho do flavor
(cheiros e gostos dos alimentos consumidos
pela mãe).

A orientação é que com 6 meses seu filho


não receba apenas fruta! Se no dia 1 da IA
você quiser dar só uma frutinha, está tudo
bem, mas vamos tentar progredir, para que
logo em seguida, esse bebê receba também
outros alimentos.
Por qual alimento começar?

É importantíssima a oferta dos 5 grupos


alimentares (falaremos mais adiante
sobre) para que o seu bebê tenha
oportunidade de se alimentar e receber
os macro (carboidrato, proteína e
lipídeos) e micronutrientes (vitaminas e
minerais) caso ele queira ou precise.

Lembre-se: o seu bebê está sendo


nutrido, principalmente, pelo leite, seja
materno ou fórmula, até, pelo menos, 1
ano de idade. O leite é o principal
alimento!
Por qual refeição começar?

Qual horário o seu bebê está mais feliz,


mais disposto e mais tranquilo? Não
adianta dar uma refeição para um bebê
que está morrendo de sono ou de fome,
por exemplo.

O que você deve se preocupar é


encontrar um momento que seu bebê
esteja disposto e tranquilo, sentar-se à
mesa com ele, preparar um ambiente
tranquilo, com a televisão desligada,
sem música, sem muita ‘’plateia’’, para
que tudo seja da forma mais calma para
o seu bebê.
Por qual refeição começar?

Desde o início da IA, o seu bebê pode


receber todas as frutas, pode receber
almoço e/ou jantar.

O guia do Ministério da Saúde e a Sociedade


Brasileira de Pediatria, nos orienta que no
sexto mês de idade, no primeiro mês de IA,
oferecemos, pelo menos, 3 refeições ao
bebê. Geralmente, acaba sendo 2 lanches (2
frutas) e ou almoço ou jantar.

Importante: o nosso papel é de oferecer, de


dar oportunidade ao nosso bebê de entrar
em contato com esses alimentos. Conhecer
os alimentos começa com a visão, com o
cheiro, com o olfato, e por último, o comer.
Quantidade da alimentação

A primeira coisa que você deve saber é que a


quantidade não é determinada pela
gente,por quem vai oferecer a comida ao
bebê. O que importa é a qualidade das
coisas que você vai oferecer, porque a
qualidade é escolhida e determinada pelo
adulto e a quantidade é do bebê, só ele sabe
o quanto quer comer, isso se chama auto
regulação energética.

Se você acha que seu filho está comendo


pouco, lembre-se mais uma vez de que o
leite é o principal alimento, ele não está
deixando de comer porque sabe que depois
vai ganhar o peito ou a mamadeira, ele
come o que precisa comer e o que o corpo
dele está precisando.
Quantidade da alimentação
Existem estudos que comprovam que as
crianças possuem a capacidade de comer
exatamente a quantidade que elas
deveriam comer. Elas possuem uma
autorregulação da quantidade de macro e
micronutrientes que vão consumir durante
um período. Por isso, é importante que a
gente desenvolva a capacidade de confiar
no que o bebê nos trará. Ele não pensa, ele
só sente, e quando ele sente, ele vai sendo
direcionado pelas sensações do corpo dele,
por exemplo: quando ele estiver com fome,
ele come, quando não estiver, não come.

Então, quem vai definir a quantidade da


comida é o bebê, os pais/cuidadores vão
escolher o que ele vai consumir, escolher
qual é a melhor rotina a ser seguida, qual
será a melhor maneira que o bebê.
Como servir os alimentos?

Primeira coisa é a estabilidade. A cadeira


de alimentação (cadeirão) tem que ser
confortável e estável. O bebê deve ficar
de maneira que seus braços fiquem em
uma posição que ele possa usá-los para
se alimentar.

Você pode deixar o seu bebê junto com


a família à mesa comendo para ele ir
vendo e observando e para poder
‘’imitar’’. Ver as pessoas comendo ajuda
o bebê a entender como é o processo.
Como servir os alimentos?
Se você optar por oferecer a comida na
colher, utilize uma colher rasa e coloque a
comida na metade pra cima dela, na
pontinha, chegue perto da boca do seu
bebê e espere ele vir para frente, ele
mostrará interesse em comer. Se ele
escolher não pegar, não empurre, isso vai
incomodá-lo e pode criar uma relação ruim
com a comida.

Agora, se você optar por oferecer a comida


da forma que o bebê coma sozinho com as
mãos, lembre-se que o alimento precisa ser
bem macio ao ponto do bebê conseguir
amassar ele na boca e grande o suficiente
para ele conseguir pegar parte dele. Ele
precisa estar bem sentado, o alimento deve
ser adequado para ele e deve estar
acompanhado.
Como montar o prato?
Entendendo que a quantidade é determinada
pelo bebê, o nosso foco fica em oferecer a
melhor qualidade possível dentro da nossa
realidade.

Um item de carboidrato - Pode ser um cereal,


um tubérculo ou uma raiz - arroz, batata,
inhame, mandioquinha, mandioca, milho.
Um item de leguminosa - feijão, lentilha, grão
de bico e ervilha. A leguminosa, no início da IA,
deve ser cozida bastante e amassada com o
garfo.
uma fonte de proteína - carne, ovo (peixe,
carne bovina, carne de porco, frango). No início
da IA, a melhor forma de oferecer o ovo é em
forma de omelete (apenas o ovo e
temperinhos). A carne, na BLW, deve ser
oferecida em formas de tiras bem macias.
um item verde escuro - o mais fácil pro inicio
da IA é o brócolis. Outros folhosos, como couve
e espinafre, devem ser oferecidos bem
picadinhos e misturados com outra
preparação.
um item de salada colorida - beterraba,
cenoura, chuchu, entre outros.
Orientações sobre o sal
No Brasil, existem duas orientações sobre o
consumo de sal:

uma do Ministério da Saúde (MS) e uma da


Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
a SBP tem como orientação introduzir o sal
após os 12 meses de idade.
já o MS diz que podemos introduzir o sal em
pequenas quantidades desde os 6 meses,
para que ela coma a mesma comida da
família.

Não existe uma necessidade de adicionar sal antes


dos 12 meses. As necessidades orgânicas do corpo
do bebê, tanto de sódio, quanto de iodo, que são
os micronutrientes que a gente encontra no sal, já
estão suficientemente atingidas pelo leite, seja
materno ou fórmula, e também pelo sódio e iodo
próprio dos alimentos.

Então, tudo que a gente salgar, será a mais e tudo


que é a mais pode começar a se acumular e ser
excesso e excesso de sal não faz bem pra
ninguém, em idade alguma.
Sucos na Introdução Alimentar
O suco natural de qualquer fruta é contraindicado
nos primeiros 12 meses do bebê. Mas por que?

Um dos principais motivos é, quando o bebê


come uma fruta, ele vai conhecendo texturas,
vai sentindo o toque dela, e tudo vai
acontecendo com uma velocidade diferente do
que se ele tomar um suco.
Outro motivo é que quando a gente prepara
um suco, na maioria das vezes as fibras se
perdem, especialmente se for coado. E as
fibras também são responsáveis pelo bom
funcionamento intestinal.

O estômago do bebê é naturalmente pequeno e


uma quantidade de suco no bebê ocupa um
espaço gástrico de tal forma que não cabe leite e
nem caberia os outros alimentos. Então, ele se
sente cheio, estufado, come menos, recusa os
alimentos, perde ainda as experiências de explorar
os alimentos e ele perde também de receber o
leite, que nessa idade é a principal fonte de
nutriente do seu filho.
Consumo de chás

A partir dos 6 meses, os chás


podem fazer parte da alimentação
do bebê, desde que em
quantidades pequenas e nunca
adoçados.

Quais ervas são seguras?

Camomila, erva-cidreira, erva-


doce, hortelã
Como oferecer água -
quantidade de água
A água deve ser oferecida após o início da
Introdução Alimentar, após os 6 meses. E é quase
impossível dizer a quantidade de água que ele
precisa ingerir, especialmente nos primeiros
meses de IA.

Um bebê que mama no peito dificilmente vai ter


constipação por causa da falta de água porque o
leite materno tem uma capacidade de hidratação
muito grande, mas mesmo assim você deve
oferecer essa água desde o primeiro dia da IA
como uma forma de inserir esse hábito na vida
dele.

Como oferecer: Você vai encher o copo e vai


aproximar da boca do bebê e ele vai tomar, como
se fosse um gatinho, não é necessário virar esse
copo se não ele pode engasgar.
Manutenção do Aleitamento
(materno ou fórmula)
Não deve restringir a livre demanda depois que
começa a IA, nem mesmo a fórmula.

Até os 6 meses, o bebê só precisa e só deveria


receber leite, o ideal seria que fosse o leite
materno mas quando a mãe não consegue
amamentar ou precisa complementar por
qualquer motivo, a fórmula é um substituto
ideal. Então, nada de sucos, nada de água, antes
dos 6 meses.

A partir dos 6 meses e até, pelo menos, os 12


meses (1 ano), o leite ainda é a base dessa
alimentação. Ele estará se nutrindo através dele,
fique tranquila!

É importante que você converse com seu pediatra


sobre a suplementação de ferro e vitamina D, o
Ministério da Saúde orienta que seja
suplementado essa vitamina e esse mineral até os
2 anos de idade.
Qual abordagem seguir? BLW?
IA Participativa? Papinha?

Primeiro de tudo, é importante deixar claro para


você, o que não é o ideal de se fazer: liquidificar
os alimentos.

Liquidificar os alimentos faz perder as fibras.


Com o alimento liquidificado, e muitas vezes
ainda é liquidificado tudo junto, fica apenas uma
mesma cor, geralmente sem graça, e o seu bebê
nem fica sabendo o que tem ali naquela
refeição. Isso não introduz alimentos, pode até
alimentar, mas esse não é o objetivo do inicio da
IA.

O que é recomendado pelo Ministério da Saúde, é


amassar esses alimentos, e, progressivamente
aumentar a consistência Há, também, a
possibilidade de nunca amassar e/ou fazer
papinha, que é o caso da BLW.
Qual abordagem seguir? BLW?
IA Participativa? Papinha?

Introdução Alimentar Participativa


O bebê recebe os alimentos amassados,
mas ele é a parte ativa do processo. O ideal
é amassar levemente, grosseiramente, com
o garfo.

As carnes devem ser desfiadas ou moídas


levemente, para que não virem uma papa. E,
todos os dias, ir aumentando um pouco essa
consistência, oferecendo de uma forma que
o bebê seja o protagonista dessa IA.

Você pode servir com uma colherzinha, vai


aproximá-la da boca do seu bebê e ele vai até a
colher. O bebê que quer comer, ele vai se
aproximar dessa colher e vai comer. Agora, se ele
fechar a boca, virar o rosto, der um tapa na colher,
é porque ele não quer mais comer, respeita o
sinal de saciedade dele.
Qual abordagem seguir? BLW? IA
Participativa? Papinha?
BLW - desmame guiado pelo bebê

Nessa abordagem, os alimentos são oferecidos


inteiros e o bebê pega esses alimentos.

É interessante, neste caso da BLW, utilizarmos o


termo ‘’BLISS’’, que significa introdução de sólidos
guiada pelo bebê, pois a IA não quer dizer que
ocorrerá o desmame do seu bebê.

Um grande mito dessa abordagem, é que ocorre


um maior risco de engasgo, e é ao contrário. Uma
comida muito liquidificada e dada sem a
autonomia do bebê, tem um risco maior de
engasgo. É muito difícil ele engasgar com
alimentos sólidos se eles estiverem no corte e
textura correta.
Engasgo x GAG
GAG - é um mecanismo de defesa. O bebê está tossindo e
fazendo ânsia de vômito (o que é um reflexo de proteção). Ele
lida com esse alimento, ou ele vai engolir ou ele vai cuspir. É
natural para os bebês e não devemos assustar e passar esse
medo para eles.

Engasgo - ele é silencioso, o bebê fica parado, com dificuldade


de respirar ou realmente não está respirando.
Qual abordagem seguir? BLW? IA
Participativa? Papinha?
BLW - desmame guiado pelo bebê

Como oferecer de forma segura um alimento no


formato BLW?

Vamos observar algumas progressões de pega.


Aos 6 meses, a pega do bebê é uma pegada bruta,
ele segura o alimento e consegue comer só o que
está em cima (o brócolis é um ótimo exemplo
disso), ele ainda não sabe abrir a mão. O corte vai
ser feito da forma que o bebê consiga pegar os
alimentos.

Por volta dos 7 meses, o bebê já consegue pegar


um ‘’campo’’ maior. Ele já começa a interagir, a
amassar. Com 8, às vezes 9 meses, o bebê começa
a fazer a pinça, que é quando o polegar e o
indicador se unem. Fazendo esse movimento de
pinça, o bebê já está apto e seguro para ser
oferecido alimentos pequenos, como grãos
inteiros das leguminosas (feijões) e pedaços de
carne em cubinhos.
Qual abordagem seguir? BLW? IA
Participativa? Papinha?
BLW - desmame guiado pelo bebê

Qual o ponto certo desses alimentos?

A carne, o ideal é escolher cortes muito macios,


como é o caso do filé que pode ser grelhado,
ou uma carne de músculo feito na pressão.

A textura dos legumes e frutas é a que a gente


consegue com os nossos dedos esmagar.
Pensando assim, a gente não deve dar maçã
crua, devem ser cozidos (pode levar ao
microondas).

Progressão de texturas na papinha


Quando se oferece um alimento para um bebê
que está iniciando a IA, o ideal é amassar bem,
para ficar bem amassadinho (usando o garfo,
lembre-se).
Qual abordagem seguir? BLW? IA
Participativa? Papinha?
Progressão de texturas na papinha

Após algumas semanas da IA, temos que


começar a evoluir essa textura. Vai amassar,
ainda com o garfo, mas muito mais ‘’grosseiro’’,
ficando mais ‘’pedaçuda’’.

É importante fazer isso porque o bebê só irá


desenvolver os músculos da mastigação
quando oferecer para ele a possibilidade dele
mastigar, de sentir uma textura diferente na
língua dele.

Quando seu bebê já fizer o movimento da pinça,


iremos evoluir mais. Vamos parar de amassar,
porque não é mais necessário para o
desenvolvimento dele, agora você já pode cortar
em cubinhos para que ele pegue com a mãozinha.
Idade recomendada para
cada alimentos
A partir dos 6 meses: todas as frutas, aveia,
cacau 100%, chia, linhaça, polvilho, trigo,
amendoim e oleaginosas (farinha, triturada ou
em forma de pasta), carne suína, frutos do
mar, crustáceos (não consumir sem conhecer
a procedência e a carne de porco sempre bem
passada).

A partir de 1 ano de idade: sucos (em


pequena quantidade, natural e sem adoçar),
água de coco, sal e pão.

A partir de 2 anos de idade: mel, café,


açúcar, enlatados, embutidos, peixe cru (os 3
últimos ter cuidado com o risco de
contaminação).
Número de refeições
por idade
Importante relembrar que, quem guia as
quantidades é o seu bebê, o nosso papel é oferecer
uma alimentação equilibrada, nutritiva, variada para
seu bebe então escolher.

Não existe uma regra fixa de quantas refeições


oferecer, se você passa em uma refeição do que é
‘’estabelecido’’ não existe problema.

06 meses: com essa idade, no início da IA, o seu bebê


deve estar fazendo refeições que não sejam apenas a
fruta. O número estabelecido nessa idade, são 3
refeições, então ele pode está fazendo 2 refeições de
fruta e 1 refeição principal, ou, 1 refeição fruta, 1 almoço e
1 fruta pós almoço, ou 1 refeição fruta e 2 principais, não
importa a ordem… o mais clássico são, 2 frutas e 1
almoço.

07 meses - 11 meses: 4 refeições - 2 lanches de frutas e 2


refeições principais.
Alimentação dos
6 aos 9 meses
Nessa fase o bebê começa a comer sólidos que são
fáceis de amassar:

frutas: todas as frutas que são fáceis do bebê


mastigar! a laranja, por exemplo, tirar as
sementes e descascar, a maçã oferecer cozida ou
raspar, a banana amassada com garfo, a uva
esperar um pouco.
carne: cozinhar bem, quase desfiando e cortes
macios.
vegetais: bem macios, bem cozidos ou assados.
carboidratos: dos 6 aos 7 meses oferecer raízes e
tubérculos e a partir dos 8 meses oferecer o
arroz.

Alimentos permitido durante essa fase:


Todas as frutas;
Aveia, cacau 100%, chia, linhaça, polvilho, trigo,
amendoim e oleaginosas (farinha, triturada ou em
forma de pasta);
Carne suína, frutos do mar, crustáceos (não
consumir sem conhecer a procedência e a carne de
porco sempre bem passada).
Alimentação com 6 meses

Como oferecer:
Coloque no prato pequenas quantidades dos
alimentos. Você pode começar com cerca de 1
colher de sobremesa de um alimento de cada
grupo. Essa quantidade é apenas um ponto de
partida. Pode ser que a criança não aceite tudo ou
queira mais um pouco, podendo chegar a três
colheres de sopa no total. Essa quantidade serve
apenas para a família ter alguma referência e não
deve ser seguida de forma rígida, uma vez que as
características individuais da criança devem ser
respeitadas.

Se a comida estiver um pouco seca, adicione um


pouco do caldo do cozimento dos legumes, dos
feijões ou das carnes. Preparações úmidas são
mais facilmente aceitas, já que a mastigação ainda
está sendo desenvolvida.
Alimentação dos 7 e 8 meses

Como oferecer: ofereça alimentos menos


amassados do que antes ou bem picados, de
acordo com a aceitação da criança. Coloque
quantidades um pouco maiores do que as
oferecidas quando a criança tinha 6 meses,
sempre respeitando seus sinais de fome e
saciedade. Nessa idade a criança pode aceitar de
três a quatro colheres de sopa no total. Arrume os
alimentos lado a lado, para o prato ficar mais
bonito e a criança aprender os diversos sabores e
cores dos alimentos.

Ofereça alguns alimentos macios em pedaços


grandes o suficiente para que a criança possa
pegar com as próprias mãos e tentar comer
sozinha. Dê uma colher pequena para a criança
para estimular o movimento de levá-la até a boca.
Se ela preferir pegar com as mãos, não há
problema.
Alergia Alimentar -
Janela Imunológica

A janela é o período que envolve dos 6 aos 9


meses. São 4 meses de oportunidades de
desenvolver menos alergia ao oferecer esses
alimentos com potencial de alergia.

Então, ao invés de esperarmos para oferecer, a


gente introduz esses alimentos na janela
imunológica, diminuindo o risco de
desenvolvimento de alergia.

Na janela imunológica, estamos falando apenas


em pequenas porções para sensibilizar o
organismo, diminuindo o risco de desenvolver
alergia no futuro.
Alergia Alimentar -
Janela Imunológica

Quais são esses alimentos?

Ovo: introduzir clara e gema, desde o início.


Glúten: o trigo é a forma mais fácil de a gente
fazer essa apresentação, pode oferecer o
macarrão, massa tipo penne ou parafuso. De
preferência, tem que ter ingredientes nessa
massa, apenas trigo e água.
Peixes.
Amendoim: nunca oferecer inteiro pelo risco
de engasgo! farinha de amendoim, pasta de
amendoim desde que contem o selo de
procedência, pode ser o ISO, pode ser o
ABICAB, porque o amendoim principalmente
aqui no Brasil tem uma grande quantidade de
lotes contaminados por um fungo que causa
intoxicação alimentar, que no bebê é muito
severa (no caso do amendoim, o ideal é
esperar os 9 meses para oferecer e em forma
de pasta de amendoim).
Utensílios na Introdução Alimentar
Colheres - algumas
características:
Silicone, bem macia, cabo da colher
curto e duro, tem tamanho bom para o
bebê pegar.

Colheres De Silicone Para


Bebe - Munchkin

Dura, não é flexível, não é boa para o


bebê pegar sozinho, não tem um cabo
grosso, o tamanho é ruim e o bebê pode
colocar tudo na boca. A colher não pode
ser muito funda.
Utensílios na Introdução Alimentar
Colheres - algumas
características:
O cabo é mais curto, é fino mas não é
tão funda! ela é mais fácil de oferecer a
comida para o bebê. Essa é uma opção
viável, uma boa opção.

colher de
chá/café de inox

outra opção de colher


inox da marca Muchkin -
a partir de 1 ano de
idade pode comprar até
sem essa proteção.
Utensílios na Introdução Alimentar
Pratos
Pratos com ventosas são ótimas opções
porque eles grudam na bandeja do
cadeirão e torna mais difícil do bebê
pegar e virá-lo.

pode usar com ou sem


divisórias

Cadeirão
Sem estofado para ajudar na
higienização, bandeja que cabe o
pratinho, níveis de altura no assento na
hora de acoplar.
os bebês tem que ter os braços
livres para poder se movimentar e
o ele tem que ficar com a linha
do peito acima da bandeja.
Utensílios na Introdução Alimentar
Copos
Copos não tão grandes e largos de vidro,
são boas opções. O segredo está na forma
como é oferecido essa água, não é para
colocar um pouquinho e ir virando, é para
encher esse copo e aproximar da boca do
bebê que ele vai tomar, como se fosse um
gatinho (você pode no máximo fazer uma
inclinação).

Obs: você pode usar um copo aberto de


silicone mais durinho com a boca não tão
larga também, que se assemelha com o
copo de vidro.
Utensílios na Introdução Alimentar
Copos

Copo 360 graus

Esse copo necessita de sucção


do bebê. Ele não precisa de
tampa, pode virar que a água
não cai.

Existem opções de copo 360 que não


precisam de sucção.

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