TCC Lista
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apresenta 5 e- desemparelhados?
Com base na TCL, explique a existência dos complexos [CoF 6 ] 2− onde o cobalto
aparece com um NOx incomum.
A teoria do campo ligante (TCL) é uma abordagem utilizada para explicar as propriedades
e estruturas de complexos de coordenação. De acordo com a TCL, a interação entre os
ligantes e os orbitais d do íon metálico central determina a geometria e a estabilidade do
complexo, bem como o número de elétrons desemparelhados.No caso do complexo
[CoF6]2-, o cobalto apresenta um número de oxidação (NOx) incomum de +3. Isso ocorre
porque os ligantes fluoreto (F-) são altamente eletronegativos e exercem um forte efeito
de campo ligante sobre o íon de cobalto, deslocando os elétrons dos orbitais d para níveis
energéticos mais altos. Como resultado, o complexo [CoF6]2- apresenta uma configuração
eletrônica com três elétrons desemparelhados, o que é incomum para o cobalto.A
formação do complexo [CoF6]2- pode ser explicada pela estabilização proporcionada pela
interação com os ligantes fluoreto, que criam um campo ligante forte o suficiente para
promover a transferência de elétrons e resultar em um NOx incomum para o cobalto. Este
fenômeno é um exemplo da influência dos ligantes sobre as propriedades dos complexos
de coordenação, conforme previsto pela TCL.
Os ligantes podem ser classificados como ligantes de campo fraco ou ligantes de campo
forte com base em sua capacidade de afetar os orbitais d do metal central em um complexo
de coordenação.
Ligantes de Campo Fraco:Ligantes de campo fraco são aqueles que geram um pequeno
efeito de campo ligante nos orbitais d do metal central.Eles geralmente são ligantes que
doam elétrons de maneira fraca aos orbitais d do metal.Os elétrons nos orbitais d do metal
tendem a permanecer emparelhados na presença desses ligantes.
Ligantes de Campo Forte:Ligantes de campo forte são aqueles que geram um grande
efeito de campo ligante nos orbitais d do metal central.Eles são ligantes que doam elétrons
de maneira mais eficaz aos orbitais d do metal.Os elétrons nos orbitais d do metal tendem
a se desemparelhar na presença desses ligantes.
Quais são os orbitais d usados para formar as ligações sigma (σ) e e pi (μ) em um
complexo octaédrico?
As ligações sigma são formadas pela sobreposição direta de orbitais atômicos ao longo do
eixo de ligação entre o átomo do metal central e os ligantes.
Nos complexos octaédricos, as ligações sigma são formadas principalmente pelos orbitais
dxy, dyz e dzx do átomo de metal central.
Ligações Pi (π):
As ligações pi são formadas pela sobreposição lateral de orbitais atômicos adjacentes que
não estão ao longo do eixo de ligação.
As ligações pi geralmente envolvem os orbitais dxy, dyz e dzx quando ocorrem. Por
exemplo, as ligações pi podem ocorrer entre os ligantes em posições axiais ou entre
ligantes equatoriais, usando esses orbitais d para formar a sobreposição lateral necessária.
Segundo a TCL, ligantes que doam elétrons de maneira mais fraca aos orbitais d do metal
central são considerados ligantes de campo fraco. Amônia (NH3) possui um par de
elétrons não ligantes disponíveis, o que facilita a doação desses elétrons para os orbitais d
do metal, resultando em um efeito de campo ligante mais forte. Por outro lado, a água
(H2O) tem seus elétrons fortemente envolvidos em pares de ligação, reduzindo sua
capacidade de doar elétrons para os orbitais d do metal. Portanto, a amônia é um ligante
de campo mais forte do que a água.
c) Por que etilenodiamina é um ligante de campo mais fraco que o CO:
Na TCL, a força do campo ligante de um ligante é determinada pela sua capacidade de doar
pares de elétrons para os orbitais d do metal central. O monóxido de carbono (CO) é um
ligante de campo forte devido à sua alta eletronegatividade e capacidade de doar um par
de elétrons π para o metal central. Por outro lado, a etilenodiamina tem uma capacidade
reduzida de doar elétrons para os orbitais d do metal, uma vez que seus átomos de
nitrogênio estão envolvidos em pares de elétrons não ligantes. Isso torna a etilenodiamina
um ligante de campo mais fraco em comparação com o CO.